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Título:
Imprensa e mudança: Portugal e Brasil no primeiro
quartel de Oitocentos
Autor: Jorge
Pedro Sousa; Eurico José Gomes Dias; Giovanna Benedetto
Flores; Luís Francisco Munaro e Mário Luiz Fernandes (Org)
Referência: ICNOVA, 2020
ISBN: 9789729347306
Para
Portugal e para o Brasil, o primeiro quartel do século
XIX foi um período de mudança. Diretamente influenciada
pelas revoluções Americana e Francesa e pelas guerras
napoleónicas, essa mudança teve dois momentos
particularmente relevantes: a Revolução Liberal
portuguesa de 24 de agosto de 1820, que conta-giou o
Brasil; e a independência deste país, proclamada a 7 de
setembro de 1822.Neste livro, procurar-se-á demonstrar,
por meio de estudos particulares sobre o papel da
imprensa nas sociedades portuguesa e brasileira do
primeiro quar-tel do século XIX, como jornais e revistas
podem ser testemunhas e agentes de mudança.
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Título:
A arte e o ensino da arte
Autor: Valdézia
Pereira e Fábio José Rauen (Org)
Referência:
Parfor/Unisul, 2019
ISBN: 9788585006099
Esta
coletânea destaca-se como um meio de reflexão sobre a
educação brasileira, sobretudo o ensino da Arte e
especialmente o ensino das artes visuais. Trata-se de um
processo de sistematização e registro de conhecimentos
relacionados a atividades rpáticas e estudos teóricos
realizados por alunos, professores e pela
coordenadora do Curso de Artes Visuais - Convênio Partfo/Unisul.
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Título:
Discurso, Cultura e Mídia: pesquisas em rede
Autor: Giovanna
Benedetto Flores; Solange Maria Leda Gallo; Suzy Lagazzi;
Nádia Régia Maffi Neckel; Claudia Castellanos Pfeiffer;
Mónica Zoppi-Fontana. (Org)
Referência:
Santiago: Oliveira Books, 2019
ISBN: 9788594092106
Com muito
prazer levamos a público o e-book Discurso, Cultura e
Mídia: Pesquisas em Rede, resultado do IV SEDISC –
Seminário, Discurso, Cultura e Mídia, É preciso ousar se
revoltar: práticas de resistência na história e na
teoria, que reúne os textos apresentados nos simpósios e
pôsteres do evento que ocorreu na Universidade do Sul de
Santa Catarina (Unisul), nos dias 12, 13 e 14 de
novembro de 2018, sendo promovido pelo Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Unisul e pelo
Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade
de Campinas (Unicamp).
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Título: Análise
de Discurso em Rede: Cultura e Mídia
Autor: Giovanna
Gertrudes Benedetto Flores; Nádia Régia Maffi Neckel;
Solange Maria Leda Gallo; Suzy Lagazzi; Claudia
Castellanos Pfeiffer, Mônica G. Zoppi-Fontana. (Org)
Referência:
Campinas: Pontes, 2019
ISBN: 9788521702214
Apresentamos
a materialização em forma de livro impresso do IV SEDISC
- Seminário Discurso, Cultura e Mídia, realizado durante
a primavera de 2018 na Unisul - Universidade do Sul de
Santa Catarina da Pedra Branca. A temática do encontro
teve como título: "É preciso ousar se revoltar: Práticas
de Resistência na História e na Teoria", tão apropriado
para aquele momento e tão necesspario nos dias de hoje.
Esse evento é fruto da parceria interinstitucional entre
o Programa de Ciências da Linguagem da Unisul e o IEL -
Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.
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Título: Redes
e Convergências: telas, interações e conectvidades
Autor: Mario
Abel Bressan Júnior (Org)
Referência:Tubarão:
Unisul, 2018
ISBN: 9788580192124
Um livro que
diz logo a que vem.Uma obra generosa em interpretações,
conceitos e informações de campo. Redes e Convergência
¬– telas, interações e conectividades, organizado por
Mário Abel Bressan Júnior e Mateus Dias Vilela, não
esconde o jogo: mostra as credenciais de cara. Vem para
discutir temas sensíveis da atualidade. Como não parar
para ler um texto que fala em “futuro quebrado”, em
pós-modernidade e em distopia? Tudo isso remetido à
série “Black Mirror”. A provocação pega o leitor pela
mão e o leva para passear nas entranhas da pesquisa, da
análise e do resultado. Pensar o mundo em movimento é o
que interessa. Teoria e acontecimento. Reflexão sobre o
vivido. O segundo trabalho não deixa por menos e joga o
leitor na “formação do hipertelespectador no Canal
Viva”. Belo conceito. O que é? Quem é? Como é esse
hipertelespectador? Pósmodernidade ou hipermodernidade?
Nada é concedido. Cabe acompanhar a apresentação do caso
com atenção. Uma realidade descortina-se. Com quantos
dados se fundamenta a percepção do pesquisado? Com
quantos argumentos se constrói um bom conceito, uma boa
teoria, um olhar?
O olhar é um ponto de vista, a vista de ponto, uma visão
que se projeta sobre um objeto e reflete o que foca.
Aquele que olha sai afetado pelo que vê, mas jamais olha
de olho nu. Parte sempre de um olhar informado, de
uma visão prévia. Toda hipótese é uma proposta. Uma
lente oferecida a quem queira enxergar de uma maneira
específica. O terceiro artigo deste livro rico em
leituras luminosas acrescenta uma nova camada: internet
das coisas, vigilância, cidades inteligentes. Eis uma
tríade a ser encarada, investigada, iluminada.
Uma cidade vigiada é mais ou menos inteligente?
Tecnologias de controle tornam a sociedade mais
protegida ou menos livre? As coisas estão a serviço dos
homens ou os homens já não dominam os objetos? Menos
risco, mais segurança? Mais segurança, menos liberdade?
A cada um conforme as suas inclinações e suas
possibilidades de visão. O último texto desta alentada
obra abre outra janela. Sopra uma brisa: “A constituição
de um espaço comunicativo no Booktube”. Ainda se quer
ler? É possível usar a imagem para fazer ler? Boa
leitura. Para já. Prof. Dr. Juremir Machado da Silva,
Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da
PUCRS
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Título:
Roteiros de investigação Científica
Autor: Fábio José Rauen
Referência: Tubarão : Fábio Rauen, 2018
ISBN: 978-85-924691-1-5
Esta obra apresenta informações para a elaboração de
trabalhos científicos, desde a concepção de ciência e
método, passando pela elaboração do projeto de pesquisa,
pelos desenhos bibliográfico, quantitativo e
qualitativo, até a redação, a apresentação e a
publicação
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Título:Olhar
e a voz na clínica psicanalítica
Organizadores: Djulia
Justen; Maurício Eugênio Maliska (Org)
Referência: Campinas:
Pontes, 2018
ISBN:
9788521700210
Este livro
reúne os textos apresentados nas Jornadas da Maiêutica
de 2016 intituladas “O olhar e a voz na clínica
psicanalítica”. Trata-se, portanto, de uma publicação
institucional da Maiêutica Florianópolis que traduz a
atmosfera produtiva daquela Jornada. O livro foi
organizado pelo Coordenador da Comissão das Jornadas de
2016 e pela atual Coordenadora da Comissão de
Publicações e contou com colaboração da equipe desta
Comissão. Nosso propósito em organizar esta coletânea
foi o de levar ao público textos plurais sobre o tema do
olhar e da voz, esses dois objetos pulsionais ─ ditos
lacanianos, frente aos quais podemos precisar dizendo
“não sem Freud” ─ presentes na clínica psicanalítica.
Deste modo, o livro é composto de textos de
psicanalistas de diversas latitudes (franceses,
argentinos e brasileiros), oriundos de formações
psicanalíticas diferentes, com percursos igualmente
diferentes. Nesta publicação há jovens analistas e
analistas mais experientes dando sua palavra, falando
línguas diferentes. O que os congrega é o fato de serem
orientados pelas insígnias fundadoras dos pilares da
psicanálise, convergindo nas diferenças e apresentando a
singularidade da leitura de cada um ao seu tempo em
relação aos textos de Sigmund Freud e Jacques Lacan.A
partir desses significativos traços fazemos o convite
para a leitura deste livro com o desejo de que os
pedaços de olhar e de voz nele esquadrinhados, por vezes
esquartejados, possam costurar e tecer um texto que
produza efeitos singulares.
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Título: Abordagens
da Voz - A Partir da Análise de Discurso e da
Psicanálise
Organizadores: Maurício
Eugênio Maliska, Pedro de Souza
Referência: Pontes Editores, 2017
ISBN: 978-85-7113-825-4
Esta
coletânea reúne os textos apresentados durante o I
Colóquio Internacional sobre voz: abordagens em Análise
de Discurso e Psicanálise que ocorreu na Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC) durante os dias 23 e 24
de agosto de 2016. O evento teve apoio institucional do
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da
Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e do
Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC).
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Título: Gozo(s):
do sintoma ao sinthome
Autor: Maurício
Eugênio Maliska
Referência: Pontes Editores, 2017
ISBN: 978-85-7113-823-0
Uma clínica
lacaniana para nossa época deveria ser capaz de inventar
um novo destino para o gozo, não apenas um novo homem
capaz de usufruí-lo. Este ponto reúne os meios e os fins
da investigação aqui proposta por Maurício Maliska em
torno da transformação do gozo sintomático em gozo
produtivo. A experiência psicanalítica não deveria ser a
apenas a procura de uma redução ascética ou da
conformidade adaptada, mas a transformação do gozo de
tal forma que este se mostre produtivo para a vida. [..
.] Por isso o giro do último Lacan, aqui examinado em
detalhe e rigor, passando por quase-toda sua anatomia de
gozo, [...] com suas fronteiras discerníveis, gozo do
sintoma, gozo fálico, gozo do Outro, gozo-sentido,
mais-de-gozar, e em seu lugar surge o gozo do sinthome
ou gozo da vida. Maurício captura com astúcia, neste
ponto, que assim como o nome do simbólico no primeiro
Lacan é morte, o verdadeiro nome do Real no último Lacan
é vida. [...] É neste ponto que o texto que o leitor tem
em mãos passa de uma excelente organização sobre a
teoria do sintoma e do gozo em Lacan, com referências
circunstanciadas e ótima inteligibilidade expositiva,
para uma original distinção dos procedimentos clínicos
implicados na noção de sinthoma. [...]
Christian
Ingo Lenz Dunker
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Título: Análise
de Discurso em Rede: Cultura e Mídia
Organizadoras: Giovanna G. Benedetto Flores,
Nádia Régia Maffi Neckel, Solange Maria Leda Gallo, Suzy
Lagazzi, Mónica Zoppi-Fontana, Claudia Castelhanos
Pfeiffer
Referência: Campinas,
SP: Pontes Editores, 2017
ISBN: 978-85-7113-877-3
Este livro é
fruto do III Seminário DISCURSO, CULTURA E MÍDIA
organizado por uma equipe interinstitucional UNISUL/UNICAMP.
Evento que congregou grupos de pesquisa em Análise do
Discurso (AD) de sul a norte do país, oferecendo espaços
de discussão a respeito de pesquisas concluídas ou em
andamento que tenham como ponto em comum a perspectiva
discursiva. Análise do Discurso em Rede: Cultura e Mídia
V3 é, portanto, resultado de uma proposta exitosa de que
privilegia a produção científica em Análise de Discurso
por meio de redes de colaboração entre programas de
pós-graduação brasileiros. Em 2017 o III SEDISC reuniu
250 congressistas que representaram 40 grupos de
pesquisas em AD no Brasil e 01 no exterior. Durante três
dias de evento foram apresentados 128 trabalhos (em
comunicações orais divididos em seis mesas temáticas,
seis simpósios e sessão de pôsteres). Esse livro reúne
os trabalhos apresentados em mesas redondas e textos dos
coordenadores dos simpósios temáticos: Discurso,
Interpretação e Materialidade; Discurso, Corpo e
Equívoco; Discurso, Mídia e Memória; Discurso, Arquivo e
Tecnologia; Discurso, Cultura e Política, e, Discurso,
Escola e Leituras; seções as quais compõe esse livro.
Essa coletânea convida o leitor a conhecer diferentes
campos do conhecimento mobilizados em análises
discursivas e explorar as possibilidades de
investigações a que se propõe a AD.
Claudia
Castellanos Pfeiffer
Agosto de 2017
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Título: Discurso,
cultura e mídia: pesquisas em rede - vol. 2
Organizadoras: Giovanna G. Benedetto Flores, Nádia
Régia Maffi Neckel, Solange Maria Leda Gallo, Suzy
Lagazzi, Claudia Castellanos Pfeiffer, Mónica
Zoppi-Fontana
Referência: Santiago:
Oliveira Books, 2017
ISBN: 978-85-94092-02-1
Reunir, em
um único espaço físico, estudiosos do discurso de
diferentes instituições, bem como grupos de pesquisa –
com os mais variados objetos e com trabalhos em fases
distintas da vida acadêmica – é um gesto que carrega um
desafio ao mesmo tempo teórico e político, seja pela
extensão geográfica de nosso país, seja pela
heterogeneidade dos objetos analíticos. Um gesto que
certamente significa, tendo em vista os embates
políticos e econômicos que enfrentam hoje os
pesquisadores brasileiros.
É nesse
cenário que o III Seminário Discurso, Cultura e Mídia
organizou-se em torno de seis temáticas norteadoras: 1)
Discurso, Interpretação e Materialidade; 2) Discurso,
Mídia e Memória; 3) Discurso, Arquivo e Tecnologia; 4)
Discurso, Corpo e Equívoco; 5) Discurso, Cultura e
Política e 6) Discurso, Escola e Leitura.
Para tanto, o evento contou com congressistas que
representaram cerca de 40 grupos de pesquisa de
diferentes regiões e, também, de variadas fases de
estudo, comportando desde pesquisadores com trabalhos já
consolidados até alunos de Iniciação Científica.
Nesse contexto, o segundo volume de Discurso, cultura e
mídia: pesquisas em rede reúne textos que são
representativos desse investimento da equipe
interinstitucional organizadora do evento (Unisul/Unicamp)
em construir gestos de escuta aos diálogos estabelecidos
por simposistas e painelistas que, embora partam de
temáticas e objetos próprios, têm em comum o fato de
visibilizarem que a análise discursiva está fortemente
em contraste com as práticas higienizadoras e com o
momento político em que vivemos – um contraste que
percebemos nas reflexões que buscam pensar o equívoco, a
falha e o resto enquanto regularidades das discussões
que realizam sobre o corpo, a mídia, a política, a
cultura, a arte e a escola. São diferentes olhares e
diferentes modos de filiação teórica e institucionais em
um esforço de compreensão das relações de reprodução e
de transformação nas distintas práticas discursivas de
nossa sociedade.
O presente livro é, portanto, uma das possibilidades de
demonstrar que trabalhar em rede pode ser uma prática
possível, com ênfase não em sujeitos empíricos, mas em
posições e vozes de pesquisa. Assim, por meio de
escritos e dizeres de indivíduos singulares, estes
capítulos abrem a escuta para grupos, coletivos e
posições de pesquisa. Um trabalho em rede!
Juliana da
Silveira
Pós-Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências
da Linguagem
UNISUL/PNPD-Capes.
Agosto 2017
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Título: Análise
de Discurso em Rede: Cultura e Mídia
Organizadoras: Giovanna G. Benedetto Flores, Nádia
Régia Maffi Neckel, Solange Maria Leda Gallo.
Referência: Campinas,
SP: Pontes Editores, 2016
ISBN: 978-85-7113-679-3
Análise de
Discurso em Rede: Cultura e Mídia enuncia o nosso
objeto: DISCURSO, mas também a Cultura e a Mídia como
macro instâncias de produção discursiva. Em seu segundo
volume, traz textos nos quais os autores pensam a
respeito dos “Arquivos Digitais: Constituição e Autoria”
nas instâncias acadêmicas e no espaço digital, lugares
de formulação mediados pela tecnologia. Tais gestos de
interpretação nos interrogam a respeito dos processos de
subjetivação na contemporaneidade, fortemente
determinados pelos espaços digitais.
Nessa relação entre o real e o virtual pensamos também o
sujeito e o corpo na mídia. Como o corpo enquanto
materialidade discursiva é hoje textualizado? Na seção
“Registros de Corpo: Mídia e Discurso” os autores nos
convocam a pensar os diferentes arquivos de e sobre o
corpo que se disponibilizam, assim como significam os
sujeitos e seus corpos.
Em “Cultura e Mídia: Territórios em Disputa” buscamos
refletir esse espaço, sempre tenso, do político. Espaços
de tensão no qual os sujeitos dizem de si e do (O)outro
marcando posições e constituindo-se em sentidos.
Sentidos determinados na falha e no equívoco, que
desestabilizam os territórios geográficos, os
territórios institucionais e os territórios culturais.
Em seu segundo volume, esta publicação é fruto de uma
organização que toma por base grupos de pesquisa na área
de Análise de Discurso, na tentativa de fortalecermos
nossa rede, a partir dos diferentes projetos em
andamento, dos pesquisadores envolvidos e de lugares de
pesquisa, tanto os lugares discursivos, quanto os
lugares institucionais.
Estamos participando como organizadores, mas também como
pesquisadores que buscam, principalmente neste momento,
o fortalecimento de redes de pesquisa que envolvam a
todos, pois sabemos que o trabalho compartilhado é
sempre mais promissor.
Esperamos que essa leitura continue provocando
ressonâncias em rede...
Boa leitura a todos!
Giovanna
Benedetto Flores
Nádia Régia
Maffi Neckel
Solange
Maria Leda Gallo
Palhoça,
verão de 2015
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Título: Discurso,
cultura e mídia: pesquisas em rede
Organizadoras: Giovanna G. Benedetto Flores, Nádia
Régia Maffi Neckel, Solange Maria Leda Gallo.
Referência: Palhoça:
Ed. Unisul, 2015
ISBN: 978-85-8019-131-8
Discurso,
Cultura e Mídia: Pesquisas em Rede é fruto de uma
organização que toma por base grupos de pesquisa na área
de Análise do Discurso, na tentativa de fortalecermos
nossa rede, a partir dos diferentes projetos em
andamento, dos pesquisadores envolvidos e de seus
lugares de pesquisa, tanto os lugares discursivos,
quanto os lugares institucionais.
Os artigos
aqui apresentados foram discutidos durante o II
Seminário Nacional Discurso Cultura e Mídia, realizado
em junho de 2015 na Unisul em Palhoça, Santa Catarina.
Esse seminário reuniu os grupos de pesquisa em Análise
do Discurso da região sudeste e sul do Brasil.
Diferentes pesquisas que se debruçam sobre diferentes
materialidades produzindo conhecimento em rede, ou, se
preferirem, redes de conhecimento.
A nomeação
dessa publicação e também do seminário enuncia nosso
objeto: o Discurso, tomando a Cultura e a Mídia como
macro instâncias de produção discursiva. Poderíamos
enunciar, ainda, a Educação, a Política, a própria
Língua como objetos, entre outros, que igualmente se
prestariam a macro recortes. Fizemos uma escolha em
função das linhas de pesquisa que temos mais
proximidade, e que são assim tematizadas. A escolha
sempre poderia ser outra, e estamos aceitando que a
evidência é um efeito. Todos estão incluídos, com seus
diferentes interesses discursivos.
Esperamos
que as pesquisas aqui discutidas suscitem profícuos
desdobramentos dessa rede afetiva e teórica formada por
analistas de discurso: os que trilham o percurso a mais
tempo e aos que iniciam agora essa trilha repleta de
desafios e inquietações dos dizeres em curso.
Boa leitura
a todos!
Giovanna
Benedetto Flores
Nádia Régia
Maffi Neckel
Solange
Maria Leda Gallo
Palhoça,
verão de 2015
Baixe o Ebook aqui
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Título: A
Sobrevivência das Imagens
Organizadoras: Alessandra Soares Brandão e Ramayana
Lira de Sousa
Referência:
Campinas: Papirus Editora, 2015
ISBN:
978-85-449-0126-7
Apresentação:
À pergunta “O que é o cinema”, Laura Mulvey responde:
“Morte 24 vezes por segundo” (2006, p. 15). A qualidade
fotográfica dos frames de um filme tomados
individualmente marcaria a transição do animado ao
inanimado, da vida para a morte. O cinema seria marcado
por essa dialética entre o velho e o novo, entre passado
e presente. 24 mortes por segundo, reanimadas pelo
movimento. Mulvey se coloca no conjunto de pensadores
como André Bazin e Paul Virilio que exploram a relação
entre cinema e morte, mas ela também se encontra com os
que veem com suspeita a ideia da “morte do cinema”. Nas
narrativas escatológicas do fim do cinema, este teria
diluída sua ainda incipiente ontologia na complexa
relação com as tecnologias digitais. Mulvey, no entanto,
argumenta que possibilidades de desaceleração da imagem
cinematográfica geradas pelo digital, como o uso do
botão de pausa em um DVD, permite uma nova relação com o
passado. Ralentando o segundo habitado por 24 mortes, o
passado do cinema sobrevive.
O livro de
Mulvey (apropriadamente intitulado Death 24x a second:
stillness and the moving image) foi uma das perspectivas
inspiradoras para a proposta de tema do XVII Encontro
Socine realizado em 2013 na Universidade do Sul de Santa
Catarina: A Sobrevivência das Imagens. A resiliência que
o cinema tem mostrado aos anúncios de morte é
diretamente proporcional à sua capacidade de sobreviver
como meio e como linguagem. Por isso, preocupamo-nos em
buscar propostas centradas no modo particular em que as
imagens cinematográficas e audiovisuais resistem ao e no
tempo, não apenas em seu aspecto material, mas também
procurando entender o alcance político dessas imagens.
Tivemos, então, reflexões sobre a constituição e
preservação de acervos públicos e privados, sobre a
reutilização de imagens de arquivo (permitindo, assim,
que as imagens sejam re-significadas), em especial a
forma ensaio, e sobre a importância política que as
imagens que “sobrevivem” trazem para o mundo
contemporâneo. De um rico conjunto de trabalhos
apresentados durante o encontro temos, aqui, uma amostra
significativa dessas discussões.
Uma
características que esses trabalhos partilham é a
preocupação com a política da sobrevivência, entendida
como um deslocamento da preocupação com o aspecto
espetacular da imagem onipotente para o debate da
potência da imagem como resistência. Respondem, ainda
que indiretamente, às reflexões de Georges Didi-Huberman
que, em sua obra A sobrevivência dos vaga-lumes, explora
dois regimes de luz: a luz invasora e implacável dos
projetores da sociedade de controle e o brilho
inconstante e frágil dos vaga-lumes. A imagem assim
resiste, sobrevive, como um quase nada prenhe de mundos.
Didi-Huberman indaga: "Assujeitou-se o mundo, assim,
totalmente como o sonharam - o projetam, o programam e
querem no-lo impor - nossos atuais "conselheiros
pérfidos'?" (2011, p. 42). Os textos que compõem esse
livro sussurram “não”, afinal, como completa
Didi-Huberman, [p]ostulá-lo é, justamente, dar
crédito ao que sua máquina quer nos fazer crer. É ver
somente a noite escura ou a ofuscante luz dos
projetores. É agir como vencidos: é estarmos
convencidos de que a máquina cumpre seu trabalho sem
resto nem resistência. É não ver mais nada. É,
portanto, não ver o espaço - seja ele intersticial,
intermitente, nômade, situado no improvável - das
aberturas, dos possíveis, dos lampejos, dos apesar de
tudo. (2011, p. 11)
Preocupados com
a sobrevivência das imagens e como o que nelas
sobrevivem (povos, sujeitos, passados e futuros), o/as
autore/as presentes nesse livro se empenham no trabalho
de ralentar a morte do cinema e do audiovisual. Este
livro procura organizar os textos em três grande grupos
e uma reflexão sobre o caráter pedagógico da
sobrevivência das imagens. No primeiro bloco, dois
textos discutem a imagem dos povos indígenas em uma
confluência da sobrevivência da imagem e da
sobrevivência na imagem. César Guimarães, cujo texto se
intitula “Sobreviver com as imagens”, aproveita-se do
método inventado por Aby Warburg em um esforço para
compreender como os sujeitos entram na imagem e perceber
como a própria experiência histórica se incrusta na
dimensão sensível das figuras. A pergunta que norteia
esse capítulo diz respeito à possibilidade de
sobrevivência da imagem “dos povos que restam”, mais
especificamente os Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do
Sul, diante da brutalidade de inimigos que lhes arrestam
terras e direitos. Também preocupada com com as imagens
dos povos indígenas, Amaranta Cesar questiona a forma
como as imagens articulam resistências e se apresentam
como um impulso de sobrevivência ou salvamento. Ao
discutir o projeto Vídeo nas Aldeais, Cesar complementa
a questão formulada por Marie José Mondzain - “pode a
imagem matar”? – com outra: “o que e em que medida pode
a imagem salvar?, indagando também a força performativa
da imagem e sua capacidade de fazer acontecer.
O segundo
conjunto de reflexões aborda os problemas do arquivo e a
ressurgência e ressignificação das imagens. [...]. O
terceiro conjunto de textos está centrado no trabalho de
sobrevivência das imagens no cinema de autor. [...].
Por fim, temos o
texto intitulado "Montagens Audiovisuais
extra-Apropriação [Por uma Pedagogia do Filme-Ensaio na
Cultura Digital]” em que Milena Szafir propõe uma
reflexão sobre a montagem audiovisual como
possibilidades de escrituras críticas-reflexivas que
partem de imagens de arquivos, apontando para uma
pedagogia que se preocupa com o manejo de imagens e sons
por não-especialistas, uma pedagogia do “remix”,
entendido como tática reflexiva que reelabora o mundo
das imagens propondo-lhes novas sobrevivências.
Este livro
não pretende, claro, esgotar a potência da noção de
sobrevivência das imagens. A modéstia do escopo, no
entanto, não elide o esforço de todas as pessoas
envolvidas nesse projeto de manter o pensamento em
movimento, de buscar as aberturas de resistência e de
procurar na imagem e no cinema o que ainda é possível no
mundo. A busca é pelo delicado equilíbrio: nem pedir
demais da imagem (“diga-nos toda a verdade”), nem dela
pedir de menos, relegando-a a simples simulacro. Ou,
dito de outra forma, a imagem como o que sobrevive ao
escuro profundo e ao luminoso espetáculo estultificante.
[...].
É um olhar
assim, de viés, que, parece-nos, caracteriza os textos a
seguir. A indagação é a mesma: as imagens sobreviveram a
quê? E é nesse sentido que se abre uma relação produtiva
com o passado, nos dado como (de) presente pelas
imagens.
Alessandra
Soares Brandão
Ramayana
Lira de Sousa
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Título: A
Voz na Psicanálise: Suas Incidências na Constituição do
Sujeito, na Clínica e na Cultura
Organizador: Maurício Eugênio Maliska
Referência: Curitiba:
Juruá, 2015
ISBN: 978-85-362-
Apresentação: O presente livro é uma coletânea
que reúne textos de psicanalistas franceses, argentinos
e brasileiros discutindo a temática da voz na
Psicanálise. Trata-se, portanto, de uma obra coletiva em
que os autores oriundos de diversas formações
psicanalíticas e com diferentes percursos na psicanálise
convergem em torno do debate sobre a voz na Psicanálise.
A obra está
dividida em três seções: na primeira, os textos de Erik
Porge, Angela Vorcaro/Inês Catão e Maurício Eugênio
Maliska abordam questões da psicose, do autismo e do
fantasma, respectivamente, tomando a voz como objeto a
fundamental na constituição do sujeito.
A segunda
seção, composta pelos textos de Jean-Michel Vives,
Claire Gillie, Jean Charmoille e Severina Sílvia
Ferreira, aborda a voz nas suas relações com a cultura,
mais especificamente, com a música, com os ritos
simbólicos, com a ópera e a religião.
A terceira
seção trata das incidências da voz na prática
psicanalítica, nesse sentido, os textos de Diana
Voronovsky, María de Borgatello Musolino, Carlos Augusto
M. Remor, Ilda Rodriguez e Frédéric Vinot mostram a
importância da voz na transferência e nos desdobramentos
das intervenções do analista.
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Título: Análise
de Discurso em Rede: Cultura e Mídia
Organizadoras: Giovanna G. Benedetto Flores, Nádia
Régia Maffi Neckel e Solange Maria Leda Gallo
Referência: Campinas,
Pontes Editores, 2015
ISBN: 978-85-7113-642-7
Apresentação:
Análise de Discurso em Rede: Cultura e Mídia, enuncia o
nosso objeto: DISCURSO, mas também a Cultura e a Mídia
como macro instâncias de produção discursiva. Poderíamos
enunciar, ainda, a Educação, a Política, a própria
Língua como objetos, entre outros, que igualmente se
prestariam a macro recortes. Fizemos uma escolha em
função das linhas de pesquisa que temos mais
proximidade, e que são assim tematizadas. A escolha
sempre poderia ser outra, e estamos aceitando que a
evidência é um efeito. Todos estão incluídos, com seus
diferentes interesses discursivos.
Esta publicação
é fruto de uma organização que toma por base grupos de
pesquisa na área de Análise de Discurso, na tentativa de
fortalecermos nossa rede, a partir dos diferentes
projetos em andamento, dos pesquisadores envolvidos e de
seus lugares de pesquisa, tanto os lugares discursivos,
quanto os lugares institucionais.
Estamos
participando como organizadores, mas também como
pesquisadores que buscam, principalmente neste momento,
o fortalecimento de redes de pesquisa, que envolvam a
todos, pois sabemos que o trabalho compartilhado é
sempre mais promissor.
Na
organização desse Volume I, trazemos diferentes eixos
temáticos discutidos a partir da perspectiva discursiva:
Memória e Política; Língua e Leituras; Imagem e Mídia e
Cultura e Conhecimento.
Esperamos
que sua leitura possa suscitar relações profícuas a
respeito da diversidade de objetos de que se ocupam as
análises discursivas.
Boa leitura
a todos!
Giovanna G.
Benedetto Flores
Nádia Régia
Maffi Neckel
Solange
Maria Leda Gallo
Palhoça,
primavera de 2015
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Título:
Roteiros de Iniciação Científica: os primeiros passos da
pesquisa científica desde a concepção até a produção e a
apresentação
Autor:
Fábio José Rauen
Referência:
Palhoça: Ed. Unisul, 2015
ISBN:
978-85-8019-057-1
Apresentação:
O que move o ser humano a pesquisar ou investigar?
Supostamente, isto decorre dos desafios da vida aliados
à ânsia natural por um algo mais. O ser humano dispõe-se
a conhecer, movido, basicamente, por duas necessidades
intrínsecas: sobrevivência e evolução. Se, por um lado,
conforme Hegenberg (1973, p. 22), a necessidade de
ajustar-se ao contorno é imperiosa para o ser humano
(sobrevivência), por outro, conforme Bebber e Martinello
(1996, p. 1), esta propensão ao algo mais o torna “um
ser em direção”, uma “seta em andamento”, em constante
devir histórico, marcado por conhecimentos cumulativos
e, mesmo assim, parciais e incompletos (evolução).
Em latim, a
palavra investigatio significa procura diligente com
vistas à solução de uma pergunta. Para que tal procura
seja reconhecida como científica, ela deve seguir certos
parâmetros estabelecidos pelas comunidades científicas,
razão pela qual o pesquisador iniciante precisa de
roteiros seguros com os quais possa avaliar suas
primeiras jornadas. Sabidamente, uma viagem em terras
desconhecidas será muito mais segura, se o viajante
dispuser de um mapa ou de alguma publicação, tal como um
roteiro de viagem que sirva para antecipar seus passos.
Não sem motivo, venho utilizando o termo ‘roteiros’ como
título de minhas publicações em metodologia da pesquisa
(Roteiros de Investigação Científica, 2002; Roteiros de
Pesquisa, 2006).
Além disto, uma
viagem por terras estranhas é também uma iniciação por
estas terras, de tal sorte que se obtém, com o final da
aventura, não somente o conhecimento destes lugares, mas
ainda o conhecimento da forma como se viaja. Logo,
também não é sem motivo que resgato, no título da
presente obra, o termo ‘iniciação’ do título de meu
primeiro livro (Elementos de Iniciação à Pesquisa,
1999).
Estas três
obras, todas esgotadas, cumpriram seu papel de auxiliar
as primeiras produções científicas de muitos estudantes
brasileiros. Meus livros tiveram sua contribuição na
produção de centenas de trabalhos de conclusão,
monografias, dissertações, teses e demais publicações,
motivo pelo qual me sinto recompensado em meu papel de
educador. Contudo, nestes últimos anos, vinha
alimentando o sonho de produzir uma obra que, embora se
norteasse pelo mesmo espírito didático dos três projetos
anteriores, caminhasse no sentido de uma visão mais
detida do método, assegurando ao novo pesquisador não
apenas a informação de que há este ou aquele roteiro de
investigação, mas o conhecimento de como tal roteiro se
configura. Obviamente, não se trata, aqui, de pretender
esgotar os assuntos em discussão, mas de fornecer aos
viajantes das primeiras jornadas, descrições mais
robustas dos principais delineamentos de pesquisa. Meu
propósito foi tão somente o de enfeixar, em doze
capítulos, um conjunto de temas que gravitam em torno
dos primeiros passos da pesquisa, desde a concepção de
conhecimento até a produção e a apresentação de textos
científicos.
No primeiro
capítulo, dedicado à dimensão epistemológica de ciência,
destacam-se, entre todos os demais, o conhecimento
científico, técnico e tecnológico; define-se ciência e
caracterizam-se os modos de conhecer em ciências formais
e factuais; abordam-se a origem, a essência e a
possibilidade do conhecimento, a noção de verdade e os
modos de saber próprios do fazer científico;
distinguem-se fatos, fenômenos, leis, conceitos, teorias
e quadros teóricos.
Esta incursão
funciona como pano de fundo para, no segundo capítulo,
tratar da dimensão metodológica, com ênfase nos aspectos
lógicos de abordagem. Neste capítulo, depois de se fazer
uma revisão histórica sobre o conceito de método desde
os gregos pré-socráticos até a modernidade,
apresentam-se noções elementares de lógica formal para,
em seguida, dar conta tanto de aspectos lógicos
materiais – destacando-se os métodos indutivo, dedutivo
e hipotético-dedutivo prevalentes nas pesquisas
quantitativas, e os métodos fenomenológico e dialético
prevalentes nas pesquisas qualitativas – como da
detecção de argumentos falaciosos.
O terceiro
capítulo se reserva aos aspectos práticos relativos ao
planejamento de pesquisas. Após terem sido definidos os
conceitos de pesquisa e de suas fases essenciais, e
simulando-se a elaboração de um projeto, trata-se da
escolha de assuntos, delimitação de temas, definição de
problemas e de objetivos, elaboração de justificativas e
de fundamentação teórica, para, mais adiante, trabalhar
em profundidade a definição do desenho operacional da
pesquisa com o qual o pesquisador estabelece como será a
coleta, a análise e a interpretação dos dados ou achados
de pesquisa. Além disto, é com base em questões
desenvolvidas neste capítulo que os roteiros dos demais
capítulos são organizados.
Um primeiro
roteiro é aquele próprio das pesquisas bibliográficas,
objeto do quarto capítulo. As pesquisas bibliográficas
consistem no levantamento, leitura, fichamento, análise
e interpretação de informações textuais passíveis de
serem arquivadas em bibliotecas físicas ou virtuais,
podendo constituir tanto uma revisão ou fundamentação
teórica de um estudo de maior fôlego como o próprio
estudo, caso das monografias bibliográficas. O capítulo
destaca cada uma destas atividades, observando não
apenas aspectos sobre leitura, marcações e sublinhados,
elaboração de esquemas, resumos e fichas de leitura, mas
também sobre a redação de textos científicos, incluindo
a adequada citação e referência de obras de outros
autores.
Os cinco
capítulos seguintes são dedicados aos roteiros
prevalentemente quantitativos. No quinto capítulo,
tomadas como elementos constitutivos das hipóteses,
destacam-se as variáveis quantitativas em pesquisas
empíricas descritivas, correlacionais, pós-factuais e
experimentais. Discutidas as relações de associação e de
causalidade entre variáveis, distinguem-se aquelas que
compõem o contexto experimental, causal e ampliado de
uma pesquisa experimental, para, em seguida, dar conta
dos planos clássicos de prova e, tomando por base a
noção de validade interna e externa, apresentar um
conjunto de desenhos experimentais, pré-experimentais,
quase-experimentais e não experimentais (pesquisas de
levantamento, correlacionais e pós-factuais).
No sexto
capítulo, destaca-se a fase de coleta de informações em
pesquisas quantitativas. Primeiramente, definem-se os
conceitos de amostra e população e destaca-se a
importância da seleção adequada de elementos amostrais.
Em seguida, consideram-se aspectos técnicos dos
instrumentos de coleta de dados, com ênfase na
mensuração. Mais à frente, destacam-se conceito e
tipologia de observação e, levando-se em conta,
especialmente, as ciências sociais, apresentam-se as
entrevistas orais, os questionários e os formulários.
Por fim, reserva-se espaço aos testes-piloto.
No sétimo
capítulo, aborda-se a descrição das informações. Uma vez
diferenciadas as operações de análise e de interpretação
das informações, apresenta-se um conjunto de técnicas
estatísticas e gráficas, com o objetivo de explorar,
organizar e tratar os dados ou achados disponibilizados
pela fase de coleta. Entre os temas tratados no
capítulo, destacam-se as noções de classificação,
codificação, tabulação, computação; as medidas de
tendência central, de dispersão, de assimetria e de
curtose; e as formas de apresentação das informações,
especialmente tabelas, quadros e gráficos.
No oitavo
capítulo, apresenta-se a estatística inferencial, uma
vez que as pesquisas quantitativas lidam,
contingencialmente, com a estimativa de parâmetros,
tendo por base os dados estatísticos. A tarefa da
estatística inferencial é prover testes capazes de,
assumindo-se erros amostrais toleráveis, extrapolar para
a população as evidências colhidas nas amostras. O
capítulo dá conta de testes de significância
paramétricos e não paramétricos, de coeficientes de
associação e de análise de regressão.
No nono
capítulo, dedicado aos delineamentos biomédicos, além de
se apresentarem as múltiplas formas de classificação
destes estudos, mostram-se, em seções específicas, os
ensaios clínicos e quatro estudos observacionais:
estudos de coorte, estudos de caso/controle, estudos
transversais e estudos ecológicos, discutindo desde o
conceito destes estudos até formas de tratamento
estatístico dos dados obtidos.
O décimo e o
décimo primeiro capítulo dedicam-se às pesquisas
qualitativas. No décimo capítulo, apresentam-se as
características essenciais das pesquisas qualitativas,
entre as quais a objetivação, a validade interna, a
validade externa, a confiabilidade e a ética na coleta,
análise e disseminação dos achados. O capítulo destaca o
papel da literatura nestes estudos, desde a introdução
até a discussão das conclusões, apresentando algumas
técnicas de coleta de informações (entrevista não
estruturada, história de vida, grupos focais, observação
participante, pesquisa documental), de análise e
interpretação (recorte dos conteúdos, análise
etnográfica, análise de conteúdo, teoria embasada) e de
redação de relatos qualitativos. O décimo primeiro
capítulo apresenta cinco desenhos qualitativos de
pesquisa: a pesquisa fenomenológica e o estudo de caso,
de caráter descritivo; e a pesquisa-ação, a pesquisa
participante e a pesquisa mediadora, de caráter
interventor.
No décimo
segundo capítulo, finalmente, apresentam-se em linhas
gerais os diversos gêneros textuais acadêmicos:
monografias, dissertações e teses; relatórios de
pesquisa; os livros, as coletâneas e os folhetos; os
artigos em periódicos científicos; os ensaios; os papers,
as comunicações científicas, os pôsteres e as resenhas
críticas; e, mais adiante, os currículos e os memoriais
descritivos; os sumários, resumos, descritores,
palavras-chave e índices nos textos acadêmicos. O
capítulo também aborda três formas de organização
textual de trabalhos acadêmicos, bem como apresenta
instruções para a apresentação ou comunicação de
trabalhos, com ênfase em questões práticas relativas à
defesa de trabalhos de conclusão de curso.
Com base neste
livro, supõe-se, o leitor tem acesso a vários ‘Roteiros
de Iniciação Científica’. Fundamentado nos conceitos
teóricos dos dois primeiros capítulos, ele procede desde
a escolha do assunto (capítulo 3) até a defesa de seu
trabalho (capítulo 12), escolhendo uma gama considerável
de caminhos alternativos (capítulos de 4 a 11). Não
obstante, destaque-se que roteiros sem viagens nada
valem. Pouca valia tem conhecer métodos, sem aplicá-los.
Com este livro, não quero somente sugerir caminhos para
uma jornada de investigação científica, mas também
convidar o leitor a trilhá-los e descobrir por si mesmo
a emoção de conhecer. Como diz Maturana (2001, p. 52),
“o que faz com que alguém seja um cientista é a paixão
pelo explicar.” Conhecer caminhos para a explicação é
somente parte desta aventura.
Aproveito a
oportunidade para agradecer a todas as pessoas que,
direta ou indiretamente, contribuíram com a consecução
desta obra. São muitas. E, todas, especiais. Em
particular e enfaticamente, agradeço à professora
Amaline Boulos Issa Mussi pela atenta e criteriosa
revisão dos originais e pela paciência demonstrada por
compreender minhas teimosias alfabetizadas. Segue também
meu reconhecimento à Universidade do Sul de Santa
Catarina, à Editora da Unisul e ao Programa de
Pós-graduação em Ciências da Linguagem pelo acolhimento,
viabilização e inclusão do projeto na Coleção
Linguagens.
Por fim, quero
reconhecer publicamente minha dívida com todos os
autores que foram citados e mesmo aqueles que sequer
consegui reconhecer. Espero ter feito justiça à maioria
e inclino-me diante da qualidade de suas obras
primeiras. Mais uma vez, enlevo-me diante da virtuose do
concerto destas “inúmeras e competentes vozes” e só me
cabe agradecer a cada um dos autores que me inspiraram e
pedir perdão por não ter sido competente o suficiente
para entendê-los em plenitude. No que se refere ao
concerto em si, deixo o julgamento de méritos e
deméritos ao leitor.
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2014
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Título: Os
sentidos de nação, liberdade e independência na
imprensa brasileira (1821-1822) e a fundação do
discurso jornalístico brasileiro
Autora: Giovanna G. Benedetto Flores
Referência: Porto Alegre: EDIPUCRS; Palhoça:
Ed. Unisul, 2014
ISBN: 978-85-397-0637-2
Apresentação: É sempre um grato prazer
apresentar um livro fruto de pesquisa por nós
orientada. Recebi Giovanna pelas mãos de Solange
Leda Gallo, amiga, companheira teórica e fiel
escudeira de nossas batalhas compartilhadas.
Giovanna foi minha primeira orientanda com formação
em jornalismo. Fomos pouco a pouco habituando-nos às
memórias de escrita distintas que marcavam nossas
trajetórias acadêmicas e negociando uma formulação
não só acadêmica mas também discursiva. É no
entremeio do jornalístico e do discursivo que esta
se fez.
Originalmente, Giovanna procurava compreender de que
modo a imprensa brasileira – seu discurso –
participou das condições de produção de (des)colonização
e da construção de um efeito de sentido de
rompimento político com Portugal, perguntando-se
especificamente sobre o processo de significação de
nação, independência e liberdade nos periódicos de
1821-1822. Giovanna pôde compreender muito mais do
que isso. Deparou-se, no enfrentamento de seu
material, com marcas linguísticas que apontavam para
um discurso fundador: a fundação de uma
posição-sujeito jornalista brasileiro. Ela
compreendeu discursivamente, nas textualidades
analisadas, a importante diferença entre olhar para
a instauração de imprensa brasileira (a partir de
1808 com a vinda da Corte) e olhar para as condições
de produção que possibilitaram a constituição de uma
posição-sujeito jornalista brasileiro. Nessas
condições de produção, um fato de linguagem foi
fundamental: aquilo que Giovanna compreendeu
enquanto um acontecimento discursivo a partir do
acontecimento histórico do decreto de 2 de março,
como ficou conhecido, com o qual se abole a censura
prévia sobre os escritos e regula-se a liberdade de
imprensa. Esse acontecimento discursivo permitiu a
configuração da crônica como um poder-dizer fundador
de uma discursividade no periódico O Macaco
Brasileiro. Esse poder-dizer marca um lugar de
autoria. A textualidade em O Macaco Brasileiro
inaugura a crônica jornalística e instaura a
posição-sujeito jornalista brasileiro, que depois se
desdobra em várias outras formas do discurso
jornalístico.
Profa. Dra. Claudia Regina Castellanos Pfeiffer
Docente do Instituto de Estudos da Linguagem –
Unicamp
Pesquisadora em Análise do Discurso
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2013
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Título: Capital social: arte, ciência e
cultura e desenvolvimento regional
Organizadores: Maria Luiza Milani, Nádia
Régia Maffi Neckel
Referência: Curitiba: Kairós, 2013
ISBN: 978-85-63806-17-8
Apresentação:
Este livro, “Capital social: uma discussão sobre
arte, ciência e cultura e desenvolvimento regional”,
é fruto do IV Seminário Integrado e
Interinstitucional, realizado na Universidade do
Contestado – Campus Canoinhas, nos dias 29 e 30 de
abril de 2011, como uma das etapas integrantes da
execução do projeto de pesquisa em cooperação entre
as Universidades: UnC (Programa de Mestrado em
Desenvolvimento Regional), UNISUL (Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem), e UNIVILLE
(Programa de Mestrado em Patrimônio e Sociedade).
Tal projeto debruça-se sobre as relações culturais,
observando, de um lado, como essas relações são
definidas e estabelecidas nos campos político,
jurídico e administrativo e, de outro, como se
estruturam e se expressam diferentes vínculos
identitários, perpassando as questões da arte, do
patrimônio, dos fazeres artesanais e da
comunicação.
Os textos desta publicação discutem questões
balizadas pelo conceito de Capital Social mobilizado
na Arte, na Cultura e na Ciência em uma perspectiva
contemporânea. No texto de abertura trazemos a fala
do professor Boisier, pesquisador chileno que tem
prestado estimada contribuição para as reflexões a
respeito do capital Social e da Cultura nas
propostas de desenvolvimento latino-americanas,
assim como os processos identitários desses países.
As discussões aqui presentes foram propostas por
pesquisadores reunidos em um núcleo interdisciplinar
de diversas instituições de ensino e pesquisa
latino-americanas que buscam refletir sobre o
desenvolvimento e suas questões tangenciais,
promovendo uma integração multiprofissional entre os
pesquisadores fruto da (in)contigência da cultura na
sociedade. Os textos resultantes das pesquisas e que
compõem este livro foram divididos em quatro seções.
A primeira seção trata das questões conceituais e
aplicadas ao Capital Social. Os Textos reunidos
nesta seção procuram refletir sobre o conceito de
capital social em sua abrangência teórica e prática
desde o agronegócio, passando pelas questões de
planejamento urbano e político, até o capital humano
e cultural que visam aos desenvolvimentos. Esses
desenvolvimentos são resultantes de um conjunto de
fatores institucionais, culturais, econômicos,
tecnológicos, científicos, sociais e políticos que
explicitam e favorecem o processo de organização nos
diversos recortes territoriais.
Na segunda seção Arte Cultura e Desenvolvimento, os
autores refletem sobre as produções artísticas e
culturais, tanto no âmbito regional quanto no âmbito
nacional. Dessa forma, a partir das reflexões
propostas é possível pensar a arte e a cultura no
cenário do desenvolvimento regional em suas
múltiplas expressões.
Na terceira seção O Histórico e o Político, a
reflexão do político do/no Brasil é recortada pela
mídia jornalística, posições de confronto que nos
ajudam a compreender sócio histórica e
ideologicamente os acontecimentos que nos circundam.
Na quarta e última seção, a discussão sobre as
Tecnologias envolve o âmbito da educação, do
desenvolvimento regional e das técnicas de produção
de mercado.
Esperamos que estes textos possam contribuir com as
questões referentes à Arte, a Cultura, a Ciência e
aos Desenvolvimentos, uma vez que são oriundos de
diferentes ancoragens teóricas e frutos de uma
diversidade de pesquisas que compreendem o vasto
território brasileiro e da América Latina. Uma vez
que a presença do Capital Social alavanca os
processos de desenvolvimento materializam a cultura
em suas múltiplas expressões.
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Título:
Cinema,
globalização, transculturalidade
Organizadores:
Alessandra S. Brandão, Anelise R. Corseuil e
Ramayana Lira
Referência:
Blumenau: Nova Letra, 2013
ISBN:
978-85-7682-906-5
Apresentação:
Os artigos reunidos neste livro discutem as formas
como os processos de globalização e seus corolários
afetam as construções audiovisuais, sem deixar de
reconhecer as forças singularizantes das imagens
transculturais que essas obras engendram. Os textos
resultam de pesquisas e discussões realizadas no
Seminário Temático Cinema, Globalização,
Transculturalidade, que aconteceu durantes os
Encontros da SOCINE - Sociedade Brasileira de
Estudos de Cinema e Audiovisual - entre os anos de
2008 e 2011.
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Título:
Retratos de Tubarão e outras imagens
Organizadores:
Gilmar Corrêa, Jussara Bittencourt de Sá, Maria Felomena
Souza Espíndola, Miryan Maier Nunes e Pedro Antônio
Corrêa
Referência:
Tubarão: Ed. Copiart, 2013
ISBN:
978-85-99554-95-1
Apresentação:
Retratos de Tubarão e outras imagens traça, com
maestria, a arte literária, como lindas pinceladas. Mais
que um livro, em cada linha, fragmentos de variados
sentimentos expressos. Uma obra da Academia Tubaronense
de Letras - ACATUL, dedicada ao Centenário de Willy
Alfredo Zumblick, homenageando o artista maior, mestre
absoluto na sua divina arte.
Um universo inigualável,
revelando mais que inspiração, eternizando palavras,
assim como Willy, Patrono da Cadeira 25 da Academia
Tubaronense de Letras, que coloriu a História deste
Município, compondo poesia entre tintas e pincéis.
Retratos de Tubarão e
outras imagens enaltece Willy Zumblick, nosso gênio da
arte, que pintou e encantou, com a magia de suas telas,
o retrato de nossa Terra nossa gente.
Miryan Maier Nunes
Presidente da Academia
Tubaronense de Letras
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Título:
Televisão: formas audiovisuais de ficção e documentário
Organizadores:
Dilma Beatriz Rocha Juliano, Gilberto Alexandre Sobrinho
e Miriam de Souza Rossini
Referência:
Palhoça: Ed. Unisul, 2013
ISBN:
978-85-8019-060-1
Apresentação:
A televisão pensada como meio cultural, informativo, de
entretenimento marcado histórica e ideologicamente, já
obteve reconhecimento há muito, na sociedade brasileira.
Trata-se de um “bem simbólico” e é validada como “fato
social”. No entanto, sua legitimidade acadêmica ainda é
recente e são tímidas as análises que a incluem no
escopo das manifestações culturais e artísticas de
reconhecimento mais antigo. Esta realidade, é possível
afirmar, é mais do que apenas brasileira; os estudos
sobre a complexidade de produção, os intercâmbios
técnicos e os hibridismos estéticos na televisão também
são poucos no âmbito das pesquisas universitárias
internacionais.
Adorno estava correto ao
prevenir que é preciso olhar com desconfiança para a
televisão em seu caráter “educativo” e “emancipatório”.
A desconfiança daqueles que perguntam, que vão além da
superfície do objeto, mantém sob debate a dinâmica
cultural na qual se inserem as produções e os arranjos
televisivos. Ampliar o modo de ver, estender linhas em
várias direções, permitir o estudo das práticas
televisivas em suas inegáveis conexões e infinitos
cruzamentos, é a tarefa do crítico da cultura que
percebe o meio imbricado na complexa rede do audiovisual
contemporâneo.
É sob esta demanda
crítica que o Seminário Televisão: formas
audiovisuais de ficção e documentário2 traz o Volume
III de sua publicação, onde podem ser lidas e
recolocadas em debate as reflexões de pesquisadores,
acadêmicos e produtores participantes do Seminário, em
2012.
O Seminário vem
acontecendo, desde 2010, nos Encontros Anuais da SOCINE
– Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e
Audiovisual –, que a par da dinâmica cultural estende
seus estudos sobre a ficção e o documentário exibidos em
TV, reunindo pesquisadores com os mais variados
interesses, instituições, regiões geográficas e
abordagens teóricas.
Este volume agrega o
resultado dos debates desenvolvidos em 2012, mas sem
encerrar ou apaziguar as dúvidas. A intenção é expor
trajetórias de pesquisa, marcar lugares – sempre –
provisórios de análises e contribuir para o
reposicionamento da discussão sobre a complexa produção
de ficção e de documentário para a TV.
Os capítulos deste livro
estão distribuídos em três sessões que aproximam os
textos, mas não os contêm, uma vez que é reconhecida a
impossibilidade de fixar classificações em se tratando
dos fluidos objetos da cultura.
versão on-line
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2012
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Título:
Políticas dos Cinemas Latino-Americanos Contemporâneos
Organizadoras:
Alessandra Brandão, Dilma Juliano e Ramayana Lira
Referência:
Palhoça: Ed. Unisul, 2012
ISBN:
978-85-8019-044-1
Apresentação:
Uma América Latina, um cinema latino-americano. É
difícil sustentar essa unicidade no contexto
contemporâneo de atravessamentos, impurezas e
hibridismos. Se houve, em determinado contexto histórico
a necessidade de se afirmar uma identidade
latino-americana frente ao inimigo colonizador, o mundo
hoje recusa essa dialética tão direta. Por isso,
pensamos em cinemas latino-americanos. A opção pela
pluralização, contudo, não significa uma abordagem que
coloca lado a lado os cinemas nacionais do continente,
formando, assim, um mosaico multicultural e
desproblematizado. Indica, antes, uma atenção ao
vazamento das fronteiras e uma abertura ao contágio. Uma
política, uma política para o cinema latino-americano.
Outra empreitada árdua, se tomada no singular
morfológico. Haverá tantas políticas quantas formas de
reconfigurar o comum. Aqui, apontamos três dessas
formas: afetos, deslocamento e real. Três formas de
pensar como o cinema pode redesenhar o comum e apontar
possíveis. Políticas, pois, no plural. Políticas dos
cinemas latino-americanos contemporâneos. Cinemas onde a
política não é, necessariamente, uma questão de
representação, afinal, como nos mostra Jacques Rancière,
“A arte não produz conhecimentos ou representações para
a política. Ela produz ficções ou dissensos,
agenciamentos de relações de regimes heterogêneos do
sensível” (2010, p. 53). A proposta dessa publicação é,
pois, colocar lado a lado perspectivas diversas,
formando assim uma constelação que indique diversos
caminhos para entender a cinematografia latino-americana
hoje. Não se buscou uma tônica metodológica; pelo
contrário, optamos por múltiplos olhares sobre as
políticas dos afetos, do deslocamento e do real. Temos,
assim, uma série de respostas aos problemas colocados
pelos filmes que revela a amplitude do campo dos estudos
do cinema.
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Título:
Discurso, cultura e mídia:
registros e discussões
Orgs:
Deisi Scunderlick Eloy de Faria, Giovanna
Benedetto Flores, Nádia Régia Maffi Neckel
Referência:
Palhoça: Ed. Unisul, 2012.
ISBN:
978-85-8019-050-2
Apresentação:
Esta publicação é resultado dos registros e discussões
fomentados durante o 1º Seminário Nacional Discurso,
Cultura e Mídia e a 1ª Jornada de Pesquisas em Curso,
organizados pelo Programa de Pós Graduação em Ciências
da Linguagem – PPGCL/UNISUL e pelos cursos de Graduação
em Cinema e Realização Audiovisual e Jornalismo, que
ocorreu no mês de junho de 2012, no campus Pedra Branca
da UNISUL em Palhoça, SC e resultou na apresentação de
cerca de cento e setenta trabalhos acadêmicos.
O intuito desta nossa
discussão é congregar pesquisadores que estejam
discutindo a imbricação entre Discurso, Cultura, Artes e
Mídias e, nesse contexto, buscar dispositivos
contemporâneos de análise a respeito dos processos de
formulação e circulação do conhecimento nas áreas
envolvidas.
Os textos aqui reunidos
apresentam uma organização multidisciplinar em duas
linhas de discussão. Na primeira parte, os textos
enfocam a linha Texto e Discurso pensando seus objetos a
partir das teorias semânticas, discursivas e da teoria
da relevância. Na segunda parte, os objetos são pensados
a partir dos Estudos Culturais e suas extensões. Ambas
as abordagens são pensadas a partir das ciências da
linguagem.
Assim, os textos aqui
apresentados procuram tratar a mídia em seu processo de
transformação dos/nos processos de comunicação,
suscitando interações entre os atores sociais. As
pesquisas sobre as mídias contemporâneas e de diferentes
épocas em seus processos de constituição de textos e
discursos em múltiplas materialidades (verbal, visual,
sonora, gestual, etc.) contribuem para aprofundar o
conhecimento das relações entre os estudos
interdisciplinares das Ciências.
Desejamos que os textos
aqui propostos permitam a compreensão dos processos, do
lugar, da memória, da produção de sentido e da
singularidade histórica de produções da cultura
mundializada.
Boa leitura!
Palhoça, primavera de
2012
Deisi Scunderlick Eloy de
Faria
Giovanna Benedetto Flores
Nádia Régia Maffi Neckel
Organizadoras
versão PDF
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Título:
Discurso, Ciência e Cultura: Conhecimento em rede
Autores:
Giovanna Benedetto Flores, Nádia Régia Maffi Neckel,
Solange Leda Gallo (Organizadoras)
Referência:
Palhoça : Ed. Unisul, 2012.
ISBN:
978-85-8019-046-5
Este livro, Discurso,
Ciência e Cultura: Conhecimento em Rede, é fruto do “VI
Seminário Integrado e Interinstitucional”,
realizado na Universidade do Sul de Santa Catarina –
UNISUL, em Palhoça-SC, nos dias 05 e 06 de setembro de
2011, como uma das etapas integrantes do projeto de
pesquisa em cooperação entre as Universidades: UNISUL
(Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem),
UnC (Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional)
e UNIVILLE (Programa de Mestrado em Patrimônio e
Sociedade). Tal projeto debruça-se sobre as relações
culturais, observando, de um lado, como essas relações
são definidas e estabelecidas nos campos político,
jurídico e administrativo e, de outro, como se
estruturam e se expressam diferentes vínculos
identitários, perpassando as questões da arte, do
patrimônio, dos fazeres artesanais e da comunicação.
A organização capitular
desse livro divide-se em duas partes: na primeira,
trazemos os textos dos docentes e pesquisadores
vinculados aos programas de pós-graduação partícipes do
projeto de pesquisa “As Relações Culturais e
Artísticas e a Preservação de Patrimônio Material e
Imaterial Implicados no Desenvolvimento Regional de
Canoinhas, Florianópolis, Tubarão e Joinville”, o
qual teve a duração de dois anos de atividades de
pesquisa. Na segunda parte, textos de pesquisadores
convidados com pesquisas em áreas afins do projeto.
Discutir a Ciência e a
Cultura, em sua relação intrínseca, faz parte de uma
postura dos pesquisadores filiados à Análise do
Discurso, assim como manter uma escuta apurada em
relação a outras filiações teóricas e áreas do
conhecimento (Estudos Culturais, Patrimônio e Sociedade,
Desenvolvimento Regional). Esse livro é fruto dessa
escuta, uma escuta em percurso. Diferentes pesquisas se
debruçam sobre diferentes materialidades produzindo
conhecimento em rede, ou, se preferirem, redes de
conhecimento de pesquisadores e pesquisas.
Essa publicação marca o
encerramento de um percurso de dois anos de pesquisas e
diálogos que buscaram pensar sobre as relações
científicas e culturais no âmbito das IES envolvidas;
poderíamos considerar esse interesse a “espinha dorsal”
das discussões que por ora apresentamos. No entanto,
fica o desejo de que esse diálogo em percurso continue
produzindo ressonâncias significativas tanto nas
pesquisas quanto nos pesquisadores, dando continuidade
aos entrelaces dessa rede de conhecimento. Desejamos
que nossas filiações distintas provoquem em você,
leitor, o anseio de entrelaçar-se também a essa rede de
conhecimento, deixando-se tocar por tais ressonâncias.
Boa Leitura!
Giovanna Benedetto Flores
Maria Luiza Milani
Nádia Régia Maffi Neckel
Nadja de Carvalho Lamas
Solange Maria Leda Gallo
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Título: José
Maliska Sobrinho: biografia
Autores: Maurício Eugênio
Maliska; Marcos Augusto Maliska
Referência: Curitiba: Juruá,
2012
ISBN: 978-85-362-4029-9
Apresentação:
Trata-se da biografia de José Maliska Sobrinho, pai dos
autores que neste gesto não somente o homenageiam, mas
também resgatam o seu percurso de vida e a história da
Família Maliska no Brasil. Através de uma ampla pesquisa
que levou doze anos de execução, os irmãos-autores
realizaram um detalhado trabalho de busca em documentos
pessoais e oficiais, correspondências, fotos e
entrevistas para concretização desse livro. O livro está
estruturado em três capítulos sendo que nos dois
primeiros José dá lugar, como protagonista, ao seu avô
Francisco Maliska e ao seu pai João Maliska,
respectivamente. A obra não é somente uma biografia, mas
o testemunho de um legado para a família Maliska e para
todos aqueles que possam se interessar pela vida
“simples” de uma pessoa anônima, que mesmo após mais de
trinta anos de sua morte mobiliza seus filhos num
projeto audacioso e entusiástico de colocar em palavras
aquilo que fez parte de sua vivência.
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Título:
Sociedade, Cognição e Linguagem: Apresentações do IX
CELSUL
Organizadores:
Débora de Carvalho Figueiredo, Adair Bonini, Maria Marta
Furlanetto e Maria Ester Wollstein Moritz
Referência:
Florianópolis: Insular, 2012
ISBN:
978-85-7474-609-8
Apresentação:
Esta coletânea esboça um panorama corrente da pesquisa
brasileira em diferentes áreas da Linguística Teórica e
Aplicada através de artigos produzidos a partir de
palestras proferidas durante o IX Encontro do CELSUL
(Círculo de Estudos Linguísticos do Sul), realizado em
Palhoça, SC, no Campus da Universidade do Sul de Santa
Catarina, em outubro de 2010. O livro tem como objetivo
valorizar e difundir a produção científica nacional
sobre a linguagem humana, assim como fortalecer o CELSUL,
uma associação acadêmica fundada em 1995 por
pesquisadores da Região Sul do Brasil cujo principal
objetivo é discutir, em encontros bianuais, as pesquisas
correntes no campo dos estudos linguísticos.
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Título:
Políticas dos Cinemas Latino-Americanos Contemporâneos
Organizadoras:
Alessandra Brandão, Dilma Juliano e Ramayana Lira
Referência:
Palhoça: Ed. Unisul, 2012
ISBN:
978-85-8019-044-1
Apresentação:
Uma América Latina, um cinema latino-americano. É
difícil sustentar essa unicidade no contexto
contemporâneo de atravessamentos, impurezas e
hibridismos. Se houve, em determinado contexto histórico
a necessidade de se afirmar uma identidade
latino-americana frente ao inimigo colonizador, o mundo
hoje recusa essa dialética tão direta. Por isso,
pensamos em cinemas latino-americanos. A opção pela
pluralização, contudo, não significa uma abordagem que
coloca lado a lado os cinemas nacionais do continente,
formando, assim, um mosaico multicultural e
desproblematizado. Indica, antes, uma atenção ao
vazamento das fronteiras e uma abertura ao contágio. Uma
política, uma política para o cinema latino-americano.
Outra empreitada árdua, se tomada no singular
morfológico. Haverá tantas políticas quantas formas de
reconfigurar o comum. Aqui, apontamos três dessas
formas: afetos, deslocamento e real. Três formas de
pensar como o cinema pode redesenhar o comum e apontar
possíveis. Políticas, pois, no plural. Políticas dos
cinemas latino-americanos contemporâneos. Cinemas onde a
política não é, necessariamente, uma questão de
representação, afinal, como nos mostra Jacques Rancière,
“A arte não produz conhecimentos ou representações para
a política. Ela produz ficções ou dissensos,
agenciamentos de relações de regimes heterogêneos do
sensível” (2010, p. 53). A proposta dessa publicação é,
pois, colocar lado a lado perspectivas diversas,
formando assim uma constelação que indique diversos
caminhos para entender a cinematografia latino-americana
hoje. Não se buscou uma tônica metodológica; pelo
contrário, optamos por múltiplos olhares sobre as
políticas dos afetos, do deslocamento e do real. Temos,
assim, uma série de respostas aos problemas colocados
pelos filmes que revela a amplitude do campo dos estudos
do cinema.
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Título:
Ficção de pesadelos (pós)modernos
Autor:
Fernando Vugman
Referência:
Palhoça: Ed. Unisul, 2012
ISBN:
978-85-8019-032-8
Apresentação:
Por que repensar as relações entre o modernismo e o
pós-modernismo na produção cultural contemporânea?
Em pleno século XXI,
convivendo com um desenvolvimento tecnológico sem
precedentes, com interconexões globais e intermidiáticas
ao alcance de nossas mãos, somos confrontados com
imagens e narrativas que questionam o nosso mundo
globalizado e pós-industrial, preconizado por teóricos
do porte de Fredric Jameson, Jean-François Lyotard e Guy
Debord. Se de um lado temos uma economia global,
neoliberal e pós-industrial, característica do momento
pós-moderno, por outro, temos eventos históricos que
colocam em cheque conceitos associados ao pós-moderno,
tais como o suposto enfraquecimento da narrativa da
nação. Recentemente, dois eventos marcaram a relação
problemática entre o local e o global na
contemporaneidade: o primeiro foi a crise econômica
estadunidense de 2008, que arrastou consigo casas,
empregos, estabilidade e crescimento, espécie de Maelström, ou olho do furacão, nas palavras de Edgar
Allan Poe. O segundo foi a morte de Kadafi com imagens
de barbárie reproduzidas pela mídia digital ad
infinitum. Em que pós-modernidade vivemos ao nos
depararmos com tais cenas? No primeiro caso temos uma
barbárie econômica, sem leis que protejam os seus
cidadãos; no segundo, a barbárie da mídia, que não mede
esforços em seu potencial de reproduzir imagens que se
perdem de seu referente para reviverem, sensoriamente a
violência e o caos de imagens deslocadas de sua própria
história.
Se a história está
referendada em uma narrativa da nação, o global, como
discurso, se reproduz livremente, sem fronteiras e
referentes, a perder de vista a historicidade de tudo
que nos constitui. Neste sentido, o livro de Fernando
Vugman sobre o romance de George Orwell, 1984, e
sua adaptação para o cinema, Brazil, apresenta uma excelente discussão sobre as
relações entre o modernismo e o pós-modernismo e é
atualíssimo em sua importância acadêmica e cultural
frente à fragmentação do discurso da nação e do sujeito
na atualidade. O livro nos faz repensar as teorias de
Fredric Jamenson, Linda Hutcheon, Jürgen Habermas,
Jean-François Lyotard e Guy Debord sobre o
pós-modernismo em um contexto diferenciado daquele em
foram lançadas. O pós-modernismo, como termo que pode
dar conta da fragmentação e multiplicidade da nossa
contemporaneidade, é visto a partir das definições
seminais destes teóricos e aplicado em uma análise
cuidadosa dos dois textos narrativos: 1984, como
exemplo do modernismo e Brazil, como adaptação
livre do texto de Orwell em um contexto pós-moderno.
Além de apresentar
questões conceituais e filosóficas sobre o modernismo e
o pós-modernismo, o livro também reflete sobre a
inter-relação entre a história, a literatura e o cinema,
pois Vugman contextualiza a narrativa ficcional de
Orwell e Gilliam no momento histórico em que seus textos
se inserem: 1984 foi publicado no período do
pós-guerra, em 1949, Inglaterra, e Brazil, também
inglês, foi lançado em 1985. O foco do livro é as formas
como as duas obras ficcionais se relacionam com a
ideologia dominante no momento em que as grandes
narrativas tinham já pesos e medidas diferentes: com o
neoliberalismo da década de 80, as narrativas da nação e
do sujeito, coerentes e unívocas, eram substituídas pela
fluidez do capital em um mundo globalizado, enquanto
que, no final da década de 40, ainda se alicerçava a
visão de mundo nos dois sustentáculos, nação e sujeito,
mesmo que, já no pós-guerra, como bem indica Vugman,
tais narrativas não davam conta da fragmentação e
destruição ocasionadas pela Segunda Guerra Mundial.
[...]
Profa. Dra. Anelise
Reich Corseuil
Programa de Pós-Graduação
em Inglês
Universidade Federal de
Santa Catarina
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Título:
A descoberta e a vivência do virtual: experiências
infantis
Autora:
Heloisa Juncklaus Preis Moraes
Referência:
Florianópolis: DIOESC, 2012
ISBN:
978-85-64210-50-9
Apresentação: O livro
aborda o uso da internet e dos computadores, num projeto
de inclusão digital, em ambiente escolar com crianças de
baixa renda. O que se vê é a lógica da descoberta, da
renovação, da entrada em cena de uma tecnologia, da
interação entre o homem (crianças) e a máquina. A
abordagem, pelo viés da sociologia compreensiva,
valoriza o lúdico, o concreto, a empatia, as relações
pessoais, a produção do conhecimento como um jogo feito
de acertos e erros, tentativas, lances, sonhos,
deslumbramentos, obstáculos e esperanças (Juremir
Machado da Silva)
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Título:
Suicídio: um desafio para os profissionais da saúde
Autores:
Alina Wallauer; Maurício Eugênio Maliska
Referência:
Florianópolis: Pandion, 2012
ISBN:
978-85-30946-65-5
Apresentação:
De modo geral, o livro apresenta a execução de uma
pesquisa com profissionais da saúde acerca dos
conhecimentos e ações em atendimento nos casos de
suicídio e tentativa de suicídio. O debate é aquecido
por um capítulo que questiona a ideia de prevenção e
apresenta uma escuta ancorada na psicanálise, o que
torna o debate ainda mais rico e instigante, tecendo o
texto de modo ético e rigoroso.
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2011
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Título:
Ciência e Cultura
Organizadoras:
Solange Maria Leda Gallo e Nádia Régia Maffi Neckel
Referência:
Palhoça, Ed. Unisul, 2011
ISBN:
978-85-8019-013
Apresentação:
Este livro Ciência e
Cultura:
é fruto do “II
Seminário Integrado e Interinstitucional:
Ciência e Cultura”,
realizado na Universidade do Sul de Santa Catarina -
Campus Pedra Branca, nos dias 27 e 28 de setembro de
2010, como parte do projeto de pesquisa em cooperação
entre as Universidades Unisul,
Univille e UnC.
Tal projeto debruça-se sobre as relações culturais
observando-se, de um lado, como essas relações são
definidas e estabelecidas nos campos político, jurídico
e administrativo e de outro, como se estruturam e se
expressam diferentes vínculos identitários, perpassando
as questões da arte, do patrimônio, dos fazeres
artesanais e da comunicação.
Os textos desta publicação discutem questões balizadas
pelos conceitos de
Cultura e Ciência
em uma perspectiva contemporânea, principalmente
entendendo-os não como conceitos estanques ou alheios, e
sim, imbricados e sempre em movimento. Conceitos estes
mobilizados por diferentes percursos: divulgação de
ciência e cultura, fazeres artísticos e políticas
culturais com vistas ao desenvolvimento regional.
Assim, o binômio
Ciência/Cultura
se coloca, nesta coletânea, de forma multidisciplinar
relatando e refletindo as práticas de pesquisa das três
IES envolvidas no projeto, buscando delinear
confluências e olhares sobre as relações culturais e
científicas analisadas a partir de diferentes
perspectivas teóricas. É percorrendo tal multiplicidade
que se percebe a diversidade dos papéis desempenhados
pelos pesquisadores, artistas, críticos, curadores,
gestores culturais na universidade e na sociedade.
Compreender um material como este, tão diverso, requer
preparar dispositivos de pesquisa e análise capazes de
documentar tamanha diversidade de práticas e influências
científicas e culturais com as quais nos deparamos.
A
profusão multimidiática contemporânea mobiliza os
conceitos de
Ciência e Cultura no movimento e
não na estagnação. Dispositivos analíticos logicamente
estabilizados dificilmente darão conta das continuidades
de complexidades da cultura e da ciência na
contemporaneidade. É fato pensar que historicamente os
meios expressivos de linguagem filiados a diferentes
“descobertas” científicas determinaram práticas sociais
e firmaram teorias. Tal processo implicou-se em
diferentes áreas do conhecimento: nas artes, na
estética, na filosofia, na antropologia, na história, na
educação, na política, na economia... Desta forma,
dispositivos multidisciplinares são cada vez mais bem
vindos quando discutimos Ciência e
Cultura na contemporaneidade. E, neste (des)território,
é preciso considerar o atravessamento tecnológico e os
deslocamentos das/nas condições de produção. Segundo
Orlandi:
Estamos na era pós-industrial. A análise
em termos de classes não permite mais, por si só, dar
conta da organização da sociedade e de seus conflitos.
Com efeito, a desarticulação das relações de produção e
de reprodução gera novas desigualdades e novas formas de
dominação que deslocam as linhas de clivagem. A “lutte
de classes”
(a luta de classes) dá lugar à “lutte
de places” (a luta de lugares). Processo
ligado a um processo profundo de “des-institucionalização”.
E ao desenvolvimento de uma “cultura heróica do sujeito”
que remete cada um à construção e à responsabilidade de
seu próprio destino. (...) A produção é substituída pelo
consumo. Esse consumo não é tanto aquele de produtos
manufaturados, mas de produtos culturais que modelizam
nossas personalidades. Participar dessa sociedade em
construção tem assim a ver com a participação de fluxo
de intercâmbio de informações dos sinais de
pertencimento. (ORLANDI, 2007, p. 15-16)
Nesta perspectiva, o binômio
Cultura/Ciência é
evidenciado pelo laço social, este por sua vez, se
estabelece mediado pela relação com a tecnologia.
Pode-se dizer, nessa medida, que os processos
científicos e culturais sofrem certos deslocamentos na
contemporaneidade. Dito de outro modo, as certezas
estabilizadas dão lugar ao fluxo, às ressonâncias, às
relações sempre cambiantes.
É
neste contexto que esta coletânea se apresenta e se
inscreve. No terreno fronteiriço e cambiante da fluidez
contemporânea. Onde Ciência e
Cultura não mais se dividem e sim, se imbricam e
se constituem mutuamente.
Espera-se que estes
textos possam contribuir com o campo de investigação
fluído das relações culturais contemporâneas. Boa
Leitura!
Maria Luiza Milani
Nadia Régia Maffi Neckel
Nadja de Carvalho Lamas
Solange Maria Leda Gallo
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2010
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Título:
Cultura: faces do desenvolvimento
Organizadoras:
Nádia Régia Maffi Neckel e Maria Luiza Milani
Referência:
Blumenau: Nova Letra, 2010
ISBN:
978-85-7682-516-6
Apresentação:
Este livro Cultura: faces do desenvolvimento é fruto do
“I Seminário Integrado e Interinstitucional: Economia
Cultura e Desenvolvimento Regional” realizado na
Universidade do Contestado – Campus Canoinhas/SC, nos
dias 30 e 31 de julho de 2010, como parte do projeto de
pesquisa em cooperação entre as Universidades UnC,
UNIVILLE e UNISUL. Tal projeto debruça-se sobre as
relações culturais observando-se, de um lado, como estas
relações são definidas e estabelecidas nos campos
político, jurídico e administrativo e de outro, como se
estruturam e se expressam diferentes vínculos
identitários, perpassando as questões da arte, do
patrimônio, dos fazeres artesanais e da comunicação.
Os textos desta
publicação discutem questões balizadas pelos conceitos
de economia, cultura e desenvolvimento, deslocando tais
conceitos do modo como são comumente compreendidos. A
economia, como diz Reis (2010), é tratada aqui como uma
ciência de natureza humana, e o desenvolvimento como
possibilidades de escolha. Por conseqüência, o conceito
de cultura oferece-se como ancoragem de seus relatos:
economia/desenvolvimento.
Os autores dissertam
sobre a questão da cultura multidisciplinarmente, desde
a temática da arte no cenário da cultura, produção e
espaços expositivos, até o atravessamento do religioso
enquanto constitutividade sócio-artística e cultural.
Nosso percurso de leitura se inclui, ainda, a abordagem
sobre cultura e traços identitários, privilegiando uma
visão sócio-histórica-filosófica dos fazeres artísticos,
incluindo a arquitetura e traços urbanísticos. Desta
forma, a relação identidade, cultura e economia se
mesclam por meio da produção de bens e produtos
simbólicos.
São trazidas, ainda,
contribuições do lugar da gestão pública na preservação
do patrimônio histórico, enquanto possibilidade de
desenvolvimento econômico e turístico. Patrimônio também
é abordado na interface com a tecnologia, tendo a
informação e a comunicação como aliadas na divulgação
para a preservação cultural por meio de uma
multiplicidade de mídias (áudio, vídeo, texto, imagem
fixa) que possibilitam significar a ciência e cultura de
modo não linearizado.
As discussões registradas
na obra oferecem-se como subsídio para a implementação
de políticas públicas patrimoniais, de cultura e de
arte, pois trazem indicadores do desenvolvimento
regional e mostram como as relações culturais na região
se estruturam e se expressam e como esses saberes se
legitimam e se institucionalizam
Esperamos, com estes
textos, contribuir no campo de investigação das relações
culturais. Boa leitura!
Maria Luiza Milani
Nádia Régia Maffi
Neckel
Nadja de Carvalho
Lamas
Solange Maria Leda
Gallo
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Título:
O travesti e a metáfora da modernidade
Autor :
Sandro Braga
Referência:
Florianópolis: Editora Unisul, 2010
ISBN:
Apresentação:
Neste livro, o personagem perde seu exotismo e ganha em
complexidade. Perde sua gratuidade para adquirir
gravidade. E, sem perder sua graça, deixa de ser
risível. Assim, Sandro o aproxima de todos nós. Ao
transformar o corpo e se subjetivar em outra forma,
absorve e reflete um pouco de todo homem contemporâneo.
Percebo, além dos objetivos expostos pelo autor, um
interesse adicional para seu trabalho que considero da
maior relevância. Sua contundência ao demonstrar o que
há de nós nele(a)s torna seu texto um dos pontos altos
do esforço intelectual para deter a maré montante da
obscuridade repressora, irônica ou moralista: “O
travesti não está apenas se emoldurando numa plástica de
vitrine, mas evocando e dramatizando o andamento
desesperado e o ritmo frenético, que a sexualidade, a
felicidade e o desejo instauram e impõem a todas as
facetas do contemporâneo. Isso nos leva a sentir que
participamos da ação, lançados na corrente, arrastados,
fora de controle, ao mesmo tempo confundidos e ameaçados
pela impetuosa precipitação gerada pela nossa não
identidade, ou pela falta de sua certeza. Afinal, o que
queremos, para onde queremos ir?” A grande novidade do
trabalho de Sandro Braga consiste em demonstrar que,
neste “regime de inversão simbólica”, “o processo
subjetivo do travesti” se faz pela “mudança de traje e
ornamentos”, “mutação do corpo”, temas dos quais vários
outros trabalhos se ocuparam com maior ou menor brilho,
mas também por “uma complexa variação da linguagem de
referência a si”, do que raros trataram, poucos se
referiram e ninguém discorreu de forma tão ampla e
precisa quanto Sandro, associando-a ao legado
constituído e dialogando com a tradição ainda recente de
estudos sobre o tema. (Hélio R. S. Silva)
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Título:
Literatura Infantil e Juvenil: leituras, análises e
reflexões
Organizadoras :
Chirley Domingues, Dilma
Juliano e Eliane Debus
Referência:
Florianópolis: Editora Unisul, 2010
ISBN:
Apresentação:
Das questões panorâmicas ao encantamento das ilustrações
dos livros infantis, esta coletânea, organizada por
Eliane Debus, Chirley Domingues e Dilma Juliano,
sintetiza e traz nova perspectiva às discussões que se
desenvolveram em mesas-redondas no 4º Seminário de
Literatura Infantil e Juvenil de Santa Catarina, evento
que começou timidamente e ganha força a cada edição. Da
terceira edição nossa Coleção Linguagens já criou
memória, publicando A literatura infantil e juvenil de
língua portuguesa: leituras do Brasil e d´além-mar, em
2008, com organização de Eliane Debus. Explorando as
muitas facetas da leitura e da poesia que aí se imiscui
em todos os tons, a obra que agora se concretiza compõe
outra leitura, dos grandes que se dispõem a olhar
ternamente para os pequenos, traçando-lhes caminhos de
salutar formação para o encantamento, bem como da
formação literária de quem deve dirigir o olhar da
infância e da juventude para uma nova visão das coisas.
Esta coletânea interessa particularmente aos estudantes
e profissionais do campo literário e, por extensão, a
quem tem paixão pelas letras ou começa a ser iniciado em
seus labirintos de dizível e indizível, da aventura e do
mistério, encantando pequenos e grandes, mobilizando
quem lê e quem escreve, estimulando quem se dispõe à
vida. (Maria Marta Furlanetto)
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Título: Nação em Cena: Brasil, teatro, século XIX
Autor: Jussara Bittencourt de Sá
Referência: Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2010.
Apresentação: Esta obra apresenta uma análise das
concepções de nação e de nacionalidade em peças do
teatro brasileiro, circunscritas à segunda metade do
século XIX. Em confronto/diálogo com a cena brasileira,
percebe-se a representação do estrangeiro, seja daquele
que para cá se desloca a negócios, seja do que vem para
cá como imigrante. Pode-se avaliar como os dramaturgos
procuraram a presença do ‘outro’ para refletir sobre a
representação da própria nação. A presença de
estrangeiros e, confronto, conflito, negociações com o
elemento nacional, visto em suas diferentes dimensões de
classe, constitui-se, nesse sentido, em chave essencial
para a compreensão do imaginário sobre a nação que as
peças teatrais do século XIX colocam a cena.
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Título:
Topics on Relevance Theory
Orgs: Jorge Campos da Costa and Fábio José Rauen
Referência:
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010.
ISBN:
978-85-7430-956-9
Apresentação:
Relevance Theory (RT), as proposed by Sperber & Wilson
(1986; 1995), may be identified as one of the most
influential research programs on the interface of
communication/cognition in the last decades. As a
matter of fact, RT presents all the ingredients of an
ambitious theoretical framework, in its search for an
inferential approach based on human cognition as an
alternative to the previous rigid code models. Having
its foundation on two base principals, namely the
Cognitive Principle of Relevance and the Communicative
Principle of Relevance and developed by means of the
notions of informative and communicative intention ruled
by the notion of relevance, as a cost-benefit relation,
RT aims at describing and explaining the bases of
rarionality in human communication. Moreover, as we may
see from the number of papers and experiments on the RT
today, both in Europe as well as in the North America,
the wealth of this investigation program, which spreads
elucidations to diverse areas, attracts the
international critical thought so as to validate or
contradict its potential predictions. This means that,
by being a consistent proposal that bears a high
explanatory value, RT unleashes a strong
interdisciplinary impact in which innumerable attemps of
proving its applicability as well as theoretical efforts
so as to determine its limitations and frailties
coexist.
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Título: Anais do II Encontro
de Estudos sobre a Imigração Alemã: os vales dos rios
Braço do Norte e Capivari – história, língua e cultura
Orgs: Max José Muller, Fábio José Rauen, Jussara
Bittencourt de Sá
Referência: Palhoça: Ed. Unisul, 2010.
ISBN: 978-85-86870-87-3
Apresentação: O livro reúne oito ensaios sobre a
colonização alemã no sul de Santa Catarina, além de um
estudo do legado histórico do Pe. João Dall’ Alba, e
outro sobre os sítios arqueológicos da região de Rio
Fortuna, SC.
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Título:
Entre linguística e psicanálise
Autor:
Maurício Eugênio Maliska
Referência:
Florianópolis: Ed. Juruá, 2ªedi. 2010.
Apresentação:
Este livro tenta traçar um percurso em que o conceito de
real em Lacan pode ser entendido, por um lado, como um
operador na leitura do Curso de Linguística Geral,
edição publicada por Bally e Sechehaye, e por outro, o
quanto o dizer saussuriano bordeia esse real. Não se
trata de psicanalisar o texto do mestre genebrino; isso,
além de indesejável é também impossível; nem tão pouco,
e pelos mesmos motivos, aplicar a Linguística à
Psicanálise, mas traçar um diálogo possível entre essas
duas áreas, demonstrando como o conceito de real pode
ser um operador para o desdobramento das insígnias
saussurianas, trazendo contribuições tanto para a
Ciência da Linguagem quanto para a Psicanálise.
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2009
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Título:
A casa sem fim
Autor:
Fernando Vugman
Referência:
Florianópolis: Ed. Unisul, 2009
Apresentação:
Há histórias de países, de praças e de casas que,
se eternas, viram lendas. Quantos lugares não estão
grudados para sempre na imaginação dos homens?
O título dessa antologia
de contas de Fernando de contos de Fernando Vugman, “A
casa sem fim”, pode sugerir uma porção de coisas:
permanência, extensão, peso, felicidade, sombras. Tudo o
que essa casa já não tem.
A sensação é de uma
solidão irremediável, e quando o Autor a revisita, o que
se vê é a viagem amarga de um estrangeiro ao país que
não mais lhe pertence. Nessa casa de Vugman e nos
ambientes que lhe deveriam ser familiares, alguma coisa
profunda e indefinível se quebrou.
O autor – e não há a
menor dúvida que estes vinte relatos são autobiográficos
– retorna a uma casa e a uma realidade que em algum
tempo lhe foi habitual, mas que, a partir de um
determinado momento, é outra coisa, vazia, desabitada, e
talvez seja por isso que os contos têm raros diálogos.
Sem dúvida, esta é uma
literatura diferente, mas também se percebe que o autor
não faz a mínima questão de que, no final, a história
tem de dar certo. Não é sempre o que acontece, naquele
ambiente de vozes desaparecidas e quase náusea. Neste
seu primeiro livro, Fernando Vugman nos leva a pensar
num anti-título, isto é, a casa cotidiana de todos nós,
finita, com endereço certo, rotineira, mas plena
surpresas, ausências e solidão.
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Título:
Genre in a Changing World
Editores:
Charles Bazerman, Adair Bonini, and Débora Figueiredo
Referência:
Fort Collins, Colorado: The WAC Clearinghouse and Parlor
Press, 2009.
Apresentação:
Genre studies and genre approaches to literacy
instruction continue to develop in many regions and from
a widening variety of approaches. Genre has provided a
key to understanding the varying literacy cultures of
regions, disciplines, professions and educational
settings. Genre in a Changing World provides a
wide-ranging sampler of the remarkable variety of
current work. The twenty-four chapters in this volume,
reflecting the work of scholars in Europe, Australasia,
North and South America, were selected from the over 400
presentations at SIGET IV (the Fourth International
Symposium on Genre Studies) held on the campus of UNISUL
in Tubarão, Santa Catarina, Brazil in August 2007 — the
largest gathering on genre to that date. The chapters
also represent a wide variety of approaches including
rhetoric, Systemic Functional Linguistics, media and
critical cultural studies, sociology, phenomenology,
enunciation theory, the Geneva school of educational
sequences, cognitive psychology, relevance theory,
sociocultural psychology, activity theory, Gestalt
psychology, and schema theory. Sections are devoted to
theoretical issues, studies of genres in the
professions, studies of genre and media, teaching and
learning genre, and writing across the curriculum. The
broad selection of material in this volume displays the
full range of contemporary genre studies and sets the
ground for a next generation of work.
versão on-line
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Título: Quem não
lê, não escreve: inovação com responsabilidade social
Orgs: Jussara
Bittencourt de Sá e Marilene da Rosa Lapolli.
Referência:
Tubarão: Humaitá, 2009.
ISBN:
978-85-89976-08-4
Apresentação:
Algumas obras conseguem
registrar a essência da magnitude de uma projeto, e o
“quem não lê, não escreve: inovação com responsabilidade
social” bem o ilustra.
A obra se divide em dois
momentos, sendo que o primeiro apresenta o histórico do
projeto no ensino, na pesquisa e na extensão e, o
segundo, as atividades de extensão desenvolvidas em
2007, através da parceria interinstitucional constituída
entre Universidade/Empresa e a Escola Pública Estadual
de Educação Básica
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Título:
Telquelismos
latinoamericanos
Autor:
Jorge Hoffmann Wolff
Referência:
Buenos Aires: Editorial Gruma, 2009.
ISBN:
987-22445-2-1
Apresentação:
Trabajo de archivo, reconstrucción historiográfica y
elaboracción teórica se conjugan en Telquelismos
latinoamericanos. Un libro sorprendente en el
que el análisis de las conexiones en Brasil y
Argentina con la tería crítica francesa durante los
años de 1960 y 1970 torna bisturí preciso para
comprender todo un clima de época y, dentro de él -
especialmente atravesado por una intensa
reformulación de la política - la trayectoria de
cuatro de los intelectuales latinoamericanos más
importantes de la época: Silviano Santiago, Leyla
Perrone Moisés, Beatriz Sarlo y Ricardo Piglia.
Lejos del impulso homogeneizador que vería a
Latinoamérica como una unidad, la confrontación
entre el Brasil y Argentina a partir del estudio de
corrientes de pensamiento que fueron influyentes en
ambos países permite evidenciar diálogos, contrastes
y divergencias que diseñan un mapa posible de una
historia intelectual común habitada tanto por
diferencias como por similitudes.
Florencia Garramuño
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2008
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Título: Como o
texto se produz: Uma perspectiva discursiva
Autora:
Solange Leda Gallo
Referência:
Blumenau: Nova Letra, 2008.
ISBN:
978-85-7682-374-2
Apresentação:
Neste trabalho Solange Gallo desenvolve noções
essenciais sobre o texto, à luz da AD. Sua noção de
textualização resulta numa formulação muito importante
para aqueles que se preocupam em desenvolver um ensino
crítico e consistente. Por conseguinte, entendo que seu
trabalho representa uma contribuição importante tanto
para analistas de discurso, quanto para educadores.
Aqui se pode ser um cem
números de questões importantes e fundamentais tanto
para refletir a questão da produção textual quanto para
refletir a produção da leitura, percebidas ambas a
partir da prática discursiva de textualização, pois, nas
próprias palavras da autora "não há TEXTO enquanto um
objeto que tenha uma existência independente da prática
de sua produção (ou de sua reprodução). Na verdade, é a
prática de TEXTUALIZAÇÃO que produz o TEXTO. Essa
prática pode ser mobilizada indefinidas vezes em que o
TEXTO será reproduzido em novas leituras. O TEXTO é
definido, então, pela sua inscrição, pela sua
escritura".
Por isso, entre tantos
outros pontos que deixo de reproduzir, entendo seu
trabalho essencial e sobremodo valioso para os dois
domínios teóricos em que ele se inscreve.
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Título:
Ciências da Linguagem:
Avaliando o percurso, abrindo caminhos
Orgs:
Sandro Braga, Maria Ester Wollstein
Moritz, Mariléia Silva dos Reis e Fábio José Rauen.
Referência:
Blumenau: Nova Letra, 2008.
ISBN:
978-85-7682-357-5
Apresentação:
Esta coletânea é muito mais que um conjunto de textos, é
uma intenção: a de trazer à baila o estado de arte;
fazer uma retrospectiva histórica; e estabelecer
perspectivas em relação às pesquisas desenvolvidas pelo
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Nesse sentido, ao mesmo
tempo em que este livro celebra os dez anos de
implantação do PPGCL, também renova a intenção do
Programa de ajudar a construir, desenvolver e fortalecer
a comunidade de pesquisadores, professores e alunos que
trabalham temas com implicações, tanto em lingüística,
como em literatura, comunicação social e pedagogia.
Os textos que constituem
esta coletânea são resultados de pesquisas desenvolvidas
pelas linhas de pesquisa Textualidade e práticas
discursivas, Análise Discursiva de processos semânticos
e Linguagem e processos culturais do Programa e servem
ainda para situar futuros trabalhos, demarcando áreas de
possíveis investigações cientificas. Consideramos que
este seja um passo importante para a consolidação da
pesquisa em Ciências da Linguagem em nossa universidade,
uma vez que nos pautamos por um viés multidisciplinar no
campo da linguagem e sociedade.
versão on-line
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Título:
Tópicos em Teoria da Relevância
Organizadores: Jorge Campos e Fábio José Rauen
Referência: Porto Alegre: Edipucrs, 2008
ISBN:
978-85-7430-828-9 (on-line)
Apresentação: A Teoria da Relevância (TR), tal como
proposta por Sperber&Wilson (86/95), pode ser
identificada como um dos programas de pesquisa sobre a
interface comunicação/cognição mais influentes das
últimas décadas. De fato, buscando uma abordagem
inferencial centrada na cognição humana, como
alternativa aos rígidos modelos de códigos anteriores, a
TR apresenta todos os ingredientes de uma sistematização
teórica ambiciosa. Fundamentada em dois
princípios-alicerce, o Princípio Cognitivo da Relevância
e o Princípio Comunicativo da Relevância, e desenvolvida
através das noções de intenção informativa e
comunicativa dirigidas pela noção de relevância,
enquanto relação custo-benefício, a TR propõe-se
descrever e explicar as bases da racionalidade da
comunicação humana. Além disso, como bem o demonstra o
volume de textos e experimentos sobre a TR hoje, tanto
na Europa quanto na América do Norte, a riqueza deste
programa de investigação, irradiando elucidações para as
diversas áreas, atrai o pensamento crítico internacional
na direção de corroborar ou falsear suas potenciais
predições.
Isso significa que, como proposta consistente e de alto
valor explanatório, a TR desencadeia um forte impacto
interdisciplinar em que convivem as incontáveis
tentativas de mostrar-lhe a aplicabilidade com os
esforços teóricos para determinar-lhe as limitações e
fragilidades. A obra que se segue é uma tentativa nas
duas direções: a de mostrar o enorme potencial de
aplicação da TR e, paralelamente, de trazer à tona
algumas de suas dificuldades e desafios para os próximos
anos. Nas origens desse trabalho, estão algumas edições
do Celsul, de 1997, 2006 e 2008, e especialmente a
colaboração dos programas de investigação dos cursos de
Letras da PUCRS e da UNISUL.
versão on-line
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Título:
A literatura infantil e juvenil de Língua Portuguesa:
Leituras do Brasil e d'além-mar
Organizadora: Eliane Santana Dias Debus
Referência: Blumenau: Nova Letra, 2008
ISBN:
978-85-7682-355-1
Apresentação: Trazer, em forma de textos, reflexões
sobre a literatura infantil e juvenil, por certo, será
servirá como referência e contribuirá sobremaneira para
a formação inicial de professores, em especial dos
cursos de Letras e Pedagogia, bem como daqueles
professores que já estão em serviço. Aos pesquisadores,
este material possibilitará um encontro com a literatura
para crianças por um original viés.
Essa
originalidade reside em dois fatos em especial: 1) é o
primeiro livro em Santa Catarina a tematizar aspectos
teóricos sobre a literatura infantil e juvenil produzida
por aqui; 2) aproxima de nós a literatura de recepção
infantil e juvenil de Portugal, quase que desconhecida
entre nós, embora falemos a mesma língua.
saiba mais
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Título:
Lira dos Cem Anos 1908-2008
Orgs: Maria Felomena Souza Espíndola, Pedro
Antônio Corrêa e
Jussara Bittencourt de Sá
Referência: Tubarão: Copiart, 2008.
ISBN:
978-85-99554-11-1
Apresentação: Trata-se
de coletânea de prosa, verso e registros fotográficos
sobre a Sociedade Musical Lira Tubaronense, resgatando
sua história, enaltecendo-a com poemas, relembrando
passagens marcantes de sua trajetória, registrando
fotografícamente fatos significativos do seu fazer
musical.
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Título:
Multiculturalismo Tropical
Autor:
Robert Stam
Tradução:
Fernando Simão Vugman
Referência: Florianópolis: Ed. Nova Letra, 2008
ISBN:
8531411157
Apresentação: Robert Stam analisa em
Multiculturalismo Tropical o percurso do cinema
brasileiro no tratamento das questões étnicas e raciais.
Discute, entre outros temas, como foram construídas as
imagens do negro e do indígena no cinema, e as
estratégias utilizadas por esses grupos na busca de
acesso a sua própria representação. O livro é uma
sobreposição de vários projetos: uma história do cinema
brasileiro do ponto de vista da raça; da história do
Brasil através de suas representações cinemáticas; um
estudo comparativo das formações raciais no Brasil e nos
Estados Unidos e um ensaio teórico sobre as análises das
representações de conotação racial. O autor examina as
metamorfoses progressivas das imagens multiculturais no
período do cinema mudo, das chanchadas das décadas de
1930 e 1940, os filmes paulistas no estilo hollywoodiano
dos anos de 1950, as diversas faces do Cinema Novo nas
décadas de 1960 e 1970, até o presente.
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Título:
O gozo estético do crime: dicção homicida na ficção
contemporânea
Autor:
Fábio de Carvalho Messa
Referência: Tubarão: Ed. Unisul, 2008
Coleção
Linguagens
ISBN:
978-85-86870-61-3
Apresentação: Neste livro, Fábio de Carvalho Messa
descreve um percurso de leituras que evidenciam o crime,
em especial o homicídio, como temática e forma de
linguagem na literatura contemporânea. O autor explora o
tema a partir de relações estabelecidas entre textos de
diferentes autores, para mostrar a existência de uma
dicção própria do narrador assassino, representada em
modos distintos. O homicídio como objeto de discurso e o
homicídio como discurso próprio aparecem na literatura
em categorias narrativas específicas. A dicção homicida
se instaura entre perspectivas existencialistas e
hiper-realistas, dotada de violência e pulsão narrativa.
Veja
resenha de Fábio Lopes, UFSC sobre o livro
aqui.
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Título:
O medo e seus segredos
Autor:
Eliane Santana Dias Debus
Ilustração: Bruno Grossi
Referência: Juiz de Fora: Franco editora, 2008
ISBN:
Apresentação: Brincar com palavras, sílabas e letras
é uma ótima maneira de domar o medo. Veja o que acontece
quando se inverte a ordem das sílabas da palavra "medo".
Tome coragem, abra o livro e divirta-se desvendando os
segredos do medo.
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2007
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Título:
O contexto refletido: vozes sobrepostas de um diálogo
Autor:
Ingo Voese
Referência: Tubarão: Ed. Unisul, 2007
Coleção
Linguagens
ISBN:
978-85-86870-50-7
Apresentação: Quais as condições fundamentais da
produção e da apreensão do discurso? Que determinações
sociais operam para que se processe a apropriação de
vozes e a interpretação – em suma, para que se efetive a
interação humana com o discurso e sobre o discurso?
Neste livro, que inaugura a Coleção Linguagens do
Mestrado em Ciências da Linguagem da UNISUL, o autor
busca compreender a complexa relação entre o que
está posto como contexto e o que está sendo produzido
por aquele que se enuncia, que sofre a injunção de fazer
escolhas e apropriar-se de vozes que circulam na
sociedade, produzindo um discurso constitutivamente
dialógico. Trabalhando com gêneros do humor irônico, o
autor busca compreender e explicitar o modo de
organização social em determinado contexto
sociopolítico.
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Título:
Monteiro Lobato e o leitor, esse conhecido
Autor:
Eliane
Debus
Referência: Editora da UFSC
ISBN:
9788586447853
Apresentação: Neste estudo, a autora traz à luz a
faceta do Monteiro Lobato que se correspondia com seus
pequenos leitores – as crianças – procurando
incentivá-los ao conhecimento da literatura e ao consumo
de livros, além de rastrear com cuidado e firmeza as
idéias de Lobato sobre leitura, bem como as ações
desempenhadas por ele na direção da valorização do gosto
pela literatura.
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Título:
Jardim das Letras
Organizadora:
Jussara Bittencourt de Sá
Referência: Tubarão: Humaitá, 2007
ISBN:
978-85-89976-04-6
Apresentação: Trata-se de coletânea de prosa e verso
de autores da Academia Tubaronense de Letras, organizado
pela Profa. Dra. Jussara Bittencourt de Sá e prefaciado
pelo Prof. Felipe Felisbino, coordenador do curso de
Letras da Unisul do campus de Tubarão.
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2006
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Título:
Festaria de Brincança
Autor:
Eliane Debus
Referência: São Paulo: Paulus, 2006
ISBN:
8534924597
Apresentação: As condições de produção
institucional, especialmente no cotidiano da Educação
Infantil, se manifestam de várias maneiras. É preciso
viajar e estudar este espaço para descobrir de que
formas isso ocorre. A leitura literária neste espaço não
é pensada só como vôo solitário. Ela é a revoada de um
bando (professor e crianças) para um mesmo local: o
imaginário, onde se encontra mais do que um território
quente, pois reside ali a festividade com que a
literatura pode presentear o leitor. Que a criança possa
encontrar na leitura literária, seja oral ou escrita,
mais do que o aquietamento; que ela possa encontrar o
inquietamento e que a leitura literária mais incomode do
que acomode. Daí a necessidade de (re)signar a prática
para que se viabilizem as reais condições de produção da
leitura literária no cotidiano da Educação Infantil para
que possamos, enquanto professores, acreditar que
podemos cumprir a tarefa de espalhar nas crianças o pó
de pirlimpimpim da imaginação. Talvez, assim, deixemos
um grande legado para os pequenos!
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Título:
Linguagem e Gênero no trabalho, na mídia e em outros
contextos
Autor:
Viviane Maria Heberle, Ana Cristina Ostermann e Débora
de Carvalho Figueiredo (Org.)
Referência: Florianópolis: Ed. da UFSC, 2006
ISBN:
85.328.0363-6
Apresentação: A presente coletânea, ao reunir
estudos desenvolvidos por pesquisadoras e pesquisadores
de várias universidades brasileiras interessadas e
interessados em questões de gênero social e suas
relações com o discurso oral e/ou escrito,
caracteriza-se como um trabalho inovador no contexto
acadêmico brasileiro. O tema linguagem e gênero é
explorado em diferentes contextos socioculturais a
partir de abordagens teóricas distintas. A obra
insere-se na interfase entre os estudos
lingüísticos/discursivos e de gênero social, reunindo em
uma só coletânea pesquisas voltadas à complexidade das
relações entre linguagem e gênero. Devido à
multiplicidade de abordagens teóricas e de contextos de
investigação o livro destina-se não somente ao público
acadêmico de graduação e pós-graduação da área de
Lingüística e Letras, como também a profissionais e
estudantes de outras áreas dedicadas À articulação entre
linguagem e sociedade, tais como Antropologia, Educação,
Sociologia, Comunicação, História e Cinema.
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Título:
Escritos & ensaios
Autor:
Norbert Elias
Tradutor:
Antônio Carlos Gonçalves dos Santos
Referência:
Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
ISBN:
85-7110-906-0
Apresentação: Escritos & ensaios reúne textos
dispersos de Norbert Elias até agora inéditos em
português.
São 11
textos de caráter e origem diversos: artigos
científicos, verbetes de dicionário e palestras
produzidos entre 1950 e a morte de Elias, em 1990. Os
temas, sempre moldados pela teoria do processo de
civilização, abrem caminho para se pensar questões como
as diversas formas de organização dos grupos sociais, os
estados-nação em suas relações internas e externas, e a
sociogênese de variados domínios do conhecimento.
Escritos &
ensaios é prova da impressionante atualidade desse
pensador. Dos 11 publicados neste primeiro volume, os
três verbetes Civilização, Figuração e Processos
sociais, assim como A opinião pública na Inglaterra e
Habitus nacionais: algumas peculiaridades inglesas e
alemãs, bem como Para uma fundamentação de uma teoria
dos processos sociais foram traduzidos do alemão por
Antonio Carlos Santos.
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Título:
Argumentação jurídica
2a edição -
Revista e Atualizada
Autor:
Ingo Voese
Referência: Curitiba: Juruá, 2006.
ISBN:
85-362-1179-2
Apresentação: O Direito caracteriza-se
essencialmente por sua atividade argumentativa, o que
implica dizer que a prática jurídica opera com recursos
lingüísticos e discursivos para produzir determinados
efeitos de sentido. E efeitos de sentido orientam atos e
decisões, ou seja, os efeitos de sentido são também
efeitos de poder. É, portanto, a linguagem o objeto e a
ferramenta de trabalho do profissional de Direito:
quando ele interpreta, opera com referências
lingüísticas e quando justifica os sentidos produzidos,
coloca em cena recursos da língua e do discurso.
Estranhamente, porém, os estudos nos cursos de Direito
não contemplam a linguagem, nem quanto à sua
especificidade, nem quanto às suas funções como mediação
das relações sociais. Argumentação Jurídica vem
preencher essa lacuna e, assim, enriquecer os recursos
disponíveis à formação qualificada dos operadores do
Direito.
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Título:
Foucault e a autoria
Autor:
Maria Marta Furlanetto (Unisul) e Osmar de Souza (Furb)
Referência: Florianópolis: Insular, 2006
ISBN:
8574742902
Apresentação: Esta obra reúne os trabalhos
apresentados e discutidos no simpósio Foucault:
interfaces da função-autor –
coordenado pelo professor Dr. Osmar de Souza –, no
contexto do Seminário Internacional Michel Foucault:
perspectivas, realizado em Florianópolis (SC) em
setembro de 2004. Revistos e ampliados, os trabalhos
apresentam interfaces do pensamento do autor
relativamente à autoria, e também comparativamente a
outros autores, tais como Pêcheux, Maingueneau, Bakhtin
(nos estudos lingüísticos e discursivos); Heidegger e
Nietzsche (estudos filosóficos); Bourdieu, Durkheim
(estudos sociológicos). Assim, também pesquisadores de
diversos campos e diversas perspectivas sentiram-se
congregados a explorar as questões propostas no
simpósio: jornalismo, educação, filosofia, psicanálise,
literatura. O pensamento de Foucault é reconhecidamente
um dos mais originais do contexto europeu moderno.
Centrado no discurso, desde aqueles particulares de
certas áreas do saber até o discurso sobre o discurso (a
sua arqueologia), Foucault mostra que os discursos não
podem ser separados das circunstâncias sociais de sua
produção e das formas políticas de gestão da vida
social; também estuda as relações tramadas em redes
complexas de discursos, aparentemente sem conexão.
Independentemente de elogios e críticas, a obra de
Foucault é intrigante e perturbadora, tornando-se
clássica pelo que sua leitura permite a cada aproximação
que dela façamos, qualquer que seja a disciplina em que
estejamos interessados, servindo de inspiração para
inúmeros trabalhos. Daí não surpreender que o
Seminário Internacional Michel Foucault: perspectivas
tenha reunido um grande número de áreas da ciência e da
arte e cerca de 800 participantes do Brasil e do
exterior. Como explicita Didier Eribon em seu livro
Michel Foucault e seus contemporâneos (Jorge Zahar
Editor), Foucault “gostava de dizer que não cabe ao
autor prescrever a maneira pela qual deve ser lido. Um
autor faz um livro; não tem de fazer, ao mesmo tempo, a
lei do livro”. Assim é que os estudiosos da obra de
Foucault fazem dela o que ele desejava: ser usada como
uma “caixa de ferramentas”: cada um a seu modo, conforme
seus objetivos e suas necessidades: filósofos,
historiadores, etnólogos, antropólogos, lingüistas,
analistas de discurso, psicanalistas se reconhecem em
algum ponto e em algum momento do percurso de sua obra.
É no campo da discussão sempre intrigante da
função-autor que se desenvolvem os trabalhos aqui
apresentados. Autores presentes na coletânea: Maurício
Eugênio Maliska, Vanise Gomes de Medeiros, Maria Marta
Furlanetto, Leonardo Pinto de Almeida, Eládio C. P.
Craia, Rafaela Lorena Vieira Otte, Rogério
Christofoletti, Rosimeri Laurindo, Osmar de Souza.
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Título:
Roteiros de Pesquisa
Autor:
Fábio José Rauen
ISBN:
85-86264-40-7
Referência: Rio do Sul: Nova Era, 2006
Apresentação:
Roteiros de Pesquisa é um livro voltado para a iniciação à
pesquisa. São temas do livro: ciência, conhecimento e método; como
elaborar projetos de pesquisa; como produzir pesquisa bibliográfica,
de levantamento, experimental, fenomenológica, estudos de caso,
pesquisa-ação, participante e mediadora; como produzir trabalhos de
conclusão de curso; como elaborar citações, notas e referências.
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Título:
Cazuza no vídeo o tempo não pára.
Autor:
Jussara Bittencourt de Sá
Referência: Tubarão: Ed. Unisul, 2006
ISBN:
858687049-8
Apresentação: O
livro tem como ponto de partida o vídeo O tempo não
pára, de 1989, que registra momentos da vida pública e
privada de Cazuza. "Meu pensamento inicial foi o de
trabalhar algumas letras de suas canções, enquanto
poemas, por retratarem a capacidade que tinha Cazuza de
transitar por estilos diversos sem perder suas
características de compositor, mas preocupado com o seu
tempo e as encruzilhadas dos sentimentos de uma geração
sem referência", diz a autora. Ao iniciar a pesquisa, no
entanto, ela se deparou com uma multiplicidade e
diversidade de sentidos e optou por trabalhar também com
a linguagem visual de Cazuza. Jussara não deixa de
evidenciar a espetacularização da morte de Cazuza pela
mídia. “Se por um lado a arte de Cazuza foi produto da
indústria cultural, por outro lado a personalidade de
Cazuza se sobrepôs a esta, pois Cazuza soube muito bem
como se utilizar dessa mesma indústria”. A autora
acrescenta: “Estilo despojado, atitudes não
convencionais e canções irreverentes constituíam algumas
das marcas do trabalho de Cazuza, refletindo-se nas
posições assumidas pelo homem público que terminava seus
dias como personagem de suas próprias canções.” Continua
a autora: “A leitura que proponho procura evidenciar que
escrever sobre Cazuza e suas canções que anunciam e
denunciam as possibilidades e os limites da vida humana
nos fazem repensar a nossa trajetória, como num jogo de
espelhos. Se as ciências aliadas às tecnologias não
deram conta (ainda?) da nossa efemeridade, creio que a
arte sim”. Por isso a permanência da arte de Cazuza,
ressalta Jussara.
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Título:
Palavras contadas: memórias da cultural oral do povo de
Tubarão
Autor:
Jussara Bittencourt de Sá e Maria Felomena de Souza
Espíndola
Referência:
Tubarão: Ed. Copiart, 2006.
ISBN:
85-99554-05-0
Apresentação: A narração de histórias, uma das artes
mais antigas do mundo, possui sua importância como
primeira forma consciente de comunicação literária
elaborada pela humanidade, com o intuito de difundir, ao
longo de suas gerações. toda a diversidade cultural
existente.
Esse nosso
entendimento nos incentivou a procurarmos e efetivarmos
parcerias com o Grupo de Pesquisa do Curso de Letras da
Unisul, coordenado pela professora Maria Felomena Souza
Espíndola e a Associação do Coral Municipal, presidida
pela coralista, Maria José Martins de Campos.
Desta
parceria, resultou o projeto Contadores de Histórias,
com objetivo de registrar a memória oral e a tradição do
município de Tubarão, em suas narrativas, colocando esse
registro e, obra literária em espetáculo cênico e em
DVD.
Destacamos
que toda a arte resultante deste projeto será
apresentada às comunidades de onde nasceram as
narrativas, bem como distribuída aos alunos da Rede
Publica Municipal de Ensino.
Assim, a
obra literária que estamos apresentando é resultado de
uma das ações dos Contadores de Histórias.
Esperamos
que a leitura das histórias deste livro, que resultam do
registro de um rico acervo popular, possam
proporcionar-lhes uma boa leitura e que promovam uma
sintonia do nosso tempo...com aquele tempo...
Felipe
Felisbino
Secretário
de Cultura, Esporte e Turismo
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2005
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Título:
Gêneros: teorias, métodos, debates
Orgs.:
J. L. Meurer, Adair Bonini, Désirée Motta-Roth.
Referência:
São Paulo: Parábola, 2005.
ISBN:
85-88456-40-0
Apresentação: O objetivo principal
da obra é estabelecer um mapeamento dos principais
conceitos, termos e explicações disponíveis no campo de
estudo dos gêneros textuais/discursivos. Os autores buscaram
reunir e analisar arcabouços teóricos de várias origens e
épocas, em sua grande maioria ainda não publicados em
português, para trazer aos leitores interessados no ensino e
no uso da linguagem um painel rico e pluralista sobre o
conceito de gênero textual/discursivo. Autores presentes na
coletânea: Désirée Motta-Roth, Viviane Maria Heberle,
Orlando Vian Jr., Rodrigo E. de Lima-Lopes, Sumiko Nishitani
Ikeda, Anna Elizabeth Balocco, J. L. Meurer, Bárbara Hemais,
Bernardete Biasi-Rodrigues, Gisele de Carvalho, Rosângela
Hammes Rodrigues, Roxane Rojo, Adair Bonini, Anna
Rachel Machado e Maria Marta Furlanetto.
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Título:
The writer's craft, the culture's technology
Autor:
Carmen Rosa Caldas-Coulthard; Michael Toolan (Eds.).
ISBN:
90-420-1936-0
Referência: Amsterdan: Rodopi, 2005
Apresentação:
The
writer's craft, the culture's technology explores the
multiple ways in wich a culture's technological
resources shape its literary productions. Literature and
style cannot be divorced from the particular
technologised culture that sponsors them. This has
always been true, as papers here on literature from
earlier periods show. But many of the papers focus on
contemporary culture, where literature vies for
attention with film, the internet, and other multimodal
cultural forms. These essays, from an international
array of experts,a re stylistic-based but not
stylistics-bound. They should be of interest to all who
are interested in discourse analytic commentaries on how
technological horizons, as always, continue to shape the
forms and functions of literature and other cultural
productions.
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Título:
A Peregrinação de Watteau à Ilha do Amor
Autor:
Norbert Elias
Tradutor:
Antônio Carlos Gonçalves dos Santos
Referência: Rio de Janeiro: Zahar, 2005
ISBN:
8571108404
Apresentação: Em 1712, Antoine Watteau pintou a
primeira versão de Embarque para Citera, como
pré-requisito para ingressar na Academia Real em Paris.
Em 1983, por ocasião de um colóquio em Berlim, Norbert
Elias - aos 86 anos e já quase cego -, diante da tela e
de diversos colegas, discorreu sobre o quadro e seus
elementos com uma perspicácia e riqueza de detalhes que
deixaram todos pasmos.
O presente ensaio teve origem nessa "aula" informal, mas
o quadro já interessava Elias desde sua juventude,
quando preparava a tese sobre A sociedade de corte. Na
ambigüidade da tela - luminosidade e melancolia - e
através dos diferentes tipos de recepção de Citera ao
longo do tempo, o autor via o prenúncio de uma mudança
na configuração social européia: o declínio da
aristocracia e a ascensão da burguesia. A peregrinação
de Watteau à ilha do amor expõe com clareza, e do ponto
de vista sempre peculiar de Elias, a mudança de
mentalidade na Europa desde a Revolução Francesa até o
final do século XIX, quando as utopias idealistas
transformaram-se em medo e angústia. Essa edição
brasileira inclui reproduções a cores das três versões
da tela pintadas por Watteau e prefácio do diretor da
Fundação Norbert Elias, Hermann Korte. Além disso, traz
apreciações críticas da obra de Watteau, de autoria de
Gérard de Nerval, Jules e Edmond Goncourt e Théophile
Gautier, autores citados por Elias ao longo do livro.
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2004
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Título:
Pragmatismo e Sociologia
Autor:
Émile Durkheim
Tradução:
Aldo Litaiff
Referência: Florianópolis: Ed. da UFSC; Ed. da
Unisul, 2004.
ISBN:
85.328.0310-5
Apresentação: De dezembro de 1913 a maio de 1914, Émile
Durkheim ministra na Sorbonne uma série de lições tendo
como tema o pragmatismo. As anotações de Durkheim
aparentemente desapareceram durante a Primeira e Segunda
Guerras Mundiais. Uma primeira edição póstuma desse
curso foi realizada por Armand Cuvillier, em 1955, a
partir de anotações de alguns alunos de Durkheim. Essa
primeira edição é a resposta ao apelo lançado por Marcel
Mauss, que classifica o curso como sendo a “coroação da
obra filosófica de Durkheim”. Uma Segunda edição surgiu
somente em 1981. Essas duas edições francesas serviram
de base para esta tradução em língua portuguesa.
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Título:
Vale o escrito
Autor:
Sylvia Molloy
Tradução
de: Antônio Carlos Gonçalves dos Santos
ISBN:
85-7535-054-4
Referência: Chapecó: Argos, 2004
Apresentação:
Sylvia Molloy, professora na Universidade de Nova York, lança
pela Editora Argos da UNOCHAPECÓ o livro “Vale o escrito
– a escritura autobiográfica na América hispânica.” A
obra é um elogio ao livro, à literatura e a leitura,
independentemente das considerações sobre barreiras
geográficas ou lingüísticas. A reflexão teórica de
Sylvia Molloy redimensiona as lições recebidas, através
da análise de certos objetos literários que, a partir do
século XIX, se extraviaram da trajetória programada pelo
colonialismo. Pode-se afirmar com certa tranqüilidade
que o trabalho de maior responsabilidade de Sylvia
Molloy foi o de articular a literatura à ética, pelos
elementos auto-reflexivos que fazem a graça e a perdição
do texto autobiográfico. A escrita de Sylvia Molloy é o
meio pelo qual descreve elementos como lembrança, ficção
e auto-retrato. “Vale o escrito” é a escrita quem vem
para enaltecer a escrita, descrevendo e retratando a
produção literária hispano-americana enquanto
auto-biografia. O livro faz parte da coleção Vozes
Vizinhas, da Editora Argos, que reúne obras de críticos
culturais latino-americanos cuja obra tem se destacado
no cenário internacional, sem ainda ter sido traduzida e
publicada no Brasil.
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Título:
Análise do discurso e o ensino de língua portuguesa
Autor:
Ingo Voese
Referência: São Paulo: Cortez, 2004.
ISBN:
85-249-1095-X
Apresentação: Análise do discurso e o ensino de
língua portuguesa é um livro corajoso no mínimo em três
sentidos. Primeiro, porque o autor não se recusa a tomar
posição no interior da disciplina Análise do Discurso
para defender um ponto de vista inovador,
constituindo-se como um contraponto ao pensamento
predominante na área; segundo, visto arriscar-se a
propor um roteiro de análise de discursos, sem pretender
que tal roteiro se constitua em procedimentos de
descoberta, dos verdadeiros sentidos dos textos; em
terceiro, o livro mostra as possibilidades que os
procedimentos de leitura e análise elaborados abrem para
o trabalho de ensino e aprendizagem de língua
portuguesa. Nesta direção, Ingo Voese abandona a idéia
de assujeitamento, tão enfatizada na análise discursiva,
e passa a conferir ao texto o estatuto de vozes dos
outros, de instância dialógica, que pode tecer a relação
de solidariedade e de amorosidade necessária para que
professores e alunos consigam construir-se como
sujeitos.
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2003
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Título:
Entre Língüística & Psicanálise
Autor:
Maurício Eugênio Maliska
Referência:
Curitiba: Ed. Juruá, 2010.
ISBN:
85.362.0576-8
Apresentação: Este livro é uma tentativa de
apresentar uma leitura do Curso de Lingüística Geral
permeada sobretudo pelo conceito de real em Psicanálise.
Trata-se de ler o tema da origem, através da causalidade
- presente de forma subentendida nos conceitos de
arbitrariedade, mutabilidade, sincronia e valor,
vislumbrando a relação que mantêm com o real. Para isso,
utilizamos como texto-base a edição publicada por Bally
e Sechehaye, bem como textos de Freud e Lacan. Nossa
leitura aponta para o real presente no bojo da
causalidade subentendida nos conceitos já citados,
chamando a atenção para a relação que mantêm com o
aquilo que é da ordem do impossível, com aquilo que
resiste a uma inscrição no campo simbólico, com o real
que não cessa de não se inscrever. Da arbitrariedade à
teoria do valor, o real está presente na causalidade da
língua em Saussure.
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Anos Anteriores
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Título:
Pateta em Nova Iorque
Autor:
Jorge Hoffmann Wolff
ISBN:
8585775661
Referência: Florianópolis: Ed. Letras Contemporânea,
2002.
Apresentação:
Após uma
temporada em Nova York, na mesma Universidade onde esteve o poeta
Federico García Lorca, autor de Poeta em Nova Iork, Joca Wolff
reconstrói poeticamente, com humor oswaldiano, sua estada no mítico
Harlem, ao norte de Manhatan..
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Título:
Roteiros de Investigação Científica
Autor:
Fábio José Rauen
ISBN:
85-86870-15-3
Referência: Tubarão: Ed. Unisul, 2002
Apresentação:
Roteiros de investigação científica é mais uma obra de Fábio
José Rauen voltada à orientação da produção de trabalhos acadêmicos.
Após o sucesso de Elementos de
iniciação à pesquisa, seu livro inaugural, neste projeto, em
função dos inúmeros caminhos disponíveis para a investigação
científica, o autor desenvolve verdadeiros roteiros de pesquisa.
(...) Como expressa o autor, Roteiros de investigação científica é
um convite ao prazer da descoberta. Conhecer o método é parte
importante dessa aventura.
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Título:
Gêneros textuais e cognição: um estudo sobre a
organização cognitiva da identidade dos textos
Autor:
Adair Bonini
Referência: Florianópolis: Insular, 2002
ISBN:
85-7474-113-2
Apresentação: "Tendo uma formação em
psicolingüística, sob cujo enfoque desenvolveu a
pesquisa de doutorado, apóia-se também nos referenciais
teóricos que procuram explicar como os textos estão
estruturados na memória e como são processados,
invocando os autores mais significativos da psicologia
cognitiva. O desafio de ter acesso, embora indiretamente
a como a comunidade de jornalistas identifica gêneros
jornalísticos foi engenhosamente enfrentado através da
montagem de um experimento que o autor relata no livro,
após expor várias questões sobre metodologia da
pesquisa: gêneros utilizados foram a notícia, o
editorial, o resumo de artigo científico, a carta
comercial de troca de informações e a narrativa de
experiência pessoal." Leonor Scliar-Cabral.
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Título:
Argumentação jurídica
Autor:
Ingo Voese
Referência: Curitiba: Juruá, 2001.
ISBN:
85-7394-774-8
Apresentação: O presente trabalho dedica-se a
analisar a importância do domínio de determinados
recursos lingüísticos e discursivos para a argumentação
em geral e, em específico, para a prática jurídica. O
estudo, além de apresentar inúmeros exemplos de técnicas
e estratégias que podem ser úteis às sustentações de
teses de que se ocupa a atividade profissional do
Direito, busca descrever a especificidade da
argumentação jurídica, evidenciando as características
da linguagem que dão origem a uma lógica diferenciada. A
originalidade da abordagem da argumentação jurídica
recomenda o texto a todo aquele que visa à melhoria
permanente de sua prática, mormente no que diz respeito
ao domínio dos recursos de linguagem, em geral,
desconsiderados nos cursos de Direito.
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Título:
Mediação dos conflitos como negociação de sentidos
Autor:
Ingo Voese
Referência: Curitiba: Juruá, 2000.
ISBN:
85-7394-270-3
Apresentação: O autor trabalha a noção da mediação
dos conflitos como um processo em que se negociam
sentidos. O cenário recobre a cena discursiva e o
Direito; o discurso e a incompletude: risco e riqueza; o
discurso e a atividade vital; e, o discurso e os
contornos de um projeto alternativo.
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Título:
Elementos de iniciação à pesquisa
Autor:
Fábio José Rauen
Referência: Rio do Sul: Nova Era, 1999
ISBN:
85-86 264.02-4
Apresentação: Um livro básico para quem quer se
iniciar em pesquisa acadêmica, em especial nas ciências
sociais, ou para quem quer rever os tópicos principais
sobre o tema.
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Título:
Júlio Cortázar: A Viagem como Metáfora
Produtiva
Autor:
Jorge Hoffmann Wolff
Referência: Florianópolis: Letras Contemporânea,
1998.
ISBN:
Não disponível.
Apresentação: Resultado
da adaptação de sua dissertação de mestrado em Teoria
Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Com esta "viagem" vêm à tona, de modo incessante, as
contradições e polêmicas surgidas em torno de Julio
Cortázar (1914-1984), um dos maiores escritores
argentinos. O livro inclui uma entrevista inédita com o
crítico e escritor David Viñas, crítico de Cortázar.
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Título:
O movimento dos sem-terras na imprensa: um exercício de
análise do discurso
Autor:
Ingo Voese
Referência: Ijuí: Ed. Unijuí, 1997.
ISBN:
85-85866-86-1
Apresentação: "Ingo Voese já fez muitas coisas na
vida e em todas elas, manifestou uma atitude que ainda é
mais rara do que seria desejável: faz coisas com gana.
Quem tem o privilégio de conhecê-lo logo descobre que,
com esse traço, convive a capacidade de ir aos pontos
centrais. foi assim quando estudou lingüística para
lecionar na antiga Fidene e depois, quando escreveu sua
tese de doutoramento sobre humor político. na
ocasião,mesmo sem os "últimos" instrumentos teóricos, já
disponíveis em alguns centros de pesquisa, deus-e conta
da questão da pluralidade de vozes característica dos
discursos. Mas, exatamente por causa de sua gana, não se
contentou com a descoberta teórica e foi cutucar a onça
da ideologia, questão que aparece ainda com mais força
neste livro, já que, agora, o próprio tema é resultado
daquele ethos. Ingo tem uma virtude importante, que às
vezes falta no intelectual: vai ao ponto, mas lamenta o
parco poder de intervenção. ou seja, não se contenta com
a descoberta, se ela não lhe permitir um investimento na
mudança da realidade. Fica nervoso. Às vezes, dá a
impressão de que gostaria de fazer tudo sozinho. espero
que o leitor concorde que, pelo menos, ele fez a sua
parte." Sírio Possenti
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Título:
A desova da serpente: teatro contemporâneo brasileiro
Autor:
Mário Guidarini
Referência: Florianópolis: Ed. UFSC, 1996
ISBN:
85-328-0076-9
Apresentação: "A desova da serpente descortina dois
universos opostos do moderno teatro brasileiro.
Universos que expõem o desagradável, o fétido que
procuramos deixar atrás das portas de nossa confortável
existência. Mário Guidarini, através dos dois ensaios
que compõem a obra, nos permite adentrar no mundo de
Plínio Marcos e Nelson Rodrigues, de seus símbolos e
temáticas constantes. em Plínio Marcos, vemos o mundo de
despossuídos de qualquer objetivo para viver e se
qualquer direito como cidadão; e em Nelson Rodrigues, a
classe média arraigada em falsos valores morais. Autores
que se mostram convergentes ao abordar personagens
destruídos e putrefatos, seja por um sistema social que
os ignora ou pela hipocrisia de sua própria existência."
Vera Collaço.
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Título:
As
divinas palavras
Autor:
Aldo Litaiff
ISBN:
9788532800817
Referência: Florianópolis: Ed. UFSC, 1996
Apresentação:
O
livro oferece importante contribuição para o entendimento do
universo dos Guarani-Mbyá, índios que começaram a adquirir maior
visibilidade pelas lutas que travam para assegurar pequenas áreas de
terra que lhes permitam manter, pelo menos, parte do seu modo de
vida. O autor mostra com maestria a dignidade desses índios,
destacando sua visão de mundo, sua cosmologia e suas representações
étnicas.
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Título:
Discurso da escrita e ensino
Autor:
Solange Maria Leda Gallo
Referência: Campinas: Ed. da Unicamp, 1995
ISBN:
85-268-0215
Apresentação: Este livro é fruto de um trabalho
desenvolvido durante um ano com crianças da 5a série do
primeiro grau. A autora mostra como poderia se dar o
ensino da língua portuguesa de modo que os alunos
produzam uma passagem do Discurso da Oralidade para o
Discurso da Escrita. Leda Gallo discerne sobre as razões
de trabalhar na perspectiva da Análise do Discurso e
aponta a manei pela qual pode ser vista a questão da
"oralidade versus escrita" no momento da instituição da
ciência lingüística.
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Título:
Jorge Andrade na contramão da história
Autor:
Mário Guidarini
Referência: Florianópolis: Ed. da UFSC, 1992
ISBN:
Não disponível
Apresentação: Mário Guidarini analisa e interpreta
todo o teatro de Jorge Andrade. o ensaio, bem como a
obra, colocam em luz alta os heróis da modernidade. Os
heróis da História oficial em luz baixa.(...) daí a
razão do título deste ensaio: Jorge Andrade na contramão
da História. Caracteriza-se, por isso mesmo, como uma
antropologia dramatúrgica.
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Título:
Os pícaros e os trapaceiros de Ariano Suassuna
Autor:
Mário Guidarini
Referência: São Paulo: Ateniense, 1992
ISBN:
Não disponível
Apresentação: Na obra é mais um mergulho de Mário
Guidarini no universo do teatro nacional. Neste livro, o
autor destaca os pícaros e os trapaceiros na obra de
Ariano Suassuna.
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Título:
Nelson Rodrigues: flor de obsessão
Autor:
Mário Guidarini
Referência: Florianópolis: Ed. da UFSC, 1990
ISBN:
Não disponível
Apresentação: O livro analisa as linguagens verbais
de caráter literário, sem esquecer o modelo coloquial, e
não verbais, em forma de rubricas, responsáveis pelas
encenações. Além das linguagens, apresenta ao leitor a
"espinha dorsal" do teatro de Nelson Rodrigues, isto é,
os opostos intercomplementares: ódio-amor, vida-morte,
esposa-prostituta, normal-patológico, sublime-grotesco,
sadismo-masoquismo, etc. A exposição sistemática e
detalhada dos 17 textos dramatúrgicos de Nelson
Rodrigues demonstra o domínio sólido e consistente da
obra como se fora um simples leitor apaixonado e
fascinado pelo prazer do texto enquanto obra.
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Título:
O impasse da crítica
Autor:
Ingo Voese
Referência: Porto Alegre: Movimento, 1976.
ISBN:
Não disponível
Apresentação: "A obra de arte não existe para dar
respostas ao leitor, mas sim para formular perguntas,
refletir realidades. Portanto, o impasse, que existe, é
o impasse da própria condição humana que a Arte reflete,
enquanto produto deste indivíduo. a pesquisa é
importante na medida em que retoma perguntas, ensaia
respostas, descobre novos elementos, revaloriza a
realidade da obra - como faz Ingo Voese em O impasse da
Crítica." Antônio Hohlfeldt
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