
Foto/divulgação: PPGCL
Uma Pós-graduação Cinco Estrelas, uma
Universidade Cinco Estrelas
(21/12/2018) PPGCL termina 2018
consolidando-se como vetor de formação
pós-graduada qualificada de mestres e
doutores na área de linguística e
literatura. Em 2019, o programa comemora 20
anos de mestrado e 10 anos de doutorado.
Árvore dos desejos.
Já é tradiconal, em dezembro de cada ano, o
PPGCL montar sua árvore de natal. Este ano,
contudo, foi diferente. Ao lado dos
tradicionais enfeites natalinos, pudemos
colocar em pequenas fichas nossos desejos
para o porvir. Sim, devemos desejar o melhor
para todos e colocar alguns desses desejos
na árvore foi muito inspirador.
Uma das inspirações recorrentes foi a
consciência do agradecimento. Não apenas o
já costumeiro agradecimento que produzimos
na matéria de encerramento de cada ano,
afinal hoje (21) é o último dia do
calendário de atividades de 2018, mas um
agradecimento especial pela oportunidade que
o projeto de pós-graduação em ciências da
linguagem viabilizou para fazer diferença na
vida de tantas pessoas e, e acima de tudo,
por ter sido abençoado e iluminado pela
confiança de tantas pessoas.
Em julho de 1999, começávamos nossas
atividades em Tubarão convictos de que
tínhamos um projeto que valia a pena. Em
2001, estendemos nossas atividades para a
região de Florianópolis convictos de que era
correto dar esse passo tão ousado para a
época. Reconhecidos na esfera estadual,
fomos o primeiro mestrado a ser recomendado
pela Capes em 2003, o primeiro doutorado de
nossa Universidade a ser autorizado pela
Capes em 2008 e o primeiro programa de
pós-graduação em 2017 a obter o conceito
cinco, convictos de que podíamos construir
uma sólida pós-graduação.
Hoje são 352 mestres e 71 doutores
titulados, 29 mestres e 51 doutores por
titular, 41 docentes e 10 secretárias,
inúmeros dirigentes, colaboradores,
familiares e amigos. Enfim, são tantas vidas
por agradecer; são tantas fichas por colocar
em nossa árvore de natal.
Coordenação.

Foto/divulgação:
UNISUL
Fita Crepe de Ouro terá sessão especial no
Passeio Pedra Branca
(13/12/2018) A 12ª Mostra Competitiva Fita
Crepe de Ouro realiza a sessão especial no
Passeio Pedra Branca, na próxima sexta (14),
às 20h, com a exibição de cinco filmes. A
entrada é franca.
Momento aguardado
O Fita Crepe de Ouro é o momento mais
aguardado pelos estudantes do curso de
Cinema, coordenado pela professora Mara
Sala. Além de exibirem seus filmes, o evento
premia os melhores Trabalhos de Conclusão de
Curso produzidos em cada ano. Este ano, o
Festival ocorreu nos dias 6 e 7 de dezembro
e apresentou os trabalhos de 18 estudantes
do curso de Cinema da Unisul, Campus Grande
Florianópolis, no Centro Integrado de
Cultura (CIC) em Florianópolis. O resultado
oficial está disponível
AQUI.
O "Festival Fita Crepe de Ouro" consiste de
mostra competitiva de filmes curta-metragem
produzidos por acadêmicos da oitava fase do
Curso de Cinema e Audiovisual da Unidade
Pedra Branca do Campus Grande Florianópolis
em Palhoça (SC) aberta à comunidade e
realizada em dezembro com apoio dos docentes
do PPGCL. Entre outras contribuições do
PPGCL, as professoras Dilma Juliano e Nádia
Neckel participaram como juradas do evento
em 2018.

Foto/divulgação:
UNISUL
UnisulHoje (adaptado).

Foto/divulgação: PPGCL
Representações do desejo
(06/12/2018) A estudante Tatiana Gzornabay
Mânica defendeu na tarde desta quinta (6) a
tese "O desejo e suas representações nas
personagens femininas de Júlia Lopes de
Almeida" no Campus de Tubarão. A pesquisa
encerra ciclo de defesas de trabalhos de
conclusão do PPGCL de 2018.
De imperfeições e emendas
Docentes, discentes, pesquisadores e
convidados participaram da apresentação e da
arguição oral da tese da estudante Tatiana
Gzornabay Mânica sobre as representações do
desejo em personagens femininas da autora
Júlia Lopes de Almeida.
"Meu interesse no trabalho é observar a
questão do desejo e de suas representações
nas personagens femininas das obras de Júlia
Lopes de Almeida, tanto em sua escritura
quanto na revelação de seus desejos em meio
ao contexto social e cultural do final do
século XIX e início do século XX", diz
Tatiana.
Para a pesquisadora, a literatura registra
sentimentos em forma de narrativas,
transferindo riquezas ficcionais para
futuras gerações. Partindo do pressuposto de
que a obra literária permite conhecer e
avaliar o contexto sócio-histórico e
cultural de uma sociedade, não se
distanciando da personalidade da autora
diante de seu contexto, Tatiana levantou a
hipótese de que as personagens femininas nas
obras de Júlia Lopes de Almeida representam
diferentes formas do desejo.
"Acho importante estudar a obra de Júlia
Lopes de Almeida, porque seu discurso
suscitou múltiplas vozes femininas e suas
personagens permanecem tão singulares quanto
no momento de sua criação", justifica. "Os
desejos femininos que a autora representou
têm ressonância no século XX e as
representações desses desejos provocam o
imaginário, a ausência, a presença, a
identidade das mulheres que buscam pontuar
sua importância nas relações interpessoais,
bem como parte integrante da sociedade em
que vivem", complementa.
Para a pesquisa, Tatiana selecionou quatro
romances, um conto e uma peça teatral do
elenco de obras da escritora: os romances A
falência (1901), A intrusa (1908), Cruel
Amor (1911) e O funil do Diabo (1915), o
conto intitulado Último capítulo (1916) e a
peça teatral Quem não perdoa (1917).
"Considerando todas as análises, as relações
de desejos, as individualidades de cada
personagem e o contexto histórico e social
de cada uma delas, eu constatei que os
desejos expressos pelas personagens
femininas do final do século XIX e do início
do século XX são, com certo atrevimento,
desejos que a própria autora gostaria de
desdobrar em sua vida", conclui Tatiana. "Eu
acredito que uma frase que está registrada
na obra ‘A intrusa’ corrobora minha tese.
Nessa obra, Julia diz ‘Eu sou imperfeita e
adoro a minha imperfeição, para poder
emendar-me’".

Foto/divulgação: PPGCL
Orientado pela professora Dra. Jussara
Bittencourt de Sá – UNISUL, a tese de
Tatiana foi avaliada por banca formada pelos
professores Dr. Gutemberg Alves Geraldes
Junior (SATC), Dra. Rosemary de Fátima de
Assis Domingos (IFC), Dr. Mário Abel Bressan
Junior (Unisul), Dra. Marlene Rodrigues
Brandolt (Unisul) e Dra. Dra. Heloisa
Juncklaus Preis Moraes (Unisul).
As atividades ocorreram na Sala 7 Centro de
Pós-Graduação do Campus Tubarão da
Universidade do Sul de Santa Catarina e
encerraram o ciclo de defesas do Programa em
2018. Neste ano, o PPGCL titulou sete
mestres e doze doutores, totalizando 352
egressos de mestrado e 71 egressos de
doutorado desde o início das atividades.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Palestra e defesas de TCC movimentam final
de ano
(04/12/2018) Professores e estudantes do
PPGCL participam ativamente de bancas de
conclusão de vários cursos de graduação e
professor Fábio Rauen ministra palestra
sobre artigos científicos nesta segunda (3).
Trabalhos de Conclusão de Curso
Estudantes de graduação de diversos cursos
da Unisul estão apresentando nas últimas
semanas de novembro e primeiras semanas de
dezembros seus trabalhos de conclusão de
curso. Na semana passada, um conjunto
expressivo de bancas do curso de Cinema
movimentaram o Laboratório de Linguagens da
Unisul da Pedra Branca e tiveram entre os
avaliadores docentes e estudantes do PPGCL.
Nesta semana, ocorrem as defesas de 14
pesquisas do curso de Letras do Campus de
Tubarão.
"Em momentos como estes, nos quais
percebemos a quantidade de pesquisas que
foram orientadas ou avaliadas por docentes
ou por estudantes do PPGCL, é que nos damos
conta do nível de integração que há entre os
dois níveis de ensino na Unisul", comenta o
professor Fábio Rauen, coordenador da
pós-graduação. "O que nos entusiasma é que
essa contribuição se expande para um
conjunto expressivo de cursos da
Universidade seja no Campus de Tubarão ou no
Campus da Grande Florianópolis em Pedra
Branca", complementa.
De monografia a artigo
Rauen também proferiu na noite desta segunda
(3) no auditório do Bloco da Saúde a
palestra "De monografia a artigo: desafios".
A apresentação fez parte de mesa redonda
sobre pesquisas do II Ciclo de Pesquisas do
Curso de Direito do Campus de Tubarão e
contou com a participação da professora
Rosângela Tremmel, editora da Revista "De
fato e de Direito".
"Nesta palestra eu falei sobre a minha
experiência como editor de Linguagem em (Dis)curso
e sobre o que considero essencial para a
qualificação dos textos acadêmicos, ou seja,
a capacidade de o texto desenvolver dois
argumentos que sustentam o objetivo e a
conclusão da pesquisa, respectivamente",
explica.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Discurso, equivoco e gozo
(03/12/2018) O prof. Dr. Maurício Maliska
apresentou conferência "Discurso, equivoco e
... gozo no laço social" na abertura do "IX
Simpósio do Grupo de Teorias do Discurso –
GTDis: Discurso, equivocidade e..." que
ocorreu nos dias 29 e 30 de novembro de 2018
na Universidade de Caxias do Sul.
Todo discurso possui uma relação com o gozo,
o saber e a verdade
Em sua conferência de abertura, Maliska
desenvolveu a ideia de que todo discurso
possui uma relação com o gozo, o saber e a
verdade. Partindo da teoria lacaniana dos
quatros discursos, Maliska desdobrou a
relação de cada um dos quatro discursos,
Discurso do Mestre, Discurso da Histérica,
Discurso do Analista e Discurso do
Universitário, com os conceitos de gozo,
saber e verdade. Por fim, também foi
apresentado o Discurso Capitalista enquanto
o discurso do mestre moderno e sua relação
com a contemporaneidade.
O IX Simpósio do Grupo de Teorias do
Discurso contou com a participação de
pesquisadores nacionais na área de Análise
de Discurso, especialmente pesquisadores que
colocam em diálogo as Teorias de Discurso
com a Teoria Psicanalítica. Mesas de
trabalho, conferências, apresentações
artísticas e um caloroso debate com o
público fizeram parte da extensa
programação.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Dra. Andreia Daltoé ministra aula inaugural
na UFPel
(22/11/2018) A professora Dra. Andreia da
Silva Daltoé ministrou nesta terça (20) a
palestra "O esquecimento do nome: o que pode
ser dito sobre a Ditadura hoje" na UFPel. O
evento configurou aula inaugural do Programa
de Pós-Graduação em letras da Universidade
Federal de Pelotas.
Memória e esquecimento
A convite da Dra. Luciana Vinhas,
coordenadora do Curso de Letras-Português da
UFPEL, a Profa. Dra. Andréia Daltoé esteve
em Pelotas/RS para a Aula Inaugural do
Programa de Pós-Graduação em letras da
Universidade Federal de Pelotas, quando
proferiu a palestra "O esquecimento do nome:
o que pode ser dito sobre a Ditadura hoje".
No dia anterior, também participou de um
encontro com os alunos de Letras da
Universidade discutindo o tema "O lugar de
fala do professor: dominação e resistência".
Esta atividade integrou o Projeto "Em Bom
Português: Diálogos do Curso de Licenciatura
em Letras-Português, promovido pelo Centro
de Letras e Comunicação da UFPEL.
"Estes dois momentos foram um espaço muito
importante, porque, além de estreitar os
laços interinstitucionais, fazem conhecer os
trabalhos de nossos programas de
pós-graduação, também fortaleceram a rede de
grupos de pesquisa que integramos", explica
Andreia.
As professoras Andréia e Luciana participam
do Grupo de Estudos Pecheutianos (GEP-UNIPAMPA),
formados por ex-alunos do Programa de
Pós-Graduação em Letras da UFRGS.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Grupo de Pesquisa organiza webconferência
internacional
(20/11/2018) O Grupo de Pesquisa Psicanálise
e Linguagem promoveu nesta segunda (19) a
Webconferência "O discurso do perverso na
universidade do gozo" com a Profa. Dra
Claire Gillie, psicanalista, membro de
Espace Analytique e professora associada na
Universidade Paris 7.
Encerramento
O evento, que aconteceu no Bloco G da
Unidade Pedra Branca em Palhoça (SC),
celebrou o encerramento das atividades deste
ano do grupo de pesquisa "Psicanálise e
Linguagem".
"A conferência da professora Claire Gillie
vem ao encontro da temática do grupo de
estudos em Lacan, que tratou dos quatro
discursos desenvolvidos por Lacan no
Seminário 17", explica o professor Dr.
Maurício Maliska, líder do grupo.
A conferencista fez uma articulação entre o
discurso perverso e o discurso universitário
propondo a inversão do matema no discurso
universitário e a formulação de um novo
matema em relação ao discurso do perverso.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Rumos da educação no Brasil em pauta
(16/11/18) IV SEDISC encerrou-se nesta
quarta (14) com debates sobre "Discurso,
Escola e Leituras" e sobre "Discurso,
Cultura, Política". Evento foi marcado pelo
congraçamento produtivo de pesquisadores
brasileiros em Análise do Discurso.
Discussões Pertinentes
O terceiro dia do IV SEDISC iniciou-se com a
Mesa V do eixo temático "Discurso, Escola e
Leituras". A mesa problematizou a questão da
escola, a partir das políticas públicas
educacionais, a fim de refletir sobre as
relações de sentido e de força imbricadas no
discurso da/sobre a educação atual. A
coordenação ficou a cargo da professora Dra.
Andréia Daltoé (PPGCL-UNISUL) e teve como
pesquisadora convidadas as professoras
Mariza Vieira da Silva (UCB/LABEURB-UNICAMP)
e Leonete Luzia Schmidt (PPGME/UNISUL).
O V Simpósio, dentro do eixo temático
"Discurso, Escola e Leituras" produziu
reflexões sobre o gesto de resistência no
ensino e os rumos que a educação vem
tomando, no Brasil. A discussão se fez
partir de temas como: práticas de ensino e
aprendizagem; formação de professores;
democratização educacional e análises de
políticas públicas de ensino, compreendendo,
assim, o contexto sócio-histórico-político
da escola brasileira.
À tarde, VI e última mesa, de eixo temático
Discurso, Cultura, Política, propôs um
debate com duas ativistas feministas, que
interferem no cenário político-cultural
brasileiro de forma inédita e eficaz. A
discussão foi sobre o modo como os estudos
discursivos compreendem as novas práticas em
sua materialidade complexa e os
deslocamentos teóricos. Mónica Graciela
Zoppi-Fontana (IEL/PPGL-Unicamp/CNPq) foi a
coordenadora da mesa. Participaram da
discussão as professoras Luiza Romão e
Jessica Balbimo.

Foto/divulgação: PPGCL
O evento, marcado pela pertinência das
discussões, encerrou-se à noite com o
congraçamento dos participantes (ver foto
abaixo).

Foto/divulgação: PPGCL
Bianca Queda.

Foto/divulgação: PPGCL
Corpo e Equívoco; Mídia e Memória
(14/11/2018) Nesta terça (13), IV SEDISC
destaca pesquisas sobre Corpo e Equívoco e
sobre Mídia e Memória. O evento ocorre no
auditório C da Unidade Pedra Branca até a
noite desta quarta (14).
Corpo e Equívoco e Mídia e Memória
Nesta terça-feira (13/11), o IV SEDISC
contou com a realização da III Mesa de
temática Discurso, Corpo, Equívoco, com a
presença da Maria Cristina Leandro Ferreira
(PPGL-UFRGS) e Renato Ferracini (LUME e PPG
Artes da Cena – Unicamp), pela coordenação
de Nádia Neckel (UNISUL). A professora Maria
Cristina deu ênfase para o equívoco e a
ambiguidade no processo sócio-histórico em
que as palavras se formam, enquanto Renato
trouxe a questão da resistência como forma
de reinventar outro modo de existir.
Os dois Simpósios discutidos no dia tiveram
como temática: Discurso, Corpo e Equívoco e
Discurso, Mídia e Memória. No primeiro foi
debatido o corpo em sua inscrição na
estética contemporânea. Participaram do
Simpósio Renata Marcelle Lara, Maria de
Fátima Pereira de Sena_Maria Célia, Luana
Ferreira de Souza, Kátia Alexsandra dos
Santos, Felipe Rodrigues Echevarria, Aracy
Ernst Luciana. A coordenação foi de
Dantielli Assumpção Garcia (UNIOESTE) e
Luciene Jung de Campos (PPGTURH /UCS).
O segundo Simpósio reuniu pesquisas
relacionadas aos discursos em circulação na
mídia, que desempenham papel fundamental na
constituição do sujeito e sociedade, com a
participação de Raquel Noronha, Maria Inês
Gonçalves Medeiros, Jefferson Gustavo, Jael
Sânera Sigales, Elaine de Moraes Santose
Cleiton de Souza. Na coordenação Silmara
Dela Silva (PPEL-UFF) e rcília Cazarin (PPGLetras-UCPel).
Na parte da noite, o evento seguiu com a IV
Mesa coordenada por Giovanna Flores (UNISUL)
e composta pela analista de discurso Freda
Indursky (PPGL-UFRGS) e o cientista político
Luiz Felipe Miguel (UNB). Freda destacou em
sua fala a grande mídia como conveniente do
que considera relevante ou não para
divulgar, ressaltando como os veículos de
comunicação não oferecem espaço para as
vozes com opiniões diferentes. Já Luiz falou
sobre o jornalismo e sua agenda, dividindo o
trabalho jornalístico entre quem o produz e
quem o consome. Ele abordou, também, a
checagem de fatos, apontando para como ela é
feita e de qual maneira deveria ser
analisada.
Além disso, o IV SEDISC contou com o
lançamento de cinco livros: O discurso
antiafricano na Bahia do século XIX, de
Fábio Ramos Barbosa Filho; Discurso, Sujeito
e Relações de Trabalho na Contemporaneidade,
de Luciana Nogueira; Língua e Direito – uma
relação de nunca acabar, de Rossaly Beatriz
Chioquetta Lorenset; Museus, arquivos e
produção do conhecimento em (dis)curso de
Maria Cleci Venturini e O olhar e a voz na
clínica psicanalítica, de Djulia Justen e
Maurício Eugênio Maliska.

Foto/divulgação: PPGCL
Bianca Queda

Voz em destaque
Foto/divulgação: PPGCL
(14/11/2018)
O professor Maurício Maliska apresentou o
trabalho "Voz de homem, voz de mulher: a
questão transexual e o corpo indomável"
durante a XX Jornada intersedes do Laço
Analítico/Escola de Psicanálise" nos últimos
dias 9 e 10 no Rio de Janeiro.
Reeducação vocal em transexuais
A comunicação de Maliska ocorreu a convite
do Laço Analítico. O pesquisador destacou em
sua apresentação a problemática da
reeducação vocal em transexuais. "Eu discuto
no meu trabalho o quanto a voz se mostra
como um corpo indomável que produz uma
significação fálica para o sujeito
transexual", esclarece.
As XX Jornadas intersedes do Laço
Analítico/Escola de Psicanálise comemoram os
20 anos do Laço Analítico e deram ênfase
este ano ao tema "Gênero e Sexuação". O
evento ocorreu no Hotel Novo Mundo na Praia
do Flamengo no Rio de Janeiro.
Discurso do Perverso movimenta Grupo de
Pesquisa
O Grupo de Pesquisa Psicanálise e Linguagem
está programanado para a próxima segunda
(19) a webconferência "O discurso do
perverso da Universidade do Gozo" coma
pesquisadora francesa Claire Gillie. Com
tradução simultânea, o evento ocorre no
auditório G da Unidade Pedra Branca as
15h30min.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Analistas de discurso discutem práticas de
resistência no primeiro dia do IV SEDISC
(13/11/2018) Nesta segunda (12) aconteceu o
primeiro dia de apresentações do IV SEDISC,
na Unisul Campus Pedra Branca. Pela manhã, o
IV Seminário de Discurso, Cultura e Mídia
iniciou-se com a participação do reitor da
Unisul, Mauri Luiz Heerdt, seguido da fala
da coordenadora do Programa de Pós-Graduação
da Unisul, Nádia Neckel.
O primeiro dia do evento contou com dois
eixos temáticos:
Discurso, Arquivo e Tecnologia e Discurso,
Interpretação e Materialidade
A primeira parte do evento começou com a
Mesa I de Discurso, Arquivo e Tecnologia. Os
convidados foram Juliana Silveira (UNISUL) e
Guilherme Adorno (PPGCL-UNIVÁS), com
coordenação de Solange Gallo (UNISUL). Na
mesa, discutiu-se a leitura de arquivos nas
mídias sociais digitais, mais
especificamente, no campo político
midiático. Juliana discorreu sobre o
efeito-r(h)umor, noção trabalhada na sua
tese, e Guilherme levantou a questão do
objeto paradoxal. Apontando para a questão
da máquina e do humano nos espaços
informatizados, Solange Gallo problematizou
a discussão com a questão: na teoria e na
prática: para onde vamos?
O Simpósio I, seguindo a mesma linha da Mesa
I, continuou as discussões do digital,
compreendendo as noções de arquivo e
tecnologia, no modo como o digital atravessa
todos os campos do saber na
contemporaneidade e os organiza de forma
específica. Glória França (UFMA) e Solange
Mittmann (PPGL-UFRGS) coordenaram, e tiveram
como convidados Ronaldo Adriano de Freitas,
Vitor Pequeno, Maristela Curry e Célia
Bassuma.
Na parte da tarde, o evento seguiu com a
Mesa II Discurso, Interpretação e
Materialidade. A Suzy Lagazzi (IEL/PPGL/UNICAMP),
apresentou o vídeo Marielle Presente, que
trata do genocídio da vereadora Marielle
Franco, no Rio de Janeiro. Mara Lúcia Salla
(UNISUL) debateu sobre o longa-metragem, Que
horas ela volta?, com enfoque nos lugares
sociais ocupados pelas personagens. E a
designer gráfica, Anelise Zimmermann
(DESIGN/CEART/UDESC), destacou o trabalho
realizado no design das embalagens de
alimentos, refletindo sobre como o
profissional desta área deve agir.
Em sequência, o Simpósio, do mesmo eixo
temático, contou com a participação de Telma
Domingues, Silvânia Siebert, Israel Vieira
Pereira, Roberta Rosa Portugal, Maraline
Aparecida Soares, Gesualda Maria, Fábio
Rocha e Bruno Arnold. Discutiu-se a
resistência e a deriva que são textualizadas
em vários suportes materiais, como
movimentos discursivos, colocando em cena a
diferença do trabalho político no social.

Foto/divulgação: PPGCL
Bianca Queda

Foto/divulgação: PPGCL
É preciso ousar se revoltar
(12/11/2018) Pesquisadores brasileiros
discutem discurso cultura e mídia no IV
SEDISC na Unisul da Pedra Branca. Evento
iniciou-se nesta segunda (12) com mesa
dedicada às mídias digitais.
Mesa sobre Discurso, Arquivo e Tecnologia
abre evento
Os trabalhos do IV Seminário Discurso,
Cultura e Mídia foram abertos nesta segunda
(12) com mesa coordenada pela professora
Dra. Solange Maria Leda Gallo, intitulada
"Discurso, Arquivo e Tecnologia".
Participaram da mesa a professora Dra.
Juliana da Silveira, o professor Guilherme
Adorno e Solange Gallo. Em comum, as três
comunicações promoveram um debate sobre o
papel das mídias sociais na
contemporaneidade, dando especial destaque
aos recentes processos eleitorais. A mesa
foi prestigiada por pesquisadores e
estudantes brasileiros que lotaram o
auditório C da Unidade Pedra Branca da
Unisul em Palhoça.
Antes, os congressistas foram acolhidos pela
professora Dra. Nádia Neckel,
vice-coordenadora do PPGCL e pelo professor
Dr. Mauri Heerdt, que destacou a importância
das pesquisas na área de humanas,
especialmente no momento histórico que o
Brasil passa.
Evento consagrado na área de Análise do
Discurso, o Seminário Discurso, Cultura e
Mídia, consiste de apresentações de mesas,
simpósios e pôsteres de modo que todos os
congressistas podem assistir a todas as
atividades. "Nossa proposta é a de permitir
espaço e voz para os mais variados grupos de
pesquisa em Análise do Discurso, de modo que
iniciantes e veteranos no campo possam
dialogar e aprimorar suas investigações",
explica Solange Gallo, professora do PPGCL,
líder do grupo de pesquisa "Produção e
Divulgação de Conhecimento: uma abordagem
discursiva" e uma das organizadoras do
evento. Neste ano, "É preciso ousar se
revoltar: práticas de resistência na
história e na teoria" foi o tema gerador dos
trabalhos.
Programação intensa
O evento prossegue hoje com um simpósio e
sessão de pôsteres dedicado ao tópico
"Discurso, Arquivo e Tecnologia", e um
simpósio e duas mesas dedicados ao tópico
"Discurso, Interpretação e Materialidade".
Amanhã (13) o evento conta com mesa,
simpósio e sessão de pôsteres dedicado ao
tópico "Discurso, Corpo e Equívoco", seguida
de dois simpósios e uma mesa dedicados ao
tópico "Discurso, Mídia e Memória", além de
sessão de lançamento de livros.
Quarta (14) conta com duas mesas e sessão de
pôsteres dedicadas ao tópico "Discurso,
Escola e Leituras", que serão seguidas de
duas mesas e simpósio sobre "Discurso,
Cultura e Política" e de sessão de
encerramento, à noite.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação:
Ramayana Lira
Mulheres no cinema brasileiro
(11/11/2018) A professora Ramayana Lira de
Sousa proferiu no dia 7 de novembro palestra
"As mulheres no cinema brasileiro" durante a
Mostra Cinema Conquista, em Vitória da
Conquista, Bahia.
Apagamento?
A palestra, intitulada "As mulheres no
cinema brasileiro", teve como foco central
questionar o apagamento da participação das
mulheres no campo cinematográfico. Em uma
perspectiva histórica, a professora fez
referência à historiadora da arte Linda
Nochlin, que colocou a importante pergunta:
"Por que nunca houve grandes mulheres
artistas?". Nochlin cimentou o caminho para
entendermos como barreiras sistêmicas
culturais, sociais e políticas impediram as
mulheres de participar, em vários modos, do
mundo da arte", disse Ramayana.
No caso do cinema, arte-indústria nascida
sob o signo da modernidade, Ramayana
questionou como se dá essa participação da
mulher, a despeito de todas as barreiras
sistêmicas. E, mais especificamente,
pensando o cinema brasileiro, onde é
possível localizar as formas de resistência
e invenção que a participação das mulheres
trouxe para a cinematografia nacional.
A Mostra acontece em uma região importante
para a história do cinema brasileiro, em um
estado de grande tradição na produção e no
pensamento cinematográfico e em uma cidade
onde nasceu um dos maiores nomes da
cinematografia nacional, Glauber Rocha. O
auditório estava cheio, destacando-se a
participação de alunos do ensino médio, o
que ressaltou o papel de formação da Mostra
e da palestra da professora.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Estudantes do PPGCL participam de evento
na UDESC
(09/11/2018) Estudantes do PPGCL
participaram nesta quarta (7) do XI
Seminário Leitura de Imagens para a
Educação: Múltiplas Mídias, promovido pela
Udesc na Fundação Cultural Badesc, no Centro
da capital.
Leitura de Imagens
O Seminário, promovido pelo Nest – Núcleo de
Estudos Semióticos e Transdisciplinares – da
Udesc, propôs reflexões sobre as diferentes
linguagens visuais, seja no campo da arte,
do design, da moda, do cinema, da
fotografia, do jornalismo, entre outros.
Desde sua primeira edição, aborda as
“múltiplas mídias”, diferentes manifestações
imagéticas passíveis de leitura, com
especial atenção à perspectiva semiótica de
origem francesa, com objetivo de dialogar
com a comunidade de professores de arte, e
demais profissionais da área, sobre as
questões que envolvem a imagem.
As discussões do evento não envolvem somente
a arte, mas também as demais imagens
passíveis de leitura, abrindo para as
linguagens híbridas ou miscigenadas da
contemporaneidade e, até mesmo, para
linguagens de outros sistemas, como o
cênico, o sonoro, o audiovisual e o verbal.
Nesta XI Edição do Evento, que contou com a
participação das mestrandas Cíntia Viviane
de Abreu, Cristina de Marco e Micaella
Schmitz Pinheiro, o estudante Jessé Antunes
Torres apresentou o trabalho “A leitura de
imagens tradicionais e de imagens técnicas
em Flusser”.
“Minha apresentação tem conexão direta com
minha dissertação sobre a ficção filosófica
do tcheco-brasileiro Vilém Flusser”
esclarece Torres. “Flusser utiliza-se da
invenção e da criação como forma de provocar
reflexão em seus leitores e essa atitude não
apenas emerge nos seus textos, mas também
nas imagens associadas”, complementa.
O texto completo dessa apresentação será
publicado em breve nos anais do evento
PPGCL/UDESC

Foto/divulgação: Direito Pedra Branca
Curso de Direito promove capacitação em
pesquisa
(07/11/2018) O professor Dr. Fábio Rauen
proferiu palestra para docentes do curso de
Direito da Pedra Branca na tarde desta
segunda (6). Na pauta, estratégias para a
publicação de artigos derivados trabalhos de
conclusão de curso.
Argumentação em destaque
Como parte integrante de estratégia de
promoção da produção científica no curso de
Direito da Unidade da Pedra Branca da Unisul,
o professor Fábio Rauen ministrou o tema
"Como transformar monografias em artigos
científicos". Assumindo que a inovação é
essencial para a publicação de textos em
periódicos científicos, Rauen elegeu a
argumentação como um aspecto essencial para
a qualificação dos textos.
"Recentemente eu publiquei um ensaio na
revista Linguagem em (Dis)curso sobre o
papel da revisão teórica na qualificação dos
textos acadêmicos no qual eu defendi a tese
de que um artigo tem de colocar em
funcionamento dois argumentos em sequência:
um argumento que procede de problemas e gera
objetivos, e um argumento que, à luz desses
objetivos, procede de evidências em direção
à conclusões", explica o pesquisador. Rauen
refere-se ao editorial do número 3 do volume
18 de Linguagem em (Dis)curso intitulado "O
papel da revisão da literatura na
argumentação do texto acadêmico" (link).
"Para mim, avaliar a qualidade dessa linha
de argumentação é o primeiro e fundamental
passo para avaliar a qualidade de uma
monografia ou de um artigo", complementa.
O evento foi organizado pela professora
Sâmia Fortunato sob a coordenação da
professora Virgínia Lopes Rosa e contou com
a presença de doze docentes da Unidade da
Pedra Branca.

Foto/divulgação: Direito Pedra Branca
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Encontro da SOCINE conta com participação do
PPGCL
(05/11/2018) A professora Dra. Ramayana Lira
de Sousa participou do XXII Encontro da
Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e
Audiovisual, que ocorreu de 23 a 26 de
outubro na Universidade Federal de Goiás, em
Goiânia.
50 anos de maio de 1968
O Encontro de 2018 teve como tema "50 Anos
de Maio de 1968", procurando refletir sobre
os desdobramentos no campo do cinema e do
audiovisual não apenas daquele momento
histórico específico, mas também suas
repercussões no tempo presente.
"A escolha do tema, que se deu no diálogo
entre Diretoria, Conselhos e Comissão
Organizadora, revela a preocupação da SOCINE
em aproximar cinema e mundo, propiciando um
fórum potente para a discussão sobre a
relação entre política e estética", comenta
Ramayana, que é vice-presidente da SOCINE
No evento, a pesquisadora apresentou o
trabalho "Ensaiar o vídeo, montar a marcha,
forjar o gesto, devolver o olhar". Em
coautoria com a professora Alessandra
Brandão (UFSC), o trabalho resulta de uma
pesquisa conjunta sobre a potência do
vídeo-ensaio como forma de pensamento
cinematográfico. Além disso, Ramayana também
participou da reunião dos Conselhos que
aconteceu no dia 23 de outubro.
A Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema
e Audiovisual – SOCINE – foi criada em
novembro de 1996 com o objetivo de promover
a realização e o intercâmbio de pesquisas e
estudos de cinema em suas mais diferentes
manifestações, incentivando assim a reflexão
e a troca de idéias sobre cinema e
audiovisual no Brasil. Hoje, a Socine conta
com mais de 2000 sócios, a grande maioria
professores e alunos de pós-graduação.
A Socine promove encontros anuais que se
configuram atualmente como o espaço mais
importante para a divulgação e o debate dos
mais recentes estudos e pesquisas voltados
para as manifestações do fenômeno
cinematográfico e áreas afins. O encontro
anual é também parte do esforço da entidade
em propiciar oportunidades concretas de
interação entre os profissionais,
produtores, críticos, pesquisadores,
professores e estudantes do campo do
audiovisual das diferentes regiões do país.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

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Mesas e sessões de comunicações marcam o
quarto dia do IX SIMFOP
(02/11/2018) Uma quantidade expressiva de
comunicações acadêmicas marca o último dia
de atividades do IX Simpósio Nacional sobre
Formação de Professores nesta quinta (01) no
Centro de Pós-graduação do Campus Sul da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Mesas apresentam pesquisas textuais,
discursivas e culturais
Duas mesas apresentaram as pesquisas mais
recentes dos docentes do Campus de Tubarão
do Programa de Pós-graduação em Ciências da
Linguagem. De manhã, ocorreu a mesa
"Perspectivas dos estudos de texto e
discurso na Unisul", com a apresentação das
pesquisas dos professores Dra. Andréia da
Silva Daltoé, Dr. Fábio José Rauen, Dra.
Maria Marta Furlanetto e Dra. Silvânia
Siebert. De tarde, ocorreu a mesa
"Perspectivas dos estudos de linguagem e
cultura na Unisul", com a apresentação das
pesquisas dos professores Dr. Alexandre
Linck Vargas, Dra. Heloisa Juncklaus Preis
Moraes, Dra. Jussara Bittencourt de Sá e Dr.
Mário Abel Bressan Júnior.


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Sessões de comunicações em três turnos

Foto/divulgação: PPGCL
Durante o dia, foram organizadas sete
sessões de comunicações organizados em três
Grupos de trabalho. À tarde, a partir das
14h, ocorreram as apresentações do GT1
"Análise do discurso: pesquisa e ensino". O
GT, que integra estudos voltados para
processos de produção de sentido em
pesquisas que considerem práticas
discursivas em geral e aquelas de interesse
da Linguística Aplicada ao ensino, do ponto
de vista social, histórico e ideológico, foi
coordenado pelas professoras Dra. Silvânia
Siebert e Dra. Maria Marta Furlanetto.
Neste GT, foram apresentados quatro
trabalhos, a saber: "Boatos sobre educação e
educação sobre boatos", de Israel Vieira
Pereira; "Nos andaimes suspensos do
discurso: o sujeito", de Marilane Mendes
Cascaes Da Rosa; "Percepções sobre o uso das
tecnologias digitais na escola: a
experiência da resenha em vídeo", de Barbara
Evitta De Fraga Dos Santos; e "Construção da
linguagem escrita/fotográfica no jornalismo:
um estudo discursivo", de Patrícia De Souza
De Amorim Silveira

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O GT 2 "Arte e educação" ocorreu em duas
sessões realizadas nos períodos vespertino e
noturno. Coordenado pelos professores Dra.
Jussara Bittencourt e Dr. Alexandre Linck, o
GT visou a reunir trabalhos com discussões
ou experiências e memórias de práticas
docentes, entremeando as artes, em suas
linguagens verbais e não verbais, abordando
temáticas sobre as manifestações artísticas,
pensando práticas pedagógicas, refletindo a
relação arte e educação.
Neste GT, foram apresentados os seguintes
trabalhos: "Arte contemporânea e educação
ambiental crítica: uma faxina verde na
universidade regional de Blumenau – FURB",
de Leomar Peruzzo, Ana Carolina Rodrigues,
Carla Carvalho, Luciane Schulz; "Leitura
literária na educação básica: uma
experiência além do inteligível", de Chirley
Domingues e Fernanda Lima Jardim;
"Identidades em cena: a representação do
casamento no teatro de José de Alencar", de
Renata Marques De Avellar Dal-Bó; "A
aprendizagem da diversidade cultural no
campo educacional: uma análise a partir das
políticas públicas em vigência", de Andrea
Andrade Alves Debiasi e Jussara Bittencourt
de Sá; "A verdade estética de Sganzerla na
sua recriação de Welles", de Cristina De
Marco; "As relações entre as identidades
profissional e pessoal nas representações
docentes em Ziraldo e Fanny Abramovich", de
Leandro De Bona Dias e Jussara Bittencourt
de Sá; "Selfie - sobre imagem-rosto, vida e
morte", de Cintia Viviane Fernande de Abreu
e Alexandre Linck Vargas; "O horrível das
quadrinistas: análise estética de graphic
novels de horror feitas por mulheres", de
Alice Grosseman Mattosinho e Alexandre Linck
Vargas; "O corpo poético de Yzalú: suas
relações com a experiência", de Micaella
Schmitz; "Arte e educação: reflexões sobre a
identidade na obra o testamento do sr.
Napumoceno, de Germano almeida", de Mayara
Gonçalves de Paulo e Jussara Bittencourt de
Sá; "Percy Potter: as similaridades dos
protagonistas de Harry Potter e a Pedra
Filosofal e Percy Jackson e o ladrão de
raios", de Débora Aparecida Diogo Espíndola
eFábio Ballmann; "O rádio e suas rainhas: a
construção da identidade musical brasileira
pelo viés da indústria cultural", de Jackson
Gil Avila e Jussara Bittencourt de Sá;
"Design do vazio", de Vívian Mara Silva
Garcia; e "Projeto criativo ecoformadore: a
literatura em um contexto transdisciplinar e
ecoformador", de Marcia Bianco, Jussara
Bittencourt de Sá e Richard da Silva.

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As comunicações do GT 3 "Cognição, linguagem
e ensino" foram apresentadas nos períodos
matutino e noturno. Este GT, que foi
coordenado pelos professores Dr. Fábio José
Rauen e Ms. Suelen Francez Machado Luciano,
destinou-se, em sentido amplo, a congregar
pesquisas interessadas no processamento
cognitivo das múltiplas linguagens humanas
e, em sentido mais estreito, a investigar
como o processamento cognitivo dessas
linguagens, sejam elas verbais ou não
verbais, afeta o ensino e a aprendizagem de
quaisquer objetos de conhecimento.
Os seguintes trabalhos compuseram este GT:
"Registros de representação semiótica na
resolução de situações-problemas dentro do
software Modellus: formação continuada em
metodologias para o ensino de física no IFSC
campus Tubarão", de Lizandra Botton Marion
Morini; "Ensino contextualizado de potência:
possibilidades de abordagens em sala de
aula", de Vanessa Isabel Cataneo e Marleide
Coan Cardoso; "Desafios e perspectivas da
educação matemática no ensino fundamental
II: uma análise de processos cognitivos na
resolução de propostas algébricas e
pictográficas", de Guilherme Rossi de Melo;
"Aplicação de técnicas de gamificação em
sala de aula: análise orientada pelas noções
teóricas de conciliação de metas", de
Andressa Bregalda Belan; "Jurisprudência
sobre a extensão do escopo da lei maria da
penha a homens heteroafetivos vítimas de
violência doméstica e familiar: análise
pragmático-cognitiva", de Bárbara Mendes
Rauen; "Projeto de extensão bioeduca: ensino
prático de ciências no ensino fundamental",
de Eduardo Augusto Lunkes; "Moderação de
plano de ação intencional por relações de
polidez", de Gabriela Niero; "Repercussões
da campanha ‘A culpa não é da Marisa’:
análise conforme a teoria da relevância de
comentários de matéria selecionada do site
G1", de Maria Luisa Paz Nunes; "Auto e
heterovigilância epistêmica de hipóteses
abdutivas antefactuais em situações
proativas de criação de fanfictions: análise
com base na teoria de conciliação de metas",
de Thalia Eluar do Nascimento; "Análise
sociorretórica de resumos de comunicações
científicas da XI JUNIC e do xi seminário de
pesquisa da Universidade do Sul de Santa
Catarina em 2016", de Helena Liberato
Pereira; e "Uso da segunda pessoa por
falante tubaronense: estudo de caso com o
youtuber Luba do canal Lubatv", de Queren
Jemima Batista Gaspar.

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O GT 10 "Imaginário, memória e relações de
afeto", por fim, visou a discutir temas em
interface com os processos culturais, a
história, a memória afetiva e o imaginário,
permeada pelas sensibilidades e relações de
afeto e foi coordenado pelos professores
Dra. Heloisa Juncklaus Preis Moraes e Mário
Abel Bressan Júnior.
As comunicações a seguir compuseram este GT:
"Uniformização dos corpos: cultura
escolar, identidade, moda e imaginário", de
Suellen Cristina Vieira; "Relações
imaginárias: ouvinte e locutor no rádio
expandido", de Francisca D’altoé; "As
tecnologias do imaginário na escola:
mobilização de símbolos, mitos e saberes",
de Lucelia Moreira Pereira; "Memória afetiva
e revisitação de imagens com a televisão:
contribuições para o processo
ensino-aprendizagem", de Mario Abel Bressan
Junior; "Memória e identidade cultural na
historiografia catarinense: cadê o
barriga-verde?", de Elton Luiz Gonçalves;
"Questões de gênero e suas relações com o
imaginário: uma análise da crônica ‘lavar a
honra, matando?’ de Lima Barreto", de Luiza
Liene Bressan e Marília Köenig; "Entre
ternuras, afetos e solidão: um estudo sobre
narrativas de idosos a partir o imaginário",
de Luiza Liene Bressan, Heloisa Juncklaus
Preis Moraes e Ana Caroline Voltolini
Fernandes; "Foto-grafia: registros de um
ambiente como imagem de pertencimento e
memória afetiva – o pátio interno da Unisul,
Tubarão/SC", de Heloisa Juncklaus Preis
Moraes, Luiza Liene Bressan e Ana Caroline
Voltolini Fernandes; "A publicidade como
dispositivo potencializador de um consumo
sustentável, sob o olhar da ética da
estética Maffesoliana. Estudo de caso do
site da empresa Ahlma", de Nathaly Julian;
"A memória falada para a reconstrução de
afetos e da história da ferrovia Tereza
Cristina", de Bruno Tomaz de Souza e Mario
Abel Bressan Junior; "Brasão x marca: anima
e animus no imaginário dos símbolos de
Imbituba", de Emanuelle Querino Alves de
Aviz; "Afeto e nostalgia na memória do
público jovem: uma análise da série Stranger
Things", de Leonardo Alexsander Lessa e
Mário Abel Bressan Júnior; "O arquétipo do
mentor no mito do herói que habita o homem",
de Reginaldo Osnildo"; e "Técnica de
associação semântica: uma metodologia
possível para os estudos do imaginário", de
Leidiane Coelho Jorge e Heloisa Juncklaus
Preis Moraes.
Lançamento de livros

Foto/divulgação: PPGCL
Além de todos os trabalhos, o dia foi
marcado pelo lançamento de dois livros.
Renata Marques de Avellar Dal-Bó lançou o
livro "Para ti", com memórias de viagens, e
Vanilda Meister Arnold Policarpo lançou o
livro "A tua língua te condena", contendo
sua pesquisa de mestrado sobre a interdição
da língua alemã no período da segunda guerra
mundial.
PPGCL.

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Reflexões sobre relações de poder na/pela
escola em pauta
(01/11/2018) A professora Dra. Andreia
Daltoé na noite desta quarta (31) ministrou
a conferência "O papel do professor e as
relações de poder engendradas na/pela
escola" no Espaço Integrado de Artes. O
evento foi coordenado pelo professor Ms.
Vinícius Valença (IFSe).
Tema necessário
Qual o lugar de fala dos docentes em sala de
aula? Que responsabilidade/poder isso traz
aos docentes? Os docentes são o que no
intervalo entre o aluno e os saberes? Estas
e uma série de outras questões pautaram
conferência ministrada pela professora Dra.
Andreia Daltoé nesta última quarta no Espaço
Integrado de Artes do Campus Sul da Unisul
para uma plateia de docentes e discentes do
IX Simpósio Nacional sobre Formação de
Professores (SIMFOP).
Com base nessas reflexões, Andreia produz
uma excelente reflexão sobre o projeto de
Lei "Escola sem Partido". "O projeto de lei
não pode ser jogado para o terreno do
absurdo, porque ele engendra um projeto de
escola e aglutina uma vontade de sociedade
em que a cidadania não se exerce
efetivamente primeiro pela censura, depois
pela falta de prática", diz. "E, mais grave,
esta vontade vem revestida de lei, inflamada
pelo discurso de ódio contra o professor",
complementa.
Andreia argumenta que pretensamente o
projeto visa a garantir a direitos já
previstos: O artigo 1º do Projeto de Lei vai
dizer que quer garantir o "pluralismo de
ideias; liberdade de aprender e de ensinar;
liberdade de consciência e de crença".
Todavia, pondera, como isso pode ser
conseguido se o projeto busca justamente
impedir tais preceitos constitucionais.
Andreia é doutora em "Estudos do Texto e do
Discurso" pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul e mestre em "Ciências da
Linguagem" pela Universidade do Sul de Santa
Catarina; realizou estágio de Pós-doutorado
no Instituto de Estudos da Linguagem da
Unicamp, sob a supervisão da Profa. Dra. Eni
Orlandi e na Université de Paris 13 -Sorbone
Paris Cité, Villetaneuse, sob a supervisão
da Profa. Dra. Marie-Anne Paveau.
Especialista em "Linguística Aplicada ao
Ensino de Língua Portuguesa" e em "Gestão
Estratégica de Instituições de Ensino
Superior" pela Unisul, Andreia é graduada em
"Letras" pela mesma universidade. Atualmente
é docente do Programa de Pós-graduação em
Ciências da linguagem da Universidade do Sul
de Santa Catarina onde desenvolve e orienta
pesquisas principalmente sobre memória,
esquecimento e discurso político.
A Conferência de Andreia foi antecedida por
descrição do projeto "Acolhida ao Migrante".
Ao final da conferência houve uma
apresentação cultural de refugiados de Gana.
 
Foto/divulgação: PPGCL
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Comunicações Científicas movimentam IX
SIMFOP
(31/10/2018) Centro de Pós-Graduação da
Unisul de Tubarão abrigou nesta quarta (31)
três grupos de trabalhos em ciências da
linguagem. À noite, a professora Dra.
Andréia da Silva Daltoé apresenta a
conferência "O papel do professor e as
relações de poder engendradas na/pela
escola".
Estudos sobre a linguagem
O GT 14 foi dedicado a trabalhos sobre
"Política, direitos humanos, mídia e
educação". Coordenado pelas professoras Dra.
Andréia Daltoé (PPGCL), Dra. Solange Gallo (PPGCL),
Dra. Giovanna Flores (PPGCL) e Dra. Juliana
da Silveira (PPGCL).
Neste GT foram apresentados os trabalhos "A
educação democrática no Brasil: memória,
lacunas e interdições", de Debbie Mello
Noble; "Da sociedade disciplinar à sociedade
do espetáculo: uma análise do código de
ética do jornalismo brasileiro", de Fabiana
Soares e Giovanna Gertrudes Benedetto
Flores; "A condição humana e o prejuízo da
autonomia: uma leitura de "a situação
humana" de Aldous Huxley", de Gisele da
Silva Rezende da Rosa; "Discurso científico
e discurso acadêmico: sobre a circulação nos
espaços digitais", de Bianca Queda Costa;
"Violências contra criança: um debate
escolar urgente", de Érica Monteiro e Celso
Kraemer; "O tratamento da mídia a uma chefe
de estado", de Carolina Leoni Fagundes; "Eu
avalio, tu internalizas, nós competimos:
formação imaginária no discurso de 37
professores sobre o aprender e o
desenvolver", de Andréia Daltoé e Dâmaris de
Oliveira Batista da Silva; "Sala de aula e
acolhimento: extensão universitária como
espaço de educação em direitos humanos", de
Carla Borba; e "#Theafricathemedianevershowsyou:
memória e resistência", de Camila Borges dos
Anjos.
O GT 8 "Estética e Politica", coordenado
pelos professores Dilma Beatriz Rocha
Juliano e Dr. Antônio Carlos Gonçalves dos
Santos, e o GT 9 "Interfaces entre educação,
gênero e sexualidade", coordenado pelas
professoras Dra Tânia Mara Cruz, Dra.
Ramayana Lira de Sousa e Dra. Nádia Régia
Maffi Neckel.
Compuseram as comunicações desses dois
grupos as seguintes pesquisas: Flusser e
Borges: zona cinzenta entre filosofia e
literatura, de Jessé Antunes Torres e
Alexandre Linck Vargas; Dispositivo
representativo da imagem na
contemporaneidade: detalhes = saberes, de
Vanessa Silva Sagica e Alexandre Linck
Vargas; "A mulher no sertanejo
universitário: subjetivação e empoderamento
feminino", de Maria Aparecida dos Santos
Mota; "Os movimentos estudantis feministas
anticapitalistas na UFSC no período de 2013
à 2018", de André Felipe Silva; "Formação
continuada de professores/as sobre relações
de gênero: experiências pedagógicas e o
protagonismo da gestora escolar", de Aline
Madalena Martins; "Sexualidade no contexto
escolar: concepções e práticas sobre
sexualidade entre orientadores
educacionais", de Juliana Pereira Limia e
Tânia Mara Cruz; "Trajetórias de mulheres
negras gestoras na educação básica de
Tubarão/SC: barreiras raciais e ascensão
social", de Aleida Cardoso Corrêa; "Relações
de gênero e o brincar no espaço da
brinquedoteca", de Bruna Soethe; e
"Trajetórias de mulheres negras gestoras na
educação básica de Tubarão/SC: barreiras
raciais e ascensão social", de Aleida
Cardoso Corrêa.
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Palestra
discute interpretação e autoria
(31/10/2018) Professora Dra. Solange Gallo
apresentou nesta terça (30) palestra sobre
interpretação e autoria no auditório do
bloco da saúde do Campus de Tubarão. Evento
faz parte do IX Simpósio Nacional sobre
formação de professores.
Um olhar histórico sobre a evolução da
escrita e da interpretação

Foto/divulgação: PPGCL
Estudantes e
docentes de letras, ciências da linguagem e
demais licenciaturas da Unisul foram
brindados nesta terça-feira com palestra
sobre interpretação e autoria. Nesta
palestra, a professora Dra. Solange Gallo
fez um apanhado histórico de como a escrita
foi se institucionalizando e como novas
formas de comunicação engendradas no espaço
informatizado vem desafiando a distinção
entre oralidade e escrita.
Para a
pesquisadora, o que aconteceu com a escrita
foi a progressiva instituição de um discurso
de escrita com modos próprios de
constituição, formulação e circulação, de
tal modo que era possível distingui-lo de
formas próprias da oralidade. Com o advento
da internet, essas fronteiras estão sendo
progressivamente borradas em direção a uma
escritoralidade.
"Nesse processo, há uma sobrederminação do
espaço informatizado que impõe uma
sobrevalorização das formas de circulação
sobre o modo de formulação. Por exemplo,
formas próprias da oralidade em função das
possibilidades infinitas de publicação,
emergem como escrita e convivem com formas
institucionalizadas de escrita", reflete.
"Agora, o que estamos vendo é uma injunção
dessas formas de formulação sobre regras de
constituição dos próprios meios
informatizados", complementa.
Formas de dizer em tempos informatizados

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A professora Dra. Juliana da Silveira
complementou a palestra da noite, refletindo
sobre as novas formas de comunicação em
tempos de redes sociais. Analisando o twiter,
Juliana destacou como as estratégias de
interação nos meios informatizados se
sobrepuseram na campanha eleitoral de 2018,
a ponto de enunciados serem todos
parametrizados por regras próprias desta
mídia.
"Observem que tanto o cumprimento de
Fernando Haddad à vitória de Jair Bolsonaro,
quanto a resposta que sucede foram tornadas
públicas no Twiter", destaca a pesquisadora.
Solange Gallo tem graduação em letras pela
PUC de Campinas, mestrado, doutorado e
pós-doutorado pela Unicamp,
incluindoformação no Collège International
de Philosophie de Paris. É professora
titular da Universidade do Sul de Santa
Catarina - UNISUL, atuando no Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem. Suas
pesquisas enfatizam "autoria", "ensino da
escrita" e "produção de conhecimento
acadêmico-científico".
Juliana da Silveira é mestre e doutora em
Letras pela Universidade Estadual de Maringá
com período sanduíche na Université Paris
13, dirigido pela linguista Marie-Anne
Paveau, com auxílio financeiro da CAPES.
Atualmente é bolsista PNPD - Programa
Nacional de Pós-doutorado da CAPES, atuando
como pesquisadora no Programa de
Pós-graduação em Ciências da Linguagem da
Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).
Suas pesquisas centram-se nos estudos do
texto e do discurso, com foco nas
textualidades digitais, buscando desenvolver
mais especificamente o conceito de
efeito-rumor e efeito-autor na forma
discurso da escritoralidade.
PPGCL

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Mesa discute ato psicanalítico
(31/10/2018) Professor Dr. Maurício Maliska
participou de mesa na III Jornada
Tubaronense de Psicanálise: O Ato Analítico,
promovida pela Associação Movimento
Psicanalítico Sul Catarinense na tarde desta
terça (30). Na oportunidade, apresentou o
trabalho "Ato Psicanalítico/Ato Político".
Ato Psicanalítico/Ato Político
Em sua apresentação, Maliska refletiu sobre
a imbricação entre o ato psicanalítico e o
ato político. Para ele, o ato psicanalítico
acaba por afetar a polis justamente porque o
inconsciente é um efeito de sentido entre
sujeitos, ou seja, possui aspecto
intrinsecamente transindividual. "Sou
inclinado a concluir que o ato analítico
transborda em direção à polis", argumenta.
Nesse sentido, é preciso aprofundar a
distinção entre neutralidade e abstinência.
O psicanalista precisa ir em direção a uma
abstinência radical, sem descuidar-se que
sempre há uma dimensão que se circunscreve
dentro da clínica e ao mesmo tempo dela se
estende. Essas dimensões, segundo o
pesquisador, revelaram-se de extrema
importância em tempos de radicalismos
políticos. A título de exemplo, Maliska
discutiu o "Manifesto de psicanalistas
brasileiros pela democracia". Para ele,
psicanalistas têm de estar in-mundo e não se
furtar a tratar de temas que, pelas suas
características tendem a ser tratadas como
imundos.
A Jornada
O evento ocorreu na tarde noite de terça
(30) e contou com três mesas, envolvendo
autores como Leidiane Nunes Mateus Goulart,
Marcia de Castro Holhausen, Tatiana Kuerten,
Kayo Fernandes Brodbeck, Adriana de Oliveira
Limas Cardozo, Jamerson Luiz Schwengber
Dornelles, Laiana Cardoso, Jurema de Andrade
Bressan, Maria Cristina Carpes, Daniel Matos
e Maurício Eugênio Maliska.
Além disso, contou com o lançamento do livro
"O olhar e a voz na clínica psicanalítica",
organizado por Djulia Justen e Maurício
Eugênio Maliska e, à noite, com a
conferência "O que a clínica psicanalítica
nos ensina sobre o ato?", proferida por
Michele Kamers.
 
Foto/divulgação: PPGCL
Segundo a organização do evento, a clínica
psicanalítica se ocupa da escuta do
inconsciente, promovendo um saber possível
sobre a causa do desejo, tendo como efeito
de uma análise a mudança subjetiva. O ato
analítico convoca a uma alternância da
posição do sujeito frente ao seu sintoma.
Jacques Lacan no seminário O Ato
Psicanalítico (1967-1968) diz que: "o ato
psicanalítico é evidentemente, o que dá
suporte, autoriza a realização da tarefa
psicanalisante".
Piscanálise também foi tema do IX SIMFOP
Maliska coordenou, junto coma professora
Dra. Adriana de Oliveira Limas Cardoso
(Psicologia) durante a manhã o GT 16
"Psicanálise e Linguagem" do IX Simpósio
Nacional Sobre Formação de Professores. O GT
ocorreu das 8h às 10h na Sala 5 do Centro de
Pós-graduação.
No GT, foram apresentados os trabalhos
"Autismo: efeito de uma linguagem que
‘falha’?", de Leidiane Nunes Mateus Goulart;
"Ética e psicanálise: uma articulação
lacaniana", de Daniel Matos; "Psicanálise na
universidade: intersecções sobre uma
possível articulação", de Adriana de
Oliveira Limas Cardozo; "O olhar da escola
para o aluno: uma perspectiva psicanalítica
sobre o sintoma no contexto escolar", de
Jurema de Andrade Bressan; e "Desatenção e
hiperatividade: do nosográfico à estrutura",
de Reginaldo João Vieira.
PPGCL

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Conferência sobre educação nacional abre IX
SIMFOP
(30/10/2018) Prof. Dr. Juca Gil (UFRGS)
ministrou a conferência "A Educação
Brasileira e a atual conjuntura nacional"
nesta segunda (29) no Espaço Integrado de
Artes do Campus de Tubarão da Unisul. O
evento fez parte da abertura do IX Simpósio
Nacional Sobre Formação de Professores.
Uma análise dos aspectos educacionais do
plano de governo de Bolsonaro
O professor Juca Gil abriu os trabalhos do
IX Simpósio Nacional Sobre Formação de
Professores analisando questões educacionais
insertas no plano de governo do presidente
eleito Jair Bolsonaro. Preocupado em ater-se
exclusivamente aos dados oficiais do plano,
para o pesquisador, é essencial os
educadores compreendam o novo cenário
político nacional e suas consequências para
a educação, quer seja para apoiá-lo, quer
seja para resisti-lo.
A conferência, que foi antecedida de
abertura oficial prestigiada pelo
vice-reitor prof. Dr. Lester Marcantonio
Camargo, foi seguida de debate, coordenado
pelo professor Dr. Gilvan Luiz Machado
Costa.
O prof. Dr. Juca Gil é pedagogo (1996),
mestre (2000) e doutor (2007) em Educação
pela Faculdade de Educação da Universidade
de São Paulo (FEUSP), tendo realizado
estágio de Doutorado Sanduíche junto à
Université Lille III, na França (2006).
Atualmente é professor da Faculdade de
Educação da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS).
Gil pesquisa sobre políticas educacionais
participando, no momento, da investigação
nacional "Remuneração de professores de
escolas públicas de educação básica no
contexto do FUNDEB e do PSPN", financiada
pela CAPES, e do projeto "Estudo comparado
de políticas públicas educacionais nacionais
da Argentina, Brasil e Uruguai" financiado
pelo CNPq. Foi editor de FINEDUCA - Revista
de Financiamento da Educação, sendo membro
de seu Comitê Editorial. É diretor da
Associação Nacional de Política e
Administração da Educação (ANPAE)/RS e
vice-presidente da Seção Sindical do ANDES
na UFRGS.
Evento promove discussão sobre experiências
pedagógicas
Entre os dias 29 de outubro e 1 de novembro,
a Unisul recebe a IX edição do SIMFOP, o
Simpósio Nacional Sobre Formação de
Professores e também o VII Seminário
Regional do PROESDE Licenciaturas. A edição
deste ano aborda a educação brasileira na
atual conjuntura nacional. O SIMFOP acontece
no Campus Tubarão e os participantes podem
realizar a sua inscrição clicando aqui.
Os eventos visam à divulgação científica e à
socialização de experiências pedagógicas,
assim como a articulação entre a
universidade e as escolas de educação
básica. Neste ano o SIMFOP será um espaço
onde pesquisadores, professores
universitários, estudantes, gestores e
professores da Educação Básica podem
refletir sobre a educação brasileira na
atualidade e a profissionalização docente
nesse contexto.
A temática do evento foi definida em função
das mudanças significativas que vêm sendo
realizadas na política educacional
brasileira, como a aprovação da BNCC,
reforma do Ensino Médio, criação de
programas como PNAIC para Educação Infantil,
e, no âmbito da formação de professores a
criação do Programa Residência Pedagógica
dentre outras políticas que implicam
mudanças/alteração na educação nacional e na
formação dos professores da educação básica.
Tal contexto exige que pesquisadores e
professores dos diferentes níveis reflitam
no sentido de perceber as implicações para a
qualidade da educação para todos.
O evento realizado na Universidade tem um
alcance social abrangente, tendo em vista
que conta com a participação de professores
e gestores da educação básica e de
professores e alunos da graduação e da
pós-graduação da universidade promotora do
evento. Além disso, há também a participação
de professores, acadêmicos e pesquisadores
de deferentes universidades brasileiras.
Os inscritos no evento recebem certificação,
que será emitida pelo site em que estão
sendo realizadas as inscrições. Somente tem
acesso ao certificado quem estiver inscrito
no evento.
 
Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL/Unisul Hoje

Foto/divulgação: PPGCL
Professora
Andréia Daltoé participa de mesa do
Movimento Estudantil Independente
(25/10/2018)
Na noite de terça (23) aconteceu debate com
o título: “Política e Sociedade: uma análise
histórica e psicossocial do contexto
brasileiro”. O evento foi organizado pelo
Movimento Estudantil Independente e contou
com a presença da professora Andreia Daltoé
do PPGCL.
Espaço
democrático
Alunos dos
cursos de Psicologia, Relações
Internacionais, História e Geografia,
articulados no Movimento Estudantil
Independente, organizaram um debate com o
título: “Política e Sociedade: uma análise
histórica e psicossocial do contexto
brasileiro”. Integraram a mesa, os
professores egressos do PPGCL, Dra. Andréia
Wronsky e Me. Alexandre Motta, a professora
Me. Ana Cristina de Melo e Dra. Andréia
Daltoé, que apresentou a fala “Memória e
esquecimento: os trabalhos da Comissão
Nacional da Verdade”, tratando da ditadura
no Brasil e o modo como esta história ainda
nos cobra/retorna no presente.
Andréia
destaca a importância de um evento que se
originou da articulação dos alunos da
graduação diante da necessidade que sentiram
de um debate sobre sociedade, política,
cidadania e democracia. Para o PPGCL,
trata-se de um momento riquíssimo, porque
permite que as pesquisas que realizamos em
nosso Programa dialoguem com a graduação.
Para o
acadêmico do 8º semestre de Psicologia,
Wallace Rosa de Souza, o evento é
fundamental para a democracia. “O evento
permite que possamos incentivar o pensamento
crítico dentro das universidades, para que o
estudante, além de acadêmico, seja um porta
voz da democracia”, disse.
Júlian
Marcelino Araújo, estudante do Curso de
Direito, teve um sentimento de conforto,
alegria e esperança em saber que tantos
outros estudantes tem o interesse pela
política e pela sociedade, segundo ele,
guiados pela clareza e iluminação que os
palestrantes trouxeram.
Segundo a
acadêmica de Psicologia, Larisssa Mendes, “o
evento superou nossas expectativas enquanto
Movimento Estudantil. A adesão do público
nos aponta uma direção importante com
relação a projetos futuros além de denunciar
a relevância de um espaço comum, onde a
política possa circular no meio acadêmico”.
Para a aluna, a mesa foi realizada com zelo
e as contribuições dos convidados foram
essenciais para lançar luz sobre questões
fundamentais no atual cenário político
nacional.
Para o aluno
de História, Pedro Henrique Almeida, a
palestra foi muito elucidativa em diversas
questões, principalmente em um tempo que
temos o desprezo dos direitos humanos e a
banalização do mal.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

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Docente do
PPGCL lança tradução de livro
(24/10/2018)
Ana Carolina Cernicchiaro (Unisul), Ana
Luiza Andrade e Rodrigo Lopes de Barros
lançaram pela Editora da UFSC nesta quarta
(24) a tradução do livro “Mundo de sonho e
catástrofe: o desaparecimento da utopia de
massas na União Soviética e nos Estados
Unidos” de Susan Buck-Morss.
Disputa
entre projetos utópicos
Conforme
resenha Ana Luiza Andrade, o livro de Susan
Buck-Morss foi escrito no ano 2000 como o
resultado de uma pesquisa sobre os anos de
guerra fria em sua visita à então União
Soviética.
“O título
original em inglês falava em East and West,
ou seja, mostrava a divisão do mundo
dividido entre Ocidente e Oriente, Leste e
Oeste. Mas a tradução em português não seria
equivalente. Daí termos optado por traduzir
essa divisão simplesmente naquele mundo de
guerra fria entre União Soviética e Estados
Unidos, seus principais protagonistas”,
comenta.
Segundo Ana
Luiza, a obra põe em xeque a importância da
desaparição da União Soviética e como,
argumenta Susan Buck-Morss, o fim da era da
utopia de massas tanto no bloco socialista
do Leste quanto no ocidente capitalista
sobre os habitantes do então dito terceiro
Mundo, quase 25 anos após a Queda do Muro.
“O que mais
impressiona em Mundo de Sonho e Catástrofe é
justamente que essa disputa entre projetos
utópicos das duas superpotências se desse
talvez mais por suas semelhanças do que por
suas divergências. Ambos os mundos de sonho
compartilharam o mesmo local de modernidade
como progresso histórico, baseado em
determinado tipo – fordista, taylorista – de
industrialização composta de “empresas
gigantes, produção centralizada, tecnologias
industriais pesadas” ou seja, baseado numa
solução bem específica, concebida na
primeira metade do século XX, para suprimir
a tensão existente entre os seres humanos e
a natureza”, acrescenta.
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Professor
do PPGCL apresenta trabalho na Argentina
(09/10/2018)
O Professor Dr. Maurício Maliska participou
do VII Congresso Internacional de
Convergência, Movimento Lacaniano para a
Psicanálise Freudiana: onde apresentou o
trabalho "Incidências clínicas da voz" e "A
Psicanálise incerta na polis: condições
limites e possibilidades".
Convergência
Convergência
Movimento Lacaniano para a Psicanálise
Freudiana foi fundada em 1998 em Barcelona,
por quarenta e cinco associações
psicanalíticas da Argentina, Alemanha,
Brasil, Equador, Espanha, Estados Unidos,
França, Itália e Uruguai com o objetivo de
fazer avançar as questões cruciais da
Psicanálise.
Em 2018, o
evento elegeu como tema "A psicanpalise
inserta na Polis: fundamentos, práticas,
política" e foi realizado entre os dias 4 e
6 de outubro, no Catalinas Park Hotel da
cidade de San Miguel de Tucumán, na
Argentina.
Maliska
participou da segunda plenaria do evento com
os pesquisadores Óscar A. González (Escuela
Freudiana de Buenos Aires), Antonia Portela
Magalhães (Práxis Lacaniana/Formação em
Escola) e Jean Jacques Moscovitz (Psychanalyse
Actuelle) e coordenou sessão de apresentação
de trabalhos do Grupo de Trabalhos "Inscriptos
em Convergencia" com o tema "Artifícios na
clínica com crianças" na quinta (4) e
participou de sessão do mesmo grupo
coordenado por Marta Mor Roig (CPF) na sexta
(5).

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Texto do
PPGCL é finalista no Prêmio Jabuti
(08/10/2018) livro "Feminino e Plural:
Mulheres no Cinema Brasileiro" foi indicado
como finalista do Prêmio Jabuti. Capítulo de
livro de docentes do PPGCL compõe a
coletânea.
Mulheres em destque
O Prêmio
Jabuti, mais prestigiado prêmio do mercado
editorial no Brasil divulgou hoje sua lista
de finalistas (disponível em
https://www.premiojabuti.com.br/finalistas-2018/).
Entre
as obras escolhidas está a
coletânea "Feminino e Plural: Mulheres no
Cinema Brasileiro", que conta com
contribuição das Profas. Dra. Ramayana Lira
de Souza do PPGCL. Em artigo em co-autoria
com a Profa Alessandra Brandão, a Profa
Ramayana discute a idéia de autoria
vinculada à adaptação cinematográfica de
obras da romancista Cassandra Rios.
O Livro Feminino e Plural foi organizado
pelas professoras Karla Holanda e Marina
Tedesco da Universidade Federal Fluminense e
inclui ensaios sobre figuras históricas e
contemporâneas que atestam a importante
contribuição das mulheres para a
cinematografia nacional.
Conforme Fernão Pessoa Ramos, a obra "mostra
uma face oculta, o outro lado da lua no
cinema brasileiro, uma história que, por
décadas, foi contada na mão única do recorte
dominante, deixando de lado a questão de
gênero e, particularmente, a dimensão da
participação feminina".
Informações
bibliográficas
Título:
Feminino e plural: mulheres no cinema
brasileiro
Coleção:
Campo imagético
Editores:
Karla Holanda, Marina Cavalcanti Tedesco
Editora:
Papirus Editora, 2017
ISBN:
8544902650, 9788544902653
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Quadro de
Victor Meirelles é objeto de estudo
(05/10/2018)
A estudante Carolina Pinheiro Barros
defendeu nesta sexta (5) o projeto de tese
"Análise do discurso e as (im)posições
religiosas sobre o indígena em A primeira
missa no Brasil". Orientado pela professora
Dra. Silvânia Siebert, o projeto põe em cena
a produção de Victor Meirelles
Funcionamento Discursivo
Nesta
pesquisa, Carolina propõe-se a analisar o
funcionamento discursivo do quadro "A
Primeira Missa" de Victor Meirelles (1860)
como releitura da Carta de Pero Vaz de
Caminha, de 1500. "A Primeira Missa,
representa uma das mais importantes obras
populares realizadas no século XIX,
retratando um período que retrata em texto
de imagem a imbricação de culturas
divergentes, de nativos e a dos
portugueses", destaca a estudante.
Partindo do
pressuposto de que a religião desempenha
funções de cunho sociológico e, portanto,
cultural e ideológico, a pesquisadora
argumenta que a religião faz parte do que
nos constitui como sujeitos, uma vez que
pode refletir uma história permeada de
sentidos. "É nela que muitos sujeitos buscam
desvendar alguns mistérios que explicam a
vida e a morte, esse dualismo que foi um
fator crucial para a imposição da religião e
da língua franca e/ou materna do colonizador
com fins totalmente comerciários",
complementa.
Neste
projeto, Carolina questiona quais efeitos de
sentido perpassam a obra de Meirelles no que
diz respeito ao confronto de religiosidade
entre os indígenas e os colonizadores
portugueses. "Dentro desse questionamento,
trazemos como objetivo geral analisar como
as formações imaginárias do discurso
religioso do indígena atuam na representação
do catolicismo romano dos portugueses e como
representação da Primeira Missa contribui
para estabelecer a representação do índio e
do brasileiro na contemporaneidade",
explica.
O projeto de
tese foi avaliado por banca formada pelas
professoras Dra. Maria Marta Furlanetto e
Dra. Heloisa Juncklaus Preis Moraes.

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Investigações fotográficas de Gian Paolo
Minelli em pauta
(01/10/2018)
Na segunda (25), o Grupo de Pesquisa
Estética e Política na Contemporaneidade (EPOCA)
reuniu-se no Campus Pedra Branca para
iniciar atividades de apresentação e
discussão de pesquisas em andamento. Na
pauta, o estudante Roberto Svolenski
apresento o trabalho "As investigações
fotográficas de Gian Paolo Minelli".
Debates
periódicos
Periodicamente o Grupo EPOCA se encontra
para debater trabalhos de seus integrantes
de todos os níveis, da Iniciação Científica
ao doutorado. "O objetivo é partilhar o
conhecimento que vai sendo acumulado aos
poucos, no processo da pesquisa, e formar
uma rede cada vez mais sólida de trocas
epistemológicas, metodológicas e afetivas
entre os integrantes", relata a professora
Dra. Ramayana Lira de Souza.
No primeiro
encontro do semestre o doutorando Roberto
Svolenski apresentou parte de sua pesquisa
sobre obras do fotógrafo suíço-argentino
Gian Paolo Minelli. Conforme o estudante,
investigação é um
ato ou efeito de investigar; de indagar, de
aprofundar os estudos sobre determinado tema
numa área científica ou artística. "Podemos
dizer então que investigar é seguir rastros
e vestígios que marcaram a passagem de algo.
É estudar aquilo que sobrou como um
resquício de alguma atividade humana ou
temporal", complementa.
E nesse
sentido, no momento, o termo Investigação se
encaixa melhor para definir os trabalhos de
Minelli, que, com sua câmera de grande
formato segue os rastros e examina os
vestígios deixados pela ação do homem e do
tempo.
Gian Paolo
Minelli, Suíço radicado na Argentina, produz
investigações fotográficas relacionadas a
pessoas e lugares que, de alguma forma,
passaram por conflitos ou que foram
abandonados, como na Itália, Argentina e
antiga Tchecoslováquia. Para Minelli, a
fotografia é um instrumento de investigação
urbana e humana, seja através do retrato (ou
autorretrato) ou do registro da arquitetura
desses lugares.
"Esses
trabalhos têm como tema e fio condutor as
condições sociais e ambientais em que o
homem provocou profunda interferência. São
fotografias de edifícios abandonados ou
ocupados, casas e diversas construções em
estado de abandono espalhadas por essas
localidades citadas anteriormente", explica
Slovenski.
Minelli torna
nebulosa a diferença entre sujeitos ativos e
passivos, mostra os sujeitos que estavam
ocultos, retrata a ação do tempo e do homem
nos ambientes abandonados à espera da
demolição. É um ato do fotógrafo de escovar
a história a contrapelo para buscar nesses
vestígios e rastros essa história desses
sujeitos e lugares que se tornaram anônimos.
"Nos ensaios
fotográficos, Minelli retira as cinzas que
cobrem esses locais como quem revira o
arquivo, questionando aquilo que sobrou da
ação do homem. Seja na forma de retratos
daqueles que foram empurrados para a margem
da sociedade, seja nas fotografias de
construções abandonadas marcadas pelo tempo
e que aguardam as máquinas da demolição".
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A temática
feminista no cinema contemporâneo brasileiro
(28/09/2018)
A estudante Mara Lucia Salla defendeu nesta
quinta (27) a tese intitulada "A temática
feminista no cinema contemporâneo brasileiro
em filmes dirigidos por mulheres" na sala
111B do Bloco B na Unisul de Palhoça.
Olhar
feminino
A pesquisa de
Mara Lucia situa-se na convergência entre
filmes dirigidos por mulheres – campo
cinematográfico – e a crítica feminista que
se processa cotidianamente na vida das
mulheres – extracampo. "O que eu busquei
verificar é como se processa o diálogo entre
campo e extracampo cinematográficos através
de filmes dirigidos por mulheres", explica.
Para dar
conta dessa demanda, a estudante realizou
uma pesquisa qualitativa de cunho
bibliográfico visando a estudar as teorias
feministas, bem como, verificar a relação
dessas teorias com a condição da mulher
abordada no cinema brasileiro contemporâneo.
Como recorte
fílmico para análise, foram selecionados:
Que horas ela volta? (2014) e Chega de
Saudade (2004) dirigidos respectivamente por
Anna Muylaert e Laís Bondasky. "Estabeleci
como critérios de análise que os filmes
fossem dirigidos por mulheres, tivessem
protagonismo feminino, pertencessem à
produção cinematográfica brasileira
contemporânea e fossem produções ficcionais
e narrativas de longa-metragem.
Conforme
relata a pesquisadora, enquanto o filme
dirigido por Anna Muylaertf apresenta um
roteiro descritivo por cenas, intercaladas
pelas análises correspondentes as sequencias
na ordem em que elas aparecem no filme, o
filme dirigido por Laís Bodanzky acompanha
os apontamentos críticos feitos em relação
ao primeiro filme, preocupando-se em
ressaltar formas e fases dos debates
feministas.
"Nos filmes
selecionados é possível apontar que o debate
feminista entremeia as histórias das
protagonistas, ou quando elas próprias
mostram dissidência dos modelos dominantes,
ou mesmo quando reiteram a dominação a
narrativa fílmica é capaz de promover o
debate", complementa a pesquisadora.
A pesquisa
evidenciou também que a situação das
mulheres "na vida real" mantém dificuldades
históricas em relação a escolarização e
consequentemente inserção no mercado de
trabalho. Assim, segue a necessidade de
reivindicação por liberdade de circulação,
por condições igualitárias nas mais variadas
instâncias sociais, assim como no mercado de
trabalho e em especial na indústria
cinematográfica.
A tese,
orientada pela professora Dra. Dilma Beatriz
Rocha Juliano – UNISUL, foi avaliada por
banca formada pelas professoras Dra. Ana
Maria Veiga (UFPB), Dra. Lara Pereira
(UFSC), Dra. Ramayana Lira de Sousa (Unisul),
Dra. Nádia Régia Maffi Neckel (Unisul) e
contou com a suplência da professora Dra.
Solange Maria Leda Gallo (Unisul).
Mara Salla é
coordenadora do Curso de Cinema e
Audiovisual da Unisul.

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Sintoma e
o sentido na metáfora e na metonímia
(26/09/2018)
O professor Dr. Maurício Maliska apresentou
palestra intitulada: "Toda significação é
fálica: desdobramentos para pensar o sintoma
e o sentido na metáfora e na metonímia"
nesta última segunda (24) em Porto Alegre.
Pressuposto lacaniano de falo
A convite do
Programa de Pós-Graduação em Letras da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Maliska tratou na palestra da relação do
sintoma e do sentido via metáfora e
metonímia na teoria psicanalítica, partindo
do pressuposto lacaniano do falo como
elemento essencial na significação. A
palestra ocorreu na Sala 213 do Instituto de
Letras da UFRGS, às 10 horas, e foi moderada
pela Profa. Dra. Maria Cristina Leandro
Ferreira.
Na parte da
tarde, Maliska participou como membro da
banca avaliadora da dissertação de mestrado:
"Impeachment/Golpe de 2016: ressentimento e
cinismo nas bordas do discurso", de autoria
da estudante Andréia Maria Pruinelli sob
orientação da Profa. Dra. Maria Cristina
Leandro Ferreira.

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Matrix e
Black Mirror sob análise
(25/09/2018)
A estudante Adriana Stela Bassini Edral
defendeu nesta segunda (24) o ensaio de
Tópicos Avançados de Leitura intitulado
"Diferenças na crítica sobre a produção
cultural presentes nas narrativas Matrix e
Black Mirror". O evento ocorreu na sala 111B
do Bloco B da Unisul de Palhoça.
Crítica
Cultural e Produção de Cultura
Segundo
Adriana, a crítica cultural toma como
preocupação os efeitos da produção da
cultura audiovisual sobre as sociedades,
considerando a industrialização dos produtos
culturais e questionando, principalmente, as
consequências da maquinação na formação das
subjetividades dos espectadores.
"Meu ensaio
tem como proposta apontar em Matrix e 15
Million Merits diferentes perspectivas
teóricas críticas aos moldes da produção
cultural, pensando principalmente no papel
das personagens Bing e Neo, que se rebelam
contra ilusões redentoras da sociedade que a
cultura industrializada vem, historicamente,
expondo à venda".
Conforme
relata a estudante, os diferentes destinos
que as tramas dão a seus personagens
refletem tanto uma posição de redenção e
salvação frankfurtianas como também uma
posição de impossibilidade de redenção ou
rompimento com as chamadas formas de
capitalismo tardio, que resulta numa
sociedade das imagens de proporção
totalizante.
O ensaio
contou com a orientação da professora Dra.
Dilma Beatriz Rocha Juliano (Unisul) e com a
avaliação do professor Dr. Antonio Carlos
Gonçalves dos Santos (Unisul).
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Palestra
discute discurso da/sobre a ditadura
(24/09/2018)
Nesta terça (18), a professora Dra. Andréia
ministrou palestra "O discurso da/sobre a
ditadura hoje: Comissão Nacional da Verdade;
Comissão Estadual da Verdade (SC); Escola
sem Partido" para docentes e estudantes da
Unioeste em Cascavel (PR).
Períodos
de exceção
Para a
Andréia, este convite, que se deu em virtude
de suas pesquisas sobre o discurso da
ditadura a partir dos trabalhos das
Comissões Nacional e Estadual da Verdade,
possibilita um diálogo profícuo sobre o
período de exceção que o Brasil viveu com
pesquisas de outras instituições. Além
disso, é uma oportunidade de fazer avançar
as reflexões sobre os impactos do Projeto
"Escola sem Partido" podem exercer sobre o
fazer docente
A palestra
foi especialmente dedicada aos estudantes da
disciplina da Profa. Dantielle Garcia,
Programa de Pós-graduação em Letras que
desenvolvem conhecimentos em análise do
discurso. "Esta foi mais uma oportunidade de
troca de experiências e de apresentar um
pouco do trabalho que desenvolvemos no PPGCL",
diz Andreia "Além disso, estabelece laços e
promove o IV SEDIC, o evento que sediaremos
de 12 a 14 de novembro na UNISUL",
complementa.
Andreia
integrou também banca de doutorado no
Programa de Pós-graduação em Letras, na
Universidade na segunda (17) (foto abaixo à
direita). O estudante Marco Aurélio Morel
defendeu o trabalho "Vítimas e combatentes
na comissão nacional da verdade (CNV):
discurso, memória, silêncio, resistência",
sob a orientação da Profa. Dra. Carmem T.
Baumgartner.
O Programa de
Pós-Graduação em Letras tem como área de
concentração "Linguagem e Sociedade" e é
sediado no Campus de Cascavel da Unioeste.
 
Foto/divulgação: PPGCL
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Trabalhos
em Linguagem são apresentados na XIII JUNIC
(21/09/2018)
XIII Junic conta com um conjunto expressivo
de trabalhos de iniciação científica
orientados por docentes do PPGCL. Pesquisa
são apresentadas em sessões de pôsteres e de
comunicações orais nesta quinta (20) no
Bloco Pedagógico da Unisul de Tubarão.
Agenda
intensa
O segundo dia
da XIII JUNIC foi aberta pelo professor Dr.
Hércules Nunes de Araújo, Pró-Reitor de
Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e
Inovação da Unisul e entrega do Prêmio
Professor Inovador no auditório do Bloco
Pedagógico - 1º Andar. Em seguida, foi
ministrada a palestra "Internacionalização
das atividades acadêmicas: Ambientes para
formar um estudante global" pela professora
Dra. Luciane Stallivieri, que é Researcher
in Internationalization of Higher Education.
O vento foi finalizado com sessão de
pôsteres e de comunicações orais das
pesquisas de iniciação científica da Unisul
ocorreram no térreo do Bloco Pedagógico
Salas do Térreo e 2º Andar do Bloco
Pedagógico.
No evento,
várias pesquisas de iniciação científica e
de pós-graduação foram orientadas por
docentes do PPGCL. Entre elas destacamos
"13
Reasons Why e 4.48 Psychosis: Ecos da
voz suicida numa perspectiva
psicanalítica", de Mário César Coelho
Gomes, orientada por Maurício Eugênio
Maliska.
"A imagem
e memória no discurso não binário de
gênero nos videoclipes brasileiros", de
Junior Laurentino, orientada por Nadia
Regia Maffi Neckel.
"A imagem
pelo outro: estética e política no
cinema documentário latino-americano
contemporâneo", de Ana Carolina
Cernicchiaro.
"Análise
discursiva de textualidades digitais:
pesquisa e autoria para/na Educação
Básica", de Solange Maria Leda Gallo.
"Análise
ostensivo-inferencial e
lógico-argumentativa de resumos de
comunicações científicas submetidos ao
XI JUNIC e XI Seminário de Pesquisa em
2016", de Helena Liberato Pereira,
orientada por Fábio José Rauen.
"Artes
Crespas: O Corpo Negro nas Artes Visuais
Contemporâneas", de Rodrigo Ribeiro
Andrade dos Santos, orientada por Nadia
Regia Maffi Neckel.
"Blax
Marginalia: A estética e o sujeito do
cinema no Brasil e nos Estados Unidos de
1968 a 1973", de Luiz Gustavo Laurindo
dos Santos, orientada por Alexandre
Linck Vargas.
"Corpo e
Imagem em Discurso de Narrativas", de
Carolina Soares Bizarro, orientada por
Nadia Regia Maffi Neckel;
"Deslocamento e cartografias de gênero e
sexualidade no cinema latino-americano
contemporâneo", de Samantha Joane Garcia
Cardoso, orientada por Ramayana Lira de
Sousa.
"Discurso
científico em plataforma digital: teoria
e prática", de Thais Katarina da Silva
Francisco e Carolina Soares Bizarro,
orientada por Solange Maria Leda Gallo.
"Interações comunicacionais de Sheldon
Cooper na versão dublada do episódio
piloto da série "Big Bang: a teoria":
análise conforme a teoria da
relevância", de João Augusto Campos
Michels, orientada por Fábio José Rauen.
"Jurisprudência sobre a extensão do
escopo da lei maria da penha a homens
heteroafetivos vítimas de violência
doméstica e familiar: análise
pragmáticocognitiva", de Bárbara Mendes
Rauen, orientada por Fábio José Rauen.
"Nostalgia da Luz, de Patricio Guzmán, e
a escavação da história", de Beatriz
Kestering Tramontin, orientada por Ana
Carolina Cernicchiaro.
"O desejo
na peça teatral Quem não perdoa de Júlia
Lopes de Almeida", de Tatiana Czornabay
Manica, orientada por Jussara
Bittencourt de Sá.
"Políticas e poéticas do curta-metragem
feminista brasileiro contemporâneo", de
Samantha Joane Garcia Cardoso, orientada
por Ramayana Lira de Sousa.
"Rainhas
do Rádio: uma construção da identidade
musical brasileira e catarinense pelo
viés da indústria cultural", de Jackson
Gil Avila, orientada por Jussara
Bittencourt de Sá.
"Representações nas narrativas da prosa
literária: estudo sobre a Identidade
Cultural do Sul Catarinense", de Daniela
Varnier Gislon, orientada por. Jussara
Bittencourt de Sá.
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Novembrada
em pauta
(20/09/2018)
Professora Dra. Solange Gallo apresenta
comunicação na mesa de abertura do III
Congresso de Direito Unisul: Direito e
Constituição na noite desta quarta (19) na
Unidade Pedra Branca da Unisul. Em pauta,
debate do filme "Novembrada".
O evento
Com o
objetivo de contribuir para a pesquisa e
produção de conhecimento acerca do Direito e
da Sociedade, a Unisul e o Grupo de Pesquisa
Zeitgeist promovem o III Congresso de
Direito Unisul. O vento pretende ampliar a
pesquisa, o estudo e o diálogo científico,
de forma a incentivar a produção e
divulgação do conhecimento jurídico,
assegurando um espaço que congrega a
disseminação de pesquisas, tendo como tema
central o Direito e a Constituição.
O evento
pretende contribuir para a formação e
prática profissional dos alunos da Graduação
e Pós-graduação; bem como para a pesquisa e
produção de conhecimento, interligados à
formação e exercício profissional das áreas
envolvidas.

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O caso
A Novembrada
é o nome pelo qual ficou conhecida a grande
manifestação popular contra o Regime Militar
implantado em 1964 no Brasil, ocorrida no
movimentado centro de Florianópolis em 30 de
novembro de 1979. "Novembrada" é um
curta-metragem de Eduardo Paredes e narra o
confronto entre populares e o então
presidente da República, João Baptista
Figueiredo. A obra, marcada pelo resgate
histórico dos fatos que antecederam ao
episódio e da patética reação do general à
manifestação que reclamava o fim da ditadura
militar, que naquele ano completava 15 anos.
Trata-se de libelo bem produzido e grandioso
em nome da liberdade.
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Coordenação participa de mesa na XIII JUNIC
(20/09/2018)
O professor Dr. Fábio José Rauen,
coordenador do PPGCL, apresentou comunicação
na Mesa Redonda "Internacionalização das
pesquisas da Unisul e na Universidade de
Cambridge", nesta quarta (19) no Auditório
211 do Bloco Pedagógico da Unisul. Em pauta
avanços e reflexões sobre o tema no
Programa.
Cotejo de
realizações e desafios
Rauen
apresentou no evento um apanhado geral de
intercâmbios internacionais do Programa nos
últimos anos. Entre outras questões,
destacou convênios, contatos e parcerias,
mobilidade acadêmica de docentes e
discentes, circulação de pesquisadores
estrangeiros, cursos, conferências e
comunicações e o papel das publicações do
PPGCL neste processo.
Em seguida,
fez uma análise do que chamou de assimetrias
e paradoxos da internacionalização. "Eu
elegi quatro pontos que merecem reflexão,
especialmente quando a Universidade se
candidata a editais de fomento nacionais:
assimetria institucional, quando põe em
conflito o papel comunitário da Universidade
versus ideais universais de ciência ou
quando põe em competição universidades
maduras e emergentes; de áreas, quando põe
em competição áreas do conhecimento que se
pautam por métricas quantitativas com áreas
que não se pautam por esses critérios; de
nações e de línguas, quando priorizam nações
e línguas hegemônicas; e de reciprocidade,
quando ainda prevalece um viés passivo de
internacionalização", comenta.
Para Rauen,
eventos como esses, gestados na própria
Universidade, revelam o amadurecimento
institucional da Unisul. "É louvável ver que
a internacionalização está na agenda da
Universidade", destaca.
O evento

Foto/divulgação: PPGCL
A Jornada
Unisul de Iniciação Científica – JUNIC é um
evento promovido pela Unisul realizado com o
propósito de disseminar os resultados de
pesquisas, fomentadas com recursos
institucionais, como é o caso do Programa
Unisul de Iniciação Científica – PUIC e
Professor Inovador. Além destes, outros
resultados de programas apoiados pelo
Governo do Estado de Santa Catarina: Artigo
170 e Artigo 171 - Pesquisa, bem como
programas apoiados pelo Governo Federal:
Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica - PIBIC, e Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação e
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação -
PIBITI.
Neste ano, o
evento XIII JUNIC e XIII SEMINÁRIO DE
PESQUISA terá como tema central:
Internacionalização da Pesquisa. Na quarta
(19), o evento contou com três mesas:
"Internacionalização da pesquisa:
Possibilidades de Fomentos Externos",
"Internacionalização das pesquisas da Unisul
e na Universidade de Cambridge" e "Cidades
Saudáveis e Sustentáveis". Hoje, o evento
apresenta a conferência "Internacionalização
das atividades acadêmicas: Ambientes para
formar um estudante global", que será
seguida de sessão de apresentação de
pôsteres de comunicações de trabalhos de
iniciação científica.
PPGCL

Foto/divulgação: AJEB/SC
Estudante
do PPGCL coordena Associação de Jornalistas
e Escritoras
(18/09/2018)
Aconteceu no dia 13 de setembro a primeira
reunião da Associação de Jornalistas e
Escritoras do Brasil de Santa Catarina (AJEB/SC).
Iniciativa
local
Segundo a
estudante de mestrado do PPGCL Renata
Marques de Avellar Dal-Bó, que irá presidir
a coordenadoria, a AJEB/SC tem como objetivo
promover o intercâmbio de conhecimentos,
experiências e ideias. “Além disso, a
associação também vai possibilitar que
nossos talentos literários daqui sejam
representados nacionalmente, podendo
compartilhar nossas produções culturais e
literárias com jornalistas e escritoras de
todo o país”, complementa.
Participam
também da coordenadoria da AJEB/SC as
estudantes de mestrado do PPGCL Emanuelle
Querino Alves de Aviz (vice-presidente),
Walquíria Guedert (tesoureira), Cíntia
Abreu, a estudante de doutorado Tatiana
Manica (secretária) e a pós-doutoranda
Marlene Brandolt.
Renata toma
posse na Academia Cearense de Letras no dia
24 de setembro, durante o Encontro Nacional
da Ajeb em Fortaleza. “Estou muito feliz com
esse novo desafio de poder propiciar a união
de jornalistas e escritoras de nosso estado
em prol de um só objetivo: ‘A perenidade do
pensamento pela palavra’”, comemora.
Renata
Margues de Avellar Dal-Bó é também colunista
do Diário do Sul e apresentadora da UnisulTV.
A Associação de Jornalistas e Escritoras do
Brasil é uma associação sem fins lucrativos,
fundada pela escritora Hellé Velloso
Fernandes em 8 de abril de 1970 na cidade de
Curitiba.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Vinte
trabalhos são qualificados na Jornada de
Pesquisas do PPGCL
(15/09/2018)
Com a apresentação das últimas cinco
pesquisas do Campus Sul do PPGCL (ver
matéria completa) nesta sexta (14), Jornada
de Pesquisas do PPGCL qualifica vinte
trabalhos acadêmicos.
Imagens em
movimento
O primeiro
trabalho a ser apresentado no último dia da
Jornada de Pesquisas foi a qualificação de
projeto de dissertação de Vanessa Silva
Sagica, intitulado "A sobrevivência do
dispositivo representativo: imagens em
movimento na E.M.E.B. Faustina da Luz
Patrício".
O projeto de
Vanessa pretende analisar o dispositivo
representativo nas imagens em movimento que
se apresentam na Escola. Para dar conta do
trabalho, Vanessa pretende realizar uma
pesquisa de campo para obter dados
imagéticos que exemplifiquem a sobrevivência
do dispositivo representativo na escola no
ano de 2018. Para fundamentar seu projeto,
Vanessa mobiliza conceitos de Agamben,
Mondzain, Rancière e Didi-Huberman, bem como
a Lei 9394/96 e o Projeto Político
Pedagógico da escola em questão.
"Eu estou me
propondo a identificar a escola como
representação mimética, e verificar se os
princípios da economia divina ainda estão
presentes na contemporaneidade, induzindo e
estabelecendo normas do sensível",
esclarece.
O projeto,
orientado pelo professor Dr. Alexandre Linck
Vargas foi avaliado pelas professoras Dra.
Heloisa Juncklaus Preis Moraes e Dra.
Jussara Bittencourt de Sá.

Foto/divulgação: PPGCL
Poética de
Yzalú
Em seguida,
foi apresentado o projeto "Poética de Yzalú:
análise do que há de diferença" de Micaella
Schmitz Pinheiro. O objetivo do estudo
bibliográfico e documental de Micaella é
compreender o que há de diferença na poética
de Yzalú e como tal conceito se articula a
imagem e a música da cantora.
"Para dar
conta desse objetivo, eu pretendo abordar a
gênese das questões feminista e os
movimentos de Hip Hop e Rap no cenário
cultural brasileiro, além dos de conceitos
como diferença, identidade, experiência,
gênero e deficiência", explica a autora.
"Através
desse trabalho, eu espero compreender os
movimentos culturais, dar visibilidade as
minorias sociais e pensar na indistinção
entre vida e obra, a partir da poética de
Yzalú que não se restringe a essa fronteira
entre vida e obra", argumenta.
O trabalho de
Micaella, orientado pelo professor Dr.
Alexandre Linck Vargas, contou com a
avaliação de banca formada pelas professoras
Dra. Claudia Nandi Formentin (SATC) e Dra.
Jussara Bittencourt de Sá.

Foto/divulgação: PPGCL
Representações do bem e do mal
Encerrando as
atividades matutinas, a estudante Ana
Caroline Voltolini Fernandes apresentou seu
projeto de dissertação intitulado
"Representações do bem e do mal no
imaginário infantil".
Nesta
pesquisa, Ana Caroline pretende identificar,
sob a perspectiva da teoria do imaginário,
as representações do bem e do mal formuladas
por alunos do quinto ano do ensino
fundamental da Escola Municipal de Educação
Básica Faustina da Luz Patrício, de Tubarão
(SC).
Para se
alcançar o objetivo geral da pesquisa, a
estudante fará uso da Culturanálise de Grupo
postulada por José Carlos de Paula Carvalho
para mapear a cultura latente do grupo, e o
teste projetivo AT-9 de Yves Durand (1987)
para colher as representações e
posteriormente relacioná-las com a teoria do
imaginário proposta por Gilbert Durand,
especialmente com os regimes de
representação da imagem apresentados pelo
referido autor. Por fim, através da
mitocrítica, a pesquisadora pretende
identificar o mito diretor que rege o
imaginário do bem e do mal dos estudantes.
O trabalho de
Ana Caroline é orientado pela professora
Dra. Heloisa Juncklaus Preis Moraes e foi
avaliado por banca formada pelos professores
Dr. Alexandre Linck Vargas e Dra. Jussara
Bittencourt de Sá.

Foto/divulgação: PPGCL
Racionalidade e imaginário
O primeiro
trabalho apresentado à tarde, Viviani do
Nascimento qualificou seu projeto de tese
intitulado "Racionalidade e imaginário:
representações simbólicas entre docentes de
física do vale de Braço do Norte".
O projeto de
tese de Viviani visa a analisar, a partir do
ponto de vista da teoria do imaginário, as
representações simbólicas de docentes de
Física do vale de Braço do Norte. "Minha
intenção é demonstrar que há raízes míticas
e imaginárias em qualquer discurso", explica
a autora. "Além disso, pretendo propor um
estudo sistemático das duas abordagens,
racionalidade e imaginário por meio de
análise das representações simbólicas dessa
relação entre os docentes de física",
antecipa.
Para dar
conta desses objetivos, Viviane pretende
utilizar o método da Culturanálise de Grupos
de José Carlos de Paula Carvalho. "Por meio
disso, esperamos apontar os elementos
simbólicos e sua contribuição na cultura, na
literatura, enfim na produção de
conhecimento", complementa a pesquisadora.
O projeto de
tese de Viviani do Nascimento, orientado
pela professora Dra. Heloisa Juncklaus Preis
Moraes, foi avaliado por banca formada pelos
professores Dr. Alexandre Linck Vargas e
Dra. Jussara Bittencourt de Sá.

Foto/divulgação: PPGCL
O jogo da
ficção filosófica de Vilém Flusser
O último
trabalho das Jornadas de Pesquisas foi o
projeto de dissertação do estudante Jessé
Antunes Torres intitulado "Homo Fictor: o
jogo da ficção filosófica de Vilém Flusser".
O projeto de
dissertação de Torres tem por objeto a
chamada ficção filosófica do
tcheco-brasileiro Vilém Flusser. "A ideia/conceito
de ficção filosófica permeia toda a sua
obra, mas que se materializa mais
especificamente em um conjunto de textos em
que o autor lança mão da invenção e da
criação como forma de provocar reflexão em
seus leitores", destaca o estudante.
Segundo o
estudante, as ficções filosóficas estão
entre os textos mais originais e expressivos
da filosofia de Flusser: não são apenas
meios para um fim, mas resultado de uma
posição específica com relação à
possibilidade do conhecimento.
"Pretendo
analisar essa ficção sob múltiplos e
complexos aspectos, mas especialmente o
literário, quando me aproximo da teoria da
literatura, para melhor compreendê-la e
propor novas leituras e vias de acesso",
explica Torres. "Pretendo dessa forma
contribuir, por mais modesta que seja minha
ajuda, com o diálogo sobre Flusser, cuja
obra ainda se encontra em grande parte
inédita", complementa.
O ensaios de
Jessé Antunes Torres, orientado pelo
professor Dr. Alexandre Linck Vargas, foi
avaliado por Banca formada pelas professoras
Dra. Heloisa Juncklaus Preis Moraes e Dra.
Jussara Bittencourt de Sá.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Tubarão
promove Jornada de Pesquisas
(14/09/2018)
Cinco pesquisas (ver matéria completa) são
avaliadas nesta quinta (13) na Jornada de
Pesquisas do Campus Sul do PPGCL. Evento
continua hoje com mais cinco trabalhos.
Casamento
burguês brasileiro do século XIX
A Jornada de Pesquisa do Campus de Tubarão
iniciou-se com a qualificação de projeto de
dissertação da estudante Renata Marques
Avellar Dal-Bó, intitulado “Representações
identitárias da mulher no casamento burguês
brasileiro do século XIX: o teatro de José
de Alencar e Martins Pena”.
O projeto de Renata pretende compreender
como se configuram as representações
identitárias da mulher no casamento burguês
brasileiro do século XIX nas peças teatrais
“As Casadas Solteiras” (1845), de Martins
Pena e “O que é o casamento?” (1862), de
José de Alencar. “Eu pretendo, de modo mais
específico, avaliar a relação do contexto
histórico e ficcional apresentados nas obras
e a situação da mulher em relação ao amor e
à questão econômica no casamento”, explica a
autora.
Segundo a estudante, Martins Pena e José de
Alencar buscam, em suas peças, representar a
mulher brasileira burguesa casada do século
XIX, que, embora imprima influência da
sociedade europeia, principalmente francesa,
também procura por traços identitários
próprios. Cada autor, por meio de suas
particularidades culturais, morais e ética,
retrata o feminino dentro da sua concepção
teatral.
“Um aspecto relevante para o desenvolvimento
deste projeto é ter percebido, através da
pesquisa do estado da arte, a carência de
estudos relacionados ao teatro brasileiro do
século XIX, principalmente em se tratando da
representação da mulher”, argumenta.
“Evidenciamos a importância da pesquisa na
medida em que os textos teatrais do século
XIX possibilitam reflexões e críticas sobre
o papel da mulher, enquanto esposa e mãe,
numa sociedade conservadora, em um país que
acaba de conquistar a sua independência,
propiciando uma reconstituição da expressão
moral desta época e a compreensão do
imaginário feminino no casamento”,
complementa.
O projeto, orientado pela professora Dra.
Jussara Bittencourt de Sá, foi aprovado por
banca formada pelas professoras Dra. Heloisa
Juncklaus Preis Moraes e Dra. Marlene
Rodrigues Brandolt (pós-doutoranda do PPGCL).

Foto/divulgação: PPGCL
Brasões
municipais e imaginário infantil
Emanuelle Querino Alves de Aviz, em seguida,
apresentou o projeto de dissertação
“Elementos simbólicos do brasão do município
de Imbituba: Análise do imaginário das
crianças das escolas municipais”.
O projeto de Emanuelle visa a analisar os
elementos simbólicos do brasão do município
de Imbituba no imaginário de crianças de dez
anos de escolas municipais. Segundo a
autora, o brasão, instituído em 1970, é o
principal elemento imagético da comunicação
municipal e apresenta figuras que registram
parte da história da cidade.
“Meu objetivo é descobrir se o imaginário
infantil continua sendo alimentado pelo
mesmo imaginário que o inspirou e, para
isso, pretendo usar como metodologia de
aplicação da pesquisa a culturanálise de
grupos de Paula Carvalho e a mitanálise de
Durand”, explica a pesquisadora.
Orientado pela professora Dra. Heloisa
Juncklaus Preis Moraes, o projeto foi
aprovado por banca formada pelos professores
Dra. Jussara Bittencourt de Sá e Dr. Mário
Abel Bressan Júnior.

Foto/divulgação: PPGCL
O
testamento do Sr. Napumoceno
O terceiro trabalho a ser apresentado foi o
ensaio de Tópicos Avançados de Leitura de
Mayara Gonçalves De Paulo, intitulado “O
testamento do Sr. Napumoceno: reflexões
sobre a identidade cultural na literatura
caboverdiana”.
Conforme relata Mayara, as reflexões que
permeiam este ensaio fazem parte do seu
projeto de tese e tem origem nos estudos
vinculados à linha de pesquisa Linguagem e
Cultura. O objetivo do ensaio é apresentar
um estudo acerca da literatura africana de
expressão portuguesa e dos elementos que
configuram a identidade, tomando por objeto
o livro “O testamento do Sr. Naponuceno” do
escritor Germano Almeida, sob o olhar
pós-colonial.
“Penso que essa obra permite-nos afirmar a
literatura como um lugar relevante a ser
investigado e problematizado, quer pela
representação do mundo colonizado a partir
do olhar do colonizador, quer pela
construção da representação do colonizado a
partir da influência do colonizador”,
argumenta a estudante.
O texto de Mayara contou com a avaliação da
professora Dra. Marlene Rodrigues Brandolt.

Foto/divulgação: PPGCL
Risco e
empreendedorismo
Já à noite, ocorreu a qualificação projeto
de tese intitulado “A noção de risco no
discurso contemporâneo do empreendedorismo:
sentidos e silenciamentos” do estudante
Realdo José Sorato.
O projeto de Sorato propõe uma reflexão
sobre efeitos de sentido no campo discursivo
enunciativo do empreendedorismo, circundando
perspectivas do dizível naquilo que
entendemos como risco neste espaço. “Meu
objetivo é compreender de que forma estes
enunciados deslizam de aparentes sentidos
negativos para positivos”, explica.
Para dar conta desse objetivo, Sorato
propõe-se a observar processos de paráfrase
e de polissemia, investigar filiações
discursivas nas quais sujeitos se inscrevem
nesse campo, e analisar gestos
interpretativos de sujeitos empreendedores e
seus silenciamentos.
“Minha base teórica diz respeito às noções
de gestos interpretativos e produção de
efeitos de sentido desenvolvidos por Eni
Orlandi a partir do suporte teórico e
metodológico a Análise de Discurso de
orientação francesa”, esclarece o
pesquisador.
Eu espero que a investigação aponte para um
estudo mais aprofundado de elementos
constitutivos destes efeitos e para a
compreensão do funcionamento dos mecanismos
ideológicos que determinam aparentes
deslizamentos para efeitos de positividade
do objeto risco em comunidades discursivas
ligadas ao empreendedorismo”, complementa.
O projeto de tese, orientado pela professora
Dra. Maria Marta Furlanetto, contou com a
avaliação de banca formada pelos professores
Dra. Andréia da Silva Daltoé e Dr. Fábio
José Rauen.

Foto/divulgação: PPGCL
Sobre
Pós-verdade
O último trabalho desta quinta foi o ensaio
de Tópicos Avançados de Leitura de Israel
Vieira Pereira, intitulado “A pós-verdade
como acontecimento discursivo”.
Neste ensaio, Pereira buscou tecer
considerações sobre o termo “pós-verdade”
pela perspectiva discursiva, com a
finalidade de analisar seu funcionamento, no
contato do histórico com o linguístico. “Eu
estou propondo neste texto que a pós-verdade
se materializa como acontecimento discursivo
que serve de referência para ações de viés
político”, argumenta o pesquisador.
Para empreender tal reflexão, Pereira
realiza uma aproximação entre autores da
análise do discurso, da filosofia e dos
estudos da mídia e jornalismo para debater
como se entrelaçam sentidos como verdade,
língua, sociedade e história, que produzem
efeitos que alteram a compreensão da
realidade. Para o estudante, a discussão
sobre pós-verdade permite problematizar as
noções de sujeito, condições de produção e
materialidades discursivas.
“Uma das consequências dessa mudança seriam
os resultados eleitorais que contrariam as
previsões de institutos de pesquisa política
e da mídia tradicional, exemplificados neste
artigo na análise da eleição de Trump e do
Brexit”, observa.
O texto de Israel contou com avaliação da
professora Dra. Maria Marta Furlanetto.

Foto/divulgação: PPGCL
Interação
com a graduação
Um ponto a ser destacado nesta quinta foi a
participação dos estudantes da 8ª fase de
Letras nas atividades da noite. “Fiquei
especialmente feliz com essa integração, que
é muito relevante tanto para a qualificação
do ensino de graduação, como para a
consolidação da pós-graduação”, comemora o
professor Dr. Fábio Rauen, coordenador do
PPGCL.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Terça-feira intensa
(12/09/2018)
Cinco trabalhos dão continuidade à Jornada
de pesquisas do PPGCL na Pedra Branca.
Quinta e sexta serão apresentados trabalhos
em Tubarão.
Heróis,
Anti-heróis e humanos
O segundo dia
da Jornada de Pesquisas do PPGCL começou com
a qualificação de projeto de dissertação de
Kayo Fernandes Brodbeck intitulado "Nem
herói nem anti-herói, humano: o homem do
subsolo de Dostoiévski submetido às
injunções superegóicas".
O objetivo do
trabalho de Brodbeck é analisar os efeitos
discursivos do supereu no personagem
principal do livro "Memórias do subsolo" de
Dostoiévski. "Minha pesquisa será
bibliográfica. Eu pretendo articular o
conceito de supereu e a forma como esta
instância psíquica se manifesta, com suas
injunções, críticas e recriminações que
recaem sobre o eu de modo a causar
desconforto no sujeito", explica.
Para melhor
compreender o objeto de pesquisa, o
estudante pretende articular esta
compreensão a passagens do romance de Fíodor
Dostoiévski. "Vou investigar, inicialmente
no seu monólogo e em seguida através do
relato de seus encontros e desencontros com
seus pares, se o discurso do personagem, ou
o que ele nos permite acessar através, pode
estar sendo afetado por um discurso que o
precede, para mim o discurso do supereu",
complementa.
Orientado
pelo professor Dr. Maurício Eugênio Maliska,
a pesquisa foi aprovada por banca formada
pelos professores Dr. Antonio Carlos
Gonçalves dos Santos e Dra. Nádia Régia
Maffi Neckel.

Foto/divulgação: PPGCL
Educação
inovadora
Em seguida,
Debbie Mello Noble, defendeu seu projeto de
tese intitulado "Do pé de manga ao Google
for Education: a discursivização da educação
inovadora".
A pesquisa de
Debbie visa a compreender o funcionamento
discursivo de inovação no campo educacional.
"Pretntendo investigar as condições
sócio-histórico-ideológicas que produzem os
discursos que sustentam a inovação na
educação", complementa a estudante.
Assumindo a
lente da Análise do Discurso Pechêuxtiana,
Debbie argumenta que é preciso colocar em
causa a transparência da língua, e isso só é
possível quando se observa a historicidade
constitutiva do discurso. "Buscamos a
compreensão de determinados momentos
históricos em que se demanda à educação que
seja inovadora", esclarece.
A pesquisa
será realizada por meio da análise de
registros de práticas pedagógicas que
representem a entrada da inovação na
educação básica, investigando a construção
de alguns efeitos de evidência construídos,
como aquele em torno das tecnologias
digitais como uma demanda para a inovação na
educação. "De imediato, observamos que a
inovação adentra o campo pedagógico como uma
adjetivação que, para além de apenas
qualificar, a determina substancialmente",
complementa.
O projeto,
orientado pela professora Dra. Solange Maria
Leda Gallo, foi aprovado por banca formada
pelas professoras Dra. Andreia da Silva
Daltoé e Dra. Nadia Regia Maffi Neckel.

Foto/divulgação: PPGCL
Ética
Documental
Igor Miguel
da Silveira Rosa, por sua vez, defendeu o
projeto de dissertação "Jogo de cena e o
dispositivo fílmico de Eduardo Coutinho como
construção de uma ética documental"
Segundo Rosa,
a pesquisa visa a perceber a construção e
consolidação do estilo do documentário "Jogo
de Cena" (2002) do diretor Eduardo Coutinho,
replicado em outros dois filmes "Canções"
(2011) e "Últimas Conversas" (2015).
O projeto,
aprovado por banca formada pelas professoras
Dilma Beatriz Rocha Juliano e Dra. Ramayana
Lira de Sousa, é orientado pela professora
Dra. Ana Carolina Cernicchiaro.

Foto/divulgação: PPGCL
Articulando capitalismo e mal-estar
contemporâneo
"A
articulação entre o discurso do capitalista
e o mal-estar na contemporaneidade" é o
título do projeto de dissertação de
Clarinice Aparecida Paris, orientado pelo
professor Dr. Maurício Eugênio Maliska.
O trabalho
desenvolve a hipótese de que o mal-estar
contemporâneo ocorre principalmente como um
efeito do sistema capitalista. "Pretendo
analisar a configuração e as problemáticas
que constituem o campo do mal-estar
articuladas ao discurso do capitalista na
contemporaneidade", reitera a estudante.
Para dar
conta desse objetivo, a investigação de
Clarinice terá embasamento teórico
psicanalítico, principalmente em Freud e
Lacan com cotejos e diálogos com outros
autores que também exploram o tema. "Estes
dois importantes autores desde a modernidade
fundamentaram sobre o tema do mal-estar
articulados ao sistema e ao discurso do
capitalista", justifica.
O projeto foi
aprovado por banca formada pelas professoras
Dra. Dilma Beatriz Rocha Juliano e Dra.
Nadia Regia Maffi Neckel

Foto/divulgação: PPGCL
Imagens da
infância
O dia de
trabalho encerrou-se com a qualificação do
projeto de tese de Gabriele Vieira Neves
intitulado "A infância da linguagem nas
imagens da infância: o aparecimento da
criança surda na arte De’VIA como gesto
político de resistência".
Segundo
Gabriele, um movimento cultural liderado por
artistas visuais surdos denominado de Arte
De'VIA surgiu nos Estados Unidos na década
de 1980. Esse movimento buscava
desnaturalizar aquilo que, até então, era
chamado de arte surda.
"O objetivo
da minha tese é buscar rastros da infância
da linguagem nas imagens da criança
produzidas por artistas surdos do Movimento
De’VIA, fundamentando-se no referencial
teórico-metodológico de Walter Benjamin,
Giorgio Agamben, Georges Didi-Huberman e
Pady Ladd", esclarece a estudante.
De modo mais
específico, a pesquisa pretende refletir
sobre as noções de infância que aparecem nas
pinturas de alguns dos artistas do Movimento
De’VIA; reconhecer os traços que podem ser
caracterizados como gestos políticos de
resistência; compreender os efeitos que as
imagens da criança surda podem produzir nas
telas dos pintores do Movimento De’VIA;
analisar como o corpo da criança surda
aparece nas imagens produzidas por artistas
surdos desse Movimento; e apontar os
elementos que podem compor a
contra-narrativa surda sobre sua própria
história e sua Surdidade.
O projeto é
orientado pela professora Dra. Dilma Beatriz
Rocha Juliano e foi aprovado pelas
professoras Dra. Ana Carolina Cernicchiaro e
Dr. Antonio Carlos Gonçalves dos Santos.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Jornada de
Pesquisas começa na Pedra Branca
(11/09/2018)
Semana intensa de apresentação de trabalhos,
a Jornada de Pesquisas do PPGCL iniciou-se
nesta segunda (10) com a apresentação de 5
pesquisas no Campus Norte.
O que é um
corpo capa de revista?
O primeiro
trabalho apresentado foi o ensaio de Tópicos
Avançados de Leitura de Bárbara Pavei Souza,
intitulado “O que é um corpo capa de
revista?: uma breve análise discursiva”.
Segundo
Bárbara, as capas das revistas de moda,
saúde, entre outras são conhecidas por
destacar referencias de beleza, ícones de
estilo de vida e reconhecidas pelo grande
público. Bárbara argumenta que, no que se
refere a aparência, há uma seleção quase
absoluta de personagens brancas, ponto em
evidência a temática racial no Brasil.
“No meu
artigo, investiguei o funcionamento
discursivo na capa da edição nº 306 da
revista Galileu. Nesta capa, com a manchete
‘O que é um corpo capa de revista?’, aparece
o corpo da modelo negra plus size Evelyn
Dias”. Isso me levou a percorrer redes de
memórias nas quais os corpos das mulheres
são significados e quais os efeitos de
sentido são construídos nos discursos sobre
os corpos gordos e negros”, explica
O estudo de
Bárbara, que está embasado nos dispositivos
teóricos-metodológicos da teoria da Análise
de Discurso (AD) de orientação francesa, foi
orientado pela professora Dra. Nadia Regia
Maffi Neckel e avaliado pela professora Dra.
Ramayana Lira de Sousa.

Foto/divulgação: PPGCL
Investigações fotográficas
Em seguida,
Roberto Luiz Svolenski apresentou o ensaio
“As investigações fotográficas de Gian Paolo
Minelli”. O texto analisa os ensaios e
investigações fotográficos do artista
suíço/argentino Gian Paolo Minelli, radicado
em Buenos Aires, e suas relações estéticas e
políticas.
“Meu estudo
foi realizado a partir de autores como
Georges Didi-Huberman enfatizando a maneira
como os povos são representados a partir da
subexposição e sobreexposição, bem como
‘escovei a história a contrapelo’, conforme
expressão de Walter Benjamin”, explica
Slovenki. “Para mim, esses ensaios
fotográficos de Minelli rememoram algo que
ficou escondido na história”, complementa.
A análise foi
feita a partir de 4 ensaios do fotógrafo,
“Buenos Aires Encuentro con 30 artistas”
(1995), “Vedermi” (1998), “Brno Zbrojovky”
(2008) e “Zona Sur Barrio Piedra Buena”
(2000-2010) tendo como fio condutor a
degradação e destruição de diversos
ambientes.
Orientado
pela professora Dra. Ana Carolina
Cernicchiaro, o trabalho contou com a
leitura especializada da professora Dra.
Ramayana Lira de Sousa.

Foto/divulgação: PPGCL
Retratos e
sentimentos
“Retratos que
sentem: uma análise sobre o sintoma em
Pierre Fatumbi Verger”, de Daniela Cristiane
Martins, foi o título do primeiro projeto de
dissertação da Jornada de pesquisas.
Segundo
Daniela, o fotógrafo francês Pierre Verger
realizou, entre as décadas de 40 a 60, um
trabalho etnográfico e antropológico entre a
África e o Brasil sobre a cultura negra e
suas ramificações. Para ela, o objeto de
trabalho de Verger foram os retratos para
manter essa cultura viva na busca por
singularidade e simbolismo nas imagens.
“Meu
propósito na dissertação é refletir sobre
tais retratos, presentes na obra “Orixás”,
analisados a partir do conceito de rostidade,
de Gilles Deleuze e Felix Guattari, e de
sintoma, de Georges Didi-Huberman”, explica
a autora.
Orientada
pelo professor Dr. Antonio Carlos Gonçalves
dos Santos, o projeto foi aprovado por banca
formada pelas professoras Dra. Ana Carolina
Cernicchiaro e Dra. Dilma Beatriz R. Juliano

Foto/divulgação: PPGCL
Mitos em
pauta
Em seguida,
Luana Franciele Fernandes Alves apresentou
seu projeto de dissertação, intitulado “As
transfigurações do mito de Ariadne e
Dionísio e a alteridade em Hilda Hilst”.
Conforme
Luana, as artes buscam nos mitos inspiração
para (re)discutir temas contemporâneos. Isso
pode ser observado no conjunto poético que
compõe o livro “Júbilo, Memória, Noviciado
da Paixão”, de Hilda Hilst e que são o
objeto de estudo desta pesquisa. “Meu o
objetivo na dissertação é descrever a
transfiguração em “Ode descontínua e remota
para flauta e oboé - de Ariana para
Dionísio”, diz a autora.
Luana
pretende verificar a construção da
alteridade em Hilda Hilst com base em dois
principais teóricos: Luce Irigaray e Jean
Baudrillard. “Minha dissertação é uma
pesquisa aplicada, de caráter exploratório
em bibliografias, periódicos e sites, além
de pesquisa nos documentos do Instituto
Hilda Hilst, localizado em Campinas – SP, e
análise documental no Centro de Documentação
Cultural "Alexandre Eulálio" da Unicamp”,
explica.
A autora
argumenta que a transfiguração está presente
em toda a obra pesquisada, seja na figura do
Deus que se faz humano diante da amada, ou
na transposição de Ariadne da mitologia para
Ariana de Hilda Hilst. “Percebo que há uma
relação erótica heterossexual e a alteridade
estaria relacionada, então, a um desejo pelo
outro sexo, um desejo, no entanto, que não
parece encontrar solução”, observa. “Seria
nesse jogo erótico de constante adiamento do
gozo que se constrói o outro nos poemas que
compõem o objeto de estudo”, conjectura.
Esta
pesquisa, orientada pela professora Dra.
Ramayana Lira de Sousa, foi aprovada por
banca formada pelos professores Dra. Ana
Carolina Cernicchiaro e Dr. Antonio Carlos
Gonçalves dos Santos orientada
Corpo lésbico e literatura infantil.

Foto/divulgação: PPGCL
Corpo
lésbico e literatura
O último
trabalho apresentado nesta segunda foi o
projeto de tese de Marlos José Lima Machado,
intitulado “Reconstrução do corpo lésbico na
literatura infantil”.
O projeto de
Machado pretende discutir a construção de
corpos através das linguagens, textos e
imagens em obras destinadas ao público
infantil de temática homoafetiva feminina a
partir do discurso dominante masculino que
age naturalizando e legitimando seu poder,
insistindo em controlar os corpos desde a
infância.
A tese busca,
além disso, discutir e apresentar formas de
destruição e reconstrução destes corpos
presentes em obras infantis contemporâneas,
na esteira das propostas de pensadoras(es),
estudiosas(os), ativismos, que, na
problematização e denúncia deste discurso,
vem propondo políticas a favor da vida como:
Michel Foucault, Judith Butler, Giorgio
Agamben, Guacira L. Louro; e que vem sendo
ecoadas na literatura infantil que acabam
possibilitando aos leitores o entendimento
da importância de compreender a diferença e
que existe um problema sério de gênero que
precisamos aclarar.
O projeto de
tese foi aprovado por banca formada pelas
professora Dra. Nadia Regia Maffi Neckel e
Dra. Dilma Beatriz R. Juliano e tem como
orientadora a professora Dra. Ramayana Lira
de Sousa.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Judith
Butler
em pauta
(04/09/2018)
O Grupo de Estudos “Sobre os Corpos” teve
início nesta segunda-feira (3) com a leitura
do capítulo introdutório do livro “Corpos em
Aliança e a Política das Ruas: Notas sobre
uma Teoria Performativa de Assembleia”, de
Judith Butler. O encontro aconteceu na
Laboratório de Linguagens da pedra Branca.
Posturas
corpóreas em assembleias públicas
A escolha por
iniciar com este livro em específico
justifica-se principalmente pelo momento
político que vivemos em nosso país e a
emergência de reflexões que busquem
compreender os processos de resistência ao
movimento de neoliberalismo global. Nessa
obra, a autora analisa as posturas corpóreas
em assembleias públicas nos contextos
socioeconômico e político mundiais. Os
corpos são tomados então como corpos
políticos e as assembleias como reuniões
corporificadas que marcam o tênue território
entre a invisibilidade e a visibilidade de
vidas precárias (para lembrar outra obra da
mesma autora no ano de 2004). Corpos que
lutam, que resistem performativamente,
frente às racionalidades individuantes e
meritocráticas do século XXI.
O próximo
encontro acontece no dia 17/09, às 17h30, no
Laboratório de Linguagens, sala 111B –
Campus Pedra Branca
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Tese
analisa jogos articulando as noções de ludus
e paidia
(31/08/2018)
Fabian Antunes Silva defendeu a tese "O
lúdico hoje: a compreensão do jogo a partir
de uma articulação entre Ludus e Paidia de
Roger Caillois" nesta sexta (31) na sala
111, do bloco B, da Unidade Pedra Branca em
Palhoça.
Variedade
e mobilidade dos jogos sob análise
Silva
argumenta que os jogos são pervasivos à
vida. "Os jogos existem em todos os lugares
e todas as épocas. Seus números são
incontáveis, assim como incontáveis são suas
formas, nomes e modos de funcionamento. Por
isso a importância de estudá-los é sempre
presente".
Para o
pesquisador, a variedade e a mobilidade dos
jogos os torna um fenômeno difícil de
compreender. Esse trabalho é um esforço em
elaborar ferramentas teóricas capazes de
lidar com essa variedade sem capturá-las em
categorias rígidas.
Na tese,
Silva propõe que as categorias ludus e
paidia, definidas por Roger Caillois, pode
funcionar como consistentes ferramentas de
leitura da dinâmica lúdica.
"Minha
pesquisa trata o lúdico como um jogo de
forças entre ludus e paidia", explica. "É
através desse jogo de forças que o jogo
adquire mobilidade e se abre para diferentes
tipos de formações lúdicas possíveis, numa
rede de entrelaçamentos que leva em conta
questões culturais, sociais e históricas",
complementa.
A tese,
orientada pelo prof. Dr. Antonio Carlos
Gonçalves dos Santos foi avaliada por banca
formada pelos professores Dr. Vinícius
Nicastro Honesko – UFPR (avaliador); Dr.
Jorge Hoffmann Wolff – UFSC (avaliador);
Dra. Ana Carolina Cernicchiaro – Unisul
(avaliadora); Dra. Dilma Beatriz Rocha
Juliano – Unisul (avaliadora); e Dra.
Ramayana Lira de Sousa – Unisul (suplente).

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

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Tese
avalia funcionamento discursivo de hashtags
(30/08/2018)
Tese “Análise do funcionamento discursivo de
hashtags: o caso das hashtags #somostodosmacacos
e #microcontos”, de autoria do estudante
José Roque Damasco Neto foi defendida nesta
quinta-feira (30) na sala 212B do Campus
Pedra Branca da Unisul.
As hashtags #somosotodosmacacos
e #microcontos
Conforme
relata Damasco Neto, a tese partiu de
estudos sobre a relação entre o
funcionamento discursivo das hashtags #somosotodosmacacos
e #microcontos e a alienação do sujeito
ordinário do Twitter que as fazem circular.
“O recorte
teórico foi estabelecido em bases
materialistas, onde as leituras principais
foram Marx, Althusser, Haroche, Rancière e
Pêcheux, para que mobilizássemos os
conceitos de alienação, aparelhos
ideológicos de Estado, democracia e
visibilidade”, diz o autor. “Já as bases
discursivas que guiaram a análise, se
estabeleceram principalmente em torno das
noções de repetibilidade, produção de
sentidos, memória, normatização, ideologia e
sujeito, e clivagens subterrâneas”,
complementa.
A escolha das
hashtags #microcontos e #somosotodosmacacos
foi feita por ambas possuírem o
atravessamento da formação discursiva
midiática e por circularem ambas no ambiente
discursivo digital do Twitter, que se
caracteriza, predominantemente, pelo
discurso da escritoralidade.
“A análise
discursiva, contudo, mostrou que a hashtag #microcontos
se caracteriza por funcionar como um
discurso da escrita que circula nesse
ambiente. Essa constatação foi possível a
partir do recorte do corpus pela noção de
autoria. Por outro lado, pudemos considerar
os trending topics, ou “assuntos do
momento”, como uma das formas na qual se
materializa a alienação dos sujeitos em
relação ao seu discurso e ao seu trabalho de
produção de polêmicas”.
A Tese foi
avaliada por banca formada pelos professores
Dra. Solange Maria Leda Gallo – Unisul
(orientadora), Dr. Deivi Eduardo Oliari –
Uniasselvi (avaliador), Dr. Guilherme Adorno
de Oliveira – Univás (avaliador), Dr.
Silvânia Siebert – Unisul (avaliadora), Dra.
Juliana da Silveira – Unisul (avaliadora) e
Dra. Giovanna Gertrudes Benedetto Flores –
Unisul (suplente).

Foto/divulgação: PPGCL
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Professora
Andréia Daltoé ministra Aula Magna no IFSC
(29/08/2018)
Na noite desta terça-feira (28), a
professora Andréia Daltoé ministrou a Aula
Magna “Análise do Discurso: perspectivas
pedagógicas” no Curso de formação continuada
em Metodologia do Ensino de Língua
Portuguesa e Literatura do Instituto Federal
de Santa Catarina – IFSC, Campus de Tubarão.
Análise do
discurso em cena
O convite foi
realizado pela Professora Juliene da Silva
Marques, professora do curso e doutoranda,
na linha de texto e discurso, do
PPGCL-UNISUL.
A Professora
Andréia ressalta a importância de estes
eventos como este, uma vez que aproximam as
diferentes instituições em torno de
preocupações comuns, neste caso, com a
formação continuada de professores da nossa
região. “Foi uma noite de muita conversa e
troca de experiências sobre os desafios da
educação de modo geral e da escola”, afirma
a Professora Andréia.
Para a
Professora Juliene, com a fala da professora
Andréia, foi possível fazer uma reflexão
sobre a construção dos sentidos, o uso da
palavra e todo o processo comunicativo, que
é, em verdade, nosso material de trabalho em
sala de aula. A partir disso, constatamos
diversos momentos em que a língua falha, se
esburaca, e essa perspectiva faz com que o
olhar do professor seja mais atento tanto no
que se refere a suas próprias produções,
quanto ao que diz respeito à construção dos
sentidos realizada pelos alunos. Foi um
momento importante de reflexão e crescimento
que atendeu professores das redes municipais
e Estadual, assim como do ensino público e
privado.

Foto/divulgação: PPGCL
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Constituição subjetiva e materialidade
digital em Naqoyqatsi em pauta
(29/08/2018)
A estudante Priscilla Rodrigues Simões
defendeu a tese "Constituição subjetiva e
materialidade digital em Naqoyqatsi:
condição de (im)possibilidade da sociedade
tecnológica" nesta terça (28) na sala 212B
do Campus Pedra Branca da Unisul.
Condição
de (im)possibilidade da sociedade
tecnológica
Nesta tese,
Priscilla buscou inscrever a discursividade
do documentário Naqoyqatsi (REGGIO, 2002) no
âmbito do cinema documental, da sociedade do
consumo e da sociedade do espetáculo, para
pensar suas condições de produção, sua
constituição, sua circulação e sua
formulação a partir das noções
teórico-metodológicas da Análise de
Discurso.
"Consideramos
o documentário enquanto Arquivo discursivo",
diz a autora. "Entendemos, ainda que, pela
descontinuidade em relação à discursividade
fílmica documental em que se inscreve, esse
documentário possa ser pensado como um
Acontecimento discursivo".
Buscando
investigar a materialidade digital
constitutiva da formação social
contemporânea e analisando, para isso, as
redes de filiações dos seus sentidos aos
discursos militar, científico, esportivo e
midiático, aí imbricados, a hipótese da
autora é a de que houve uma transformação da
forma-sujeito histórica capitalista em
forma-sujeito histórica capitalista
tecnológica a partir do atravessamento do
digital em todas as instâncias da
sociabilidade.
"Argumento
que essa transformação produz consequências
para os processos de subjetivação na
contemporaneidade", explica Priscilla.
A tese foi
avaliada por banca formada pelos professores
Dra. Solange Maria Leda Gallo – Unisul
(orientadora), Dra. Freda Indursky – UFRGS
(avaliadora), Dr. Rodrigo Oliveira Fonseca –
UFSB (avaliador), Dra. Nádia Régia Maffi
Neckel – Unisul (avaliadora), Dra. Ramayana
Lira de Sousa – Unisul (avaliadora) e Dra.
Juliana da Silveira – Unisul (suplente).

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

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O
mal-estar na política e na cultura
(28/08/2018)
Professora Freda Indursky (UFRGS) ministrou
a palestra "O Mal-Estar na Política e na
Cultura" na Unidade Pedra Branca do Programa
de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem
nesta terça (28). O evento foi transmitido
ao vivo pelo YouTube e contou com a
participação de pesquisadores de Tubarão,
Santa Maria e Campinas.
Ódio e
Cinismo
A palestra
teve como objetivo refletir sobre os efeitos
do mal-estar na cultura e na política. Para
Freda, o Brasil estaria dividido em dois
grandes blocos nos quais existe um mal-estar
extremamente forte: um caracterizado por um
ódio mortal ao PT e outro que apoiaria
fortemente o candidato Jair Bolsonaro.
Uma das
fontes do sentimento de mal-estar seria,
como aponta Freud, a insuficiência das
instituições que regulam as relações de
estado e da sociedade. As instituições
políticas, por sua vez, deveriam conduzir a
uma felicidade de viver em conjunto que se
mostra impossível na contemporaneidade.
"Pergunto-me
de que modo essa impossibilidade de vivermos
juntos se faz sentir", indaga a pesquisadora
antes de começar a análise focada em duas
patologias sociais específicas: o
ressentimento e o cinismo.
Para a
pesquisadora, seguindo Kehl (2011), o
ressentimento nasce quando o sujeito deixa
de se ver como derrotado para se ver como
vítima como pode ser visto no enunciado
"Farei o governo sangrar", atribuída ao
candidato derrotado nas Eleições de 2014,
que deu força a uma ideologia do ódio que se
manifestou, dentre outras ocasiões, nas
manifestações de 2015.
A
manifestação da ideologia do ódio está
ligada ao que a pesquisadora chama de uma
língua fascista, até então adormecida e
culturalmente interditada. Bastou a
manipulação do ressentimento para que ela
tomasse grande proporção na sociedade,
atualizando os discursos da época da
ditadura militar brasileira. "Talvez a gente
viva numa sociedade muito conservadora.
Muito mais do que imaginávamos",
complementa.
O discurso de
ódio é aquele gerado pelo ressentimento e
estruturado pelos saberes de uma língua
fascista. Através dele, o sujeito se coloca
em posição antagônica ao adversário,
tentando aniquilá-lo pelo meio de uma
violência simbólica que se materializa nas
tentativas de interdição do dizer, na
diminuição de outros sujeitos e no cinismo.
O cinismo
também é sintoma de mal-estar e está
fortemente entrelaçado ao ressentimento e ao
ódio. O sujeito que forma enunciados da
ordem do impensável (como, por exemplo,
manifestar descontentamento pelo fato de
Dilma não ter sido enforcada no período da
ditadura) sabe muito bem o que está fazendo
e se deixa levar pela língua fascista.
"Desde 2015, temos presenciado um
recrudescimento do discurso de ódio
entremeado ao cinismo. Isso vem causando
profundo mal-estar político em parte
significativa do corpo social", argumenta.
Definidos os
princípios do mal-estar político no Brasil,
a pesquisadora analisou movimentos
contemporâneos afetados pela expansão do
sentimento de mal-estar. No caso, fala-se
dos movimentos Escola sem Gênero e Escola
sem Partido.
A
pesquisadora falou sobre as tentativas de
interdição do Queer Museu em Porto Alegre;
da performance Bicho, no MAM; do Evangelho
segundo Jesus Cristo, Rainha do Céu; das
atividades de Judith Butler no Brasil.
"Trata-se de
um conjunto de ações, entrelaçando ódio e
cinismo, que configuram uma espécie de
patrulha ideológica supostamente moralista,
retomando os sentidos de censura que se
encontravam adormecidos desde o fim do
Regime Militar e demonstrando como o
mal-estar na cultura reflete no mal-estar na
política. Mal-estar que, então, poderia ser
definido como ‘sintoma de algo que
falta/falha na política’", conclui a
pesquisadora.
Além da
palestra, Frada Insdusrky participa à tarde
de Banca Examinadora da tese "Constituição
subjetiva e materialidade digital em
Naqoyqatsi: condição de (im)possibilidade da
sociedade tecnológica", da estudante
Priscilla Simões.
Israel
Pereira, para o PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Imagens
dos povos no cinema brasileiro contemporâneo
(28/08/2018)
O estudante Júlio César Alves da Luz
defendeu a tese "Povos in/visíveis: imagens
dos povos no cinema brasileiro
contemporâneo" nesta segunda-feira (27) na
sala 212B do Campus Pedra Branca da Unisul.
Condições
de visibilidade
O estudo de
Alves da Luz teve por objeto investigar as
condições de visibilidade dos povos nas
imagens da produção cinematográfica
contemporânea no Brasil.
"Procuramos
questionar as imagens comuns que, ao
designá-los, na verdade invisibilizam os
povos, de modo a pensar as imagens do comum
nas quais eles, com efeito, compareçam nas
suas diferenças e sob condições reais de
visibilidade", explica.
Partindo da
crítica às formas de uma visibilidade que os
reduzem à invisibilidade, o pesquisador
propõe que os povos figuram numa dialética
entre o visível e o invisível nas imagens
que procuram retratá-los ao examinar a
cinematografia brasileira contemporânea.
"Buscamos
mostrar, na leitura analítica do corpus
fílmico da pesquisa, que os povos des/aparecerem
aí em condições diferenciadas de
in/visibilidade, tensionada sempre, nas
imagens, na dialética entre o que mostram e
o que elidem, entre os sentidos do que
incluem e do que excluem", complementa.
Para dar
conta dessa meta, Alves da Luz problematizou
o modo como os povos aparecem e adquirem
forma nessas imagens, examinando-as em seus
aspectos composicionais, analisando aí os
elementos da configuração imagética que põem
em jogo essa dialética de sua
in/visibilidade.
A tese foi
avaliada por banca formada pelos professores
Dra. Ramayana Lira de Souza (Unisul,
orientadora), Dra. Alessandra Soares Brandão
(UFSC, coorientadora), Dra. Esther Imperio
Hamburger (USP, avaliadora), Dr. Cezar
Migliorin (UFF, avaliador), Dra. Ana
Carolina Cernicchiaro (Unisul, avaliadora),
Dr. Artur de Vargas Giorgi (UFSC, avaliador)
e Dr. Antônio Carlos Gonçalves dos Santos (Unisul,
suplente).

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

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Projeto de
pesquisa é aprovado em São Paulo
(27/08/2018)
Jessé Antunes Torres teve seu projeto de
dissertação "Homo fictor: o jogo da ficção
filosófica de Vilém Flusser" aprovado pelo
comitê científico do Arquivo Vilém Flusser
São Paulo, mantido pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
Arquivo
Vilém Flusser
"A aprovação
desse projeto é fundamental para a minha
pesquisa porque terei acesso a uma
quantidade expressiva de documentos inéditos
preservados no Arquivo", explica o
estudante.
O Arquivo
Vilém Flusser São Paulo abriu suas portas no
Campus Ipiranga da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo em 2016. É um
arquivo-espelho do Vilém Flusser Archiv de
Berlim.
Flusser
(1920-1991) (foto) foi um pensador de origem
tcheca e judaica que se exilou no Brasil por
conta do nazismo. Viveu 32 anos em São
Paulo. Grande parte da sua obra ainda se
encontra inédita.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
PNAIC é
objeto de análise discursiva
(24/08/2018)
Nesta sexta-feira (24), o estudante Jair
Joaquim Pereira defendeu a tese "Pacto
nacional pela alfabetização na idade certa:
repercussão de uma política de formação
docente". A sessão ocorreu no Centro de
Pós-Graduação de Tubarão e contou com a
participação de estudantes e docentes do
PPGCL.
Múltiplos
objetivos
A pesquisa de
Pereira buscou analisar a proposta do Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC),
sua repercussão e seus resultados enquanto
política de formação continuada de
professores alfabetizadores de Palhoça (SC).
Para dar conta desse trabalho, o pesquisador
utilizou-se dos dispositivos teórico e
analítico da Análise de Discurso (AD) de
linha francesa, analisando os cadernos de
formação, os portfólios produzidos pelos
professores alfabetizadores, os relatórios
de formação produzidos pelos orientadores de
estudo e os arquivos sobre o funcionamento
do Setor de Formação Continuada.
"Minha
preocupação, neste trabalho não estava na
forma como estes materiais foram produzidos,
mas no modo de funcionamento desses textos,
ou seja, como estes textos produzem efeitos
de sentido", explica Pereira.
Os resultados
da pesquisa sugerem que o PNAIC acaba por
replicar as mesmas condições de produção de
políticas públicas anteriores, colaborando
para reproduzir e manter um discurso
político-ideológico em relação à formação do
professor alfabetizador.
"Ao analisar
as unidades que compõem os cadernos de
formação na área de alfabetização e
linguagem como documento
político-educacional, percebi que o PNAIC é
uma política pública de formação de
professores similar a tantas outras
implementadas pelo governo federal", afirma
o autor.
Olhando as
manifestações discursivas dos professores,
Pereira conclui que os discursos subjacentes
ao PNAIC se movem em direção aos discursos
do Pró-letramento. Segundo o autor, apesar
de separados pelo tempo e pelo espaço: ambos
os programas são determinados por condições
de produção bastante semelhantes.
Considerando
as manifestações discursivas do orientador
de estudos, o PNAIC funcionou à revelia de
setores da Secretaria de Educação, que
teriam a incumbência de orientar
pedagogicamente a prática alfabetizadora nas
escolas
"A UFSC é a
instituição que dá legitimidade ao modelo de
formação continuada nos moldes do PNAIC,
constituindo-se em referência, especialmente
para os municípios mais frágeis em termos de
formação, como é o caso de Palhoça (SC)",
complementa.
Quanto aos
efeitos da implementação do Setor de
Formação Continuada (SFC), a tese aponta
que, contrapondo-se aos modos de
funcionamento do pedagogismo, as práticas
produziam-se na interlocução permanente
entre os professores e os formadores, o que
tornou as escolas espaços singulares de
formação docente.
"Mesmo com
todo o investimento – só no caso do PNAIC
foram aproximadamente R$ 3 bilhões –,
políticas de formação amplas como o PNAIC
não respondem às demandas específicas dos
docentes nas escolas", defende o autor.
"Políticas de formação de âmbito municipal
menos ambiciosas teriam mais chances de
responder às fragilidades locais", cogita
Conforme o
MEC, o PNAIC – Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa é um
compromisso formal e solidário assumido
pelos governos Federal, do Distrito Federal,
dos Estados e dos Municípios, desde 2012,
para atender à Meta 5 do Plano Nacional da
Educação (PNE), que estabelece a
obrigatoriedade de "Alfabetizar todas as
crianças, no máximo, até o final do 3º
(terceiro) ano do ensino fundamental". Ao
aderir ao Pacto, os professores
alfabetizadores e orientadores de estudos
participam de uma formação de 180 horas.
O trabalho,
orientado pela professora Dra. Maria Marta
Furlanetto, foi avaliado e aprovado com
distinção por banca formada pelos
professores Dra. Luzinete Carpin Niedzieluk
(FMP), Dr. Rangel de Oliveira Medeiros (FMP),
Dra. Conceição Aparecida Kindermann (Unisul),
Dra. Andréia da Silva Daltoé (Unisul) e Dra.
Silvânia Siebert (Unisul, na qualidade de
suplente).

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

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Que
diferença há na arte dos quadrinhos?
(23/08/2018)
Professor Alexandre Linck Vargas apresentou
a Comunicação "Que diferença há na arte dos
quadrinhos?" nesta última quarta (22) nas
5as Jornadas Internacionais em Histórias em
Quadrinhos. A Comunicação compôs a mesa
Quadrinhos, Literatura e Arte.
Arte dos
quadrinhos em foco
O objetivo do
trabalho de Vargas é o de investigar a
diferença radical da arte dos quadrinhos, os
rastros da história e potencialidades.
Conforme Vargas, a história em quadrinhos é
acentuada pela diferença perante as outras
artes.
"Tradicionalmente, essa diferença é pensada
por aspectos historicistas, formais,
temáticos ou valorativos. Contudo, há uma
diferença subjacente, um modo de
diferenciação que sustenta a diferença da
arte dos quadrinhos. Essa maneira de
diferenciar antecede aos próprios
quadrinhos. Trata-se da tensão entre physis
e tékhnē, natureza e técnica", explica.
Para Vargas,
essa tensão resulta em, pelo menos, duas
formas de pensar as artes.
Uma delas é a
que ampara as artes legitimadas da segunda
metade do século XIX e do XX, acentuadas por
uma cisão entre técnica e natureza, corte
este que, ao contrário de uma simples
separação, ocasiona uma multiplicação, uma
dobra barroca, cortejando a pós-autonomia de
Nietzsche quando a arte e a vida se conjugam
no poder-vir-a-ser. "Diferença indistinta" a
partir do corte, da sarjeta que é, ela
própria, prenhe de potencialidades,
exuberante e que terá, nas artes, sob tal
chave de leitura, a produção de grande
fortuna teórica e crítica.
Bastante
diferente é o outro modo de pensar as artes,
no qual a HQ costumeiramente se enquadra.
Aqui, a natureza e a técnica, pela
sobrevivência conceitual que vai do Timeu,
de Platão, à filosofia da natureza, de
Schelling, operam uma sutura, uma
"indiferença distinta" da natureza
artística. A arte, ainda que técnica,
responde a um princípio organicista natural.
Os efeitos de tal princípio já foram
sentidos parcialmente por diferentes
teóricos dos quadrinhos. Moacy Cirne, Oscar
Masotta ou Francis Lacassin muito
estranhavam o pouco dispêndio teórico e
crítico; autores contemporâneos como
Christopher Pizzino denunciam o que ele
chama de discurso Bildungsroman, isto é, de
que os quadrinhos são considerados como uma
arte orgânica amadurecida a partir da
graphic novel.
O
Congresso
As Jornadas
Internacionais de Histórias em Quadrinhos
têm como proposta servir de ponto focal para
as pesquisas sobre quadrinhos produzidas no
país e no exterior. Além de dar visibilidade
a tais estudos, o encontro acadêmico
contribui para promover intercâmbio de
conhecimento entre os temas abordados e seus
autores.
O congresso
acadêmico, realizado a cada dois anos desde
2011, reúne pesquisadores, pós-graduandos e
quadrinistas de todo o Brasil e exterior,
interessados na discussão e nas novas
descobertas na área. Com mais de 200
trabalhos expostos e debatidos em média por
edição, o evento se tornou anual a partir de
2018.
Os trabalhos
são expostos e discutidos em diferentes
eixos temáticos. O evento é conhecido por
tradicionalmente oferecer aos inscritos kits
com livros inéditos, além de promover o
lançamento de dezenas de obras acadêmicas
sobre quadrinhos. Destaca-se também pelas
conferências com especialistas
internacionais oriundos da América Latina,
Estados Unidos, Europa e Ásia.

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Mitologização dos Youtubers em pauta
(17/08/18)
Professora Dra. Heloisa Moraes apresentou a
comunicação "Imaginário infanto-juvenil
contemporâneo: a mitologização dos youtubers"
no I Colóquio Informação e Imaginário a
convite do Gabinete de Estudos da Informação
e Imaginário nesta quinta (16) no CAD
2, auditório A 104, da UFMG em Belo
Horizonte (MG).
Imaginário
em destaque
O trabalho
fez parte do colóquio de abertura do evento,
intitulado "Informação e Imaginário:
perspectivas interdisciplinares em Ciência
da Informação" coordenado pelo professor
Claudio Paixão (GEDII/ECI/UFMG). Heloisa
dividiu mesa com a profa. Eda Tassara (USP).
I Colóquio
Informação e Imaginário, evento organizado
pela UFMG entre os dias 13 e 17 de agosto,
pretende apresentar algumas das múltiplas
chaves para compreender como a sociedade da
informação é constantemente atravessada
pelas ordens e desordens gestadas na
"sociedade do imaginário", uma sociedade "de
baixo" – subjacente, porém, onipresente em
todas as nossas interações com a informação
– pela energia despertada pela ação dos
símbolos e dos afetos.
Nas fotos,
flagrantes da participação da pesquisadora
no Colóquio. Em destaque, a pesquisadora
posa com a professora Danielle Perin Pitta,
responsável pela introdução dos estudos do
imaginário no Brasil na década de 1970.

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Tese
analisa violência da linguagem
(15/08/2018)
A estudante Maria Cristina Carpes defendeu a
tese “A violência da linguagem na inscrição
psíquica no infans, nesta quarta-feira (15),
na sala 212B do Campus Pedra Branca da
Unisul.
Perspectiva psicanalítica
A tese de
Maria Cristina procurou analisar a violência
da linguagem na constituição psíquica do
infans como um operador necessário para o
ingresso da linguagem no infans e a sua
constituição como sujeito de desejo.
“A violência
da linguagem, em questão, é a linguagem
materna que ingressa no infans, como um
excesso, que lhe afeta e impõe modificações,
como também, exige um trabalho psíquico para
dar conta disso que lhe acontece e que lhe
constitui”, explica a autora.
“Para
proceder a essa análise, eu tracei no meu
texto um percurso metapsicológico dos
conceitos psicanalíticos de trauma, pulsão e
representação, para apresentar à análise a
lalangue, um conceito introduzido por Lacan,
como da ordem da violência da linguagem, em
que a mãe vocaliza ao infans os excessos de
uma língua materna, em que o real forclui o
sentido da fala.
Segundo a
autora, a violência primária ocorre num
momento da vida do infans em que não há
ingresso do significante materno, pois, no
processo originário, não há traço, há
impressão. Onde se pôde pensar em um momento
de funcionamento psíquico, em que o real se
mostra numa predominância da presença, em
constante ação.
O trabalho,
além das articulações teóricas, apresentou
fragmentos clínicos para mostrar a
emergência da violência da linguagem no
espaço psicanalítico, além dos operadores
clínicos para operar com o real da língua.
Orientada
pelo professor Doutor Maurício Eugênio
Maliska, a tese foi avaliada por banca
formada pelos professores Dr. Luciano da
Fonseca Elia (UERJ), Dr. Marlos Gonçalves
Terêncio (MPSC), Dra. Maria Marta Furlanetto
(Unisul), Dra. Andreia da Silva Daltoé (Unisul),
e contou com o Dr. José Isaías Venera (Univali)
como suplente.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Palestra
discute gêneros sob o ponto de vista
psicanalítico
(15/08/2018)
Professor Dr. Luciano Elia, da Universidade
Estadual do Rio de Janeiro proferiu palestra
intitulada "Os avanços lacanianos no campo
da sexuação: um diálogo com a atualidade das
questões de gênero", nesta terça (14) às 19h
30min no auditório da Adib Mussi no Centro
de Florianópolis.
Tema atual
Com a
participação de docentes e pesquisadores de
várias áreas do conhecimento (ver foto
abaixo), o professor Luciano Elia refletiu
sobre a questão de gênero produzindo uma
interface produtiva com a tradição
psicanalítica lacaniana.
A palestra
foi organizada pelo Grupo de Pesquisa
"Psicanálise e Linguagem" do PPGCL,
coordenador pelo prof. Dr. Mauricio Maliska,
com apoio do curso de graduação em
psicologia da Unisul, em parceria com o Laço
Piscanalítico – Escola de Psicanálise –
Subsede de Florianópolis
Doutor e
mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro
(1995 e 1992, respectivamente, com
Pós-doutorado em Psicanálise e Criminologia
na mesma Universidade (1995), o professor
Luciano Elia é psicanalista, membro do Laço
Analítico Escola de Psicanálise (Rio de
Janeiro, Varginha, Cuiabá, Florianópolis e
Manaus), Professor Titular da Área de
Psicanálise e Coordenador do Programa de
Pós-Graduação em Psicanálise na modalidade
de Mestrado Profissional em Psicanálise e
Políticas Públicas do Instituto de
Psicologia da UERJ, onde também é supervisor
de Centros de Atenção Psicossocial na área
de Saúde Mental infanto-juvenil e de adultos
e Procientista (UERJ/FAPERJ).

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Laboratório de Linguagens é inaugurado
(14/08/2018)
Nesta última segunda-feira (13), o PPGCL inaugurou
o Laboratório de Linguagens localizado na
sala 111B do campus Pedra Branca da Unisul.
A Proposta do Laboratório de Linguagens é
ser um espaço que atenda à comunidade
acadêmica, com a realização do Cine Clube,
dos grupos de estudo e dos grupos de
pesquisa.
Pós-Doc
Durante a
inauguração do espaço, aconteceu o
lançamento do filme Pós-Doc, um documentário
realizado pelos pesquisadores do EPOCA
(Grupo de Pesquisa em Estética e Política na
Contemporaneidade) como parte das atividades
do Projeto de Pesquisa “A imagem pelo outro:
estética e política no cinema documentário
latino-americano contemporâneo”, projeto
esse com fomento da FAPESC. Após a
apresentação do documentário, houve um
debate sobre o filme.
Na foto
principal, um flagrante do documentário,
abaixo a professora Dra. Ana Cernicchiaro
apresenta o espaço à plateia.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Linguagem
estética e o sujeito da psicanálise
(14/08/2018)
O estudante João Gabriel Neves de Souza
defendeu a tese “Belo, sublime e grotesco: a
linguagem estética e o sujeito da
psicanálise” na segunda-feira (13/08/2018),
na sala 212B do Campus Pedra Branca da
Unisul.
O belo, o
sublime e o grotesco:
A pesquisa se
Neves de Souza procurou articular teoria
estética e psicanálise. De modo mais
específico, o estudante se ocupou de
teorizações sobre as categorias estéticas do
belo, do sublime e do grotesco, como
discursividades a serem analisadas para
tratar das relações que o sujeito estabelece
com a arte.
“Na medida em
que eu procurei reconhecer, para além da
validade desses conceitos, um caráter
mitológico dessas formas de conceber os
objetos artísticos, as categorias estéticas
foram relacionadas na minha dissertação com
o sujeito da psicanálise”, comenta o autor.
“Dessa forma,
eu procurei desenvolver um argumento teórico
que reconhece formas de relação específicas
do sujeito com sua condição faltosa no belo,
no sublime e no grotesco”, esclarece.
Orientada
pelo professor Dr. Maurício Eugênio Maliska,
a dissertação foi aprovada por banca formada
pelos professores Dr. José Isaías Venera (Univali),
Dr. Antônio Carlos Gonçalves dos Santos (Unsul)
e Dra. Nádia Régia Maffi Neckel (Unisul
(suplente)).
Na foto
principal, um flagrante da defesa, abaixo, o
estudante posa com a banca.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL
inaugura laboratório
(10/08/2018)
Nesta segunda feira (13), às 17h 30min, o
PPGCL inaugura o "Laboratório de Linguagens"
na sala IIIB do Campus da Pedra Branca (Unisul
- Pedra Branca) com o lançamento do filme
Pós Doc.
Trabalho
de Grupo de Pesquisa
O Grupo de
Pesquisa em Estética e Política na
Contemporaneidade (EPOCA) e o Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem (PPGCL)
estão inaugurando nesta próxima segunda (13)
o Laboratório de Linguagens. Na
oportunidade, o grupo está lançando às 17h
30min o Filme Pós Doc.
Pós-Doc é um
documentário realizado pelos pesquisadores
do EPOCA e faz parte das atividades do
Projeto de Pesquisa "A imagem pelo outro:
estética e política no cinema documentário
latino-americano contemporâneo" que conta
com o fomento da FAPESC.
A proposta do
projeto é refletir sobre a abertura à
alteridade no cinema documentário
contemporâneo como uma ética da
heterogeneidade que transforma a imagem em
irrupção do olhar do outro.
O "Grupo de
Pesquisa Estética e Política Contemporânea"
(EPOCA) desenvolve pesquisas sobre
linguagens e perspectivas teóricas das
artes. O Grupo promove encontros com
pesquisadores brasileiros e estrangeiros,
está envolvido em atividades de extensão
universitária e é referência na orientação
de dissertações e teses junto PPGCL. Além
disso, mantém espaço para alunos e
professores pesquisadores desenvolverem
pesquisas de iniciação científica.
Agende-se:
Inauguração
do "Laboratório de Linguagens" do PPGCL/Pedra
Branca
Dia:
Segunda-feira, 13/08/2018
Horário:
17h30
Local: sala
IIIB (Unisul - Pedra Branca)
PPGCL

Foto/divulgação: UnisulTV
Estudantes
do PPGCL usam filmes independentes como tema
de estudos
(06/08/2018)
Os estudantes do programa de pós-graduação
em Ciências da Linguagem da Unisul, do
Campus Tubarão, estão promovendo sessões de
filmes independentes. As exibições fazem
parte dos trabalhos do grupo de pesquisa das
artes.
Oportunidade
Assistir a
filmes que não estão no circuito comercial,
esse é o objetivo maior do Cine Clube Gruas
do Campus de Tubarão. O projeto é liderado
pelo estudante Jessé Antunes Torres,
jornalista e estudante de mestrado da Unisul,
que falou para a UnisulTV.
"Os filmes
escolhidos geralmente são produções
independentes que trazem uma narrativa
diferente dos grandes estúdios. São filmes
alternativos, porque realmente é o que a
gente não pode ver no circuito comercial",
comenta Jessé. "A gente traz essas produções
justamente para promover um debate sobre um
cinema que foge do comercial", complementa.
As exibições,
que ocorrem na sala 8 do Centro de
Pós-graduação da Unisul ao lado do Althoff,
são gratuitas e abertas ao público.
Nesta próxima
quinta-feira (9) às 18h3omin, o Cine Clube
Gruas apresenta o filme "A Sociedade do
Espetáculo" filme de 1973 de Guy Debord.
Você pode ver
a matéria completa da UnisulTV no link:
https://youtu.be/pacYXMgd7Mw.
UnisulTV,
adaptado

Foto/divulgação: PPGCL
Pedra
Branca promove exibição de filme e debate
com o diretor Cezar Migliorin (UFF)
(06/08/2018)
O PPGCL, Campus Pedra Branca, exibe no dia
27 (segunda) o filme "Educação: uma montagem
sobre o estado da educação no Brasil hoje".
Em seguida, haverá um debate com o diretor
Cezar Migliorin (UFF)
Panorama
Imagens de
ocupações nas escolas, discursos
institucionais e jornalísticos, é assim que
"Educação", dirigido por Isaac Pipano e
Cezar Migliorin, apresenta um panorama dos
pensamentos sobre a questão no Brasil. "Há
uma evidente inquietação com as formas como
a educação pode apenas reproduzir o mundo
que temos hoje", contam os produtores:
"Educação é um mapa de uma disputa por
corpos, verbas e formas de vida que acontece
em torno da educação no Brasil".
Segundo
explicam os diretores, dois pontos ficaram
claros nas pesquisas que fizeram em
educação. O primeiro é a capilaridade do
tema: em toda parte a educação é discutida.
O segundo é a facilidade com que se fala
abertamente sobre educação. O desafio,
então, era fazer uma montagem que colocasse
o espectador no centro das disputas,
poderes, discursos e resistências que
atravessam a educação, mas sobretudo a
escola.
Cezar
Migliorin é Doutor em Comunicação e Cultura
pela UFRJ/Sorbonne-Nouvelle, Paris e
professor do Departamento de Cinema e Vídeo
da UFF. Além disso, é autor do livro
"Inevitavelmente cinema: educação, política
e mafuá" e organizador do livro "Ensaios no
Real: o documentário brasileiro hoje".
Isaac Pipano
é doutorando em Comunicação pela UFF e
coordenador pedagógico e idealizador do
projeto "Inventar com a Diferença - Cinema,
Educação e Direitos Humanos".
Agende-se:
27 de agosto
- Auditório do Bloco C: Unidade Pedra Branca
Horário: 19
horas
Filme:
Educação (2016)
Direção:
Isaac Pipano e Cezar Migliorin
Gênero:
Documentário
Duração:
49min
Você pode
assistir ao trailer do filme em:
https://vimeo.com/218567128

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL,
adaptado

Foto/divulgação:
Revista Aniki
Dossiê
Temático analisa cinema nacional
(06/08/2018)
A profa Ramayana Lira de Sousa organizou,
com as professoras Alessandra Brandão (UFSC)
e Lucia Nagib (University of Reading,
Inglaterra), o Dossiê Temático O Cinema
Brasileiro na era neoliberal, que acaba de
ser publicado na Aniki - Revista Portuguesa
da Imagem em Movimento, editada pela
Associação de Investigadores da Imagem em
Movimento, de Portugal.
Conforme
apresentam as organizadoras, o dossiê
"buscou mapear as várias dimensões que a
cinematografia brasileira adquiriu no
contexto neoliberal, explorando os modos
como a política econômica interfere na ordem
da produção, afetando a linguagem, os
recortes temáticos, a expressão estética e a
tomada de posição dos filmes".
Projeção
Internacional
A Aniki é uma
das mais importantes publicações acadêmicas
da área de cinema e abriga esse dossiê que é
fruto da colaboração entre as três
professoras que se iniciou em 2012, quando
as professoras Ramayana Lira e Alessandra
Brandão fizeram seus pós-doutorado na
Inglaterra.
O dossiê
conta com textos de pesquisadores
brasileiros que, acompanhando a proposta
feita pelas organizadoras, fazem um
relevante panorama da cinematografia
nacional contemporânea.
Compõe o
dossiê os seguintes textos:
O cinema
brasileiro na era neoliberal, de Lúcia
Nagib, Ramayana Lira de Sousa e
Alessandra Soares Brandão
Figuras
do ressentimento no cinema brasileiro
dos anos 90, de Ismail Xavier
O
infinitesimal do capitalismo
contemporâneo no documentário brasileiro
Banco Imobiliário, de Aline Bittencourt
Portugal e Cezar Migliorin
Brasília
entre ruínas: os documentários de ficção
científica de Adirley Queirós e Ana Vaz,
de Guilherme Carréra
A
inexistência como não-compactuação: Um
Dia na Vida (2010) de Eduardo Coutinho,
de Fabio Cardoso Andrade
O filme
Reparação e o debate sobre a luta armada
como veículo para o antipetismo no
cinema brasileiro contemporâneo,
deWallace Andrioli Guedes
Kleber
Mendonça Filho, O Som ao Redor e a
construção de uma ideia sobre o cinema
pernambucano, de Wanderley de Mattos
Teixeira Neto
Corpo e
Política: Gênero, Sexualidade e
Intimidade em "Boi Neon", de Fabio
Zoboli, Renato Izidoro da Silva e
Eduardo Galak
O "cinema
de garagem", provisoriamente: notas
sobre o contexto de renovação do cinema
brasileiro a partir da virada do século,
de Marcelo Gil Ikeda
A
inserção da Globo Filmes no cenário
cinematográfico brasileiro, de Guibson
Dantas e Gárdia Rodrigues
Os textos
podem ser acessados no link:
http://aim.org.pt/ojs/index.php/revista/issue/view/18/showToc
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Campus de
Tubarão inicia semestre letivo
(03/08/2018)
As aulas do segundo semestre de 2018 tiveram
início nesta quinta (2) à tarde. Os alunos
foram recepcionados pela coordenação e
secretaria. De agosto a outubro ocorrem as
disciplinas obrigatórias da área de
concentração. O semestre se encerra com as
disciplinas básicas das linhas de pesquisa.
Movimento
intenso
Esta quinta
(2) foi marcada pelo acolhimento dos novos
estudantes dos cursos de mestrado e de
doutorado em Ciências da Linguagem da Unisul
em Tubarão. Os alunos participaram de uma
apresentação do Programa seguida de uma
recepção. Nesta apresentação, o professor
Fábio Rauen descreveu o funcionamento do
programa e o papel de docentes e discentes
na consolidação da qualidade dos cursos.
"Minha
intenção com essa apresentação é fazer com
que os estudantes compreendam, desde o
início das atividades, como a pós-graduação
brasileira se organiza e quais são os
reflexos dessa organização nos cursos que
eles estão iniciando", esclarece Rauen.

Foto/divulgação: PPGCL
Expectativas
O início das
aulas gera muitas expectativas,
especialmente porque a pós-graduação possui
características peculiares que não são
encontradas nos cursos de graduação e de
especialização.
Para
Walquíria Guedert Mendes, que está iniciando
o curso de mestrado, as expectativas são as
melhores possíveis. "Era um sonho estar
participando, tanto é que ano passado entrei
como aluna especial, quando eu percebi que
eu estava dentro, foi surreal! E hoje
estando aqui, foi que caiu a ficha e com a
apresentação do professor Fábio, é que a
gente vê o qual maravilhoso e como pode
aprender mais com o mestrado, além da
graduação", comenta. "É um crescimento tanto
pessoal como profissional, e acredito que
como professora eu possa concluir algo com o
que eu estou aprendendo aqui", complementa.
Francisca
Daltoé é jornalista e procurou entrar no
mestrado para ampliar seus conhecimentos na
área da linguagem e para aprimorar carreira
acadêmica. "Espero que seja muito bacana. A
estrutura é boa e os professores são muito
solícitos", destaca. "Escolhi ciências da
linguagem porque venho da área da
comunicação e esse curso poderá me trazer
mais conhecimento para o meu campo de
atuação e para a docência".
O doutorado
também gera expectativas nos novos
estudantes. Para Carla Aparecida Marinho
Borba, docente da Unisul, a escolha do curso
não foi por acaso. "Eu vi aqui a
possibilidade de aprofundar os meus estudos
sobre Migração e Refúgio numa perspectiva
interdisciplinar", explica. "Algo também
muito interessante é o fato de a gente poder
ter acesso na Universidade, do lado da nossa
casa, a um Programa de pós-Graduação como o
nível de excelência do PPGCL. É um Luxo!",
comemora.
Para Dâmaris
de Oliveira Batista da Silva, colaboradora
da universidade, estar no PPGCL é também
motivo de comemoração. "Vou ter que me
conter para não falar carregada de emoção,
porque estar aqui é indescritível", declara.
"Eu me imagino voando sob duas asas, uma asa
da afeição e uma asa da cognição. Sobre o
ponto de vista afetivo, é a realização de um
sonho de infância: eu sempre me imaginei
perseguindo a carreira acadêmica,
contribuindo com o mundo do conhecimento e
aprendendo muito. Sobre o ponto de vista da
cognição, da aprendizagem, a expectativa é
estar num meio acadêmico de excelência".
Continuidade das aulas
As aulas
começam em ritmo intenso. Logo em seguida da
recepção, iniciaram-se as aulas de Estudos
Linguísticos. Hoje é a vez da disciplina de
Estética e na semana que vem iniciam-se as
aulas de Filosofia da Linguagem. No Campus
de Palhoça, as aulas já se iniciaram na
segunda-feira (30).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Cineclube
Gruas apresenta “Assim falou o amor”
(01/08/2018)
Na próxima quinta-feira (2) acontece a
segunda edição do Cineclube Gruas, promovido
pelos estudantes do Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem (PPGCL)
da Unisul, Campus Tubarão.
Assim
falou o amor
O filme apresentado será “Assim falou o
amor”, de John Cassavetes, lançado em 1971.
A obra conta a história de Minnie, que rompe
com seu namorado casado e fica desiludida
com a vida. No entanto, ela começa a
aprender que há esperança de amor e romance
em um mundo desesperado quando conhece um
atendente de estacionamento chamado Seymour.
Sessão
As sessões estão acontecendo às
quintas-feiras, às 18h30min, na sala 8 do
Centro de Pós-Graduação PPGCL, em Tubarão. O
evento é aberto à toda comunidade acadêmica
e é gratuito.
UnisulHoje

Foto/divulgação: PPGCL
Índios
Xokleng são objeto de Tese
(31/07/2018)
Ainda nesta sexta-feira a estudante Leidiane
Coelho Jorge defendeu sua tese intitulada “O
imaginário e as recorrências simbólicas
narradas pelos descendentes dos
colonizadores europeus sobre os índios
Xokleng: estudo de caso no município de José
Boiteux – SC”. A defesa foi realizada às
14h, no campus Tubarão.
O mito dos
índio Xokleng
O mito, para
estabelecer-se como tal, constitui-se de
elementos matrizes-arquetipais, que são
narrados e tecidos por um determinado grupo
em um dado tempo-espaço. O fortalecimento do
mito se dá através da prática das ações
cotidianas, que são repletas de simbolismos.
Compreender o imaginário e as recorrências
simbólicas narradas pelos descendentes dos
colonizadores europeus sobre os índios
Xokleng, partindo de um estudo de caso no
município de José Boiteux – SC, é o
propósito a que destinou essa pesquisa.
“Para cumprir
essa premissa, formulamos uma técnica de
coleta de dados denominada de Técnica de
Associação Semântica, que consistiu em
apresentar aos colaboradores da pesquisa
sete iscas semânticas idealizadas a partir
dos estudos bibliográficos realizados para
embasar a pesquisa. A técnica foi aplicada
junto a 20 colaboradores diferentes,
escolhidos de forma aleatória. No total,
foram coletados 140 relatos, os quais foram
analisados pelo viés mitocrítico de análise
proposto por Durand (1983, 1985)”, explica
Leidiane.
A pesquisa
concluiu que os arquétipos que se
sobressaíram nas narrativas foram: o herói,
relacionado ao colonizador e ao pacificador;
o inocente, relacionado à compreensão do
índio como não civilizado; e o paternal e
matriarcal, direcionados à importância dos
familiares para a construção da história do
município.
Leidiane foi
aprovada com distinção por banca composta
pelos avaliadores Dra. Heloisa Juncklaus
Preis Moraes – UNISUL (orientadora); Dr.
Geam Karlo Gomes – UFP (avaliador); Dr.
Mário de Faria Carvalho – UFPE (avaliador);
Dra. Deisi Scunderlick Eloy de Farias –
UNISUL (avaliadora); Dra. Jussara
Bittencourt de Sá – UNISUL (avaliadora); Dr.
Artur de Vargas Giorgi – UNISUL (suplente).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Tese
aborda Repositórios institucionais
brasileiros
(31/07/2018)
“Repositórios institucionais brasileiros:
entre público e privado nos processos de
produção e circulação do conhecimento
científico”, este foi o título da Tese
defendida com base na Análise de Discurso,
pelo estudante Márcio José da Silva, nesta
sexta-feira, às 9 horas na Unidade Pedra
Branca, Campus da Grande Florianópolis da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Produção e
circulação e conhecimento científico
A temática
central do trabalho de Márcio é a produção e
a circulação do conhecimento científico na
atualidade. Para tratar disso, o estudante
desenvolveu a pesquisa tomando como ponto de
partida os repositórios institucionais (RI)
brasileiros. Trata-se de uma análise pelo
qual buscou-se compreender os diversos
processos discursivos que especificam o
funcionamento dos RI em relação ao(s)
discurso(s).
“Extrapolando
a dimensão utilitarista dos RI, buscamos
desconstruir algumas evidências pelas quais
o RI é definido como “um tipo de biblioteca
digital” para compreender seu funcionamento
discursivo”, disse o doutorando.
Ainda, foi
considerada na análise as relações entre
língua, linguagem, inconsciente e ideologia
que constituem tanto os dizeres e sentidos
que se produzem por meio deste
funcionamento, quanto os sujeitos que aí se
inscrevem.
A tese foi
aprovada com distinção pelos avaliadores
Dra. Solange Maria Leda Gallo – UNISUL
(orientadora); Dra. Claudia Regina
Castellanos Pfeiffer – UNICAMP (avaliadora);
Dr. Henrique César da Silva – UFSC
(avaliador); Dra. Giovanna Gertrudes
Benedetto Flores – UNISUL (avaliadora); Dra.
Andreia da Silva Daltoé– UNISUL (avaliadora)
e Dra. Nádia Régia Maffi Neckel – UNISUL
(suplente).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Cineclube
estreia no Campus Tubarão
(26/07/2018)
Nesta quinta-feira (26) aconteceu a primeira
edição do Cineclube do Grupo de Estudos em
Artes (Gruas) da Unisul em Tubarão. O grupo
de pesquisa faz parte do Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem (PPGCL)
da Universidade.
O filme de
estreia
O mestrando Jessé Antunes Torres foi quem
teve a iniciativa de começar o Cineclube em
Tubarão. Para ele, esta foi uma forma
encontrada de ampliar os debates realizados
pelo grupo. “Como estudamos bastante sobre
estética, o filme nos proporciona uma
discussão bem variada sobre o assunto.
Podemos ir além dos textos e livros”, conta.
"Esta é a primeira vez que o evento
aconteceu no Campus Tubarão. O projeto já
existe há mais tempo na Unidade Pedra
Branca, na Grande Florianópolis",
complementa.
O filme
escolhido para a primeira sessão foi o “Um
homem com uma câmera”, de 1926. A obra trata
sobre um homem que, munido de sua câmera,
sai pelas ruas das cidades de Moscou, Kiev e
Odessa, documentando a vida das pessoas. Ele
engloba diversos aspectos e particularidades
da vida urbana e da modernidade.
Inicialmente o filme era mudo, mas,
posteriormente, uma orquestra fez a
sonorização da obra.
A iniciativa do Cineclube havia sido lançada
já em 2017 pelo professor Alexandre Linck.
Porém, por falta de tempo, a ideia foi
adiada e neste ano Jessé tomou a iniciativa.
Segundo o professor, a atitude do mestrando
foi muito elogiada. “Os alunos geralmente
têm uma postura que nós, professores,
criticamos: muitos não têm iniciativa e
ficam acomodados. A Universidade é um espaço
que tem que ser ocupado. Nós gostaríamos que
mais estudantes tivessem iniciativa e
fizessem acontecer”, comenta.
Próximas sessões
Por enquanto o Cineclube Gruas vai acontecer
todas as quintas-feiras, às 18h30min, na
Sala 8 do Centro de Pós-Graduação PPGCL, em
Tubarão. O evento é aberto à toda a
comunidade acadêmica e gratuito.
UnisulHoje

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL
marca presença no XXXIII Encontro da ANPOLL
(04/07/2018)
Ente os dias 27 a 29 de junho ocorreu o
XXXIII Encontro da ANPOLL na Universidade
Federal do Mato Grosso – UFMT – em Cuiabá –
MT, cujo tema “Produção de conhecimento,
liberdade intelectual e internacionalização:
Homenagem ao Professor Antônio Candido”. A
profa. Nadia Neckel do PPGCL esteve
presente.
Durante o evento ocorreram diversas mesas
que procuraram discutir: os sistemas de
avaliação dos PPGs de Letras e Linguística
incluindo os processos de qualis periódicos
livros e eventos; o papel do CNPq e o
fomento à pesquisas na área; o papel das
associações nacionais de linguagem e a
possibilidade de uma agenda comum de
trabalho; as proposições das ações de
internacionalização e o perfil de parceiros
internacionais.
A professora Nadia Neckel participou deste
evento representando o PPGCL - Unisul e
assumiu a coordenação do GT de Análise de
Discurso juntamente com a professora Dra
Verli Petri da UFSM.
Durante a reunião do GT de AD a professora
Nádia apresentou o trabalho “Corpo-Imagem”
vinculado ao linha 2 de pesquisa em AD –
Práticas Discursivas, diferentes
materialidades e movimentos na história sob
a coordenação dos professores Helson
Sobrinho (UFAL), Suzy Lagazzi (Unicamp) e
Solange Gallo (Unisul).

Foto/divulgação: PPGCL
Da esquerda
para a direita: Profa. Maria Leandro
Ferreira (UFRGS); Profa. Suzy Lagazzi
(Unicamp); Prof. Helson Sobrinho (UFAL);
Profa. Nádia Neckel (Unisul), Profa. Verli
Petri (UFSM); Profa. Ana Cláudia Fernandes
Ferreira (Unicamp); Profa. Vanise Medeiros (UFF);
Profa. Amanda Scherer (UFSM); Profa. Maite
Celada (USP) e Profa. Maristela Cury Sairan
(UNEMAT).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Corpo
feminino é tema de pesquisa
(02/07/2018)
Ainda nesta sexta-feira (29), a mestranda
Jéssica Gomes Vaz, defendeu sua dissertação
intitulada "As imagens de campanhas
publicitárias de moda como dispositivos de
docilização do corpo da mulher". A defesa
foi realizada no campus Pedra Branca.
O trabalhou
buscou mostrar como as imagens de moda são
utilizadas pelo biopoder como um dispositivo
para docilizar os corpos femininos na
sociedade de controle. Através de Giorgio
Agamben e sua conceituação do termo
dispositivo; de Michel Foucault e seus
escritos sobre a sociedade disciplinar, os
conceitos de poder e de biopolítica; Gilles
Deleuze com sua teoria a respeito da
sociedade de controle, e Judith Butler, com
sua teoria a respeito de uma
heterossexualidade compulsória e de um
gênero performativo, discutiu-se a questão
da constante busca por disciplinar as
mulheres através de padrões de beleza,
gênero e comportamento pré-estabelecidos
considerados socialmente aceitáveis
A mestranda
foi "aprovada com distinção" pelos membros
da banca: Dra. Ana Carolina Cernicchiaro –
UNISUL (orientadora); Dra. Alessandra Soares
Brandão – UFSC (avaliadora); Dra. Ramayana
Lira de Sousa – UNISUL (avaliadora); Dra.
Dilma Beatriz Rocha Juliano – UNISUL
(suplente).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Tese
avalia sob a perspectiva da AD a autoria e
escrita do 5° ano do ensino fundamental
(29/06/2018) Sob a perspectiva da Análise do
Discurso, a doutoranda Rosane Lemos Barreto,
defendeu sua tese intitulada
“Desenvolvimento da autoria nos anos
iniciais do Ensino Fundamental em
perspectiva discursiva”, nesta sexta-feira
(29). A pesquisa propôs avaliar a produção
escrita de alunos do Ensino Fundamental para
identificar possíveis indícios de autoria.
“O estudo intencionou perceber se é possível
desenvolver o processo de autoria juntamente
com o aprendizado da escrita, fazendo com
que os alunos possam assumir posições
autorais conquistando autonomia para
controlarem (ilusoriamente) os efeitos de
sentido de seus textos ao selecionarem
adequadamente os recursos linguísticos que a
língua oferece”, fala a doutoranda.
Exercício
da escrita
Foi estabelecido um período de intervenção
junto aos alunos para proporcionar-lhes o
exercício da escrita como prática social,
propondo-lhes atividades específicas que
envolvam gêneros discursivos. Do resultado
deste trabalho, foram selecionados alguns
textos que apresentaram certa singularidade
em sua construção chamando atenção para
presença de autoria.
"A análise
indica indícios de autoria presentes nos
textos dos alunos trazendo como consequência
a indispensabilidade de praticar na escola a
expressão escrita que possa desenvolver a
autonomia e o estilo de um sujeito
incompleto, assim como a linguagem que o
constitui", conclui Rosane.
Rosane foi
aprovada em banca composta pelos avaliadores
Dra. Maria Marta Furlanetto – UNISUL
(orientadora); Dra. Eliane Santana Dias
Debus – UFSC (avaliadora); Dra. Cristiane
Gonçalves Dagostim – SATC (avaliadora); Dra.
Silvânia Siebert – UNISUL (avaliadora); Dra.
Maria Sirlene Pereira Schlickmann – UNISUL
(avaliadora); Dra. Clésia da silva Mendes
Zapelini – UNISUL (suplente).,
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Leminski é
objeto de dissertação
(29/06/208)
"A dignidade suprema de um navio perdendo a
rota": figurações de um Leminski acéfalo,
este foi o título da dissertação defendida
nesta quinta-feira (28) pelo estudante
Eduardo Silva Pereira. A apresentação foi
realizada no campus Tubarão, sob orientação
do professor Artur de Vargas Giorgi.
Dentro da linha de pesquisa Linguagem e
Cultura, a pesquisa almejou demonstrar uma
forma de leitura da poesia como cifra
histórica, política, não literária,
questionando a integridade da literatura
como instituição enrijecida, bem como a
poesia em sua coincidência consigo mesma.
“Tínhamos como alvo também, através de uma
metodologia da montagem e da disposição em
formato de atlas, formar uma leitura de
documentos estéticos envolvendo Leminski e o
período de sua produção, bem como documentos
de movimentos da época, descontextualizando
suas habituais colocações e colocando-os em
jogo a partir de diferentes formas de
encaixe”, explica o Eduardo.
O trabalho ainda objetivou identificar uma
forma de leitura do poema kamiquase, a fim
de, a partir dele, constatar a forma de
leitura de uma poesia, literatura, arte e
políticas inconsistentes e não coincidentes
consigo mesmas.
A banca formada pelos professores Dr. Artur
de Vargas Giorgi – UNISUL (orientador); Dra.
Elisa Helena Tonon – IFSC (avaliadora); Dra.
Jussara Bittencourt de Sá – UNISUL
(avaliadora); Dr. Alexandre Linck Vargas –
UNISUL (avaliador) e Dra. Heloisa Juncklaus
Preis Moraes (suplente) deu como “Aprovada”
a dissertação de Eduardo.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Professora
do IFSC/Florianópolis ministra seminário
sobre escrita e leitura no PPGCL
(29/06/2018)
"Percursos entre a escrita e a leitura" foi
o tema do seminário proposto pela Dra. Elisa
Helena Tonon, do IFSC/Florianópolis,
realizado no PPGCL da Unisul, de Tubarão,
nesta quinta-feira (28).
Elisa apresentou sua prosa poética relatando
biografemas e cenas em que atuou e atua, de
forma a levar os ouvintes a uma viagem por
suas experiências de crítica e prática da
poesia. No entremeio dessas narrativas,
evidenciou-se o percurso de estudante,
professora e pesquisadora, perpassando pelas
dificuldades e encantamentos do fazer/ser
literário.
Em sua fala, também foi destaque os projetos
que corroboram a prática docente/discente,
principalmente no que se refere à
responsabilidade sobre a escrita do outro. A
esse respeito, Dra. Elisa teceu reflexões
sobre a escrita literária e o processo de
autoria, evidenciando práticas desenvolvidas
em um grupo de escrita poética e no “Clube
de Escrita”, do IFS/Florianópolis.
Nos diversos espaços que testemunham a dança
dos livros, descrita pela professora, o
PPGCL também se fez cenário de seu fazer
literário, de sua dança poética, e, com
isso, os presentes puderam testemunhar e
reconhecer-se nesse percurso de pesquisa e
autoria que permitiu, conforme a fala do
seminário, “um encontro com as palavras a
partir do outro”.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Pesquisa
analisa circulação de sentidos entre
conversas de criveiras de Ganchos/SC
(27/06/2018)
O estudante William Wollinger Brenuvida
apresentou na tarde desta terça-feira, no
campus Pedra Branca, sua dissertação
intitulada “Para além do crivo: circulação
de sentidos na prática de mulheres em
Ganchos/SC”. Sob orientação da professora
Solange, a pesquisa analisa a circulação de
sentidos através das conversas, diálogos e
gestos de interpretação realizados pelas
criveiras da comunidade.
O campo teórico da Análise do Discurso
pecheutiana foi base para o estudo. Através
da AD, foi possível observar as noções de
interdiscurso, pré-construído, memória
discursiva e formações discursivas dos
diálogos.
A arte do
Crivo
O Crivo é uma arte em bordado herdada de
imigrantes açorianos e madeirenses que
aportaram em Santa Catarina em 1748, e que
se manteve em Ganchos/SC. Sua produção
acontece em uma roda de criveiras que se
reúnem sistematicamente e constituem nesse
ritual, sua autoria, em uma prática
discursiva de oralidade.

Foto/divulgação: Jornal Notícias do Dia
“Consideramos, nesta análise, a imbricação
material presente na roda que se tomou como
objeto, procurando compreender os processos
discursivos ali presentes”, explica Willian.
O estudante foi "aprovado com distinção" por banca composta
pelos professores Dra. Solange Maria Leda Gallo – UNISUL (orientadora); Dra. Luciene
Jung de Campos – UCS (avaliadora); Dra.
Jussara Bittencourt de Sá – UNISUL
(avaliadora); Dra. Juliana da Silveira –
UNISUL (suplente).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Professora
da UFMA participa de Tópico Especial do
PPGCL
(12/06/2018) Com o intuito de enriquecer
ainda mais sua disciplina, a professora
Nadia Neckel do PPGCL proporcionou aos seus
estudantes uma conversa com a professora
Glória França, da Universidade Federal do
Maranhão (UFMA). “Sobre (e n)o corpo: o
discurso do turismo sexual nos ambientes
digital e off-line”, foi o título da webaula
ministrada por Glória.
Glória trouxe questionamentos sobre o papel
do digital na produção, formulação e
circulação dos sentidos concernentes ao
turismo sexual. Esse tema fez parte de sua
tese de doutorado recentemente defendida no
IEL – Institutos de Estudos da Linguagem
Unicamp. A pesquisadora toma como corpus de
análise uma enunciação corporal, um
“corpo-discurso”, no qual se percebe um
posicionamento que desloca os sentidos sobre
“turismo sexual” como um discurso que
resiste aos sentidos oficiais.
A fala da professora Glória foi transmitida
via Skype, nessa segunda-feira (11), às 14
horas, na disciplina Tópicos Especiais:
Corpo (e)m discurso ministrada pela
professora e coordenadora ajunta do
programa, Nadia Neckel.
Currículo de Glória França
Professora de língua francesa e de
Literatura de língua francesa, no curso de
Letras, da Universidade Federal do Maranhão.
Doutora em Linguística, pelo Instituto de
Estudos da Linguagem (IEL) - Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP). Doutora em
Ciências da Linguagem, pela École Doctorale
Erasme, Laboratório Pléiade, da Université
Paris 13 Sorbonne Paris Cité. Faz parte do
grupo de pesquisas Mulheres em Discurso/CNP.
Mestra em Ciências da Linguagem/Linguística,
Linguagem, Línguas e Fala: teorias e
práticas", pelo Institut de
Linguistique et Phonétique Génerales et
Appliquées, ILPGA, pela Universidade Paris 3
- Sorbonne Nouvelle (2012). Possui graduação
em Letras (Habilitação em Língua Portuguesa
e Francesa, Linguística e Literatura
Portuguesa, Brasileira e Francófona), pela
Universidade Federal do Maranhão (2008).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Museu ao
ar livre de Orleans é tema de dissertação
(11/06/2018) A estudante de mestrado
Rosilane Damazio Cachoeira, defendeu na
última sexta-feira (8), sua dissertação
intitulada “Ações educativas do museu ao ar
livre Princesa Isabel: visibilidade e
valorização da memória do idoso, no
município de Orleans – SC”. A defesa foi
realizada no campus Tubarão.
O museu e sua relação com o público
O Museu ao ar livre Princesa Isabel é uma
instituição de caráter tecnológica,
histórica e documental que preserva,
pesquisa e divulga a cultura material de
diversas etnias, destacando um acervo
proveniente da imigração, mantendo-o em
funcionamento.

Foto/divulgação: unibave.net
A expressão “ao Ar Livre” corresponde à
forma de apresentação do acervo num ambiente
natural e ecológico, destacando o modo de
vida de uma dada comunidade, em uma
determinada época, residência, igreja,
moinhos, galpões, indústrias artesanais,
enfim, procuramos conservar um ambiente de
contemplação e estudo.
“Para entender melhor a relação de todo o
acervo do museu com o público participante
das ações, bem como a visibilidade e a
valorização da memória do idoso por meio das
ações educativas promovidas pelo museu, a
pesquisa se desenvolveu num primeiro momento
na busca documental, relatando a história do
museu, realizando recorte temporal das ações
educativas direcionadas ao público idoso e
na sequência pela investigação, junto ao
próprio idoso, por meio de entrevistas
temáticas, com roteiro previamente
elaborado”, explica a estudante.
As entrevistas possibilitaram a aproximação
do saber contido nas memórias dos
entrevistados com o saber existente dentro
do museu. Como resultado, verificou-se que o
museu desenvolve ações destinadas ao público
idoso e que estas possibilitam a
visibilidade e a valorização de suas
memórias. A pesquisa contribuiu para a
fortalecimento do museu como espaço de
valorização da memória e de possibilidade de
acesso às diversas culturas locais.
O trabalho de Rosilane foi Aprovado sob
orientação da professora Dra. Deisi
Scunderlick Eloy de Farias – UNISUL e pelos
avaliadores Dra. Marli de Oliveira Costa –
UNESC (avaliadora), Dra. Jussara Bittencourt
de Sá – UNISUL (avaliadora) e Dr. Alexandre
Linck Vargas – UNISUL (suplente).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL marca presença no III Congresso
Ibero-Americano
(28/05/2018) Aconteceu entre os dias 22 e 25
de maio, na Universidade do Extremo Sul
Catarinense (Unesc), em Criciúma, o III
Congresso Ibero-Americano de Humanidades,
Ciências e Educação, que teve como temática
a produção e democratização do conhecimento
na Ibero-América.
Na sexta-feira pela manhã os professores
doutores Jussara Bittencourt de Sá e
Gutemberg Alves Geraldes Junior coordenaram
o grupo de trabalho (GT) “Identidade
Cultural em Migrações”, do qual
participaram, com a apresentação de seus
projetos, as alunas do Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem (PPGCL)
Tatiana Gzornabay Manica (doutoranda),
Luciana Daminelli Eugenio (mestra), Marlene
Rodrigues (pós-doutoranda) e Renata Marques
de Avellar Dal-Bó (mestranda).
O congresso visa a promover interlocução
entre pesquisadores, docentes e discentes da
pós-graduação, profissionais da educação
superior e básica, e estudantes das áreas de
Humanidades, Ciências e Educação e demais
interessados pela temática. O evento coloca
em perspectiva um lugar para construção
coletiva de conhecimentos, trabalhos
colaborativos e parcerias
interinstitucionais de modo a evidenciar a
incessante busca pela consolidação de
Ensino, Pesquisa e Extensão, Educação e
formação de professores.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Arte
literária como linguagem inter e
transdisciplinar
(21/05/2018)
Na última sexta-feira (18), ocorreu no
campus Tubarão a apresentação do projeto de
dissertação intitulado “Arte literária: a
linguagem em perspectivas inter e
transdisciplinar”. A proposta de pesquisa é
da mestranda Marcia Bianco, orientada pela
profa. Jussara.
Pesquisa-ação
O projeto pretende investigar a arte
literária como integradora e promovedora da
inter e transdisciplinaridade. O objetivo é
analisar a utilização inter e
transdisciplinar, dentro de uma perspectiva
ecossistêmica, da obra Fita Verde no Cabelo,
de Guimarães Rosa, pelos docentes do 5º ano,
da Escola Pública Estadual Engenheiro Annes
Gualberto, da rede pública estadual de
ensino do município de Braço do Norte.
A metodologia utilizada será baseada em uma
abordagem qualitativa do tipo pesquisa-ação,
com intenção de auxiliar na transformação e
produção de novos conhecimentos dos sujeitos
envolvidos.
“Como instrumentos para pesquisa-ação serão
utilizados procedimentos dos Projetos
Criativos Ecoformadores (PCE)”, explica
Marcia.
A banca avaliadora foi formada pelos
professores Dra. Jussara Bittencourt de Sá –
UNISUL (orientadora); Dr. Alexandre Linck
Vargas – UNISUL (avaliador); Dra. Heloisa
Juncklaus Preis Moraes – UNISUL
(avaliadora).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Afirmação
de Marcelino Freire é objeto de pesquisa
(18/05/2018)
“Biografemas e narrativas queer
praticantes em Marcelino Freire” foi o
título da dissertação defendida pelo
estudante Alexandre José Ventura da Silva
nesta quinta-feira no campus Pedra Branca. A
pesquisa analisa irônica afirmação de
Freire.
Alexandre
baseou sua pesquisa através de uma afirmação
de Freire, que disse em entrevistas, ao ser
questionado sobre sua sexualidade, que era
“homossexual não praticante”. A irônica
afirmação de Marcelino Freire serviu como
argumento para orientar a dissertação, a fim
de se verificar como o conceito de
biografema pode ser associado a diferentes
narrativas de Freire e analisar se – e de
qual forma – a referida declaração do autor
reverbera na produção literária de
personagens queer em sua obra.
“Para se chegar aos objetivos propostos, foi
visto como o espaço biográfico de um
escritor projeta sua imagem junto aos
leitores e se reflete em sua escrita”,
explica Alexandre.
A segunda parte da pesquisa traz distintas
óticas – estudos culturais, de gênero e de
linguagem – para refletir sobre as
narrativas e personagens queer de
Marcelino Freire. Ao final, a dissertação
buscou concluir se o escritor é um
“homossexual praticante” em sua literatura,
posicionando-se em relação a questões de
gênero e sexo na contemporaneidade.
A dissertação
foi "Aprovada com distinção", em banca
composta pelos professores Dr. Jorge
Hoffmann Wolff – UFSC (avaliador); Dra.
Ramayana Lira de Souza – UNISUL
(avaliadora); e Dra. Ana Carolina
Cernicchiaro – UNISUL (suplente).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Tese
analisa a efemeridade da moda
(11/05/2018)
Pensar a moda ultrapassando a noção de
efemeridade e buscar sentido na
sobrevivência como forma de re-existência,
são reflexões que a estudante Anamelia
Fontana Valentim propõe em sua tese
intitulada “Da efemeridade à re-existência”.
A defesa ocorreu na manhã de hoje (11) no
campus de Tubarão, no Centro de
Pós-Graduação da Unisul.
O sistema
da moda
Para
problematizar o sistema que constrói a moda
foi necessário, através da pesquisa,
desestabilizar conceitos inerentes a ele,
como origem, novo, linearidade,
temporalidade, assim como sua construção
histórica.
“A pesquisa
procurou perceber linhas de fuga presentes
dentro do próprio sistema e as aproximou do
conceito de rizoma. Pensar a moda como
imagem e posteriormente como rizoma ampliou
nosso olhar para as possibilidades políticas
que acontecem nos agenciamentos que a moda
promove, e com este exercício contestamos a
insustentabilidade da moda como promotora de
mudanças, especialmente quando firmada em
seu aspecto material”, explica a estudante.
A
re-existência, neste estudo, confere uma
possibilidade de olhar para a moda
compreendendo que as mudanças vazias que a
efemeridade provoca nela permanecem pelo
excesso, já as mudanças necessárias são
aquelas que sobrevivem no tempo, seja como
imagem, forma, estilo ou sentido
compartilhado.
A tese de
Anamélia foi “Aprovada com Distinção” por
banca composta pelos avaliadores: Dra.
Ramayana Lira de Souza – UNISUL
(orientadora); Dra. Alessandra Soares
Brandão – UFSC (coorientadora); Dra. Aurélia
Regina de Souza Honorato – UNESC
(avaliadora); Dra. Gabriela Machado Ramos de
Almeida - ULBRA (avaliadora); Dra. Ana
Carolina Cernicchiaro– UNISUL (avaliadora);
Dr. Artur de Vargas Giorgi – UNISUL
(avaliador); Dra. Deisi Scunderlick Eloy de
Farias – UNISUL (suplente).

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Sarau do
curso de Letras
é
realizado na Unisul
(03/05/2018)
O curso de Letras da Unisul realizou um
Sarau com o tema “‘Língua Portuguesa:
letras, autores e autorias’”. O evento foi
realizado nos dias 24 e 26 de abril no Salão
Nobre da Unisul de Tubarão e contou com a
participação de alunos, professores e
escritores da região.
No primeiro dia de evento alguns escritores
falaram sobre a "vida de escritor".
Estiveram presentes o professor Pedro
Correa, a jovem escritora Naély Covre e o
professor Ramires Sartor Linhars. Já o
segundo dia de evento, teve participações de
talentos da Universidade com apresentações
musicais, teatrais, dentre outras.
O Sarau do Curso de Letras foi organizado
pela professora do PPGCL, Jussara
Bittencourt de Sá e o coordenador do curso
de Letras, Fábio Ballmann.

Foto/divulgação: PPGCL
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Profa.
Andréia Daltoé participa de Ciclo de Debates
em Jaguaruna
(23/04/2018) No dia 18 de abril, nas
dependências da Cresol de Jaguaruna, a Profa.
Andréia dividiu a mesa do Ciclo de Debates
“Terra Solidária: multiplicando ações e
sujeitos sociais” com o Prof. Marcos
Rodrigues da Silva, ambos tratando a
temática: A Ditadura de 1964 e a Intervenção
Militar no Rio de Janeiro.
O evento em Jaguaruna integrou o Projeto
“Terra Solidária: multiplicando ações e
sujeitos sociais”, que, numa parceria com a
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS),
objetiva desenvolver a formação de
lideranças, articulada às lutas da
Agricultura Familiar, multiplicando ações,
atores sociais no campo sindical da FETRAF/SC-CUT,
cooperativista do sistema CRESOL CENTRAL,
CRESOL SICOPER, COOPERHAF, das cooperativas
filiadas a UNICAFES, da APACO.
De acordo com o Projeto, estes espaços de
formação permitem que o cooperativismo da
agricultura familiar e economia solidária
mantenham seu crescimento social e econômico
de forma equilibrada e sustentável,
considerando que a participação das pessoas
nos processos de organização social,
econômica e principalmente organizacional
precisa ser fortalecida.
A atividade desenvolvida em Jaguaruna também
acontecerá em outros lugares do Estado e daí
em diante o Projeto se divide em Módulos de
formação, envolvendo temas como: o papel da
agricultura familiar, inserção dos sujeitos
neste processo, feminismo e as relações
patriarcais, sustentabilidade, inovação,
cooperativismo solidário, e outros.
Em Jaguaruna, a Profa. Andréia apresentou
parte de suas pesquisas sobre os trabalhos
da Comissão Nacional da Verdade e da
Comissão Estadual da Verdade de SC,
refletindo sobre o passado e seus reflexos
em nosso presente a partir de dados de
mortos e desaparecidos da nossa região.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Jornadas
de Pesquisa do PPGCL são um sucesso!
(20/04/2018) As jornadas de pesquisa do
PPGCL consistem em apresentações de projetos
de tese, projetos de dissertação e ensaios.
Desta forma, os estudantes e professores tem
a possibilidade de fomentar discussões
referentes as pesquisas apresentadas. As
jornadas de 2018, foram um sucesso em ambos
os campi! Tendo todos os alunos aprovados.
Na última segunda-feira (16) as
apresentações foram abertas no Campus Pedra
Branca:

Foto/divulgação: PPGCL
Roberto Svolenski defendeu seu projeto de
tese intitulado “Estética e política nos
ensaios fotográficos de Gian Paolo Minelli”.
O projeto de Roberto pretende analisar os
ensaios fotográficos do artista
suíço/argentino radicado em Buenos Aires e
as relações estéticas e políticas que
aparecem nas fotografias de Gian Paolo
Minelli.

Foto/divulgação: PPGCL
Barbara Souza apresentou o projeto
intitulado “Corpo negro feminino: plus size
uma nova forma de subjetivação”. A pesquisa
propõe a partir de pressupostos da Análise
do Discurso problematizar o corpo negro
feminino plus size, e assim compreender que
as imagens do corpo nas narrativas
midiáticas de moda, carregam uma ideologia e
estão associadas a um lugar de poder
simbólico.

Foto/divulgação: PPGCL
Adriana Edral expôs o projeto “Potências à
venda: uma atualização do debate sobre a
produção da indústria cultural”. O objetivo
da pesquisa é investigar, a partir de
narrativas seriadas, as atualidades da
indústria cultural, ou melhor, como suas
novas produções lidam com os discursos
críticos que parecem tanto escapar quanto
integrar o sistema maquínico da indústria
cultural.

Foto/divulgação: PPGCL
Já Fabiana Soares propôs como pesquisa “Uma
discussão sobre a ética e a moral”. O
objetivo do estudo é trazer para a discussão
a questão da ética no jornalismo.

Foto/divulgação: PPGCL
O doutorando Teodulino Rosendo mostrou o
ensaio preparado para a disciplina Tópicos
Avançados de Leitura. Intitulado “O
funcionamento do
EFEITO-resistência-SIMBÓLICO no Projeto
Seca, Xote e Baião”, a proposta é
compreender a resistência a partir do
Projeto Seca, Xote e Baião desenvolvido com
alunos do ensino médio, no sertão paraibano,
idealizado como um gesto de ressignificação
do convívio com a seca e de luta contra um
imaginário linguístico, social, político que
oprime e segrega o nordestino.
No campus Tubarão as apresentações foram
realizadas nesta quinta (19) e sexta-feira
(20):

Foto/divulgação: PPGCL
A estudante Mayara de Paulo abriu as
apresentações do Campus Tubarão com o
projeto intitulado “Linhas e entrelinhas no
desenho da identidade em literaturas
africanas de expressão portuguesa”, que
pretende investigar a identidade cultural a
partir da literatura africana de expressão
portuguesa em prosa.

Foto/divulgação: PPGCL
“Análise
discursiva do funcionamento de teorias da
conspiração: os efeitos de verdade na
produção de sentidos” foi o título da
pesquisa apresentada pelo estudante Israel
Vieira Pereira. A pesquisa busca desenvolver
princípios de análise do funcionamento
discursivo de Teorias da Conspiração, na
tentativa de compará-las ao funcionamento
discursivo do Boato e, em um movimento de
contraste, compreender como se dá o
funcionamento dos gêneros através de suas
semelhanças e distanciamentos.

Foto/divulgação: PPGCL
Andréa Andrade Alves Debiasi expôs sua proposta de
ensaio intitulada “Memória e Identidade
Cultural: Contribuição do grupo da Terceira
Idade para a Valorização da Constituição
Étnica do Município de Orleans (SC) no campo
educacional”. O objetivo é analisar qual
desenho identitário se enseja a partir das
contribuições do grupo da terceira idade do
referido município, observando o sentimento
de pertencimento por meio das manifestações
culturais.

Foto/divulgação: PPGCL
O ensaio apresentado pelo estudante Vinicius
Ribeiro aborda os processos de
interpretação, autoria, e a heterogeneidade
enunciativa em diários de leituras
produzidos, autonomamente, por estudantes do
Ensino Médio. O título escolhido foi
“Heterogeneidade e autoria no ensino médio:
vozes participantes em diários de leituras”.

Foto/divulgação: PPGCL
Éderson José de Lima por sua vez expos o
ensaio “A analítica da verdade e o sujeito
pós-moderno na lei de cotas: uma questão de
poder político e jurídico em tempos de uma
sociedade politicamente midiatizada”, que
tem por objetivo promover uma breve
reflexão, à luz do pensamento
epistêmico-filosófico contemporâneo acerca
do sujeito pós-moderno e sua relação com os
discursos de verdadesobre a lei de cotas em
tempos de uma sociedade politicamente
midiatizada.

Foto/divulgação: PPGCL
Encerrando as apresentações, Vivian Mara,
apresentou o ensaio intitulado “Design,
antropologia, inteligência artificial: eixos
de estudo que convergem para compreender o
papel do designer na cibercultura” que
analisa aspossibilidades de atuação do
designer em consonância com as necessidades
de uma cultura conectada e dominada pela
tecnologia, com diferentes sistemas de
conhecimento, diferentes modos de produção e
processos de inovação totalmente inéditos
vivenciados nos ambientes colaborativos
virtuais do ciberespaço e seus múltiplos
espaços antropológicos, ainda segundo Lévy
(1999b).
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Primeira
dissertação de 2018 é defendida
(16/04/2018) Na última sexta-feira (13), o
estudante Reginaldo Osnildo Barbosa,
defendeu sua dissertação intitulada “Análise
do fortalecimento da imagem do vilão
mediante o medo expresso nas tecnologias do
imaginário”. O tema faz parte da linha de
pesquisa Linguagem e Cultura.
A pesquisa, orientada pela professora
Heloisa Moraes, propôs analisar o
fortalecimento da imagem do vilão mediante o
medo expresso nas tecnologias do imaginário.
Para isso, enfatiza o jornalismo impresso
como uma destas tecnologias e delimita a
mitocrítica durandiana (1998) como suporte
metodológico para a análise dos títulos da
série de reportagens A máfia das cadeias,
veiculada no Diário Catarinense entre 12 e
17 de abril de 2013, objeto escolhido.
“De maneira específica, esta dissertação
atenta para a utilização da expressão do
medo na sensibilização do fazer
jornalístico, de modo a contribuir para o
entendimento do fortalecimento da imagem do
vilão nas tecnologias do imaginário,
identificando o mito do caos como sendo o
mito diretor por trás da referida série de
reportagens, quiçá do próprio jornalismo”,
explica o estudante.
Reginaldo foi aprovado em banca composta
pelos professores Dra. Heloisa Juncklaus
Preis Moraes – UNISUL (orientadora); Dr.
Alexandre Linck Vargas – UNISUL (avaliador);
Dra. Marília Köenig - SENAC (avaliadora); e
Dra. Jussara Bittencourt de Sá– UNISUL
(suplente).

Foto/divulgação: Facebook
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Colóquio
na UNESC tem participação do PPGCL
(04/04/2018) Nesta terça-feira, 3, a
professora do PPGCL Andréia Daltoé
participou como conferencista do IV Colóquio
História, Política e Poder do Curso de
História da UNESC, Criciúma/SC. O evento
“Direitos Humanos em tempos de exceção”
reuniu alunos de vários cursos de
Licenciatura e outros em uma importante
discussão sobre questões políticas atuais.
Convidada para apresentar suas pesquisas
sobre Comissão da Verdade e sobre os
trabalhos de Derlei De Luca, Andréia
realizou uma conferência sob o título “A
resistência contra crimes da Ditadura e o
trabalho de Derlei De Lucca: silêncio,
memória e esquecimento”.
“Foi uma oportunidade rica de debate, mas
também um momento de forte emoção, pois
Derlei, que faleceu recentemente, final de
2017, nos deixou um grande legado de luta
pela democracia e pela memória dos mortos e
desaparecidos de SC”, conta a professora
emocionada.
De 2014 a 2017, Derlei foi forte
colaboradora do evento anual Marcas da
Memória organizado pelo PPGCL.
PPGCL

Foto
divulgação: Acervo Helena Solberg
Professora
do PPGCL participa de Mostra em SP
(18/03/2018) A professora do PPGCL Ramayana
Lira de Sousa, participou no último dia 10
de março, da “Mostra Restrospectiva Helena
Solberg” no Rio de Janeiro. Na oportunidade,
apresentou e debateu os filmes Meio dia, A
Entrevista e A nova mulher da cineasta
Helena Solberg.
Solberg é uma das mais importantes cineastas
brasileiras, pioneira do cinema moderno no
país. Sua obra recebe reavaliação em 2018,
ano em que completa 80 anos.
“Além de tudo, pude contribuir com um texto
para o Catálogo da Mostra, que conta com 15
ensaios inéditos escritos por um grupo
incrível de pesquisadoras, professores e
críticos de cinema”, comenta a professora.
Eles abordam temas como feminismo,
engajamento político, regimes ditatoriais,
música popular brasileira e mais, se
debruçando sobre os 50 e poucos anos de
carreira da cineasta Helena Solberg.
Saiba mais sobre a Restrospectiva Helena
Solberg
A Retrospectiva Helena Solberg apresenta no
Centro Cultural Banco do Brasil a obra
integral desta cineasta singular cuja
carreira acaba de completar cinco décadas. A
mostra é organizada pela Filmes de Quintal
com curadoria de Carla Italiano e Leo Amaral
e patrocínio do Banco do Brasil.
A mostra conta com a exibição de 17 obras
realizadas de 1966 a 2017, entre
documentários e ficções de durações
variadas. Embora pouco exibidos em âmbito
nacional, seus filmes tiveram amplo
reconhecimento estrangeiro, sendo premiados
em diversos festivais. Neles, temas como
feminismo, exílio, ditadura, trabalho e
militância tornam-se pontos recorrentes.
Ao longo de 12 dias de programação nas
cidades de Rio de Janeiro e São Paulo (07 a
19 de março), e 17 dias em Brasília (03 a 22
de abril), a mostra contará com uma Aula
magna ministrada pela realizadora e uma
mesa-redonda em cada cidade, além de
exibições seguidas de debates.
PPGCL

Foto/divulgação: UnisulHoje
Unisul
entre as melhores do país: MEC confere nota
máxima em qualidade à Universidade
(12/03/2018) A Unisul obteve conceito 5 em
avaliação realizada pelo Ministério da
Educação (MEC) para o recredenciamento da
instituição junto ao Sistema Federal de
Ensino. A nota máxima coloca a Universidade
entre as melhores Instituições de Ensino
Superior de Santa Catarina e do País.
Legitima
ainda a qualidade dos seus cursos, projetos
e serviços, bem como a excelência da
infraestrutura física nos processos
formativos promovidos pela instituição.
Demonstra, enfim, a coerência entre as
políticas acadêmicas e de gestão – que
integram o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI 2015-2019) – e a sua
prática efetiva, cujos resultados mobilizam
a sociedade e mais de 25 mil pessoas, entre
discentes, docentes e colaboradores, em três
Campi, seis Unidades Universitárias, 78
Polos de Apoio EAD, nos diferentes níveis e
modalidades. O Ministro da Educação, por
meio da Portaria 197, de 7 de março de 2018,
homologou parecer do Conselho Nacional de
Educação (CNE) que recredencia a Unisul pelo
prazo de 8 anos. A Portaria foi publicada no
Diário Oficial da União desta quarta-feira,
7 de março de 2018.
A nota máxima foi atribuída à Unisul após um
criterioso procedimento avaliativo, com
análises documentais da Instituição, e duas
avaliações in loco por comissões designadas
pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (INEP/MEC), nas quais
ocorreram reuniões com estudantes,
professores, coordenadores de curso,
técnico-administrativos e dirigentes, bem
como a verificação das instalações físicas e
demais infraestruturas. As visitas dos
avaliadores aconteceram em setembro e
novembro de 2017, respectivamente nos Campi
da Grande Florianópolis e em Tubarão. Até
2014 a Unisul era vinculada ao Conselho
Estadual de Educação de Santa Catarina
(CEE/SC), com o último ato regulatório de
recredenciamento institucional realizado em
2007. Em 2014, a Unisul migrou para o
Sistema Federal de Ensino, passando então
todos os processos de avaliação externa a
serem realizados diretamente pelo MEC. Além
de evidenciar a excelência da instituição, o
CI 5 é referência para os diversos atos
regulatórios relativos aos cursos e a
própria instituição. A avaliação externa é
um dos eixos que compõe o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e
os conceitos que podem ser atribuídos vão de
1 a 5.
Para o Pró-Reitor de Ensino, Pesquisa,
Pós-graduação, Extensão e Inovação,
professor Hércules Nunes de Araújo, o
conceito que recredencia plenamente a Unisul
coroa mais uma etapa do movimento positivo e
propositivo da Instituição: “nossos
programas de graduação e de pós-graduação
foram fundamentais na acreditação. Este
processo auxilia e dá segurança, entre
outros, à comunidade e aos interessados que
buscam referências sobre onde cursar,
estudar e realizar o seu projeto de vida.
Fazer parte de uma instituição de 53 anos,
que tem o conceito máximo, avaliada pelo
maior órgão de educação federal do país, sem
dúvida, é muito positivo”, frisou.
O procurador institucional, professor
Roberto Iunskovski, explica que ao longo do
processo que culminou com o
recredenciamento, toda universidade foi
verificada: “foi realizado um olhar amplo
sobre a instituição, desde seus aspectos
formais legais, até a infraestrutura,
laboratórios, corpo docente, ou seja, a soma
de tudo foi avaliada; o planejamento, o
projeto político-pedagógico, o
relacionamento com a comunidade, a
sustentabilidade, o conjunto de tudo o que a
Universidade é e faz, foi avaliado por duas
comissões formadas por avaliadores
designados pelo INEP”, afirmou.
O Reitor da Unisul, professor Mauri Luiz
Heerdt, fez questão de evidenciar a atuação
comprometida dos envolvidos: “o processo de
recredenciamento pôde refletir a importância
do papel das pessoas que fazem o dia a dia
da Unisul: o talento, a dedicação e a
relevância de cada integrante da
Universidade neste movimento, sejam alunos,
professores, técnico-administrativos e a
própria comunidade; minha gratidão a todos”.
O Reitor ressaltou ainda, que o momento
possibilitou à Unisul a oportunidade
singular de autoavaliação, na perspectiva da
qualificação permanente e, igualmente, a
responsabilidade de seguir proporcionando um
acesso ao ensino superior com excelência, em
todas as etapas do nosso processo de
ensino-aprendizagem.
UnisulHoje

Foto/divulgação: PPGCL
Pesquisa
analisa livro de matemática
(09/03/2018) A estudante de doutorado
Vanessa Isabel Cataneo defendeu na manhã
desta sexta (9) o ensaio “Registros de
representação semiótica, relevância e
conciliação de metas: uma análise do
capítulo Sistemas de equações do 1º grau com
duas incógnitas do livro Matemática
compreensão e prática de Ênio Silveira”.
Participaram do evento, professores e
estudantes do Grupo de Pragmática Cognitiva
da Unisul.
Linguagem e Matemática em pauta
A pesquisa de Vanessa analisou o capítulo
Sistemas de equações do 1º grau com duas
incógnitas do livro Matemática Compreensão e
Prática: 8º ano, de Ênio Silveira, a partir
das noções teóricas de registros de
representação semiótica, relevância e
conciliação de metas.
“Assumi a hipótese de que as atividades
cognitivas de formação de representações
identificáveis, tratamento e conversão de
registros de representação semiótica estão à
serviço de conciliações ativas relevantes de
um plano de ação intencional do autor que é
passível de ser descrito e explicado pelos
estágios de formulação de metas e de
formulação, execução e checagem de hipóteses
abdutivas antefactuais habilitadoras”,
explica a pesquisadora.
Os resultados do estudo sugerem prevalência
de exemplos e atividades no capítulo que
demandam conversão de situações-problema em
língua natural para o registro algébrico,
pouco desenvolvimento de interpretações
gráficas, casos raros de conversões inversas
e ausência de propostas de elaboração de
problemas.
A pesquisa, orientada pelo professor Dr.
Fábio José Rauen, integra o Grupo de
Pesquisas em Pragmática Cognitiva do
Programa de Pós-graduação em Ciências da
Linguagem. O ensaio foi produzido como
requisito parcial à obtenção de créditos na
disciplina Tópicos Avançados de Leitura do
Curso de Doutorado em Ciências da Linguagem
da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).
Para ser aprovado na disciplina, o texto foi
avaliado pelo professor Saddo Ag Aumouloud
da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (PUC-SP). Doutor em Matemáticas e
Aplicações pela Université de Rennes,
França, Almouloud é considerado um dos
melhores especialistas no campo do ensino da
matemática no Brasil.
Na foto principal, um flagrante da
apresentação da autora. Abaixo, estudantes
do grupo de pesquisa interagem com o
pesquisador via Skype.
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Vice-coordenadora do PPGCL participa de
banca na Unicamp
(08/03/2018)
Nesta segunda-feira (5), a vice-coordenadora
do PPGCL, professora Nádia Régia Maffi
Neckel, integrou como avaliadora uma banca
de tese de Doutorado da Unicamp. A tese foi
realizada em âmbito de co-tutela firmado
entre a Universidade Estadual de Campinas e
a Université Paris 13.
Glória da
Ressurreição Abreu França, foi a estudante
de doutorado que defendeu a tese "Gênero,
raça e colonização: a brasilidade no olhar
no discurso turístico no Brasil e na
França", sob a supervisão da professora Dra.
Monica Zoppi-Fontana (Unicamp) e a
professora Dra. Marie-Anne Paveau (Univ
Paris 13).
"A
perspectiva analítica textualizada nessa
tese traz importantes contribuições tanto
teóricas, quanto analíticas para a AD. Da
mesma forma que traz um posicionamento
político pungente mobilizando a análise do
discurso justamente em suas ancoragens
constitutivas: fazer teoria é,
necessariamente, fazer política. Foi um
imenso prazer ter participado como arguidora
dessa banca em co-tutela entre a Unicamp e
Paris XIII. Uma oportunidade de estreitar
ainda mais os laços de parceria em pesquisas
que temos mantido com o IEL – Unicamp, além
de ter sido um importante momento de trocas
com os pesquisadores franceses", comenta
professora Nádia.
A banca foi
composta por três avaliadores franceses e
três avaliadores brasileiros: Profa. Dra.
Marie-Anne Paveau (Université de Paris XIII
(Paris-Nord); Profa. Dra. Mònica-Zoppi
Fontana (IEL/Unicamp); Prof. Dr. Lauro José
Siqueira Baldini (IEL/Unicamp); Prof. Dr.
Luca Greco (Université Paris III Sorbonne
Nouvelle); Profa. Dra. Nadia Neckel (Unisul);
e Prof. Dr. Thierry Guilbert (Université de
Picardie Jules Verne).
Mais
informações:
https://penseedudiscours.hypotheses.org/15326
PPGCL

Foto/divulgação: PPGCL
Professora
do PPGCL visita Universidade de Portugal
(19/02/2018)
A professora Giovanna Benedetto Flores, do
PPGCL/Unisul - Pedra Branca, participou da
aula do professor doutor Jorge Pedro Sousa,
sobre pesquisa em Jornalismo, do Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Informação, da
Universidade Fernando Pessoa, em Porto
(Portugal).
Para os doutorandos do Programa, Giovanna
falou sobre a Análise do Discurso e o
discurso jornalístico. A professora Giovanna
está fazendo pós-doutoramento em História da
Imprensa, tendo como supervisor o professor
Jorge Pedro Sousa.
PPGCL
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