
Dra. Andréia Daltoé realiza estágio na
Sorbonne
(15/12/2016) A Profa Dra. Andréia Daltoé do
PPGCL retorna no próximo dia 27 de dezembro
do estágio de Pós-doutorado realizado na
Université de Paris 13 Sorbonne Paris Cité,
Campus de Villetaneuse, França, sob a
supervisão da Profa. Dra. Marie-Anne Paveau.
Cronograma intenso
Durante seu estágio, Andréia trabalhou parte
do Projeto de pesquisa que realiza sobre a
Comissão Nacional da Verdade e a Comissão
Estadual da Verdade de SC, em seu
Pós-doutoramento no Instituto de Estudos da
Linguagem – IEL/UNICAMP, sob a supervisão da
Profa. Dra. Eni P. Orlandi.
Além das reuniões de orientação com Dra.
Paveau, a professora participou do Seminário
“Les discours qui n’existent pas”, na
Université Paris 13, Campus Villetaneuse,
que contou com a apresentação dos trabalhos
de Marie-Anne PAVEAU (Université Paris 13,
Pléiade): Parler à la place de l’autre : l’appropriation
discursive en contexte de domination;
Patricia VON MÜNCHOW (Université Paris
Descartes, laboratoire EDA): Dire et ne pas
dire : analyser 25 ans de discours familial
sur la vie dans l’Allemagne nazie et d’après-guerre;
Quentin DELUERMOZ (Université Paris 13,
Pléiade): Peut-on faire l’histoire de ce qui
n’est pas advenu, et quel est le statut de
cette enquête?
Também no período do estágio, Andréia
apresentou trabalho no IV JADIS e II JIED,
evento de Análise do Discurso que aconteceu,
de 26 a 28 de outubro, na Faculdade de
Letras da Universidade do Porto, Portugal.
Participou ainda de Seminários, que
aconteceram na Université Paris-Sorbonne
(Paris IV) e na École des Hautes Études en
Sciences Sociales, e realizou pesquisas na
Biblioteca Nacional da França e na
Biblioteca do Institut Mémoires de L’Édition
Contemporaine – IMEC, Abbaye d’Ardenne, Caen,
onde teve acesso ao Fundo Michel Pêcheux,
que se encontra neste Instituto juntamente
com os Fundos M. Foucault e L. Althusser.
Segundo a Profa. Andréia, sua estada em Caen
representou uma experiência riquíssima e
única, devido ao acesso aos manuscritos de
Pêcheux, precursor da Análise do Discurso (AD)
na França: “em 3 dias de leitura intensa,
pude acompanhar um pouco do trajeto das
pesquisas realizadas pelo autor em
anotações, recortes de jornais, rascunhos,
textos datilografados, rabiscos, fichas de
leituras, etc. Enfim, um material
valiosíssimo sobre os fundamentos desta
teoria que fazemos continuar vivamente no
Brasil”.

PPGCL

Tese analisa a literatura africana e a
representação das mulheres na prosa de Mia
Couto
(09/12/2016) A estudante de doutorado
Rosemary de Fátima de Assis Domingos
defendeu nesta sexta-feira (9) sua tese
intitulada “Literatura africana em língua
portuguesa: a construção das identidades nas
representações das mulheres na prosa de Mia
Couto” na Sala 7 do Centro de Pós-graduação
do Campus Sul da Universidade do Sul de
Santa Catarina.
A tese de Rosemary tem como objetivo
analisar a construção da identidade das
personagens femininas nas obras Vinte e
zinco, A chuva pasmada, O outro pé da sereia
e A confissão da leoa, do autor moçambicano
Mia Couto. A pesquisa é oriunda das
reflexões realizadas junto ao Grupo de
Estudos Identidades, Migrações e
Representações, vinculado à linha de
pesquisa Linguagem e Cultura, do Programa de
Pós-graduação em Ciências da Linguagem, da
Universidade do Sul de Santa Catarina –
Unisul.
O estudo se insere no campo da Literatura
Comparada, observando as obras de ficção e
seu caráter intertextual e historiográfico,
tendo como base Carvalhal (1986) e Nitrini
(2000). Os procedimentos metodológicos
recorreram aos pressupostos da microanálise
e macroanálise, conforme Massaud Moisés
(1981), além de apresentar pressupostos
sobre o dialogismo, a intertextualidade e a
polifonia, a partir da perspectiva de
Bakhtin (2002), levando em consideração como
se apresenta a relação com outros textos
para a produção de um novo.
“O que nos instigou durante a leitura das
obras referidas foi, principalmente, como se
dá a relação da mulher moçambicana com o
meio em que vive e como ela se modifica
quando está sozinha, física ou
psicologicamente. Em nossa análise
percebemos que, subvertendo – ainda que
silenciosamente – a ordem masculina social
instituída, em um país pobre, assolado por
guerras civis e econômicas, tais obras fazem
emergir mulheres livres, ligadas intimamente
aos elementos da natureza, como o rio”,
comenta Rosemary.
Segundo a pesquisadora, atravessadas por
colonizações várias, as personagens
femininas enfrentam lutas sociais e
psicológicas, além do medo tão recorrente
nas obras do autor.
“Nas páginas da ficção miacoutiana
encontramos mulheres como Mariamar,
Naftalinda, Dona Graça, Jessumina, dentre
tantas outras, as quais traduzem algo acerca
das mulheres que não pode ser visto com
olhos nus de sensibilidade e filosofia”,
completa a autora.
Rosemary teve sua tese aprovada por banca
composta pelos professores: Dra. Jussara
Bittencourt de Sá – UNISUL (orientadora),
Dra. Maria José Ribeiro - FURB (avaliadora),
Dr. Gutemberg Alves Geraldes Junior - FASATC
(avaliador), Dra. Silvânia Siebert – UNISUL
(avaliadora) e Dra. Heloisa Juncklaus Preis
Moraes – UNISUL (avaliadora).

PPGCL

Interação entre usuário-sistema no Google é
objeto de Tese
(08/12/2016) A doutoranda Fátima Hassan
Caldeira defendeu na tarde da última
quinta-feira (8) sua tese intitulada
“Conciliação de metas em buscas orgânicas no
Google: análise das interações
usuário-sistema” na Sala de Vídeo
Conferência da biblioteca da Universidade do
Sul de Santa Catarina – Unisul.
Conciliação de metas em buscas orgânicas
“Nesta tese, verificamos se o conceito de
heteroconciliação de metas é aplicável a
interações usuário-sistema em buscas
orgânicas no Google. Para tanto, exploramos
qualitativamente um caso de consulta sobre a
localização de um restaurante a partir de um
viés pragmático-cognitivo guiado pelas
noções de conciliação de metas e relevância.
Os resultados sugerem que a interação
usuário-Google deve ser considerada como uma
atividade colaborativa na qual ambos os
atores conciliam metas. Se a noção de
relevância procurada pelo usuário no
sistema, nos termos de Yus (2012a), descreve
e explica como o usuário heteroconcilia os
resultados da busca com suas metas
comunicacionais, informacionais e práticas;
a noção de relevância procurada pelo sistema
para o usuário descreve e explica como o
mecanismo de busca heteroconcilia seus
resultados com as metas dos usuários”,
explica Fátima.
Buscas orgânicas desta espécie podem ser
modeladas no contexto de um plano de ação
intencional no qual o usuário elabora uma
query (intenção comunicativa) para obter uma
determinada informação (intenção
informativa) motivada pela consecução de uma
meta prática. Neste processo, o usuário
monitora os resultados da busca com suas
metas e procede a ações corretivas conforme
suas preferências e habilidades. Acionado
pela query, o sistema fornece um conjunto de
respostas que visa a atender à meta
informacional e, por hipótese, à meta
prática do usuário.
Neste processo, o Google identifica o
usuário e monitora sua navegação para
coletar sinais de personalização e para
individualizar seus resultados; fornece
ferramentas que auxiliam o usuário a
elaborar a query; apresenta resultados
alternativos, deixando o usuário livre para
atender à sua intenção de busca; antecipa
possíveis queries, aumentando efeitos
cognitivos e diminuindo esforços de
processamento do usuário; e, à medida que a
sessão se prolonga, adapta seus resultados.
Todas essas características sugerem que a
resposta do sistema ao usuário está
simulando, cada vez com maior eficiência, a
interação entre humanos.
Fátima teve sua tese aprovada por banca
composta pelos professores: Dr. Fábio José
Rauen – UNISUL (orientador), Dr. Jorge
Campos da Costa - PUCRS (avaliador), Dra.
Heloisa Pedroso de Moraes Feltes - UCS
(avaliadora), Dra. Aline Aver Vanin – UFCSPA
(avaliadora), Dra. Sandra Vieira – IFC
(avaliadora) e Dra. Marleide Coan Cardoso –
IFSC (suplente).
Na foto principal, a doutoranda no momento
de sua apresentação. Logo abaixo, a banca
avaliadora da esquerda para a direita: Dr.
Rauen, Fátima, Dra. Sandra, Dra. Marleide,
Dra. Helois (via Skype), Dra. Aline (via
Skype) e Dra. Jorge (via Skype).
PPGCL

Unisul de Tubarão sedia a XI Jornada Unisul
de Iniciação Científica - Junic
(30/11/2016) A Jornada Unisul de Iniciação
Científica – Junic é um evento promovido
pela Unisul e realizado com o propósito de
disseminar os resultados de pesquisas
fomentadas com recursos institucionais.
Neste ano, o evento traz o tema central “A
pesquisa científica e tecnológica no
contexto da educação ativa e significativa”.
O universo Junic: a importância
O evento abre espaço para outros resultados
de programas apoiados pelo Governo do Estado
de Santa Catarina, como o Artigo 170 e
Artigo 171 – Pesquisa; bem como programas
apoiados pelo Governo Federal, como o
Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica – Pibic e o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação e
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação –
Pibiti.
“A arte inspira; mas a pesquisa também é uma
inspiração para fazer avançar a produção do
conhecimento e a resolução dos problemas do
cotidiano”, destaca o reitor em exercício,
Mauri Luiz Heerdt.
A abrangência da Junic na região estende-se
com a realização simultânea do XI Seminário
de Pesquisa, que promove integração e
debates entre diferentes grupos de pesquisa
da instituição e representantes da
comunidade científica reconhecidos
nacionalmente, visando aprimorar ações no
desenvolvimento da ciência e tecnologia da
região.
Estiveram presentes no evento o Reitor em
exercício, Mauri Luiz Heerdt; Diretor do
Campus Universitário de Tubarão, Heitor
Wensing Júnior; as representantes do CNPq,
Dra. Alcíbia Helena de Azevedo Maia –
Universidade Federal do Pampa e Dra. Liziane
Ilha Librelotto – Universidade Federal de
Santa Catarina; a Coordenadora Institucional
dos Programas de Iniciação Cientifica Pibic
e Pibiti do CNPq, professora Paola Egert
Ortiz e a Presidente do Diretório Central
dos Estudantes do Campus Universitário de
Tubarão, a acadêmica Érica Duarte Titon.

UnisulHoje (Adaptado)

Teoria de Conciliação de Metas é apresentada
no III WIP
(30/11/2016) Na manhã da última
quarta-feira (30), o professor Fábio Rauen
apresentou sua pesquisa intitulada
"Conciliação de metas e a noção de intenção”
na mesa redonda Pragmática Cognitiva, que
fez parte do III WIP.
A noção de intenção em teoria da
relevância
Conforme Rauen, a teoria de conciliação de
metas (RAUEN, 2014) é uma abordagem
pragmático-cognitiva, fundamentada nas
noções cognitiva e comunicativa de
relevância (SPERBER; WILSON, 1986, 1995),
que visa a descrever e a explicar processos
comunicativos ostensivo-inferenciais no
contexto de planos de ação intencional do
falante em direção à consecução colaborativa
de metas auto ou heteroconciliáveis.
A arquitetura conceitual proativa da teoria
fornece uma modelação em quatro estágios,
compreendendo a projeção de uma meta e a
formulação, a execução e a checagem de pelo
menos uma hipótese abdutiva antefactual
ótima que conecta uma ação antecedente
plausível para atingir o estado consequente
projetado.
Neste cenário, processos ostensivos do
falante podem ser concebidos em termos de
conversão de intenções práticas em intenções
informativas e comunicativas, de tal forma
que uma intenção prática só é atingida
colaborativamente através do reconhecimento
pelo interlocutor de que o falante pretende
tornar manifesto ou mais manifesto
determinado conjunto de suposições mediante
o concurso de estímulos comunicativos.
“Consideradas essas questões, estímulos
comunicativos em geral e enunciados em
particular podem conter uma intenção
comunicativa, que é superordenada por uma
intenção informativa, que é superordenada
por uma intenção prática”, diz Rauen. “Nesta
comunicação, ilustrei as potencialidades de
modelação de interações comunicativas
considerando estas três camadas de intenção
em um exemplo de interação comunicativa”.
Participaram da mesa-redonda os professores
Sebastião Lourenço dos Santos (UEPG), com
trabalho na interface da pragmática com as
emoções e Stéphane Dias, coo trabalho
Agência Comunicativa: uma discussão
pragmática.
Teoria de conciliação de metas em caso de
petição inicial
Durante a tarde, Rauen apresentou o trabalho
“Análise pragmático-cognitiva da mobilização
da norma jurídica da lei Maria da Penha em
um caso de petição inicial”, que desenvolveu
com a estudante Ana Cláudia Souza Ribeiro,
do curso de direito da Unisul.
Neste trabalho, os autores analisam como a
norma jurídica da Lei Maria da Penha foi
mobilizada em uma petição inicial, que
oferece representação contra agressor e
solicita medidas protetivas a uma vítima de
violência doméstica e familiar.
“Do ponto de vista jurídico, assumimos que a
norma jurídica primária funciona, mesmo que
de modo implícito, como premissa maior para
a construção de argumentos pelos operadores
do Direito, e o judiciário, no domínio da
norma secundária, precisa arbitrar se uma
norma primária dispositiva foi violada e, em
caso de violação, qual é a sanção adequada”,
explica Rauen.
Os autores argumentam que a estrutura da
petição inicial está organizada em torno da
norma, visto que a seção de fatos visa a
demonstrar que o representado deve ser
qualificado como transgressor da norma
primária dispositiva da Lei, a seção de
direitos visa a destacar quais são as
consequências previstas como sanção para
essas transgressões, e a seção de pedidos é
apresentada como decorrência lógica das
seções anteriores tomadas como premissas.
“Percebemos que a estrutura lógica da
petição visa a levar o juiz a produzir
inferências similares, de modo que o
deferimento das solicitações seja
decorrência lógica da força da conjunção dos
fatos com o texto da Lei”, comenta o autor.
“Observamos que a petição viabiliza, mas não
garante a heteroconciliação de metas entre
os atores envolvidos, funcionando como
hipótese abdutiva antefactual habilitadora
nos termos de minha teoria de conciliação de
metas”, complementa.
Além disso, a descrição da petição fornece
evidências de que processos inferenciais
abdutivos guiados por metas presumidas
fundamentam os processos interpretativos
dedutivos guiados pelas noções cognitiva e
comunicativa de relevância.
“Não apenas a petição inicial pode ser
descrita e explicada em termos de
expectativas de conciliação da meta de o
juiz deferir as medidas protetivas para a
proteção de uma vítima de violência
doméstica e familiar; mas, sobretudo, a
própria Lei Maria da Penha pode ser descrita
e explicada em termos de um plano de ação
intencional em direção à meta de uma
sociedade isenta de atos de violência
doméstica e familiar contra as mulheres”,
explica o autor.
PPGCL

Diretoria da ABRAP é eleita no III WIP
(29/11/2016) Nesta terça-feira (29) foi
eleita a nova diretoria da Associação
Brasileira de Pragmática (ABRAP) para um
mandato de dois anos. Como meta, a diretoria
pretende elaborar uma revista científica em
2017.
Diretoria apresenta resultados
Conforme relato da Diretoria da ABRAP, os
anos de 2015-2016 foram dedicados à
organização da Associação e do III WIP.
Vencidos os trâmites burocráticos, a ABRAP
está agora oficialmente constituída na
cidade de Curitiba no Paraná. Além desse
relato, a assembleia elegeu a diretoria
2017-2018. A Associação será presidida pelo
professor Sebastião Lourenço dos Santos (UEPG)
e contará com o professor Fábio José Rauen
(Unisul) como primeiro vice-presidente e a
professora Elena Godoy (UFPR) como segunda
vice-presidente.
Entre as propostas da nova diretoria, está a
criação da Revista Brasileira de Pragmática,
a criação de um GT sobre Pragmática na
ANPOLL e a promoção de eventos sobre o tema.
PPGCL

Três trabalhos da Unisul são apresentados no
III WIP
(29/11/2016) Três trabalhos do Grupo de
Pesquisa em Pragmática Cognitiva são
apresentados no segundo dia do III Workshop
Internacional de Pragmática em Curitiba. Em
comum, as pesquisas operam com o conceito de
relevância aplicado a estímulos
comunicacionais.
Relevância e ensino de espanhol
Entre as comunicações apresentadas, a
estudante Leila Minatti Andrade apresentou a
pesquisa “Utilização de piadas no ensino de
língua espanhola para brasileiros: estudo
conforme a teoria da relevância”.
Nesta comunicação, Leila defendeu a tese de
que a mobilização de piadas é uma estratégia
produtiva para o ensino e a aprendizagem de
língua espanhola para estudantes brasileiros
em nível inicial. Segundo a estudante, para
que a utilização de piadas favoreça o ensino
e a aprendizagem da língua espanhola por
estudantes brasileiros, o professor terá de
fazer suposições sobre o ambiente cognitivo
de seus alunos e sobre a relevância
potencial que todos os aspectos da
interpretação teriam nesse ambiente
cognitivo, sob pena de a piada não surtir os
efeitos desejados.
Para selecionar e classificar piadas que
atendam a esses critérios, Leila utilizou a
classificação de Yus (2010), uma vez que ela
está fundamentada no procedimento
inferencial que se espera que os ouvintes ou
leitores hispânicos percorram quando
interpretam uma piada em língua inglesa.
Para atender a esta proposta, ela selecionou
um conjunto de piadas na internet,
considerando periódicos, revistas
especializadas, redes sociais e sites de
piadas.
“As conclusões obtidas até o momento sugerem
que as piadas transferíveis têm mais chances
de serem compreendidas pelos estudantes,
quando comparadas com piadas substituíveis e
desafiadoras, já que eles tendem a partir da
língua materna para compreender a língua
estrangeira neste nível inicial de
aprendizagem”, explica a autora.
Conciliação de metas e negociação
colaborativa
Suelen Francez Machado Luciano, por sua vez,
apresentou a comunicação “Hipóteses
abdutivas antefactuais em situações
proativas de negociação colaborativa de
soluções problemas: análise com base na
teoria de conciliação de metas”
Nesta pesquisa, Suelen se propõe a descrever
e a explicar cenários de negociação
colaborativa de soluções problemas
assumindo-se que auto e hetero vigilância
epistêmica modula dinamicamente a força da
conexão entre a ação antecedente e o estado
consequente de hipóteses abdutivas
antefactuais emergentes em direção à
consecução ótima de metas.
“Defendemos que a teoria de conciliação de
metas de Rauen (2014) e a teoria da
relevância de Sperber e Wilson (1995),
aliadas à noção de vigilância epistêmica de
Sperber e Wilson (2010), são capazes de
explicar como soluções criativas emergem num
contexto constrangido por metas”, argumenta
autora.
A autora assume nesta pesquisa tanto que a
teoria da relevância permite descrever e
explicar os processos ostensivo/inferenciais
envolvidos em cenários de negociação
colaborativa de soluções problemas como a
teoria de conciliação de metas permite
descrever e explicar os mencionados
processos ostensivo/inferenciais em termos
de ações antecedentes em direção à
heteroconciliação de metas consequentes.
“Argumentamos que a emergência e a avaliação
de insights (hipóteses abdutivas
antefactuais) é superordenada por metas e
restringida por processos de auto e hetero
vigilância epistêmica e para ilustrar nosso
argumento, analisamos cenários de negociação
colaborativa de soluções problemas”,
complementa a estudante.
Buscas orgânicas no Google
Fátima Hassan Caldeira, por fim, apresentou
a pesquisa: "Conciliação de metas em buscas
orgânicas no Google: análise das interações
usuário-sistema".
Neste trabalho, Fátima verifica se o
conceito de heteroconciliação de metas é
aplicável a interações usuário-sistema em
buscas orgânicas no Google, explorando
qualitativamente um caso de consulta sobre a
localização de um restaurante a partir de um
viés pragmático-cognitivo guiado pelas
noções de conciliação de metas (RAUEN, 2013,
2014) e relevância (SPERBER; WILSON, 1986,
1995). Conforme Fátima, os resultados
sugerem que a interação usuário-Google deve
ser considerada como uma atividade
colaborativa na qual ambos os atores
conciliam metas.
“Um conjunto de características sugerem que
a resposta do sistema ao usuário está
simulando, cada vez com maior eficiência, a
interação entre humanos”, conclui.
“Obviamente, no estágio tecnológico atual,
ainda não vemos o sistema emular a
plasticidade como os seres humanos mapeiam
contextos e fornecem respostas mais precisas
com relativo grau de precisão, mas é
possível verificar que, ao fornecer um leque
de opções de respostas, o sistema está
obtendo êxito em escala, pois alguma dessas
alternativas provavelmente é capaz de
contribuir para o usuário conciliar a meta
em questão”, complementa.

PPGCL

PPGCL participa do III WIP
(28/11/2016) O Grupo de Pesquisa em
Pragmática Cognitiva do PPGCL participa
nesta segunda (28) do III Workshop
Internacional de Pragmática. O evento está
sendo realizado na Universidade Federal do
Paraná, em Curitiba, e vai até o dia 30.
Conexões entre ensino de matemática e
teorias da linguagem
Nesta segunda-feira o estudante Bazilicio
Manoel de Andrade Filho (Unisul/IFSC)
apresentou o trabalho “Equívocos de
mapeamento de unidades de representação em
conversão de registros de representação
matemática: análise conforme a teoria da
relevância”.
Nesta comunicação, Bazilício argumentou que
relações de relevância subjazem processos de
conversão de registros de representação
semiótica na resolução de problemas
matemáticos. Para defender seu argumento, o
estudante analisamos um caso de equívoco
sistemático na resolução de um problema
sobre a área do trapézio e o volume de
prisma de uma barra de ouro, encontrado do
livro Matemática – volume único, de Luiz
Roberto Dante (2009, p. 372), por estudantes
do 3º ano do ensino médio, fundamentados na
teoria dos registros de representações
semióticas de Duval (2009) e na teoria da
relevância de Sperber e Wilson (1986, 1995).
Segundo Bazilício, Duval (2009) defende que
três atividades cognitivas são fundamentais
para a conceptualização de objetos
matemáticos: a formação de uma representação
identificável, o tratamento e a conversão.
Para Duval, a conversão entre diferentes
registros de representação é a chave e para
a compreensão mesma desses objetos e para a
consequente verificação da aprendizagem.
“Neste estudo, eu assumi que a conversão de
registros é modelada pelo procedimento de
compreensão guiado pelos princípios
cognitivo e comunicativo de relevância, de
tal modo que equívocos de mapeamento das
representações identificáveis de um registro
de partida – no caso, a língua natural e a
representação geométrica de uma barra de
ouro – podem explicar equívocos de
representação e de tratamento no registro de
chegada – no caso, a linguagem algébrica”,
explica o autor.
Os achados apontam que a proposição do
problema em língua natural e a representação
geométrica deitada da barra levaram os
estudantes a mapear a sequência lexical
‘altura da barra’ corretamente como altura
do trapézio e incorretamente como altura do
prisma. Esse resultado indica que os
estudantes estão mobilizando o conceito
ALTURA antes como aquilo que é vertical do
que um segmento de reta que é perpendicular
às bases e é compreendido entre elas (altura
do trapézio) ou a distância que forma um
ângulo de 90° entre as duas bases de um
prisma (altura do prisma).
“Esse erro de mapeamento não somente explica
o erro sistemático no cálculo do volume do
prisma encontrado na resolução deste
problema, como sugere equívoco de apreensão
do conceito matemático em questão”, completa
o estudante.
PPGCL

Mestrando apresenta trabalho sobre a série
de TV Família Imperial
(24/11/2016) O mestrando Elton Luiz
Gonçalves apresentou na tarde da última
quarta-feira (23) seu trabalho intitulado "A
série de TV Família Imperial e as
aproximações teóricas entre o conceito de
identidade nacional e os estudos do
imaginário" no Simpósio Temático Imaginário,
Mitologia e Literatura em Caxias do Sul -
RS.
O objetivo do estudo era empreender um
entendimento sobre as aproximações teóricas
do conceito de identidade nacional segundo a
perspectiva dos estudos do imaginário para
poder relacionar manifestações simbólicas
representadas na série de TV Família
Imperial que remetem a uma construção
histórica da identidade nacional imaginada
do Brasil (e dos brasileiros).
Esta apresentação encerrou a participação do
Grupo de Pesquisas do Imaginário e
Cotidiano, do PPGCL-Unisul, no III Seminário
Internacional de Língua, Literatura e
Processos Culturais, em Caxias do Sul - RS.
PPGCL

Egressa apresenta recorte da tese em
Seminário Internacional
(24/11/2016) A doutora Marília Koenig,
integrante do Grupo de Pesquisas do
Imaginário e Cotidiano apresentou o trabalho
"A ética da estética de Lima Barreto, uma
análise da crônica 'A volta', de Lima
Barreto, à luz da sociologia compreensiva: a
diáspora no meio urbano", recorte de sua
tese defendida no PPGCL em 2015.
A comunicação fez parte do Simpósio Temático
Literatura brasileira e experiência urbana
do III Seminário Internacional Língua,
Literatura e Processos Culturais, na UCS, em
Caxias do Sul - RS.
PPGCL

Apresentação expõe a importância do povo
indígena em poema de Lindolf Bell
(24/11/2016) Na última terça-feira (22), a
doutoranda Leidiane Jorge, pesquisadora do
Grupo de Pesquisas do Imaginário e Cotidiano
do PPGCL, apresentou o trabalho "A (im)posição
do sujeito indígena pelo poeta Lindolf Bell
no poema 'Poema para o índio Xokleng':
reflexões do imaginário" no Simpósio
Temático Imaginário, Mitologia e Literatura,
em Caxias da Sul - RS.
"A intenção era analisar os elementos
simbólicos escolhidos por Lindolf Bell para
descrever o índio Xokleng, especialmente a (im)posição
sofrida por este grupo, após o período de
vivência com os colonizadores europeus no
território catarinense", explica a
doutoranda.
Leidiane finalizou a apresentação destacando
que "a força desta reflexão situa-se no
poder que tem o imaginário, enquanto fio
condutor, motor, museu, reservatório de
imagens que alimenta e move a história e a
humanidade".
PPGCL

Encontro discute sobre imaginário e
imigração
(24/11/2016) A professora Heloisa Moraes e a
doutoranda Luiza Bressan apresentaram, na
manhã desta quarta-feira (23), o trabalho
"Entre a intimidade e a luta pela
sobrevivência: um estudo sobre o feminino em
uma narrativa sobre imigrantes italianos a
partir do Regime Noturno das Imagens", no
Simpósio Temático Imaginário, Mitologia e
Literatura, em Caxias do Sul - RS.
"Os elementos do feminino que podem
constituir uma etnicidade, fundamentando,
assim, a reflexão sobre a condição da mulher
é um dos desdobramentos principais que
enxergamos para além deste artigo", explica
a doutoranda.
O objetivo da pesquisa era abrir um espaço
de diálogo sobre a pertinência,
possibilidades das imagens que se formam a
partir da presença de personagens femininas
que compõem a narrativa de "A cocanha", de
Pozenato. A presença do feminino nas
correntes imigratórias, neste caso, a
italiana por meio do imaginário e de seus
regimes de imagem, de acordo com as autoras,
corresponde a uma necessidade de compreender
o conhecimento em ciências humanas e sociais
de uma epistemologia que se constrói a
partir de narrativas literárias.
Ressaltando que este é um recorte de
pesquisas, desenvolvidas no Grupo de
Pesquisas do Imaginário e Cotidiano, sobre o
imaginário de imigrantes em narrativas
literárias, a professora Heloisa destaca que
"ao se fazer a leitura do feminino como
força criadora e propulsora de novos
paradigmas, buscamos encontrar, a partir da
narrativa, a intimidade das mulheres
italianas na luta pela sobrevivência".
PPGCL

Professora do PPGCL participa do VIII SENALE
(22/11/2016) Entre os dias 16 e 18 de
novembro, aconteceu em Pelotas-RS o VIII
Seminário Nacional sobre Linguagem e Ensino
(SENALE), que contou com a participação da
professora do PPGCL Solange Leda Gallo. Na
ocasião, ela participou do lançamento do
livro “A análise do discurso e sua
história”, no qual participa como autora.
Linguagem, identidade e práticas sociais
Promovido pelo Programa de Pós-Graduação em
Letras da Universidade Católica de Pelotas,
pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da
Universidade Federal de Pelotas e pelo Curso
de Pós-Graduação Lato Sensu Linguagens
Verbo-Visuais e Tecnologias do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Sul-rio-grandense, o VIII SENALE teve como
tema na edição desse ano a linguagem,
identidade e práticas sociais.
O VIII SENALE buscou promover propostas que,
ao tentar inovar, considerem a necessidade
de relativizar posições e concepções acerca
da viabilidade e aplicabilidade de novos
recursos para o desenvolvimento das aulas de
língua materna e de línguas estrangeiras e
para além delas. Partindo das relações entre
produção científica na área da ciência
linguística e práticas sociais,
especialmente pedagógicas, buscou indicar
novas formas de atuação numa perspectiva
crítica na qual nem práticas costumeiras nem
novas práticas sejam consideradas
inquestionáveis.
A participação da professora Solange Leda
Gallo foi de grande importância ao
seminário, já que ela buscou debater
juntamente com os demais participantes sobre
os discursos que se produzem na Internet, e
discutindo mais precisamente as formas que o
discurso científico assume no meio digital.
No mesmo evento, ela ofereceu o mini curso
“Discursividades da/na internet”, sobre a
temática, e participou do lançamento do
livro no qual participa como autora,
intitulado "A análise do discurso e sua
história".
PPGCL

Tese analisa os seriados Star Trek e Heroes
(22/11/2016) O estudante de doutorado Jean
Raphael Zimmermann Houllou defendeu nesta
segunda-feira (21) sua tese intitulada “A
multidão nos seriados Star Trek e Heroes:
dissensos do imperialismo ao império” na
Sala 212, Bloco B, do Campus Grande
Florianópolis da Universidade do Sul de
Santa Catarina.
Averiguando dissensos da multidão
A tese apresentou uma ampla leitura crítica
de dois seriados norte-americanos, também
veiculados no Brasil: Star Trek e Heroes. A
transmissão do seriado Star Trek se deu num
momento em que a política externa americana
passou a tender menos para uma atividade
imperialista do que para uma ação de
policiamento a serviço de uma ordem
supranacional. A hipótese é a de que sua
narrativa apresenta a vontade da multidão em
impedir o exercício da antiga soberania
europeia e em superar as lutas
nacionalistas.
Já o seriado Heroes aborda a história de
personagens que, em razão de mutações
genéticas, se descobrem portadores de
poderes que os tornam especiais. Embora
apareçam em diferentes partes do mundo,
existe alguma força que, de variadas formas,
mantém os personagens interconectados. A
hipótese em Heroes é a de que as habilidades
especiais dos personagens podem ser
associadas às faculdades da multidão capazes
de se opor à ordem do capitalismo global.
“O objetivo geral desta pesquisa foi
averiguar dissensos da multidão dentro dos
seriados. É possível observar que estes
objetos da cultura não carregam um regime
único de apresentação ligado à lógica
mercantil, mas permitem constatar, dentro de
seus respectivos contextos de produção,
capacidades transformadoras contra a ordem
constituída. Pode-se afirmar que as tensões
observadas nos seriados denotam problemas
para a tradição defendida pelo dominador
apresentando formas desafiadoras à leitura
da história e fazendo justiça aos
dominados”, explica o doutorando.
Jean teve sua tese aprovada com distinção por banca
composta por: Dra. Dilma Beatriz Rocha
Juliano – UNISUL (orientadora), Dra. Ana
Luiza Andrade - UFSC (avaliadora), Dra.
Susana Oliveira Dias - UNICAMP (avaliadora),
Dra. Nádia Régia Maffi Neckel – UNISUL
(avaliadora), Dr. Antonio Carlos dos Santos
– UNISUL (avaliador), Dr. Alexandre Linck
Vargas – UNISUL (suplente interno) e Dra.
Raquel Alvarenga Sena Venera – UNIVILLE
(suplente externo).
PPGCL

Pesquisadores participam de Seminário
Internacional
(22/11/2016) Membros do Grupo de
Pesquisas do Imaginário e Cotidiano, do
PPGCL, participam, de 21 a 23 de novembro do
III Seminário Internacional Língua,
Literatura e Processos Culturais na
Universidade de Caxias do Sul. Os alunos,
acompanhados da professora Heloisa Juncklaus
Preis Moraes, apresentam suas pesquisas no
Simpósio Temático Imaginário, Mitologia e
Literatura.
Jogo, narrativa e simbologia em discussão
O doutorando Lucas Damazio apresentou o
estudo "As aproximações entre o jogo Magic:
The Gathering e a hermenêutica poética do
imaginário de Gaston Bachelard: um estudo
sobre o elemento água e a imaginação
material", nesta manhã de terça-feira, na
Universidade de Caxias do Sul. O trabalho
tinha por objetivo encontrar semelhanças
entre a análise poética da água de Bachelard
e as criaturas e as magias do jogo,
entendendo que esse game possibilita uma
narrativa carregada de potência poética
interpelada pelos símbolos marítimos do
teórico.
"Como visto na análise do game, as
ilustrações do deck azul suscitam novas
imagens, bem como resgatam simbologias
passadas e míticas. O jogo, pelo sua força
lúdica, permite combinações, retomadas e,
principalmente, atualizações do imaginário.
Ele, então, torna-se um terreno fértil para
a construção de novas representações
simbólicas no imaginário do indivíduo",
explica Lucas.
A apresentação, no Simpósio Temático
Imaginário, Mitologia e Literatura faz parte
do III Seminário Internacional Língua,
Literatura e Processos Culturais.
PPGCL

Simpósio Ensino/Aprendizagem de Língua
Estrangeira
(21/11/2016) Nos dias 25 e 26 de novembro
será realizado o Simpósio sobre ensino e
aprendizagem de língua estrangeira. O evento
é uma parceria entre a Unisul e a UFSC. É
presencial, gratuito e terá 12h/a de
atividades em língua inglesa e francesa. Na
ocasião, acontecerão atividades para
professores, alunos dos cursos de
licenciatura em Letras e alunos de cursos de
idiomas.
Inscrição e mais informações sobre o evento,
acesse:
http://www.unisul.br/wps/portal/home/fique-por-dentro/eventos/todos/2016/11/simposio-ensino-aprendizagem-de-lingua-estrangeira
PPGCL

Encontro da SBPJor é encerrado com sucesso
na Pedra Branca
(18/11/2016) Depois de três dias
repletos de atividades e com grande
contribuição para o âmbito jornalístico,
termina o 14º Encontro da SBPJor. O término
foi marcado pela integração entre a equipe
organizadora, os palestrantes,
participantes, além dos alunos de graduação
que participaram da JPJor, possibilitando
uma maior interação com a pesquisa
científica.
Dever cumprido
As avaliações das comissões local e nacional
foram positivas sobre a participação e a
qualidade dos debates, dando ainda mais gás
para organizar o encontro de 2017.
Com afeto, Claudia Lago, presidenta da
SBPJor, fez o discurso da cerimônia, também
com bom humor e algumas piadas. Ela
agradeceu aos participantes e também aos
monitores, que trabalharam nas palestras e
debates durante os três dias.
A comissão organizadora local avaliou o
evento como um sucesso pela possbilidade de
trazer para a Unisul pesquisas nacionais
sobre jornalismo, aproximar os alunos dos
cursos de Jornalismo e Publicidade de
pesquisadores, além de proporcionar a
experiência de cobrir o evento durante os
três dias. Estudantes dos dois cursos
produziram reportagens em texto e vídeo
sobre toda a programação, além de fotos e
publicações nas redes sociais da Unisul e da
SBPJor. As professoras coordenadoras
Giovanna Flores e Daniela Germann
agradeceram monitores, professores, os
estudantes que participaram da cobertura e
os participantes por ter participado do
encontro.
UnisulHoje (Adaptado)

Pesquisadora analisa os critérios de
noticiabilidade no jornalismo
(18/11/2016) Na última manhã do 14º
SBPJor, a mesa redonda que contou com a
presença da pesquisadora Thais Mendonça
analisou os critérios de noticiabilidade
jornalística, discutiu os processos e
ambientes da produção da notícia e reflexões
metodológicas sobre critérios de análise de
noticiabilidade.
Thais analisou as primeiras páginas dos
Jornais On-line O Globo e Folha de São Paulo
de julho deste ano. A pesquisadora aponta a
fluidez dos critérios de noticiabilidade e
reforça a presença ideológica de forma
implícita nas matérias, demonstrando que a
notícia não espelha a realidade, mas ajuda a
constitui-la como fenômeno social
compartilhado.
Lia Seixas, coordenadora da mesa, refletiu
sobre as bases da sistematização de
critérios de noticiabilidade e analisou a
relação do valor humano e o valor notícia.
Por sua vez, o professor Marcos Paulo da
Silva, discutiu sobre a concepção de
noticiabilidade nas redações e a
midiatização da vida cotidiana. Ele concluiu
que a forma de conceber o que é noticiável
para os jornalistas está diretamente ligada
à lógica do cotidiano, que estaria “calcada
na temporalidade e constituiria uma forma de
conhecimento partilhado”. Assim, o
jornalista procura o noticiável no que
destoa dessa lógica.
UnisulHoje (Adaptado)

Mesa debate sobre as redes sociais e o fazer
jornalismo
(18/11/2016) Em mesa redonda que teve a
tecnologia como destaque, a professora
Simone Rodrigues Barreto, da Universidade
Estadual do Norte Fluminense (UENF),
apresentou a pesquisa "Considerações acerca
das apropriações das Redes Sociais Digitais
como fonte de informação no jornalismo". O
pesquisa fez parte do 14° Encontro da SBPJor.
A pesquisa de Simone foi qualitativa, com 30
perguntas para 117 jornalistas do Norte
Fluminense, formados e em exercício, sobre o
uso de redes sociais na produção de pautas,
também analisando as colaborações dos
leitores. Simone usou o Google Forms,
plataforma de questionários online, para
realizar esse trabalho. Como resultado de
pesquisa, a professora averiguou que adesão
ao Facebook é de 100% e o Whatsapp 88%. A
média do tempo de uso, profissionalmente
falando, é de 8h a 12h por dia.
Sobre como lidar com as informações online,
foram citados vários casos em que
printscreens de redes sociais tornaram-se
ilustração de notícias, sendo que as
informações contidas vinham do mesmo lugar.
Para a autora, a polêmica entre o
instantâneo em noticiar, ou seja, a busca do
“furo de reportagem”, é uma batalha perdida
e deve ser repensada. Simone declara que o
jornalista não conseguirá estar na frente
nessa corrida. O acesso à informação
atualmente, com o acesso às redes sociais, é
algo que atinge a todos. No entanto, o
diferencial à profissão, segundo Simone, é
justamente transformar essa informação em
notícia de qualidade, com pesquisa, o maior
número possível de fontes e sempre com o
respeito à ética profissional.
Mudanças
A internet é oficialmente a grande fonte de
pesquisa dos jornalistas da região da Norte
Fluminense, no Rio de Janeiro. Dos
pesquisados, 78% procuram pauta em redes
sociais e 7% admitiram que se apropriam de
informações encontradas online, sem se
preocupar em respeitar a autoria original ou
confirmar da informação divulgada. No
quesito satisfação com a informação de rede
social que vira notícia, 68% ficam
parcialmente satisfeitos e 17% totalmente.
Consequência dessa situação em que o
jornalista confia em parte na sua fonte de
pautas, ao mesmo tempo em que
majoritariamente a busca como única fonte de
informação, é a queda da leitura dos jornais
impressos. Enquanto há 20 anos ler o jornal
no qual se trabalhava era obrigatório, hoje
acessar as redes sociais tomou esse posto,
inclusive o profissional deve ter mais de
uma conta para checagens.
Queda na leitura dos impressos e também no
tempo de produção. Se antes havia até doze
horas para se realizar uma reportagem, a
conclusão de Simone Barreto é a de que o
cenário on line é o do imediatismo e sem
volta, o que reflete na primeira questão
levantada pela pesquisadora: a internet é a
grande fonte de consulta e de divulgação de
informações. O desafio à atuação
jornalística é o de não somente reproduzir
as informações das redes sociais, mas, ao
mesmo tempo em que de necessita adaptar a
essa nova situação do convívio simultâneo do
on line sem decair na qualidade dos
conteúdos divulgados no meio jornalístico.
UnisulHoje (Adaptado)

Dra. Maria Alice Lima Baroni fala sobre o
poder das imagens
(18/11/2016) A Dra. Maria Alice Lima Baroni
(PUC–RJ), que participou do 14° Encontro da
SBPJor, falou de como a favela é retratada
nas visões de fotojornalistas e populares.
Na mesa, o tema foi o fotojornalismo. A
cobertura da tragédia de Mariana, o recente
processo de impeachment através da leitura
da imprensa e os olhares sobre as favelas do
Rio de Janeiro foram os trabalhos
apresentados.
A pesquisadora afirma que desde a morte do
repórter investigativo Tim Lopes criou-se
uma tensão na relação entre cidade e favela,
em especial a respeito da presença do
tráfico em comunidades do Rio de Janeiro.
Segundo ela, embora a presença da imprensa
hegemônica muitas vezes coíba os abusos
policiais realizados dentro da favela,
frequentemente tais locais são retratados
apenas mostrando o caráter “performático” do
crime. A instalação das Unidades de Polícia
Pacificadora (UPPs), a atuação das milícias
e as disputas entre os traficantes também
foram temas debatidos com o grande grupo.
Os pesquisadores André Luís Carvalho e
Karina Gomes Barbosa, da Universidade
Federal de Ouro Preto (UFOP), contam a
história do rompimento da barragem da
Samarco através das capas do jornal O Estado
de Minas, que cobriu os 30 dias após a
tragédia e criou o imaginário visual do
tema. O principal personagem deste episódio
acaba sendo a lama – deixando de lado os
sujeitos, suas dores e silenciando as
pessoas atingidas.
Sobre a narrativa midiática da construção do
impeachment de Dilma Rousseff, Leylianne
Alves Vieira, da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), apresentou a análise de
capas de revistas e jornais brasileiros que
produziram discursos agressivos contra a
ex-presidenta, utilizando-se muitas vezes
imagens descontextualizadas.
UnisulHoje (Adaptado)

Trabalhos dos Cursos de Licenciatura do
Parfor encerram o VIII SIMFOP
(16/11/2016) Pesquisas dos cursos de
licenciatura do Programa Parfor foram
apresentadas neste sábado (12) na unidade da
Unisul localizada na cidade de Araranguá. A
atividade encerrou a edição 2016 do VIII
SIMFOP.
Araranguá no VIII SIMFOP
Sábado foi reservado para um conjunto
expressivo de atividades do SIMFOP em
Araranguá. Na parte da manhã, houve a
palestra “A voz negra na literatura para
infância: entre livros e leituras”,
ministrada pela professora Eliane Debus
(UFSC) e o Minicurso “Teatro do oprimido em
diálogo com a educação”, ministrado por José
Carlos Debus (UFSC).
No início da tarde, ocorreu a mesa-redonda
“Sete anos de Parfor na Unisul:
retrospectiva e desafios de uma política de
formação docente”, coordenada pela
professora Elizabet Ferreira de Aguiar (Parfor/Unisul),
com os professores Maria Sirlene Pereira
Schlickmann (Parfor/Unisul), Elvis Dieni
Bardini (Parfor/Unisul), Flavio Alexandre
Hobold (Parfor/Unisul), Mariléia Mendes
Goulart (Parfor/Unisul) e Valdezia Pereira (Parfor/Unisul).
Em seguida, estudantes dos cursos de
Pedagogia, Educação Especial, Sociologia,
Filosofia, Artes Visuais apresentaram suas
pesquisas, compondo o IV Seminário de
Pesquisas do Parfor. A apresentação dos
trabalhos foi coordenada pelo professor
Fábio Rauen, assistente de pesquisa do
Parfor.

PPGCL

Cinco Grupos de Trabalho apresentam
pesquisas do PPGCL no VIII SIMFOP
(11/11/2016) Esta última quinta (10) foi
caracterizada pela apresentação da Jornada
de Pesquisas do PPGCL. Pesquisas de
graduação e pós-graduação foram agrupadas em
seis grupos de trabalhos e apresentadas no
Bloco Pedagógico da Unisul de Tubarão.
Trabalhos recentes
Nesta quinta (10) o PPGCL apresentou um
conjunto expressivo de pesquisas em seis
grupos de trabalho. Nos grupos “Pragmática
cognitiva, cognição e comunicação” e
“Linguagem, cognição, ensino e aprendizagem
da matemática”, coordenados pelo prof. Fábio
José Rauen (com colaboração dos
pesquisadores Bazilicio Manoel de Andrade
Filho, Marleide Coan Cardoso, Vanessa Isabel
Cataneo, Andreia da Silva Bez, Leila Minatti
Andrade, Sandra Vieira e Suelen Francez
Machado Luciano) foram discutidas pesquisas
sobre a teoria de representações semióticas,
teoria da relevância e teoria de conciliação
de metas. Na linha “Texto e Discurso” do
PPGCL também foi organizado o grupo de
trabalho “Análise do discurso: verbal e o
não verbal”, coordenado pelas professoras
Maria Marta Furlanetto e Silvânia Siebert.
Nos grupos “Identidade cultural: narrativas
e representações”, coordenado pela
professora Jussara Bittencourt de Sá;
“Educação em movimento: patrimônio cultural,
memória e identidade na contemporaneidade”,
coordenado pela professora Deisi Scunderlick
Eloy de Farias e pesquisadoras Bruna Cataneo
Zamparetti e Alexandro Demathé; “Reflexões
sobre o imaginário: educação, mídia e
cultura”, coordenado pela professora Heloisa
Juncklaus Preis Moraes, foram discutidas
pesquisas ligadas à linha “Linguagem e
Cultura” do PPGCL.
“As pesquisas apresentadas no SIMFOP revelam
o que de melhor temos produzido nos cursos
de mestrado e de doutorado em Ciências da
Linguagem”, comentou o professor Fábio Rauen,
coordenador do PPGCL. “Isso é muito
importante porque demonstra a consolidação
do PPGCL no cenário da pesquisa em Letras e
Linguística do Brasil”, complementa.
PPGCL

Professores participam de mesa temática
(11/11/2016) No segundo dia do 14° Encontro
da SBPJor, participaram de um debate os
professores Danilo Rothberg (Unesp) e
Rogério Christofolleti (UFSC). A mesa
temática tratou sobre a prática
jornalística, uma agenda de pesquisa voltada
ao jornalismo e a busca por fontes
alternativas de financiamento para a
produção de notícias. O encontro ocorreu na
manhã desta quinta-feira, 10.
Debate sobre agenda de pesquisa e
financiamento alternativo para o jornalismo
A efetivação de agenda própria para
discussões sobre jornalismo é sugerida pelo
professor Chistofoletti como uma das
soluções para potencializar os debates sobre
a área e compreender, por exemplo, o cenário
delicado da política brasileira e o papel da
mídia no processo. Ele destacou também a
necessidade de uma renovação dos métodos de
produção de pesquisa.
Ӄ essencial formular, desenvolver e testar
mais metodologias para coleta e tratamento,
análise e medição de dados, permitindo o
surgimento de galáxias de novos dados
relacionados a temas como audiência,
consumo, satisfação e qualidade no
jornalismo”, explica
Christofolleti.
Cristofoletti abordou ainda a necessidade de
novas formas de financiamento para diminuir
a dependência da pesquisa em comunicação do
setor público. O professor falou
também sobre a importância da comunidade
acadêmica promover um ambiente de debate
crítico e independente, mantendo o rigor da
verificação científica.
Danilo Rothberg explicou como o silêncio na
mídia se manifesta exatamente na ausência de
temáticas necessárias ao debate político.
Ele tocou em assuntos como a ética no
jornalismo, a censura e as crises políticas
recentes. E propõe uma reflexão sobre o
papel do jornalismo e da mídia nesse
processo.
“Seria ótimo explicar porque o jornalismo
teve esse ou aquele papel nos acontecimentos
bastante complexos que nos assustam tanto,
que passam pela saída do Reino Unido da
União Europeia, pelo recente golpe no Brasil
e pelo resultado de ontem com Trump vencendo
as eleições”, conclui o professor Rothberg.
UnisulHoje (adaptado)

Abertura do 14° SBPJor contou com a
participação da profa. Giovanna Flores
(10/11/2016) A noite de abertura do 14º
Encontro da SBPJOR foi marcada pela presença
da representante da comissão organizadora e
professora do PPGCL Giovanna Flores, a
presidenta da Sociedade Brasileira de
Pesquisa em jornalismo (SBPJor), Cláudia
Lago, a diretora científica da SBPJOR,
Monica Martinez e o diretor do campus Grande
Florianópolis da Unisul, professor Hércules
Nunes de Araújo.
Noite marcada pelas mulheres
A conferência abordou não só o tema de forma
geral, apontando os principais pontos do
jornalismo como forma de pesquisa, mas
frisou principalmente a questão de gênero
dentro do jornalismo, considerado pela
presidenta Cláudia Lago como “uma profissão
feminina (63%), que não identifica questões
de gênero como importantes”.
Segundo a presidenta, dentro de um país
machista e misógino, podemos mudar o país a
partir do momento em que se começar a
pesquisar gênero e ligá-lo a outras coisas:
como classe social e raça, porque não há
como se estudar esses três fatores de forma
isolada. Cláudia Lago ainda enfatizou a
dificuldade de pesquisar esse tema não
somente por ser altamente revolucionário,
mas pelo fato de que os pesquisadores
brasileiros mais tradicionais de mídia e os
próprios profissionais jornalistas ainda não
enxergam o recorte de gênero como sendo um
dos mais fundamentais e mais polêmicos
dentro da área.
Além da questão de gênero, a diretora
científica Monica Martinez, por sua vez,
ressaltou a potencialidade do jornalismo em
rede como tema de pesquisa e de atuação
profissional. Para ela, a pesquisa em
jornalismo pode ser revolucionária quando
porque abrange várias ao mesmo tempo,
potencializando o tema e o seu alcance.
Durante a noite de conferência, foi entregue
também o Prêmio Adelmo Genro Filho (PAGF). O
Prêmio PAGF foi criado em 2004 pela
Associação Brasileira de Pesquisadores em
Jornalismo (SBPJor), para valorizar de forma
individual as contribuições relevantes para
o campo da pesquisa em jornalismo.
UnisulHoje (adaptado)

Educação patrimonial aplicada à sala de
aula é discutido no VIII SIMFOP
(10/11/2016) Na oficina de aprendizagem
Metodologia de educação patrimonial aplicada
à sala de aula, coordenada pela profa. do
PPGCL, Deisi Scunderlick Eloy de Farias, os
professores Me. Bruna Cataneo Zamparetti e
Me. Alexandro Demathé enfatizaram a
necessidade de abordar a educação
patrimonial prévia. A oficina ocorreu nesta
quinta-feira (10).
A oficina delineou o desenvolvimento da
educação patrimonial e trouxe como exemplo o
projeto da cidade mineira Ouro Preto,
Sentidos Urbanos. O Programa “Sentidos
Urbanos: Patrimônio e Cidadania” é uma ação
educativa que tem como objetivo sensibilizar
e despertar nos moradores novos olhares
sobre a cidade de Ouro Preto. A proposta faz
com que as pessoas conheçam o patrimônio
material e imaterial da respectiva cidade, e
isso desperta a identidade patrimonial como
valorização do cidadão.
Ainda, destacou o Colégio Dehon de Tubarão,
que oferece opcionalmente, desde 2013, a
atividade extracurricular de educação
patrimonial. A atividade, ministrada pelo
Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e
Arqueologia da Unisul – Grupep, atende
alunos do 1º ao 5º ano e é ministrada
durante todo o ano letivo.
Outro projeto apresentado na oficina de
aprendizagem foi o Mais educação – Educação
Patrimonial, em parceria com o Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional –
Iphan. Nesta proposta os alunos fazem o
inventário dos patrimônios locais,
acompanhado de um professor de educação
patrimonial, e o inventário realizado pelos
alunos é encaminhado ao Iphan.
O VIII SIMFOP acontece entre os dias 7 e 12
de novembro em Tubarão e tem como finalidade
a divulgação científica, a socialização de
experiências pedagógicas e a articulação
entre a universidade e as escolas de
educação básica, e traz Grupos de Trabalho,
Oficinas e Minicursos.
UnisulHoje (adaptado)

3º dia de SIMFOP destaca a defesa da
educação infantil
(09/11/2016) O terceiro dia do SIMFOP contou
com diversas atividades. Uma delas em
especial, destacou a defesa da educação
infantil: nenhum direito a menos. O tema foi
debatido na Reunião do Fórum Catarinense de
Educação Infantil (FECEI), na Sala de
Treinamento do Prédio Sede da Unisul.
O Fórum Catarinense de Educação Infantil foi
instituído no ano de 1999, com o objetivo
principal de garantir o direito das crianças
de 0 a 6 anos a uma educação infantil
pública e de qualidade. Integra o Movimento
Interfóruns de Educação Infantil – MIEIB
desde a sua criação. As primeiras ações do
Fórum Catarinense de Educação Infantil foram
no sentido de integrar as instituições de
Educação Infantil aos Sistemas de Ensino,
incentivar a formação inicial para os
profissionais, debater as políticas de
financiamento e aprofundar o conhecimento
sobre o binômio cuidar/educar.
Na reunião apresentou-se o caráter
constitutivo do fórum, não jurídico, uma
organização civil que se aproxima pelo
entendimento de que as crianças têm
direitos, como cidadãos que buscam a
regulamentação destes direitos. E,
enfatizou-se a necessidade de criação de
fóruns regionais no Estado para a efetiva
participação civil junto as estâncias
executoras do direito, destacou-se o
compromisso por não haver financiamento. O
fórum visa fomentar a vontade de
participação social.
Além da reunião do Fórum Catarinense de
Educação Infantil (FECEI), o evento sediou
mesas-redondas e grupos de trabalhos de
pesquisas em diversas temáticas:
Políticas para Educação Infantil: retomando
desafios para garantir os direitos
conquistados
Teoria do ensino do desenvolvimental na
educação matemática
Ensino Fundamental no Brasil nos 20 anos de
LDB e as perspectivas atuais
Retrocessos e desafios na educação
Pesquisa em educação básica – Alfabetização
Pesquisa em educação básica – Educação
infantil
Pesquisa em educação básica – Educação
matemática
Experiências na formação de professores
Pesquisa em educação básica – Política
educacional e formação de professores e
Cultura
Identidade, imaginário e migrações
UnisulHoje (adaptado)

Acontece na Unisul o VIII Simpósio sobre
Formação de Professores
(08/11/2016) O VIII Simpósio sobre Formação
de Professores – SIMFOP teve início na
segunda-feira 7 e segue até o dia 12 de
novembro em Grupos de Trabalho, Oficinas e
Minicursos. Ao propor a temática “20 anos da
LDB”, a oitava edição do SIMFOP oportuniza
reflexões sobre a Lei 9394/96, que
estabelece diretrizes e bases da educação
nacional.
O evento tem como objetivo ser um espaço de
discussões a respeito deste documento que
congrega um conjunto de regras que norteiam
a educação brasileira e, consequentemente, a
atuação docente.
Abertura do VIII Simpósio sobre Formação de
Professores
Sob a Coordenação da Professora Dra. Maria
da Graça Nobrega Bollmann (Unisul), a
Conferência de Abertura foi sobre ‘Os 20
anos da LDB (1996-2016): Limites e desafios
na atual conjuntura política e social do
Brasil’, com o palestrante Dr. Jéferson
Silveira Dantas (CED/UFSC). Mas antes da
palestra, uma apresentação cultural da Cia
de Teatro da Unisul aqueceu o coração dos
presentes com um recital de poemas.
“A LDB tem um capítulo específico sobre a
formação de professores, por isso, leva-se
em consideração a formação de professores na
universidade em cursos de licenciatura de
quatro anos. O SIMFOP vem ao encontro da
formação continuada porque nem todos os
professores da rede pública tiveram a
licenciatura plena, é uma atualização para
este professor. Com isso, o evento traz
discussões de educação infantil, métodos de
ensino, concepções de educação básica, média
e superior, e permite a este professor o
aperfeiçoamento”, reforça a professora da
Unisul, Dra. Maria da Graça Nobrega Bollmann.
“O SIMFOP é um espaço de reflexão das
questões relacionadas à LDB que estão postas
no momento atual. Este espaço não é para
tomada de decisões, mas a LDB está passando
por reformulações e refletir junto sobre
estas questões provoca novas interrogações,
seja pelo lado dos professores da
universidade seja pelos professores da rede
educacional”, enfatiza a Coordenadora Geral
do VIII SIMFOP, professora da Unisul, Dra.
Leonete Luzia Schmidt.
VIII Simpósio sobre Formação de
Professores: a união faz a força
“Detectamos que era feito um conjunto de
eventos durante o semestre e isso dividia
nossas energias. Em determinado momento se
pensou porque não juntar todos os eventos em
um grande esforço ocupando uma semana? E,
este é o resultado, no último levantamento
feito tínhamos mais de 600 inscritos e
aproximadamente 150 trabalhos para serem
apresentados”, destaca o também Coordenador
Geral do VIII SIMFOP, professor da Unisul,
Dr. Fábio José Rauen.
O evento é realizado pelo Programa de
Pós-Graduação em Educação (PPGE), o Programa
de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem (PPGCL)
e os cursos de Licenciatura da Unisul. Sua
finalidade é a divulgação científica e a
socialização de experiências pedagógicas,
assim como a articulação entre a
universidade e as escolas de educação
básica.
O simpósio destaca-se por congregar eventos
que ocorrem na Unisul, buscando, numa única
semana, discutir questões relacionadas à
formação docente. São eles: Formação
Pedagógica do Profoco; Jornada de Pesquisa
do PPGCL; II Seminário Regional do Proesde
Licenciaturas; III Seminário do Obeduc/Alfabetização
PPGE; III Seminário de Projetos de
Dissertação PPGE;IV Seminário de Pesquisa
Parfor; IV Encontro Sul Brasileiro de
Educação Patrimonial; VI SEMEIA – Seminário
de Educação Inclusiva e Acessibilidade:
Questões Curriculares: Dos Marcos Políticos
e Legais às Práticas Pedagógicas; VII Semana
Integrada das Licenciaturas; VI Seminário
Institucional do Pibid.

UnisulHoje (adaptado)

Simpósio debate os 20 anos da LDB
(07/11/2016) A Unisul está promovendo a
oitava edição do Simpósio sobre Formação de
Professores (SIMFOP). O evento é uma
iniciativa dos programas de pós-graduação em
Educação e Ciências de Linguagem e dos
cursos de licenciatura da Unisul. Esta
edição está debatendo sobre os vinte anos da
Lei de Diretrizes e Bases da educação.
Debate necessário
"Os 20 anos da LDB (1996-2016): Limites e
desafios na atual conjuntura política e
social do Brasil"foi o título da Conferência
de Abertura do VIII SIMFOP nesta última
segunda (7) no Espaço Integrado de Artes da
Unisul. A Conferência foi ministrada pelo
prof. Dr Jéferson Silveira Dantas da
Universidade Federal de Santa Catarina e
contou com a mediação da profa. Dra. Maria
da Graça Nobrega Bollmann da Unisul.
Para Dantas, em especial diante da
conjuntura política em que vivemos, é
preciso estar atentos para não perdermos as
conquistas de uma escola pública livre,
democrática e de qualidade. Para isso, é
preciso incentivar o debate sobre o tema nos
cursos de formação de professores, incluindo
aqueles que são promovidos por instituições
comunitárias como a Unisul.
O SIMFOP tem como finalidade a divulgação
científica e a socialização de experiências
pedagógicas, assim como a articulação entre
a Unisul e as escolas de educação básica. A
realização do SIMFOP representa para a
Universidade, de modo geral, e para os
cursos de Graduação e de Pós Graduação
Stricto Sensu, de modo especial, um momento
de reafirmação do seu compromisso com uma
educação de qualidade social e com o
processo de formação inicial e continuada
dos profissionais da educação.
PPGCL

SBPJOR terá entrega de Prêmio de Jornalismo
na abertura
(07/11/2016) A conferência de abertura do
14º Encontro Nacional de Pesquisadores em
Jornalismo abordará ‘A pesquisa em
jornalismo como espaço de observação do
mundo: silêncios, censuras e potências: a
experiência da SBPJor’. O auditório C da
Unisul Pedra Branca receberá os
participantes para a primeira atividade do
evento na quinta-feira, dia 9 de novembro,
às 19h. Paralelo, ocorrerá a entrega do
prêmio Adelmo Genro Filho da Pesquisa em
Jornalismo.
Evento Nacional
Além do SBPJor, a Unisul sedia o Encontro de
Jovens Pesquisadores em Jornalismo (VI JPJor).
Ambos são anualmente organizados pela
Associação Brasileira de Pesquisadores em
Jornalismo (SBPjor) e têm como proposta
reunir especialistas, pesquisadores,
estudantes de comunicação e de outras áreas
correlatas em um espaço de divulgação e
reflexão acadêmica focado na pesquisa em
jornalismo.
Veja a programação do evento:
Quarta- Feira – 9 de novembro
9h-10h – VI JPJOR
Abertura e Mesa Temática com Ganhadores do
Prêmio Adelmo
Genro Filho: “Incentivo à pesquisa em
Jornalismo”. Auditório C.
10h – 12h – Apresentações de trabalhos VI
JPJOR
212 B – Ciberjornalismo
213 B – Jornalismo e Ativismo
214 B – Jornalismo e Impresso
215 B – Telejornalismo e RadioJornalismo
216 B – História do Jornalismo
217 B – Jornalismo Especializado
218 B – Jornalismo e Sociedade
219 B – Reportagem e processo de editoração
9h-13h: III Seminário da Pós-Graduação em
Jornalismo.
Sala 121 B.Tarde
II Reunião Anual das Redes de Pesquisa
SBPJor.
14h-15h: Apresentação dos relatórios das
Redes de Pesquisa
(Sala 121 B).
15h-17 h: Reuniões setorizadas das Redes
311 B – Rede de Pesquisa Aplicada Jornalismo
e Tecnologias Digitais (JorTec)
222 B – Rede de Pesquisa Narrativas
Midiáticas Contemporâneas (Renami)
221 B – Rede Nacional de Observatórios de
Imprensa (Renoi)
313 B – Rede de Pesquisa em Telejornalismo (TeleJor)
Noite
Cerimônia de Abertura do 14° Encontro da
SBPJor – Auditório C
Conferência de Abertura:
A pesquisa em jornalismo como espaço de
observação do mundo:
silêncios, censuras e potências: a
experiência da SBPJor
(Diretoria Executiva)
Entrega do Prêmio Adelmo Genro Filho da
Pesquisa em Jornalismo
Quinta- Feira – 10 de novembro
Manhã
9h-12h: Mesa Temática – Jornalismo hoje:
potências, silêncios, censuras. Auditório C.
Debatedores:
Danilo Rothberg (UNESP)
Rogério Christofoletti (UFSC)
Liziane Guazina (UnB)
Mediação: Josenildo Guerra (UFS)
Tarde
14h-17h30: Sessões Coordenadas e/ou
Comunicações Individuais
Apresentação
dos trabalhos selecionados.
Noite
18h-20h: Assembleia dos associados da SBPJor.
Auditório C.
20h: Lançamento de livros. Hall auditório C.
Sexta- Feira – 11 de novembro
Manhã
9h-12h
Sessões Coordenadas e/ou Comunicações
Individuais – Apresentação dos trabalhos
selecionados
Tarde
14h-17h
Sessões Coordenadas e/ou Comunicações
Individuais – Apresentação dos trabalhos
selecionados
Noite
18h – Cerimônia de Encerramento. Auditório C

VIII SIMFOP acontece nesta segunda
(04/11/2016) O VIII Simpósio sobre Formação
de Professores inicia nesta segunda (7).
Evento prossegue até sexta (11) em Tubarão e
se encerra neste sábado (12) em Araranguá.
Socialização de Experiências
O Simfop tem como finalidade a divulgação
científica e a socialização de experiências
pedagógicas, assim como a articulação entre
a universidade e as escolas de educação
básica. A realização do Simfop representa
para a Unisul e alunos um momento de
reafirmação do seu compromisso com uma
educação de qualidade social e com o
processo de formação inicial e continuada
dos profissionais da educação.
O VIII Simfop destaca-se por congregar
outros eventos que ocorrem na Unisul,
buscando, numa única semana, discutir
questões relacionadas à formação docente:
Formação Pedagógica do Profoco; Jornada de
Pesquisa do Programa de Pós-graduação em
Ciências da Linguagem; II Seminário Regional
do Proesde Licenciaturas; III Seminário do
Obeduc/Alfabetização do Mestrado em
Educação; III Seminário de Projetos de
Dissertação Mestrado em Educação; IV
Seminário de Pesquisa Parfor; IV Encontro
Sul Brasileiro de Educação Patrimonial;
Seminário de Educação Inclusiva e
Acessibilidade: Questões Curriculares: Dos
Marcos Políticos e Legais às Práticas
Pedagógicas (VI Semeia); VII Semana
Integrada das Licenciaturas; VI Seminário
Institucional do Pibid.
Farão parte da programação desta edição:
conferência de abertura, palestras,
comunicações orais, mesas-redondas,
oficinas, minicursos e pôsteres
O evento está sendo organizado pelo Programa
de Pós-graduação em Educação (PPGE), o
Programa de Pós-graduação em Ciências da
Linguagem (PPGCL) e pelos cursos de
Licenciatura da Unisul.
Programação e Inscrição
A programação e informações sobre as
inscrições estão sendo divulgadas no site
oficial do Evento. As inscrições podem ser
realizadas, no site do Simfop, até
12/11/2016. No site você também encontra
informações sobre a submissão dos trabalhos.
Podem participar alunos dos cursos de
Licenciatura, Mestrado, Doutorado da Unisul
e professores da rede de Ensino Infantil,
Básico, Fundamental e Superior.
PPGCL

Tese analisa as práticas tradicionais com
plantas medicinais
(28/10/2016) A estudante de doutorado Eliane
Anastácio Floriano defendeu nesta
sexta-feira (28) sua tese intitulada
“Identidade, memória e cultura no trato com
plantas medicinais: um possível diálogo
entre saberes” na Sala 7 do Centro de
Pós-graduação do Campus Sul da Universidade
do Sul de Santa Catarina.
Medicina Popular e Medicina Tradicional
“Com a pesquisa bibliográfica foi possível
tecer uma síntese histórica sobre o uso
dessas plantas e de como essa prática tem
orientado as atividades curativas de muitos
povos ao longo do tempo, bem como auxiliou
no discorrer sobre os autores que debatem o
conceito da Pós-Modernidade, Identidade e
Memória”, explica a doutoranda.
O estudo pautou-se na pesquisa bibliográfica
e de campo e buscou investigar se as
mudanças ocorridas no contexto cultural
atual influenciaram na manutenção,
transformação ou apagamento nas práticas
tradicionais com plantas medicinais.
“A pesquisa de campo foi desenvolvida junto
à dois grupos, um constituído por pessoas
sem formação acadêmica, representantes da
Medicina Popular, e outro por profissionais
com formação acadêmica na área da saúde,
representantes da Medicina Tradicional. A
análise dos resultados desse estudo permitiu
concluir que não houve a extinção dos
processos de memória ou de identidade das
mulheres que atual na Medicina Popular, mas
ressignificação e até mesmo a validação de
seus saberes à partir do encontro e do
diálogo com a Medicina Tradicional”,
finaliza Eliane.
Eliane teve sua tese aprovada com distinção
por banca composta pelos professores: Dra.
Deisi Scunderlick Eloy de Farias – UNISUL
(orientadora), Dr. Francisco Antonio Pereira
Fialho - UFSC (avaliador), Dra. Vanilde
Citadini Zanette - UNESC (avaliadora), Dra.
Jussara Bittencourt de Sá – UNISUL
(avaliadora) e Dra. Heloisa Juncklaus Preis
Moraes – UNISUL (avaliadora).

PPGCL

Vanilde Zanette
ministra seminário no PPGCL
(28/10/2016) A Profa. Dra. Vanilde Citadini
Zanette, da Universidade do Extremo Sul
Catarinense (UNESC), ministrou na tarde
dessa sexta-feira (28) o seminário
intitulado “Fitoterapia Racional nas
Práticas de Extensão Universitária”. O
encontro aconteceu na Sala 7 do Centro de
Pós-graduação do Campus Sul da Universidade
do Sul de Santa Catarina.
Processo fitoterápico
Na apresentação, a Professora Vanilde
explicou as funcionalidades de algumas
plantas terapêuticas e o impacto positivo na
vida de 480 agentes da Pastoral da Saúde,
que repassam suas habilidades com as plantas
para a população das cidades de Criciúma,
Araranguá, Cocal do Sul, Urussanga,
Siderópolis e Nova Veneza.
Esse projeto, que teve início em 2001, com
uma parceria entre a Universidade do Extremo
Sul Catarinense (UNESC) e a Pastoral da
Saúde, tem como principal objetivo promover
o uso racional das plantas medicinais e
fitoterápicos na comunidade de Criciúma e
Região por meio da troca de saberes entre a
Universidade e Agentes da Pastoral da Saúde
da Diocese de Criciúma.
A Profa. Dra. Vanilde Citadini Zanete possui
graduação em Ciências Biológicas pela
Universidade do Extremo Sul Catarinense
(1973), Mestrado em Botânica pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(1979), Doutorado em Ecologia e Recursos
Naturais pela Universidade Federal de São
Carlos (1995) e Pós-Doutorado com ênfase em
Produtos Florestais não Madeiráveis na Royal
Roads University, Victória, Canadá.
Atualmente é professor titular da
Universidade do Extremo Sul Catarinense. Tem
experiência na área de Botânica, com ênfase
em Taxonomia Vegetal, atuando principalmente
nos seguintes temas: Florística e
Fitossociologia de Florestas, Monitoramento,
Recuperação de Áreas Degradadas e
Etnobotânica (plantas medicinais).
PPGCL

Coordenadores e vice-coordenadores da
Unisul tomam posse
(26/10/2016) Foi realizada na manhã de hoje
(26) a posse dos mais de 100 coordenadores
de graduação e todos os coordenadores dos
cursos de mestrado e doutorado da
Universidade do Sul de Santa Catarina
(Unisul) para a Gestão 2016-2019. O evento
aconteceu no Auditório do Parque Ambiental
da Tractebel, em Capivari de Baixo-SC.
Futuros líderes
O acontecimento é de suma importância para
continuação das diretrizes da Unisul, que
refletirá nos trabalhos da Universidade nos
próximos anos.
“Tão importante quanto foi delinear o PDI, e
traçar rumos e reafirmar convicções, foi
iniciar um processo de escolha dos futuros
líderes. Todo processo de mudança é salutar
para a instituição, pois, energias e
esperanças são renovadas, e isso também
renova a capacidade de ação frente aos
desafios. Por ter equipes preparadas e
coordenadores que renovam mandatos para
dinamizar novamente as suas atividades,
minha convicção é de que a Unisul realiza
este processo com muita tranquilidade. Todo
momento de afirmação destes compromissos é
motivo de muita alegria, energia e movimento
positivo para a universidade”, destaca o
Reitor da Unisul, Sebastião Salésio Herdt.
Na ocasião, tomou posse o Prof. Dr. Fábio
José Rauen, que foi reeleito como
coordenador do Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Linguagem, e a Profa. Dra. Nádia
Régia Maffi Neckel, como vice-coordenadora.
“Pretendo dar continuidade à consolidação
dos cursos de Mestrado e Doutorado em
Ciências da Linguagem e promover a
qualificação do programa como um todo nesta
gestão”, disse Rauen.

PPGCL

Gabriela Milone ministra curso no PPGCL
(21/10/16) Entre os dias 10 e 14 de outubro,
a Profa. Dra. Gabriela Milone, da
Universidad Nacional de Córdoba (Argentina),
ministrou o curso Afectos y efectos
sonoros: en los bordes de la voz, el habla y
la lengua. O encontro aconteceu no
Campus Pedra Branca da Unisul.
Fala, voz e linguagem
Com o objetivo de estudar escrituras -
poemas, performances, filmes,
videoinstalações e ensaios - que propõem uma
reflexão sobre os limites da linguagem e do
sentido, a Dra. Gabriela Milone debateu a
experiência da voz e da fala no pensamento
filosófico contemporâneo.
No decorrer do curso, foram discutidas as
relações entre voz e linguagem, levando em
consideração alguns aspectos: a problemática
da negatividade e da positividade da voz
enquanto variação da língua, como
intensidade e como matéria vibrátil e as
possibilidades da “fala poética” (segundo a
expressão de Heidegger), no que se refere ao
não falar e o “falar por falar”, seja
glossolálico, ecolálico, gaguejante.
Também como modo de aprendizagem, a
professora compartilhou suas investigações
em torno de experiências de linguagens
sonoras. Mais do que semânticas,
experiências que se passam nos limites da
significação, onde sentido e sensível se
confundem, afetos e efeitos se tocam.
Mais duas presenças

No dia 13 de outubro, também estiveram no
Campus Pedra Branca da Unisul o escritor
Carlos Ríos e
Ana Porrúa, professora da Universidad
Nacional de Mar del Plata (Argentina). Ambos
estiveram presentes no 1º Festival Literário
Internacional Catarinense.
Com livros publicados no México, na
Argentina, na Espanha e na França, o
escritor Carlos Ríos falou sobre seus livros
e sua literatura para os estudantes e
professores do Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Linguagem. Em sua visita, falou
especificamente sobre os dois livros
traduzidos em português, "Manigua" e "O
artista sanitário", traduzido o primeiro por
Jorge Wolff e Antonio Carlos Santos, e o
segundo, por Antonio Carlos Santos.
Ana Porrúa, professora da Universidad
Nacional de Mar del Plata (Argentina),
também convidada para o FLIC, deu uma
palestra sobre poesia.
PPGCL

Vendaval causa prejuízos na sede do PPGCL
(19/10/2016) Uma tempestade atípica no final
da tarde do último domingo (16) causou
prejuízos à estrutura da Universidade do Sul
de Santa Catarina (Unisul). Por esse motivo,
as aulas do PPGCL estão suspensas no Campus
Tubarão nesta semana.
Momento de Retomada
Apesar dos inúmeros estragos causados pelas
fortes ventanias deste último domingo, as
atividades internas do PPGCL vão retomando
seu andamento normal. No prédio da
pós-graduação houve destelhamento parcial no
3º pavimento, prejudicando a estrutura do
GRUPEP e do Instituto de Idiomas. Nos
andares inferiores, os estragos limitaram-se
à entrada de água em algumas das salas.
Aulas suspensas até sábado
A reitoria da Unisul, reunida na manhã desta
segunda-feira (17) decidiu suspender as
atividades acadêmicas durante esta semana,
em Tubarão, entre hoje e sábado (22). Assim,
estão suspensas as aulas do Colégio Dehon,
da Unisul e da Pós-Graduação.
A suspensão das atividades é necessária para
proteger a integridade das pessoas e para a
recuperação dos ambientes de aprendizagem. O
expediente interno está mantido para que as
condições sejam estabelecidas rapidamente.
O reitor em exercício da Unisul, professor
Mauri Luiz Heerdt, cedeu entrevista coletiva
à imprensa e explicou os motivos da
suspensão das aulas em Tubarão. “A
Universidade precisa recuperar ambientes
escolares e administrativos. Ao mesmo tempo,
libera a comunidade escolar para apoiar as
recuperações de casas e empresas”, disse.
PPGCL

Professor do PPGCL participa de seminário no
Rio de Janeiro
(07/10/2016) O Professor Artur de Vargas Giorgi (Unisul) apresentou no dia 27 de
outubro seu trabalho intitulado “Obscenas:
merda, poeira e certa loucura no arquivo do
moderno (breve montagem)” no II Seminário
Internacional: corpo, memória e
metamorfoses. O evento, que é uma parceria
entra a Unigranrio e Unirio foi realizado no
Rio de Janeiro (RJ).
“Neste trabalho, eu apresento algumas linhas
que orientam meu atual projeto de pesquisa
no PPGCL. Esse projeto está relacionado com
a leitura crítica do arquivo do moderno”,
explica o professor.
Artur desenvolve na Unisul trabalhos de
releitura de movimentos, autores e obras da
modernidade e seus possíveis efeitos no
mundo contemporâneo.
A programação completa do seminário contou
com a presença de grandes escritores,
intelectuais, historiadores, pedagogos e
críticos literários, que estiveram reunidos
para entender, por outro ângulo, a história
que se fez com fatos, fotos e vídeos, nessa
trilogia de crítica solidária e envolvente.
Todos os participantes estiveram unidos
nesse evento sem fronteiras, que sugere ecos
de reinvenção e vôos por linhas, páginas,
poemas e simples diálogos contemporâneos.

PPGCL

Convênio viabiliza pesquisas em educação
matemática
(03/10/2016) Encontro do Grupo de Pesquisa
em Pragmática Cognitiva (GPPC) ocorreu neste
último sábado (01) na Unibave. O grupo, que
é viabilizado por convênio de cooperação
entre o Centro Universitário Barriga Verde –
Unibave e a Universidade do Sul de Santa
Catarina - Unisul discutiu a realização de
pesquisas e a viabilização de eventos sobre
educação matemática.
Interface produtiva
Pesquisadores da linha de pesquisa
“Pragmática Cognitiva e Ensino de
Matemática” do Grupo de Pesquisa em
Pragmática Cognitiva (GPPC) (UNISUL, UNIBAVE,
IFSC) reuniram-se nas dependências do Centro
Universitário Barriga Verde para aprofundar
questões relativas ao ensino de matemática e
promover eventos de disseminação científica
dos trabalhos.
Liderado pelo professor Fábio José Rauen, o
grupo, que é filiado à linha de pesquisa
Texto e Discurso do Programa de
Pós-graduação em Ciências da Linguagem da
Unisul, analisa o ensino da matemática
articulando a teoria dos registros de
representação semiótica de Duval com teorias
pragmáticas linguísticas de viés cognitivo.
“No Grupo, articulamos as ideias de Duval
com a teoria da relevância e a teoria de
conciliação de metas de Rauen”, esclarece a
professora Vanessa Isabel Cataneo, da
Unibave. “Em meu trabalho de doutorado, por
exemplo, pretendo alinhar essas teorias
pensando na utilização de recursos de
informática como promotores de uma
aprendizagem mais significativa”,
complementa.
“Articular linguística com matemática parece
estranho num primeiro momento, mas é muito
produtiva para pensar como aprendemos e
ensinamos Matemática”, afirma a Dra.
Marleide Coan Cardoso, do IFSC. “Pretendo
escrever um livro sobre o assunto em minha
pesquisa de pós-doutorado, e o contato com
professores que compreendem essa articulação
é fundamental”, complementa.
O convênio entre a Unibave e a Unisul
objetiva estabelecer o intercâmbio de
docentes e pesquisadores bem como de
estudantes a implementação de projetos
conjuntos de pesquisa a promoção de eventos
científicos e culturais assim como o
intercâmbio de informações e publicações
acadêmicas.
Nas fotos, alguns flagrantes da reunião. Da
esquerda para a direita :Vanessa Isabel
Cataneo (Unibave), Dirce Dela Vedova
Zapelini (SED), Marleide Coan Cardoso (IFSC)
e Basilicio de Andrade Filho (IFSC).

PPGCL

PPGCL participa do 7º Seminário de
Literatura Infantil e Juvenil
(05/10/2016) Aconteceu entre os dias 26 e 28
de setembro, na Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis o 7º
Seminário de Literatura Infantil e Juvenil.
O evento contou com a organização e presença
da Profa. Dra. Dilma Beatriz Juliano
(UNISUL).
Desde as primeiras edições do evento, o
Programa de Pós-graduação em Ciências de
Linguagem – UNISUL – participa como
universidade parceira (UFSC, UNISUL, UDESC),
cumprindo o compromisso social na formação
de professores e no debate estético da
literatura para crianças e jovens. O evento
congrega pesquisadores envolvidos com o
estudo da leitura, das práticas educativas
construídas em diálogo com a literatura
infantil e juvenil e na formação do leitor
de literatura infantil e juvenil.
É sabido que a imaginação e a capacidade de
improvisação se confundem na criatividade
infantil e juvenil, como formas de
ver/experimentar o mundo. São maneiras de
encenar a vida, muitas vezes, sinalizando às
crianças, aos jovens e adultos o valor da
fantasia na reinvenção do cotidiano. É,
assim, que a arte se aproxima da infância e
revela a necessidade de que se acredite nela
e de que se extrapole com ela os limites da
vida regrada. Não se trata, portanto, de
chamamento à sensibilidade? Não somos
provocados, como partícipes da infância e
juventude, a desconstruir nossas percepções
do mundo, com suas exterioridades, e irmos
em busca dos espaços do nunca?
A proposição do tema do evento – buscar as
frestas de onde brotam as linguagens
poéticas – não deve se confundir com a
utopia do lugar fora; ao contrário, o
desafio é o de, junto com pesquisadores,
professores, estudantes e críticos de arte,
apontarmos as possibilidades de poesia
dentro dos nossos cotidianos. Trata-se de
realçar a convivência da poesia com as duras
experiências da vida material com diferentes
vivências dos seres humanos em seu
cotidiano.
Foram três dias de intensas atividades:
mesas redondas, palestras, apresentações
culturais e lançamento de livros. Na
ocasião, as professoras Eliane Debus (UFSC),
Dilma Beatriz Juliano (UNISUL) e Nelita
Bortolotto (UFSC) compartilharam o livro
intitulado “Literatura Infantil e Juvenil:
do literário a outras manifestações
estéticas". A produção faz circular, sob a
forma de capítulos, as apresentações das
pesquisas com a literatura destinada a
crianças e jovens concluídas e /ou em
andamento, na ocasião, desenvolvidas por
pesquisadores nacionais e internacionais que
aqui estiveram na edição do evento anterior
(6º Seminário de Literatura Infantil e
Juvenil e do 1º Seminário Internacional de
Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de
Mediação Literária).

PPGCL

Doutoranda do PPGCL orienta estudante na
Olimpíada de Língua Portuguesa
(30/09/2016) A estudante do curso de
Doutorado, Juliene da Silva Marques, foi
peça chave para a classificação da aluna
Diely Zanela Medeiros, do 8º ano da Escola
Profª Maria Emília Rocha de Tubarão, na
Olimpíada da Língua Portuguesa.
Diely Zanela Medeiros, do 8º ano da Escola
Profª Maria Emília Rocha, do bairro Recife,
em Tubarão, venceu a etapa municipal da
Olimpíada de Língua Portuguesa e se prepara
para a etapa estadual. Com o tema “O lugar
onde vivo”, a troca de informações entre
ambas resultou em uma obra literária leve,
que transpira pureza, cultura, atiça o senso
de recordação do tempo do Brasil agrícola.
“O texto chamou a atenção não só minha, mas
de outras professoras, pedagogas e de
representantes da comitiva municipal.
Ficamos surpresas com a escolha, pois tanto
ela quanto eu participamos pela primeira
vez. Agora, temos boas expectativas, mas já
estamos contentes por ter chegado até aqui.
O mérito é todo da Diely, sempre dedicada.
Ela conseguiu captar o foco do tema
proposto”, observa a doutoranda.
A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo
o Futuro é um concurso de produção de textos
para alunos de escolas públicas de todo o
país, do 5º ano do ensino fundamental ao 3º
ano do ensino médio. Iniciativa do
Ministério da Educação e da Fundação Itaú
Social, com a coordenação técnica do Centro
de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura
e Ação Comunitária (Cenpec), neste ano
promove sua 5ª edição.
Para acessar o texto escrito por Diely,
clique aqui.
Notisul (adaptado)

Projetos de
tese são apresentados na Pedra Branca
(29/09/2016)
Os doutorandos Muhamad Subhi Mahmud Hasan
Husein, Igor Ramady Lira de Sousa e Diane
Silva Zardo apresentaram nos dias 20 e 27 de
setembro, seus projetos de tese na
disciplina de Seminários Avançados no
campus Pedra Branca.
 |
"A discursividade do
Artigo nº58 da Lei de Diretrizes e
Base da Educação Nacional, nº
9394/96"
No dia 20 de setembro, Diane Silva
Zardo apresentou seu projeto de tese
intitulado "A discursividade do
Artigo nº58 da Lei de Diretrizes e
Base da Educação Nacional, nº
9394/96". Segundo a estudante, o
objetivo central da pesquisa é
analisar discursivamente o Art. Nº
58, da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional Nº 9394/96,
considerando os possíveis
atravessamentos sociais, jurídicos e
políticos que produzem efeitos de
sentido no que se refere à educação
das pessoas com deficiência, assim
como as implicações das LDBs e dos
Componentes Curriculares dos Cursos
de Formação Básica.
|
 |
"O discurso publicitário em jogo"
Também no dia 20 de setembro, Igor
Ramady Lira de Sousa apresentou seu
projeto de tese intitulado
"O discurso publicitário em jogo",
que teve como objetivo compreender o
funcionamento do Discurso
Publicitário e sua imbricação com
diferentes materialidades, entre
elas, as que constituem os Jogos
Eletrônicos. Além disso, discutir
sobre o funcionamento do discurso
publicitário nos Jogos Eletrônicos,
por meio de analises de enunciados
que circulam nos jogos e de jogos
que funcionam como enunciados
publicitários, demonstrando quão
complexa é a relação entre Discurso
Publicitário e Jogo Eletrônico.
|
 |
"Um estudo das imagens sobre o
conflito na Palestina" "Um
estudo das imagens sobre o conflito
na Palestina" foi o título do
projeto de tese apresentado pelo
estudante Muhamad Subhi Mahmud Hasan
Husein no dia 27 de setembro, que
buscou realizar uma análise dos
sentidos gerados pelo Muro da
Cisjordânia e o Bloqueio à Faixa de
Gaza na relação entre israelenses e
palestinos e quais seus papéis como
presenças constantes de limitação na
vida dos palestinos. O que eles
permitem e o que eles repelem. A
pesquisa foi feita acerca de imagens
que norteiam o tema e da importância
do cinema no conflito, além da
construção da linguagem que permeia
a questão dos refugiados palestinos,
utilizando como apoio para a
construção da base teórica, os
filmes Paradise Now, Zaytoun, 5
câmeras quebradas, Omar e Inch’Allah.
|
A disciplina de Seminários
Avançados é uma etapa obrigatória para os
alunos do curso de Doutorado em Ciências da
Linguagem e consiste na apresentação,
discussão e avaliação de projetos de tese em
andamento.
PPGCL

Antônio Nóvoa, da Universidade de Lisboa,
participa de debate na Unisul
(21/09/2016) Com o objetivo de promover a
reflexão e o debate sobre Formação Inicial e
continuada de professores, o Professor
Doutor Antônio Sampaio da Nóvoa, participou
do II Clico de Debates sobre a Formação de
Professores. O evento aconteceu nesta última
segunda-feira (19) à noite no Salão Nobre da
Unisul em Tubarão.
Evento concorrido
Docentes, estudantes e profissionais da
educação encheram o auditório do Salão Nobre
pra prestigiar a conferência “Formação de
Professores e profissão docente: entre os
desafios da formação, da prática pedagógica
e do ser professor”, ministrada pelo
professor António Nóvoa, da Universidade de
Lisboa. Doutor em Ciências da Educação
(Universidade de Genebra) e História Moderna
e Contemporânea (Paris-Sorbonne), o
Professor Antônio Nóvoa brindou os presentes
com excelentes reflexões sobre a formação
docente.
A palestra de Nóvoa foi dividida em três
partes refletindo o passado, o presente e o
futuro da formação de professores.
“Questionei na conferência por que, apesar
de todos saberem os ideais de uma educação
significativa, ainda temos uma escola
homogênea, tal como se todos os estudantes
aprendesse da mesma maneira”, comenta Nóvoa.
“Minha hipótese foi a de que não havia até a
revolução digital as condições para uma
educação mais individualizada, e
cooperativa. Hoje, com a informática, somos
capazes de transcender o modelo de sala de
aula criado no século XIX e ainda hegemônico
nas instituições de ensino”.
Antônio Sampaio da Nóvoa é Doutor é reitor e
professor catedrático do Instituto de
Educação da Universidade de Lisboa. É autor
de mais de 150 publicações, entre livros,
capítulos e artigos que tratam de
investigações sobre a história e psicologia
da educação, educação comparada e formação
de professores, editados em mais de 12
países.
O debate contou com o apoio do Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem,
Programa de Pós-Graduação em Educação,
PARFOR e PIBID.
PPGCL

Professora Giovanna apresenta trabalho no
CELSUL 2016
(19/09/2016) Foi apresentado na última
segunda-feira (12) no CELSUL 2016 – XII
Encontro (Círculo de Estudos Linguísticos do
Sul) o trabalho intitulado “O político no
discurso jornalístico: sentidos de notícia e
informação”. Desenvolvido pela
professora Dra. Giovanna Gertrudes Benedetto
Flores, integrante o corpo docente do PPGCL.
A proposta do artigo desenvolvido pela
professora Giovanna é buscar compreender o
que é notícia e informação no discurso
jornalístico e também o efeito de
neutralidade no discurso da mídia.
“Neste artigo são analisadas, pela teoria da
Análise de Discurso pechuetiana, 3 fotos da
presidenta Dilma Rousseff, que circularam no
Estadão, em 2011, na Folha de São Paulo em
2012 e no blog do Noblat, em 2016”, explica.
A pesquisa foi apresentada no Simpósio I, no
XII Encontro do Celsul, organizado pela
Universidade Federal de Santa Maria, no Rio
Grande do Sul.

PPGCL

Professora do PPGCL participa do evento
CELSUL 2016
(19/09/2016) A Professora Nádia Régia Maffi
Neckel (Unisul) apresentou na última
segunda-feira (12) seu trabalho intitulado
“Corpo-Imagem na Escritoralidade: formas de
individuação” no CELSUL 2016 – XII Encontro
(Círculo de Estudos Linguísticos do Sul). O
evento foi realizado em Santa Maria (RS).
Relação entre escritoralidade e
forma-sujeito-histórica
O trabalho desenvolveu uma relação entre
escritoralidade e forma-sujeito-histórica,
sendo a internet, nesta perspectiva, uma das
condições de realização dessa
forma-histórica do sujeito do capitalismo,
sustentada no jurídico. Isso porque a
internet exige a presença do sujeito,
permanentemente logado, disponível,
alcançável.
“Este trabalho se inscreve na linha teórica
da Análise de discurso de linha francesa
pecheutiana. Pretendemos compreender os
modos de produção de sentido do corpo-imagem
em discursos de escritoralidade da internet,
e em que medida esse modo de circulação
afeta ou determina as formas de individuação
do sujeito na contemporaneidade”, explica
Nádia.
Uma das relações propostas para observação,
foi entre a forma de individuação pelo
Estado, própria da forma histórica jurídica,
e a individuação por um discurso de
escritoralidade, na forma histórica
capitalista contemporânea.
“Na perspectiva discursiva que adotamos,
compreendemos os “novos” regimes de
visibilidade (final do século XX, início do
século XXI) como um acontecimento discursivo
particular no qual o gesto político do olhar
suspenderia a fronteira entre olhar – tocar
– sentir”, finaliza Nádia.

PPGCL

Clementina de Jesus é objeto de Tese
(12/09/2016) O estudante Carlos Alberto
Silva da Silva defendeu sua tese intitulada
“Clementina de Jesus: um corpo cultural,
ancestral e da indústria cultural”, na
última sexta-feira (09) na Sala 212, Bloco
B, do Campus Grande Florianópolis da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Estudo da cultura negra e da ancestralidade
A presente pesquisa tem por objeto
Clementina de Jesus: seu canto e sua
ancestralidade, como resistência estética e
política em meio à indústria cultural. O
trabalho de análise parte dos referenciais
teórico crítico dos estudos culturais,
fundamentalmente a partir dos estudos da
cultura negra e da ancestralidade para
localizar Clementina de Jesus na música
popular brasileira como memória de uma
africanidade dos tempos da escravidão que
chega à indústria do entretenimento e à
indústria fonográfica como um passado no
presente, um velho no novo, uma tradição na
modernidade.
“Para fazer este trânsito temporal, recorri
aos teóricos da cultura para embasamento
sobre a diáspora negra e, consequentemente,
sobre a cultura negra, com um olhar no
afro-brasileiro. E abordar africanidade,
anterioridade e religiosidade de matriz
africana significa tratar de mitologia
africana, dos orixás e seus mitos, da magia
e do encantamento”, explica o doutorando.
A ancestralidade pode ser entendida como uma
categoria de relação, ligação, inclusão,
diversidade, unidade e encantamento. O que
nos leva a entender que Clementina de Jesus
serviu, e ainda serve, como uma arma
política na defesa da cultura negra.
“De certa forma, o canto ancestral de
Clementina de Jesus não se resumiu em trazer
à cena uma oralidade dos tempos da senzala
que estava de lado, correndo riscos de ser
esquecida, ele serviu também como estratégia
política de inserção na indústria cultural”,
completa.
O estudante foi aprovado por banca composta
por: Dra. Dilma Beatriz Rocha Juliano –
UNISUL (orientadora), Dr. Eduardo David
Oliveira - UFBA (avaliador), Dr. Kabengele
Munanga - USP (avaliador), Dra. Nádia Régia
Maffi Neckel – UNISUL (avaliadora), Dr.
Antonio Carlos dos Santos – UNISUL
(avaliador), Dra. Simone Pereira Schmidt –
UFSC (suplente externa) e Dra. Jussara
Bittencourt de Sá – UNISUL (suplente
interna).

PPGCL

Encerraram-se as Qualificações de Projetos
de Dissertação
(12/09/2014) Encerraram-se as Qualificações
de Projetos de Dissertação com a
apresentação de oito trabalhos, na última
quinta (8) e sexta (9), na Sala 7 do Centro
de Pós-graduação do Campus Sul da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Dando continuidade as pesquisas
Após a aprovação do projeto de dissertação,
os estudantes estão habilitados a dar
continuidade as suas pesquisas.
“A Semana de Qualificação de Projetos de
Dissertação é um evento realizado anualmente
com o intuito de promover um espaço onde os
alunos expõem as pesquisas em
desenvolvimento”, comenta Fábio José Rauen,
coordenador do PPGCL. “Nesse ano foram
apresentados oito trabalhos no campus de
Tubarão”, complementa.
Veja os trabalhos apresentados e aprovados
no evento:
 |
Elton
Luiz Gonçalves
"Imaginário e identidade nacional:
análise mitocrítica na série
de TV
Família Imperial"
Banca:
Dra. Heloisa Juncklaus Preis Moraes
– UNISUL (orientadora);
Dra. Deisi Scunderlick Eloy de
Farias – UNISUL (avaliadora);
e
Dr. Artur de Vargas Giorgi - UNISUL
(avaliadora).
|
 |
Maria
Madalena Martins da Silva
"Sonhos,
memórias e histórias: a cultura material
e imaterial de Sombrio
como narrativa"
Banca:
Dra. Deisi Scunderlick Eloy de
Farias – UNISUL (orientadora);
Dra. Heloisa Juncklaus Preis Moraes
– UNISUL (avaliadora); e
Dra. Jussara Bittencourt de Sá -
UNISUL (avaliadora).
|
 |
Maria Aparecida Lima de Freitas
“Afetos do feminino antes do humano:
análise da protagonista de ‘Sob a
pele’ na condição de mulher –
monstro”
Banca:
Dr. Alexandre Linck Vargas – UNISUL
(orientador);
Dra. Jussara Bittencourt de Sá
– UNISUL (avaliadora); e
Dra. Deisi Scunderlick Eloy de
Farias - UNISUL (avaliadora).
|
 |
Tatiani
Longo Mazon
“Sujeito e interpretação: a compreensão
diante da incompletude de sentidos nos
contos de
Lygia Fagundes Telles”
Banca:
Dra. Silvânia Siebert – UNISUL
(orientadora);
Dra. Andréia da Silva Daltoé –
UNISUL (avaliadora); e
Dra. Jussara Bittencourt de Sá
- UNISUL (avaliador). |
 |
Maria
Aparecida dos Santos Mota
“Bela, recatada e do lar”: a política, o
político do gênero e as redes sociais”
Banca:
Dra. Maria Marta Furlanetto – UNISUL
(orientadora);
Dra. Silvânia Siebert – UNISUL
(avaliadora); e
Dra. Andréia da Silva Daltoé -
UNISUL (avaliadora). |
 |
Vanilda
Meister Arnold Policarpo
“Por que
não aprendi a falar Alemão? Segunda
língua, silêncio, memória”
Banca:
Dra. Andréia da Silva Daltoé –
UNISUL (orientadora);
Dra. Silvânia Siebert – UNISUL
(avaliadora); e
Dr. Fábio José Rauen - UNISUL
(avaliadora). |
 |
Karla
da Rosa Lapolli
“O silêncio e o princípio da
significação nos interrogatórios
judiciais brasileiros: quem cala
consente?”
Banca:
Dra. Maria Marta Furlanetto – UNISUL
(orientadora);
Dra. Silvânia Siebert – UNISUL
(avaliadora); e
Dr. Fábio José Rauen - UNISUL
(avaliador). |
 |
Daiana
Orben Martins
“Ensino de literatura: no processo de
produção e circulação
de narrativas transmídia”
Banca:
Dra. Silvânia Siebert – UNISUL
(orientadora);
Dra. Maria Marta Furlanetto – UNISUL
(avaliadora); e
Dra. Jussara Bittencourt de Sá
- UNISUL (avaliadora). |
Oito projetos de dissertação
foram apresentados nos últimos dias 5 e 6 de
setembro no Campus Pedra Branca da Unisul.
Os trabalhos apresentados representam as
pesquisas em andamento dos estudantes da
turma 2016 do curso de Mestrado em Ciências
da Linguagem da Unidade Pedra Branca.
PPGCL

Dissertação analisa o movimento dos
panelaços
(08/09/2016) O estudante de mestrado Lucas
Pereira Damazio defendeu sua dissertação
intitulada “O panelaço como resistência ao
político no Brasil: discurso e memória”
nesta quinta-feira (08), na Sala 7 do Centro
de Pós-graduação do Campus Sul da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Relação dos panelaços com a política
brasileira
“Propus-me investigar o funcionamento
discursivo do panelaço ocorrido no dia 8 de
março de 2015, no Brasil. A pesquisa teve o
objetivo de analisar de que modo essa
manifestação se constitui discursivamente em
nosso país e, para isso, levei em
consideração que ela mantém relações
discursivas com outros movimentos
históricos, principalmente sucedidos no
Chile e na Argentina, uma vez que todo
discurso é marcado ideologicamente por
outros”, explica o mestrando.
Para a dissertação, fez-se um estudo
histórico para identificar as relações de
similitude entre os dizeres, as paráfrases
discursivas que se mantém na base do
dizível. Também procurou-se identificar os
pontos de afastamento, de deslocamento e de
rompimento que existiram entre os panelaços,
um modo de compreender os processos
polissêmicos que se instauraram e os
sentidos sobre o panelaço que foram
reconfigurados no Brasil.
“Com a relação entre a concepção para os
estudos das Teorias da Comunicação e os
pressupostos teóricos da Análise do Discurso
de linha francesa, pude constatar que esse
tipo de materialidade não se tratava apenas
de ruído, como apontam alguns teóricos do
campo das Teorias da Comunicação, mas de um
discurso de resistência que colocou em jogo
as relações de poder que permeiam a política
brasileira. Consegui compreender, portanto,
que essa materialidade discursiva funcionou
como uma forma de resistência”, finaliza
Lucas.
Lucas teve a sua dissertação aprovada por
banca composta pelas professoras: Dra.
Andréia da Silva Daltoé – UNISUL
(orientadora), Dra. Freda Indursky – UFRGS
(avaliadora), Dra. Maria Marta Furlanetto –
UNISUL (avaliadora) e Dra. Silvânia Siebert
– UNISUL (suplente).

PPGCL

Freda Indursky profere aula magna com o tema
“As determinações da escrita na prática
discursiva do sujeito”
(08/09/2016) - Dra. Freda Indursky, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), proferiu a aula magna do PPGCL com
o tema “As determinações da escrita na
prática discursiva do sujeito”. O encontro
aconteceu nesta quinta-feira (8), às
9h30min, na Sala 7 do Centro de
Pós-graduação do Campus Sul da Universidade
do Sul de Santa Catarina.
Com trabalhos voltados para a Linha de
Pesquisa Análises Textuais e Discursivas,
onde sua pesquisa também está inscrita,
Freda conversou com os participantes sobre
um tema ainda inédito e que está em fase de
desenvolvimento. A doutora apresentou
contribuições a respeito de reflexões
práticas e específicas do sujeito: a
escrita. “Muito já se escreveu sobre isso,
mas como disse Carme Schons (2005) quando
escrevemos, estamos sempre fazendo rascunhos
em nossas vidas, os quais se cruzam com
tantas outras vidas. Ou seja, um texto é uma
unidade provisoriamente estruturada e pode
ser desestruturada a qualquer momento sob o
efeito do trabalho de leitura de um sujeito
leitor”, explica Freda.
A pesquisadora ressaltou a presença da
incompletude na escrita, que não deve,
segundo ela, ser pensada em relação a algo
que seria (ou não) inteiro, mas antes em
relação a algo que não se fecha. Citando Eni
Orlandi, Freda Indursky questiona sobre este
processo. “Estamos sempre rascunhando, então
qual a dimensão que a escrita pode tomar?”.
Freda também abordou o efeito fecho de um
texto, assim como a produção de sentidos.
Para muitas teorias, o texto é com é tido
como algo que precisa de começo, meio e fim.
“A Análise de Discurso vê isso como efeito.
Por isso quero distinguir produto de
processo. A escrita pode ser suspensa, pode
ser pausada, pode ser interrompida. Pode
sempre ser retomada e um ponto final não
colocará fim”.
Na escrita há uma tentativa do sujeito autor
em controlar os sentidos, embora isso seja
impossível. A partir da observação da
movimentação dos sentidos capturada pelo
próprio sujeito autor, a partir de textos
por ele produzidos, é que Freda pretende
aprofundar seus estudos. Para isso, pretende
retomar alguns de seus textos e refletir
especificamente sobre a prática discursiva
da escrita à luz da Análise de Discurso, mas
com um novo fio, pensando os elementos que a
determinam. “Não penso que a escrita seja a
única via para a materialização do discurso,
mas certamente é uma das mais fortes de
fazê-lo. É uma das funções discursivas do
sujeito, através da qual podemos capturar
marcas da sua subjetividade”. A escrita
consiste, em sua análise, em um tecer e
retecer de fragmentos de discursos outros,
capaz de produzir um espaço simbólico onde
diferentes vozes ecoam, se entrelaçam e por
vezes, se contradizem. “Toda escrita é
resultante de um processo de reescrita de
fios discursivos provenientes de discursos
outros inscritos no interdiscurso”,
ressalta.
Ainda nesta quinta-feira, no período
vespertino, Freda Indursky participou como
avaliadora da banca de defesa de dissertação
de Lucas Pereira Damazio que traz o tema “O
panelaço como uma materialidade do discurso
político: discurso, memória e resistência”.
A banca foi composta também por Dra. Andréia
da Silva Daltoé – UNISUL (orientadora); Dra.
Maria Marta Furlanetto – UNISUL
(avaliadora); e Dra. Silvânia Siebert –
UNISUL (suplente).
Tatiani Longo Mazon (PPGCL)

Freda Indursky ministra seminário sobre
“O arquivo na perspectiva discursiva”
(06/09/16) A Professora Doutora Freda
Indursky, da UFRS, apresentou nesta
segunda-feira (06) o seminário “O arquivo
na perspectiva discursiva”, para os alunos
do Mestrado e Doutorado do Programa de
Pós-graduação em Ciências da Linguagem, no
campus da Pedra Branca, na Grande
Florianópolis.
A noção de Arquivo e a constituição do
corpus de pesquisa
“Para essa apresentação, parti de noções
clássicas de arquivo na abordagem discursiva
em autores como Guilhaumou e Maldidier, e
pontuei diversos desdobramentos teóricos
dessa noção, passando por Michel Foucault,
Michel Pêcheux e Eni Orlandi”, explica a
Professora.
Ainda na apresentação, Freda pontuou a
postura do pesquisador frente ao arquivo e a
relação de pesquisa, sendo que o gesto de
leitura do pesquisador sempre propõe outras
leituras possíveis do/no arquivo para a
construção do corpus.
Doutora Freda é licenciada em Letras pela
UFRGS (1965). Possui Licence en Lettres -
Faculté des Lettres et Sciences Humaines de
Besançon (1967); Maîtrise en Lettres -
Faculté des Lettres et Sciences Humaines de
Besançon (1970). É Doutora em Ciências da
Linguagem pela Universidade Estadual de
Campinas (1992). Professora Titular,
aposentada, atua, como Professora Convidada,
junto ao Programa de Pós-Graduação em Letras
da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, ministrando disciplinas e orientando
mestrandos e doutorandos cujos projetos se
inscrevam na Linha de Pesquisa Análises
Textuais e Discursivas, onde sua pesquisa
também está inscrita. Publica em periódicos
científicos nacionais e internacionais. Fred
também é autora e organizadora de vários
livros e capítulos de livros.

PPGCL

Dissertação analisa a Economia Solidária e o
trabalhador no sistema Capitalista
(02/09/2016) O mestrando João Antolino
Monteiro defendeu nesta quinta-feira (01)
sua dissertação intitulada “O discurso da
economia solidária no contexto capitalista:
Desafios e contradições”, na Sala 1 do
Centro de Pós-graduação do Campus Sul da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Contradições na Economia Solidária
A dissertação analisou o sistema
capitalista, que tem como premissa básica
transformar tudo em mercadoria em busca do
lucro e, quando os trabalhadores não são
mais servíveis a esse sistema, são
excluídos. Esse processo de exclusão se
agrava com a revolução industrial inglesa e
se aprofunda com a introdução da maquinaria
no processo produtivo, tirando do
trabalhador o seu exercício laboral.
Na busca de inserção no sistema produtivo, a
economia solidária surge como uma
organização que tem como fundamento a
autogestão, a cooperação e a solidariedade
no processo produtivo, buscando colocar o
homem no centro desse processo a fim de
valorizar o seu trabalho enquanto forma de
vida, capacidade produtiva e criativa.
“Mesmo apresentando-se como oportunidade de
inclusão, o movimento da economia solidária
enfrenta resistências por parte dos seus
membros em aderirem aos seus preceitos”,
explica João.
“Tendo em vista essa perspectiva, procurei
investigar, com base na Análise do Discurso
de linha francesa, como acontecem as
iniciativas de economia solidária no
interior do sistema capitalista, enquanto
movimento de resistência dos trabalhadores
excluídos do processo produtivo, e se a
economia solidária consegue romper com o
discurso individualista do capitalismo ao
instituir um discurso baseado na
solidariedade como contraposição”, finaliza
o mestrando.
Para observar a construção do discurso sobre
a economia solidária, o estudante elegeu
como corpus de análise alguns recortes, como
do documento final da primeira Conferência
Nacional de Economia Solidária, das
cartilhas de formação em economia solidária
produzidas pela Cáritas e entrevistas com
membros dos empreendimentos de economia
solidária da região da AMUREL.
João teve a sua dissertação aprovada por
banca composta pelos professores: Dra.
Andréia da Silva Daltoé – UNISUL
(orientadora), Dr. Tarcísio Alfonso Wickert
– UFSC (avaliador), Dr. Mauri Luiz Heerdt –
UNISUL (avaliador), Dr. Fábio José Rauen –
UNISUL (avaliador) e Dra. Silvânia Siebert –
UNISUL (suplente).

PPGCL

“Recortes sobre Voz” é tema de mesa
redonda
(22/08/2016) Mesa redonda intitulada
“Recortes Sobre Voz” aproxima psicanálise e
análise do discurso em torno do conceito de
“voz”. O evento foi realizado nesta
segunda-feira (22) na sala 121 do Bloco B da
Unidade Pedra Branca da Unisul e contou com
a participação de pesquisadores e estudantes
da Unisul, da UFSC e da comunidade.
Evento com participação de professores da
França
A mesa-redonda teve participação de
Jean-Michel Vivès, Psicanalista e Professor
da Universidade de Paris-França, Claire
Gillie, Psicanalista e Professora da
Universidade de Paris VII-França, além de
Valdir do Nascimento Flores (UFRGS), Inês
Catão Henriques Ferreira (SES-DF), Marco
Aurélio Barbai (Unicamp), Guilherme Gontijo
Flores (UFPR) e Carlos Félix Piovezani Filho
(UFSCar).
“A reunião de pesquisadores renomados em
torno do tema da voz visou a discutir o tema
a partir do ponto de vista da psicanálise”,
comenta o professor Maurício Maliska,
coordenador das atividades. “Pretendemos com
o evento difundir estudos sobre essas
questões, promover o intercâmbio o debate
entre pesquisadores”, complementa.
A mesa é parte do “I Colóquio Internacional
sobre voz: abordagens em Análise de Discurso
e Psicanálise”. Organizado pelos professores
Maurício Eugênio Maliska (PPGCL) e Pedro de
Souza (UFSC), o Colóquio é produto de uma
parceria entre o Programa de Pós-Graduação
em Ciências da Linguagem da Unisul e o
Programa de Pós-Graduação em Literaturas da
UFSC, com apoio da
Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa
Catarina (FAPESC) e Maiêutica Florianópolis
– Instituição Psicanalítica.
“Trata-se de um Colóquio interdisciplinar
que reúne pesquisadores de diferentes áreas,
que tomam a voz como objeto de estudo e
investigação em suas pesquisas a partir de
pressupostos epistemológicos comuns”,
explica Maliska. “No evento, a voz pode ser
tomada em diferentes aspectos. Por exemplo,
ela pode ser vista a partir de seus aspectos
sonoros, fonéticos, discursivos, pulsionais,
representacionais, simbólicos, imaginários,
reais. Para o Colóquio, não importam os
aspectos em si, mas o ponto de vista”,
completa.
O I Colóquio sobre voz propriamente dito
ocorreu no Auditório “Henrique Fontes” do
Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da
UFSC, nos dias 23 e 24 de agosto. A
programação visou a contemplar espaços de
circulação da palavra e que a própria voz
possa ser posta em cada ato como enunciação
do sujeito diante da sustentação de posições
teórico-metodológicas.
Como resultado, o evento pretendeu promover
uma maior articulação entre pesquisadores da
voz, uma aproximação entre suas pesquisas, a
criação de uma rede de pesquisadores sobre a
temática da voz na Psicanálise e na Análise
do Discurso e, por fim, o debate e a
interlocução que fazem o avanço das
pesquisas.
PPGCL

Batman, O Cavaleiro das Trevas, é objeto de
dissertação
(15/08/16) O mestrando Ricardo Ribeiro Elias
defendeu na última sexta-feira (12), no
campus de Tubarão, sua dissertação
intitulada “Batman, O Cavaleiro das Trevas –
A HQ, o Desenho Animado e o Filme:
Transfiguração”.
“Para alcançar os objetivos propostos,
mobilizei teorias sobre tradução e adaptação
que embasaram discussões relacionadas às
materialidades, teorias que estão
intimamente ligadas à transfiguração
discursiva, noção esta que fundamentou o
dispositivo de análise”, explica.
A análise tratou de observar como as
condições de produção da obra – a HQ e suas
releituras – determinam a constituição das
identidades das personagens Batman e
Coringa. Em termos gerais, a pesquisa
conciliou uma relação entre a Análise do
Discurso e a Literatura.
“Como método de apresentação das
materialidades, analisei macroestruturas. A
análise se concentrou em compreender as
identidades a partir da leitura de imagens,
cujo foco é dar atenção aos aspectos
pertencentes ao não verbal, aos textos de
imagem. Entendermos que as identidades de
ambas as personagens sofrem alterações”,
esclarece.
“Além de todo o mais, entendemos que as
personagens sofrem mudanças, em suas
transfigurações, a partir da releitura de
diretores e roteiristas situados em novas
condições de produção. Outra constatação
perceptível é a questão problemática de
autoria em relação às personagens,
principalmente na criação de Batman”,
finaliza.
Ricardo foi aprovado com distinção por banca
composta pelas professoras: Dra. Silvânia
Siebert – UNISUL (orientadora), Dra. Tania
Conceição Clemente de Souza – UFRJ
(avaliadora), Dra. Maria Marta Furlanetto –
UNISUL (avaliadora) e Dra. Jussara
Bittencourt de Sá – UNISUL (suplente).
Na foto principal, o mestrando no momento de
sua apresentação e logo a baixo com a banca
avaliadora. Da esquerda para direita: Dra.
Maria Marta, Dra. Silvânia, Ricardo, Dra.
Jussara e Dra. Tânia Clemente.

PPGCL

Diretora do Museu Nacional, Dra. Tania
Clemente, ministra seminário no PPGCL
(12/08/2016) Diretora do Museu Nacional e
professora da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), Dra. Tania Conceição
Clemente de Souza, apresentou, nesta
sexta-feira, o seminário “Perspectivas da
análise do (in) visível: a arquitetura do
não verbal”. O encontro ocorreu às 9 horas
na Sala de Treinamento do Campus Sul da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Especialista em discurso e imagem, análise
do não verbal e análise de línguas
indígenas, Tania conversou com os
participantes sobre o tema do seminário que,
segundo a pesquisadora, busca recuperar
algumas das discussões e propostas sobre a
análise do não verbal e investir um pouco
mais na definição da arquitetura discursiva
do não verbal.
Pensar a imagem na ordem do discurso,
segundo a pesquisadora, é uma forma
encontrada, dentre as várias questões que o
enfoque discursivo da imagem suscitará, de
compreender uma materialidade discursiva
específica – a não verbal – e a sua relação
com o político. Analisar a imagem como
discurso é buscar entender a textualização
do político no âmbito do não verbal. “A
imagem é híbrida, tem materialidade
discursiva. O que eu falo da foto não posso
falar do cinema – são as condições de
produção que auxiliam na análise dessa
arquitetura do não verbal. Uma imagem não é
visível. Ela torna-se visível a partir da
interpretação”.
Tania falou também sobre o mito da
visibilidade, que se forja na relação do
simbólico como o imaginário, sustentando o
fato de que as “imagens falam por si” e
projetando como naturais sentidos que, na
verdade, são historicamente construídos por
esse jogo de relações e forças. Falou também
sobre policromia, paráfrases virtuais e
arquitetura discursiva do não verbal.
A pesquisadora possui graduação em
Português-Russo pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (1971), mestrado em
Linguística pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (1979), doutorado em Linguística
pela Universidade Estadual de Campinas
(1994) e pós-doutorado na Universidade Paris
7 (1996). Atualmente é professora adjunta da
Universidade Federal do Rio de Janeiro,
lotada no Setor de Linguística do Museu
Nacional, centro onde desenvolve pesquisa
com línguas indígenas desde 1981. É
professora adjunta aposentada da
Universidade Federal Fluminense e foi
professora adjunta da Universidade Federal
de Juiz de Fora. Tem experiência na área de
Linguística, com ênfase em Teoria e Análise
Linguística, atuando principalmente nos
seguintes temas: análise do discurso,
discurso e imagem, análise do não-verbal e
descrição e análise das línguas Tapirapé
(Tupi), Bakairi (Karib) e Yanomami (língua
isolada).
Ainda nesta mesma manhã (12), Tânia Clemente
participou da banca de defesa de dissertação
de Ricardo Ribeiro Elias, intitulada
“Batman, O Cavaleiro das Trevas – A HQ, o
Desenho Animado e o Filme: Transfiguração”.
Tatiani Longo Mazon (PPGCL)

Tese analisa discursividades na publicidade
(10/08/2016) O estudante de Doutorado
Richarles Souza de Carvalho defendeu nesta
quarta-feira (10), no campus de Tubarão, às
14h, a tese intitulada “Materialidades
discursivas persuasivo-nostálgicas na
publicidade”.
A tese contou com leituras das áreas da
Publicidade, Sociologia e Análise do
Discurso e objetiva investigar de que forma
a publicidade contemporânea utiliza a
nostalgia na promoção de determinados
produtos, e quais implicações discursivas
surgem nessa dinâmica.
Retrô, vintage ou tradicional
“Podemos perceber na publicidade
contemporânea a presença de textos verbais e
não verbais, que remetem à estilos e
movimentos de décadas passadas. Essas
manifestações constituem-se em
materialidades discursivas que
frequentemente recebem o nome de retrô,
vintage ou tradicional”, explica o
doutorando.
O corpus da pesquisa contou com peças
publicitárias, desde a campanha de uma linha
de eletrodomésticos retrô, o website
de uma chef, um cardápio de
restaurante, a campanha publicitária “No
mundo de hoje, tudo envelhece muito rápido”
e o website e a websérie de
uma rede educacional.
“Após a análise interpretativa das peças
publicitárias, alguns resultados podem ser
elencados: materialidades discursivas que em
sua constituição remetem ao passado têm
frequentemente valor de fino e requintado, a
nostalgia figura como elemento de agregação
persuasiva, fortalecendo assim a publicidade
contemporânea, há um uso indistinto das
expressões retrô, vintage e
tradicional, a memória e o ethos
discursivo são elementos fortemente
construídos na cenografia
persuasivo-nostálgica”, finaliza.
Richarles foi aprovado com distinção por
banca composta pelos professores: Dra. Maria
Marta Furlanetto – UNISUL (orientadora), Dr.
Gladir da Silva Cabral - UNESC (avaliador),
Dra. Sonia Aparecida Lopes Benites - UEM
(avaliadora), Dr. Fábio José Rauen – UNISUL
(avaliador), Dra. Silvânia Siebert – UNISUL
(avaliadora) e Dra. Maria Sirlene Pereira
Schlickmann – UNISUL (suplente).

PPGCL

Apresentação do programa dá início às
atividades das turmas 2016
(08/08/2016) Na última semana, foi dado
início às atividades das turmas 2016 dos
cursos de Mestrado e de Doutorado em
Ciências da Linguagem nas unidades de Pedra
Branca e Tubarão. Na oportunidade, os novos
estudantes tiveram a oportunidade de
conhecer a estrutura do currículo e algumas
exigências acadêmicas.
Conhecendo
o currículo
No campus da Pedra Branca, as aulas
iniciaram na segunda-feira, (1). Os alunos
da turma 2016 também tiveram a oportunidade
de conhecer os currículos dos cursos de
Mestrado e Doutorado em Ciências da
Linguagem, apresentado pela professora e
coordenadora adjunta Dilma Beatriz Rocha
Juliano. A secretária Karina Ramos Wagner e
os professores do programa Solange Maria
Leda Gallo, Nádia Régia Maffi Neckel,
Giovanna Gertrudes Benedetto Flores, Ana
Carolina Cernicchiaro e Ramayana Lira de
Sousa também participaram da aula inaugural.
Na quinta-feira, (4), foi dado início às
atividades das turmas 2016 dos cursos de
Mestrado e de Doutorado em Ciências da
Linguagem de Tubarão. O professor Fábio
Rauen, coordenador do PPGCL, recepcionou os
alunos e apresentou o programa.
As secretárias Patrícia de Souza Amorim
Silveira e Elaine Aparecida Corrêa Pereira,
o estagiário Jardel Medeiros Maximiano e as
professoras Heloisa Juncklaus Preis Moraes e
Jussara Bittencourt de Sá estavam presentes
e deram as boas vindas aos novos alunos.
Após a recepção, os alunos iniciaram as
aulas da disciplina de Estudos Linguisticos.
PPGCL

Professores e
alunos do PPGCL participam do ALED-Brasil
(03/08/2016) Foi realizado entre os dias 27
e 30 de julho, na UFSCar, em São Carlos, São
Paulo o VI Colóquio e I Instituto da
Associação Latino-Americana de Estudos do
Discurso – ALED-Brasil, que teve com tema
“Estudos do discurso: questões
teórico-metodológicas, sociais e éticas”.
Discussões sobre questões
teórico-metodológicas acerca dos estudos do
discurso
As professoras Maria Marta Furlanetto e
Silvânia Siebert do PPGCL, campus de
Tubarão, junto de seus orientandos Rosane L.
B. Custódio, Israel V. Pereira e Ricardo
Elias, participaram do evento e
representaram o GADIPE – Grupo de Pesquisa
em Análise do discurso: pesquisa e ensino,
com apresentação de trabalhos em
comunicações individuais.
A professora líder do GADIPE, Maria Marta
Furlanetto, apresentou o trabalho intitulado
“Um Estudo exploratório das inter-relações
palavra/imagem”; a professora Silvânia
Siebert apresentou o trabalho “Gestos de
leitura de versões audiovisuais: a
transfiguração de obras adaptadas e suas
releituras”; a doutoranda Rosane Lemos
Barreto Custodio apresentou o trabalho
“Tecnologias da informação e comunicação e o
aluno do ensino fundamental I como
sujeito-autor: uma análise discursiva” e
ainda concedeu entrevista ao PNAIC-UFSCar.
O mestre Israel Vieira Pereira apresentou o
trabalho “Análise discursiva do
funcionamento do boato: um gênero (im)possível?”,
e o mestrando Ricardo Elias, “Batman e o
cavaleiro das Trevas – HQ, desenho animado e
filme e movimento de transfiguração”.
Outro destaque foi a reunião das editoras da
Revista Linguagem em (Dis)curso, Maria Marta
Furlanetto e Silvânia Siebert, com o
organizador do evento e também presidente da
Anpoll, o professor Dr. Roberto Leiser
Baronas, que propôs a publicação do dossiê
da ALED na revista, por considerar a LemD
uma das publicações mais relevantes sobre
Texto e Discurso do Brasil.
A ALED é um evento de abrangência
internacional e contou com a participação de
autores renomados como Dominique Maingueneau,
Johannes Angermuller, Adriana Bolívar, Sírio
Possenti e Mónica Zoppi Fontana, que
ministraram minicursos e são os autores
convidados para compor o dossiê previsto
para publicação na Linguagem em (Dis)curso
em 2017.
Por último – e não menos importante –, o
grupo do GADIPE convidou o professor Sírio
Possenti – que aceitou prontamente – para a
realização, no semestre corrente, de
palestras ou um minicurso na Unisul.

PPGCL

Exame
Nacional do Ensino Médio é objeto de estudo
(21/07/2016)
A estudante de Mestrado Manuela Camila da
Silva Matias defendeu sua dissertação
intitulada “Análise ostensivo-inferencial de
questões das edições 1998 e 2014 do ENEM”
nesta quinta-feira (21), na Sala de
Treinamento do bloco A do campus Sul da
Unisul.
Dois
modelos de Exame
Segundo o
trabalho de Manuela, o primeiro modelo de
formatação do ENEM foi utilizado por onze
anos, entre 1998 e 2008, e compunha-se de 63
questões objetivas e da elaboração de uma
redação. O exame era aplicado em um único
dia, e o estudante podia responder às
questões e redigir o texto em até cinco
horas.
Já no segundo
modelo, a prova do Enem passou a ser
dividida em quatro áreas do conhecimento: Ciências
da Natureza e suas tecnologias
(Biologia, Física e Química); Ciências
Humanas e suas tecnologias (Filosofia,
Geografia, História, Sociologia e
conhecimentos gerais); Linguagens,
códigos e suas tecnologias, (Artes,
Educação Física, Língua Portuguesa
(Gramática e Interpretação de Texto), Língua
Estrangeira Moderna, Literatura e
Tecnologias da Informação); e Matemática
e suas tecnologias. Cada área do
conhecimento gera 45 questões, e o exame
passou a contar com 180 questões em dois
dias de prova, além da redação.
Segundo a
autora, como há uma crescente oferta de
bolsas de estudo integrais e parciais
através da nota do Enem e, com isso, um
grande aumento na participação dos alunos,
as escolas de ensino médio vem adequando os
processos de ensino e aprendizagem levando
em conta esse instrumento de avaliação. Para
ela, independente da discussão legítima
sobre o mérito dessa adaptação, não se pode
ficar alheio ao fato de que há uma tradição
sólida de o ensino médio brasileiro moldar
suas características em função dos exames
admissionais ao ensino superior.
As
questões do ENEM
O estudo de
Manuela analisa como as questões do ENEM são
formuladas, partindo da constatação que
qualquer exame é essencialmente um processo
interacional e argumentativo, de modo que se
presta por excelência a uma descrição e a
uma explicação baseada nos conceitos de
relevância.
“Investiguei
nesta dissertação possíveis efeitos do
modelo de prova na formulação e na resolução
de questões objetivas do ENEM”, explica a
autora. “Para tanto, analisei, conforme o
aparato descritivo e explanatório da teoria
da relevância de Sperber e Wilson (1995),
dez questões da edição de 1998 e dez
questões da edição de 2014 do Exame”,
complementa.
Os resultados
da pesquisa sugerem que a arquitetura da
teoria da relevância permite descrever e
explicar os processos ostensivo-inferenciais
envolvidos na proposição e na resolução de
questões objetivas do exame.
Estruturalmente, os resultados obtidos
sugerem que os exames não são tão
marcadamente diferentes, posto que ambos
continuam assumindo méritos e deméritos de
provas objetivas com alternativas.
Conforme
Manuela, Travitzki (2013), ao comparar os
dois modelos do ENEM, sugere que todas as
questões de 1998 poderiam ser resolvidas com
elementos das próprias questões, pois a
contextualização, o comando da questão e as
próprias alternativas forneceriam as
informações necessárias para a resolução,
enquanto algumas das questões do segundo
modelo pressuporiam o domínio prévio de
informação.
“Os
resultados de nossa pesquisa, contudo,
sugerem um panorama menos marcado do que
este proposto por Travitski em pelomenos
quatro pontos”, comenta.
Conforme a
pesquisa, em primeiro lugar, os dois exames
são marcados consistentemente por comandos
que demandam pela complementação de
declarações. Em segundo lugar, a arquitetura
de formatação das questões do segundo modelo
é consistentemente mais homogênea do que o
primeiro modelo, consistindo de proposição
de questão e de escolha de alternativas. A
formatação das questões de 1998 são mais
complexas, apelando, em alguns casos, para a
escolha de alternativas em dois estágios. Em
terceiro lugar, nem todas as questões de
1998 podem ser respondidas apenas com
estímulos ostensivos verbais e não verbais
das questões. Por fim, há casos onde os
estímulos ostensivos que compõem a
contextualização são plenamente
dispensáveis, especialmente no primeiro
exame.
“Apesar
disso, nós não podemos nos afixar somente
nessas semelhanças estruturais. Os exames
mostram as contingências de seu tempo e se
alinham ao que a sociedade vai formatando
com o passar dos anos”, destaca a autora.
Manuela foi
aprovada com distinção por banca composta
pelos professores: Dr. Fábio José Rauen –
UNISUL (orientador), Dra. Maria Sirlene
Pereira Schlickmann – UNISUL (avaliadora),
Dra. Silvânia Siebert – UNISUL (avaliadora),
e Dra. Andréia da Silva Daltoé – UNISUL
(suplente).
Na foto principal a estudante no momento de
sua apresentação e logo a baixo com a banca
avaliadora. Da esquerda para direita: Dra.
Mª Sirlene, Manuela, Dr. Fábio e Dra.
Silvânia.

PPGCL

Dissertação analisa a obra Nação Crioula
(21/07/16) Realizada na tarde desta
quinta-feira (21), no campus de Tubarão, a
defesa pública da dissertação da estudante
Mayara Gonçalves de Paulo, que abordou o
tema “Identidades entremeadas: análise de
Nação Crioula - A Correspondência Secreta de
Fradique Mendes, de José Eduardo
Agualusa, com base na literatura comparada”.
Manifestações culturais
marcadas pelos diálogos
O objetivo do estudo foi analisar a obra
Nação Crioula – a correspondência secreta de
Fradique Mendes, do escritor angolano
José Eduardo Agualusa, por meio da
Literatura Comparada, evidenciando-a como
promovedora de reflexão e sobre a cultura,
os tempos, os espaços, dentre outros, bem
como os diálogos de que dela ensejam e se
ensejam.
Na análise, observa-se que Agualusa, ao (re)visitar
o passado, aponta-nos os acontecimentos que
marcaram a época do colonialismo português
em Angola e o período de escravidão no
Brasil.
“Quanto aos aspectos referentes à linguagem
em Nação Crioula, apresento
pressupostos sobre o dialogismo, a
intertextualidade e a polifonia, a partir da
perspectiva de Bakhtin, observando como se
apresenta a relação com outros textos para a
produção de um novo, bem como as diferentes
vozes sociais”, explica.
“O que provocou minha atenção durante a
leitura da obra referida foram as reflexões
que envolviam as manifestações culturais
marcadas pelos diálogos, pelas migrações
temporais e espaciais, bem como as
interações de identidades”, esclarece.
Em sua composição, o romance é narrado por
epístolas, nas quais Agualusa coloca em cena
a personagem – Carlos Fradique Mendes – para
contar as experiências e os conflitos das
épocas coloniais de Angola e Brasil,
respectivamente.
“Evidenciei que o romance pode ser
apreendido como uma obra epistolar,
desenhando-se por meio do diálogo entre
literatura, história, cultura e identidade”,
finaliza.
Mayara foi
aprovada por banca composta pelos
professores: Dra. Jussara Bittencourt de Sá
– UNISUL (orientadora), Dra. Cláudia Nandi
Formentin – FASATC (avaliadora), Dra.
Heloisa Juncklaus Preis Moraes – UNISUL
(avaliadora), e Dra. Silvânia Siebert –
UNISUL (suplente).
Na foto principal a estudante no momento de
sua apresentação e logo a baixo com a banca
avaliadora. Da esquerda para direita: Dra.
Jussara, Mayara, Dra. Cláudia e Dra.
Heloísa.

PPGCL

Zico e a noção de mito em
pauta
(21/07/2016) “Zico e a nação
rubro-negra: o mito fundacional na formação
da nação” foi o título da conferência da
Dra. Cláudia Nandi Formentin (Faculdade SATC)
nesta quinta-feira (21) na sala de
treinamento do Campus Sul da Unisul. Em foco
a assunção de Zico à noção de mito da nação
rubro-negra.
Sobre Mitos e Heróis
“É fácil considerar-se membro
de uma nação?” “É fácil imaginar essa
comunidade?” Em torno dessas questões,
estudantes, professores e comunidade foram
brindados com a conferência da pesquisadora
Cláudia Nandi Formentin da Faculdade SATC.
No evento, Claudia teceu reflexões sobre
como Arthur Antunes Coimbra, o Zico, foi
erigido a categoria de mito e herói da nação
rubro-negra.
“Cantos, símbolos, histórias;
mas, sobretudo, figuras míticas são
essenciais pata a construção de uma nação
como uma comunidade imaginada ao mesmo tempo
limitada e soberana”, explica a autora.
“Figuras míticas são figuras sociais que
permitem criar a expressão de nós mesmos,
numa espécie de estética coletiva”,
complementa.
“A sociedade contemporânea
necessita de mitos. Ela necessita de uma
constelação de imagens suficientemente
poderosas em torno de uma intenção, e uma
nação precisa de intenção para atuar como
algo unificado, e Zico se presta muito bem a
esse papel”, acrescenta.
Para a autora, Zico
representa um diálogo possível entre
discursos de diferentes períodos gloriosos
da história do Flamengo, além de ter mudado
a lógica do futebol de seu tempo. “Zico não
é apenas Zico, ele o que Zizinho, Leônidas,
Pirillo, Rubens e Didi tinham de melhor”,
comenta. “Zico é um raro exemplo de
unanimidade. Na história do Flamengo, há
Zico e todos os demais”.
Para quem questiona o valor
de Zico em função de ele ter perdido as
copas de 1982 ou 1986, Claudia usa uma
resposta atribuída a Fernando Calazans: “Se
Zico não ganhou a copa do mundo, azar da
copa do mundo”. “Alguns gênios não ganharam
a copa do mundo e isso pode estar agora
acontecendo com Lionel Messi”, complementa.
Arthur Antunes Coimbra, mais
conhecido como Zico, nasceu em 3 de março de
1953 no Rio de Janeiro. Destacou-se como
líder do Clube de Regatas do Flamengo nas
décadas de 1970 e 1980, especialmente as
conquistas da Taça Libertadores da América e
da Copa Intercontinental pela equipe carioca
em 1983, além dos títulos do Campeonato
Brasileiro de 1980, 1982 e 1983 e do Módulo
verde da Copa União em 1987. Sua
participação na Seleção Brasileira nas Copas
Argentina 1978, Espanha 1982 e México 1986
foi significativa, apesar de não ter sido
campeão em nenhuma dessas edições. Muitos
especialistas e os torcedores do Flamengo o
consideram o maior jogador da história do
clube, e o maior futebolista brasileiro
desde Pelé.
Cláudia Nandi Formentin
esteve na Unisul para participar na banca
avaliadora defesa de dissertação de Mayara
Gonçalves de Paulo, intitulada “Identidades
entremeadas: análise de Nação Crioula – A
correspondência Secreta de Fradique Mendes,
de José Eduardo Agualusa, com base na
literatura comparada”.
PPGCL

Série The Walking Dead é objeto de
dissertação
(15/07/2016) A estudante de Mestrado Juliene
da Silva Marques defendeu nesta quinta-feira
(14) sua dissertação intitulada “Restos e
devires (im)profanáveis: um olhar político
sobre a série The Walking Dead”, na Sala de
Treinamento bloco A, do Campus Sul da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
O seriado dá visibilidade a uma separação de
existências que se tornam próximas de acordo
com algumas teorias político-filosóficas. Na
pesquisa, foi perscrutada a mise-en-scène,
os planos, as sequências, a diegese, dentre
outros componentes do seriado, para assim,
pontuar os fragmentos que destacam os
elementos que foram apresentados no decorrer
do trabalho.
“Desse modo, a partir da filosofia política
contemporânea, analisei a relação homem/walker,
considerando o devir-walker do homem, e os
restos humanos do walker, como elementos de
testemunhos biopolíticos”, explica.
A autora fez a investigação das (im)profanações
nas formas de visibilidade da trama,
considerando a vida, nua por meio da
biopolítica, objeto de consumo material e
imaterial, sendo reflexo do capitalismo
contemporâneo na narrativa.
“Para tanto, esquadrinhei o estado de
exceção em que vivem os personagens da
série, que os caracteriza como homines sacri,
na forma de sua matabilidade”, finaliza.
Essa característica sacra, e, ao mesmo
tempo, maldita, se mostrou presente nos
sobreviventes diegéticos e, a partir disso,
pode-se constatar as formas de disjunção e
junção das existências, por meio das
relações rizomáticas e da profanação do
improfanável.
Juliene foi aprovada com distinção por banca
composta pelos professores: Dra. Ramayana
Lira de Sousa – UNISUL (orientadora), Dra.
Alessandra Soares Brandão – UFSC (coorientadora),
Dra. Laura Loguercio Cánepa – UAM
(avaliadora), Dr. Artur de Vargas Giorgi –
UNISUL (avaliador), e Dra. Ana Carolina
Cernicchiaro – UNISUL (suplente).
Na foto principal um flagrante da estudante
no momento de sua apresentação e logo a
baixo com a banca avaliadora. Da esquerda
para a direita: Juliene, Dra. Ramayana, Dra.
Laura (Skype), Dra. Alessandra e Dr. Artur.

PPGCL

Conciliação empírica colaborativa de metas
entre paciente e terapeuta em pauta
(15/07/2016) Andréia da Silva Bez defendeu a
tese “Conciliação de metas, relevância e
reestruturação cognitiva de crenças
intermediárias” na tarde desta quinta-feira
(14), no campus de Tubarão. Orientada pelo
professor Fábio Rauen, a tese aplica teorias
da linguagem para descrever e explicar
planos de ação intencional em terapia
cognitiva.
Pragmática Cognitiva aplicada à Terapia
Cognitiva
A autora
defende que as interações comunicativas
necessárias para a reestruração de crenças
intermediárias na terapia cognitiva podem
ser descritas e explicadas no domínio de
planos de ação intencional. Nesses planos de
ação intencional, os terapeutas mobilizam
hipóteses abdutivas antefactuais
habilitadoras em direção à conciliação
empírica colaborativa de metas.
"Trata-se de
e ações que habilitam, mas não garantem o
sucesso terapêuticos que visam a
enfraquecer a conexão entre antecedentes e
consequentes de pressupostos condicionais
disfuncionais e a fortalecer a conexão entre
antecedentes e consequentes de pressupostos
condicionais funcionais", explica a autora.
Para dar
conta da demanda, Andreia revisou e aplicou
noções teórico-metodológicas da terapia
cognitiva, da teoria da relevância e da
teoria da conciliação de metas em um extrato
de sessão terapêutica especificamente
desenhada para ilustrar o processo de
modificações de uma crença intermediária.
“Os
resultados da análise apontam que a
modelação guiada pela noção teórica de
conciliação de metas, em articulação com a
teoria da relevância, permite descrever e
explicar o processo pragmático-cognitivo
envolvido na reestruturação cognitiva de uma
crença intermediária disfuncional”, explica.
A interação comunicativa da sessão
terapêutica está a serviço de um plano
complexo de ação intencional pautado no
empirismo colaborativo e guiado pela noção
de metas heteroconciliáveis”, finaliza.
Andréia teve
sua tese aprovada com distinção por banca
composta pelos professores doutores Fábio
José Rauen – UNISUL (orientador), Jane Rita
Caetano da Silveira - PUCRS (avaliadora),
Aline Aver Vanin - UFCSPA (avaliadora),
Karin Martins Gomes – UNESC (avaliadoraMaria
Marta Furlanetto – UNISUL (avaliadora), e
Andreia da Silva Daltoé – UNISUL (suplente).
Na foto
principal, um flagrante da estudante no
momento da apresentação. Na foto abaixo, a
estudante com a banca avaliadora. Da
esquerda para a direita: Dra. Andréia,
Andréia, Dr. Fábio, Dra. Jane, Dra. Mª.
Marta e Dra. Aline que participou via Skype.

PPGCL

Análise do
filme A Arca
Russa é tema de Dissertação
(14/07/2016)
Sérgio Giron defendeu, nesta quarta-feira
(13), sua dissertação intitulada “Cinema e
discurso: o plano-sequência e a
historicidade no filme A Arca Russa”, na
Sala 212 Bloco B, do Campus Grande
Florianópolis da Universidade do Sul de
Santa Catarina.
A presente
dissertação sobre cinema e discurso tem como
fundamento algumas preocupações do
pesquisador, investigadas através da linha
francesa de Análise de Discurso.
“A partir da
concepção de que discurso é efeito de
sentido entre locutores, busquei interpretar
no filme A Arca Russa, de Aleksandr Sokúrov,
alguns gestos possíveis”, explica.
As
materialidades que compõem uma produção
audiovisual, as imagens, os diversos tipos
de som e a construção de uma memória
nacional russa criada pelo filme em sua
relação conflitante com a Europa/Ocidente
são nosso corpus. Assim, o dispositivo
teórico analítico da AD procura na relação
de memória, historicidade e ideologia —
acrescido dos conceitos de cinema como
imagem e plano-sequência — a relação
discursiva desta narrativa.
“Apresentamos
e levantamos interpretações sobre os efeitos
de sentido que o cinematográfico e o fílmico
trazem ao espectador, assim como a montagem
cinematográfica sem “cortes” físicos, mas em
uma montagem não tradicional”, completa.
Sérgio foi
aprovado por banca composta pelos
professores Dra. Giovanna Gertrudes
Benedetto Flores – UNISUL (orientadora),
Dra. Daisi Irmgard Vogel - UFSC
(avaliadora), Dra. Nádia Régia Maffi Neckel
- UNISUL (avaliadora) e Dr. Antonio Carlos
dos Santos (Suplente).
Na foto principal um
flagrante do mestrando no momento de sua
apresentação. Logo abaixo da esquerda para
direita: Dra.
Daisi,
Sérgio, Dra.
Giovanna
e Dra.
Nádia.

PPGCL

Editores da Revista Memorare traçam novas
ações
(12/07/2016) Na última segunda-feira, com o
objetivo de definir novos planos de
trabalho, a equipe de editores da Revista
Memorare, do Programa de Pós-graduação em
Ciências da Linguagem e do
Grupep-Arqueologia, realizou mais um
encontro.
Foram analisados os critérios para elevação
do Qualis /Capes do periódico, que hoje
conta com a qualificação B3 em História e C
em Letras/Linguística.
É de responsabilidade do Qualis relacionar e
classificar os veículos utilizados para a
divulgação da produção intelectual dos
programas de pós-graduação "stricto sensu"
(mestrado e doutorado), quanto ao âmbito da
circulação local, nacional ou internacional
e à qualidade (A, B, C), por área de
avaliação.
Na reunião de trabalho, os editores
realizaram as indicações de novos membros
para o conselho editorial, sendo eles
nacionais e internacionais. Além disso,
dentro das temáticas da revista: “Linguagem,
Cultura, Identidade e Patrimônio”, foram
definidos os seguintes temas para serem
discutidos em conjunto ou através de
dossiês: Patrimônio: Diversidade em
contexto; Linguagem: Hipermídia nos meios
impressos; Pesquisa em Sambaquis; Marcas da
Memória; Identidade e migrações; Imaginário;
Planejamento e Gestão Territorial.
Os temas propostos contemplarão os próximos
números da revista até o final do ano de
2017. Além dos dossiês, a revista continuará
publicando artigos submetidos e aprovados
referentes a sua temática.
Submissão e fluxo contínuo
A Revista Memorare, do Programa de
Pós-graduação em Ciências da Linguagem e do
Grupep-Arqueologia, está com chamada aberta
em fluxo contínuo para o recebimento de
artigos. Destaca-se como temas a serem
discutidos em conjunto ou através de
dossiês: Linguagem, Cultura, Identidade e
Patrimônio. Além desses temas, outros
assuntos correlatos podem ser discutidos. Os
textos devem ser enviados para o e-mail
revistamemorare@outlook.com ou submetidos
via portal de periódicos. Para mais
informações sobre as diretrizes para os
autores, acesse:
http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/memorare_grupep/about/submissions#onlineSubmissions
Cíntia Abreu (Grupep)

Tese do PPGCL é premiada pelo Instituto
Brasileiro de Ciências Criminais
(11/07/2016) A doutora Márcia Cristiane
Nunes Scardueli, egressa do PPGCL, obteve 3°
lugar no 20º Concurso IBCCRIM de Monografias
de Ciências Criminais, com sua tese
intitulada “Lei Maria da Penha e violência
conjugal: análise discursiva de efeitos de
sentido nas instituições e nos sujeitos
envolvidos”, defendida em 3 de agosto de
2015, no Campus Tubarão.
O concurso
Na última sexta-feira (8) a doutora Márcia
Cristiane Nunes Scardueli recebeu a notícia
da classificação em 3° lugar no 20º Concurso
de Monografias de Ciências Criminais do
Instituto Brasileiro De Ciências Criminais –
IBCCRIM. Márcia defendeu seu doutorado em
agosto de 2015, sob orientação do professor
Maurício Eugênio Maliska. Aprovada com
distinção, a pesquisa partiu da hipótese de
que os sentidos produzidos no processo de
aplicação da Lei Maria da Penha pelas
instâncias de poder envolvidas (Polícia
Civil e Poder Judiciário), como
representativos do Estudo, e as instâncias
individuais (mulheres vítimas e homens
agressores) têm efeitos diversos e
contraditórios, o que pode interferir na
eficácia da aplicação desse instrumento
jurídico, quanto ao enfrentamento desse tipo
de violência.
O Instituto Brasileiro De Ciências Criminais
– IBCCRIM implantou, através do programa de
atividades aprovado pela Assembleia Geral
Ordinária de 1996, o 20º Concurso IBCCRIM de
Monografias de Ciências Criminais. As
monografias admitidas tinham de ser
resultantes de trabalhos de conclusão de
cursos de Pós-Graduação Lato Sensu ou
Stricto Sensu. Os temas permitidos eram de
forma isolada ou conjuntamente, de Direito
Penal, Direito Processual Penal,
Criminologia, Criminalística, Medicina
Legal, Política Criminal, Direito Penal
Internacional bem como de Ciências Sociais
afins às áreas do conhecimento humano
precitadas.
“É com muita alegria que compartilho essa
notícia! Tive a grata satisfação de ser
classificada em 3º lugar, com a pesquisa
realizada no Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Linguagem”, relata Márcia.
PPGCL

Artigo analisa interpretação da Lei Maria
da Penha
(09/07/2016) O professor Fábio José Rauen
publicou, em coautoria com a estudante de
direito Ana Cláudia Souza Ribeiro o artigo
"Processos ostensivo-inferenciais em
excertos de interpretação da lei Maria da
Penha: estudo de caso" na revista Letrônica
da PUCRS. O artigo analisa, do ponto de
vista da pragmática cognitiva, como a
interpretação da lei vem se adaptando a
novos conceitos de família e de feminino.
Pragmática a serviço da interpretação de
leis
Neste artigo, os autores analisam, conforme
a teoria de conciliação de metas de Rauen
(2014) e a teoria da relevância de Sperber e
Wilson (1986, 1995), processos
ostensivo-inferenciais em excertos de
interpretação da Lei 11.340, de 7 de agosto
de 2006, da coletânea “Lei Maria da Penha
comentada em uma perspectiva
jurídico-feminista” (CAMPOS, 2011).
"Nestas teorias, entendemos os enunciados da
Lei como estímulos ostensivos, isto é,
estímulos que são produzidos deliberadamente
para chamar a atenção do intérprete, e
entendemos o processo de interpretação como
inferencial, isto é, os estímulos ostensivos
são pistas que os intérpretes usam para
inferir a significação do texto jurídico",
explica o professor Fábio Rauen. "Neste
processo, os intérpretes são guiados pelos
princípios cognitivo e comunicativo de
relevância e estes princípios são
superordenados por metas a serem conciliadas
com a realidade", complementa.
Rauen e Ribeiro consideraram em sua pesquisa
o capítulo “Da violência contra a mulher
como uma violação de direitos humanos –
artigo 6º”, de Dias e Reinheimer. O artigo
demonstra que a interpretação das autoras do
item lexical ‘mulher’ é mais ampla do que
aquela atrelada à nossão de sexo. De fato,
se considerarmos que a Lei Maria da Penha
foi elaborada para garantir direitos às
vítimas femininas de violência doméstica, e
se consideramos lésbicas, travestis,
transexuais e transgêneros do sexo feminino
como vítimas femininas de violência
doméstica, então a Lei Maria da Penha dá
abrigo a essas demandas. Em outras palavras,
o que as autoras defendem no capítulo é uma
noção de gênero feminino e não uma noção de
sexo feminino.
"Trata-se, a rigor, de uma conclusão
conciliada com a meta do livro organizado
por Campos (2011), desde que se interprete a
coletânea como um projeto que visa a
comentar a Lei Maria da Penha em uma
perspectiva jurídico-feminista também
ampliada do que é feminino", esclarece Ana
Claudia.
"Concluímos que as autoras conciliaram a
meta de produzir uma interpretação
jurídico-feminista do Art. 6º da Lei Maria
da Penha, estendendo o escopo da Lei a
lésbicas, travestis, transexuais e
transgêneros do sexo feminino mediante uma
interpretação ad hoc do item lexical
‘mulher’ como gênero", completa.
Segundo os autores concluem, apesar de
textualmente inalterada, a interpretação da
Lei Maria da Penha vem assimilando a nova
realidade social. Se a lei abordava tão
somente a defesa e proteção dos direitos do
sexo feminino, passou a ser reconsiderada
pelos juristas, na tentativa de acompanhar
as modificações trazidas ao âmbito familiar.
Ou seja, se novos conceitos para os itens
lexicais ‘família’ e ‘mulher’ vêm sendo
consolidados na prática social, isso vem
encontrando reverberação mais recente em
jurisprudências, incorporando aos artigos da
Lei Maria da Penha outros gêneros que foram
surgindo, e ganhando espaço nas relações
jurídicas as modificações nas relações
interpessoais
PPGCL

Tese estuda o caminho da escrita na
Educação Infantil
(08/07/16) Realizada na tarde desta
sexta-feira (8), no campus de Tubarão, a
defesa pública da tese da estudante Clésia
da Silva Mendes Zapelini, abordou o tema “A
caminho da escrita: uma análise discursiva
no entremeio das produções de crianças na
Educação Infantil”.
A tese objetiva analisar, a partir da
Análise do Discurso de linha francesa, o
processo de descoberta da produção de
crianças da Educação Infantil, procurando
observar se é possível pensar em marcas de
autoria no processo de alfabetização.
“As inquietações a respeito de como as
crianças têm suas experiências com a
linguagem escrita iniciou ainda na
graduação, no Curso de Pedagogia, quando na
época tivemos a oportunidade de observá-las,
no 1º ano do Ensino Fundamental, no processo
de alfabetização. Sob o título
"Alfabetização: um processo em construção"
(2002), buscamos observar as metodologias
desenvolvidas pelo professor e o
envolvimento dos alunos nas atividades
propostas”, explica a estudante.
Os principais resultados apontam que os
sentidos que movimentam a elaborações das
produções iniciam num processo de vai e vêm
entre brincadeiras, conversações e
elaborações das produções.
“Posteriormente, afetado pelo discurso
pedagógico, a produção escrita ganha um novo
valor simbólico: entre a produção de
números, letras e desenhos a criança vai
significando e criando a sua possibilidade
de escrita”, complementa.
Clésia foi aprovada com distinção por banca
composta pelos professores Dra. Andréia da
Silva Daltoé – UNISUL (orientadora), Dra.
Maria Cristina Leandro Ferreira – UFRGS
(avaliadora), Dr. Sandro Braga – UFSC
(avaliador), Dra. Rosa Batista – UNISUL
(avaliadora), Dra. Solange Maria Leda Gallo
– UNISUL (avaliadora) e Dra. Maria Sirlene
Pereira Schlickmann – UNISUL (suplente).

PPGCL

Dra. Maria Cristina apresenta conferência no
PPGCL
(08/07/2016) Dra. Maria Cristina Leandro
Ferreira da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul apresentou a conferência
“Lendo o mundo pela janela discursiva” nesta
última sexta-feira (8), às 14 horas, na Sala
de Treinamento do Campus Sul da Universidade
do Sul de Santa Catarina.
Utilizando os resultados do projeto de
leitura realizado com um grupo de
estudantes, Maria Cristina apresentou
algumas experiências obtidas. Uma delas foi
a rápida definição, por parte dos alunos,
sobre o que é leitura. “Obtivemos respostas
muito interessantes. Ler é uma vivência que
nos torna mais maduros e ninguém escapa a
leitura”, destaca ela citando algumas obras
de áreas teóricas distintas que embasam o
seu trabalho. Entre elas, O que é leitura
(Maria Helena Martins), O prazer de ler
(Heloisa Seixas), Aspectos da leitura: uma
perspectiva psicolingüística (Vilson Leffa),
A leitura (Vincent Jouve) e Era uma vez
outras histórias (Lucilia Romao e Soraya
Pacífico). Segundo a professora, trabalhar
com leitura é abrir possibilidades para
outros autores. “Não gosto de guetos
teóricos, creio que isso nos aprisiona.
Devemos ampliar as leituras e aproveitar
elementos que possam ser ressignificados e é
isso que faço também na leitura. Essa
experiência passa por vários autores, cada
um de uma área teórica”, destaca.
Para Maria Cristina, estamos submetidos à
leitura de uma forma irremediável, sendo
impossível ficar fora dela neste universo de
linguagens em que vivemos. Assim, a leitura
faz parte do sujeito e com ele tem uma
relação. “Nós somos textos que andam. Nessa
urdidura de textos que nos constituem,
textos de afeto, de história, entre outros,
há uma movência que chamamos de
historicidade. Não somos homogêneos, somos
diferenciados, o texto também tem essa
opacidade e precisa de um investimento para
entender”.
A professora ainda considera três níveis de
leitura que devem, em seu entendimento, ser
proporcionados aos alunos. O primeiro é
sensorial – se faz com sentidos. O segundo,
emocional – mexe com as emoções e
sentimentos e o terceiro, racional – o
nível preferido e mais utilizado pela
escola. “Não tem um melhor que o outro, os
três são necessários e estão imbricados.
Isso faz parte de uma relação que fazemos de
aproximação com os sentidos”, observa.
Maria Cristina possui graduação em Letras
(1973) e em Ciências Jurídicas e Sociais
(1974) pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. Possui mestrado em Letras
pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (1982), doutorado em Linguística pela
Universidade Estadual de Campinas (1994) e
pós-doutorado em Análise do Discurso, em
Paris 3, Sorbonne Nouvelle (2008). É
Professora Titular do Instituto de Letras da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
atuando na graduação e pós-graduação. Líder
do Grupo "Oficinas de AD: conceitos em
movimento", que reúne orientandos e
pesquisadores com passagem pelo Programa de
Pós-Graduação em Letras da UFRGS, a
professora é editora da revista Organon do
Instituto de Letras.
A pesquisadora é especialista em Semântica e
Teoria e prática da leitura Análise do
Discurso. Entre seus objetos de estudo
destacam-se discurso, língua e equívoco;
discurso, língua e ideologia; sujeito,
leitura e texto; corpo, arte e psicanálise.
Mais recentemente vem se interessando na
interface da análise do discurso com o campo
da psicanálise e das artes, com atenção
especial na relação entre ideologia e
inconsciente, corpo e discurso, arte,
cultura e sujeito.
Nesta mesma sexta-feira (8), Maria Cristina
participou da banca de defesa de tese de
Clésia da Silva Mendes Zapelini, intitulada “Entre
desenhos, letras e números: uma análise
discursiva de produções escritas de crianças
na Educação Infantil”.
Tatiani
Longo Mazon
(PPGCL)

Dissertação analisa a influencia gabarito de
respostas com estudantes do PENOA-SC
(07/07/2016) A estudante de Mestrado,
Gabriela Niero, defendeu nesta quinta-feira
(7) sua dissertação intitulada “Influência
do gabarito de respostas na autocorreção de
exercício de interpretação: estudo de caso
com estudantes do PENOA-SC”, às 19h30min, na
Sala de Treinamento do Campus Sul da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
O objetivo do estudo foi analisar, com base
na teoria da relevância, a influência do
gabarito de respostas na correção que
estudantes do primeiro ano do Ensino Médio
diagnosticados com dificuldades de
aprendizado fazem de suas próprias
interpretações textuais.
Para tanto, foram investigados seis
estudantes do Ensino Médio do Programa
Estadual Novas Oportunidades de Aprendizagem
na Educação Básica (PENOA) da Escola de
Educação Básica Caetano Bez Batti do
Município de Urussanga, SC, assumindo a
hipótese de que esses estudantes, dadas as
suas dificuldades em leitura, tenderiam a se
comportar como intérpretes ingênuos neste
processo.
“Para testar essa predição, propusemos um
exercício de interpretação da crônica “A
Verdade”, de Luís Fernando Veríssimo,
contendo dez questões representando as
diferentes categorias de perguntas propostas
por Marcuschi (2008), seguida de uma sessão
de autocorreção mediada por um gabarito de
respostas com erros e de uma sessão de
avaliação”, relata.
Do ponto de vista quantitativo, a média que
os estudantes atribuem a si próprios é mais
aderente à média proposta pela remissão
incondicional ao gabarito do que aquela
derivada da correção da pesquisadora. Do
ponto de vista qualitativo, os estudantes
não contestam a autoridade do gabarito salvo
em questões subjetivas; não voltam ao texto
para conferir a pertinência de suas
respostas; e são dependentes do professor
para problematizar o instrumento.
“Concluímos, portanto, que os estudantes,
confiam ingenuamente no gabarito como
preposto da autoridade do professor,
sugerindo ser mais relevante confiar nessa
presunção do que manter-se em vigilância
epistêmica na atividade”, finaliza.
Gabriela teve sua dissertação
aprovada
por banca formada pelos professores Dr.
Fábio José Rauen – UNISUL (orientador), Dra.
Sandra Vieira – IFC (avaliadora), Dra.
Silvânia Siebert – UNISUL (avaliadora) e
Dra. Maria Marta Furlanetto – UNISUL
(suplente).
Na foto principal um flagrante da mestranda
no momento de sua apresentação. Logo abaixo
da esquerda para direita: Dr. Fábio,
Gabriela, Dra. Silvânia e Dra. Sandra.

PPGCL

Escrita coletiva no Ensino
Médio Inovador
(07/07/2016) A estudante de
Doutorado, Gisele Fucher Fuchs, defendeu
nesta quinta-feira (7) a tese intitulada “O
funcionamento da autoria na escrita coletiva
de estudantes de Ensino Médio Inovador:
espaço de negociação”, às 15h30min, na Sala
de Treinamento do Campus Sul da Universidade
do Sul de Santa Catarina.
Por meio da Análise do
Discurso da linha francesa, a pesquisa
pretende compreender se é possível pensar a
autoria em produções textuais coletivas de
alunos de Ensino Médio Inovador (EMI),
quando envolvidos em uma proposta de escrita
que ultrapasse o espaço da aula.
“Sugerimos a escola um
projeto que envolvesse os alunos
coletivamente em torno de atividades em
condições de produções fora do ambiente
escolar. Recortamos então materialidade
verbal (oral e escrita), gravações de
conversas, produções textuais, etc.”, conta
Gisele.
A partir de Possenti (2002),
segundo a estudante, foi possível
compreender que a escrita do texto coletivo
não acontece por meio de uma soma de frases
ou recortes, cada participante contribui a
partir de suas vivências, para a escrita do
texto, e nesse trabalho de colaboração, são
feitas costuras que atravessam os dizeres de
um e de outro.
Gisele foi aprovada
por banca formada pelos professores Dra.
Andréia da Silva Daltoé – UNISUL
(orientadora), Dra. Maria José Rodrigues
Faria Coracini – Unicamp (avaliadora), Dra.
Márcia Fernandes Rosa Neu –
UFPR(avaliadora), Dra. Maria Marta
Furlanetto – UNISUL (avaliadora), Dra. Maria
Sirlene Pereira Schlickmann – UNISUL
(avaliadora) e Dra. Conceição Aparecida
Kindermann – UNISUL (suplente).
Na foto principal um flagrante da doutoranda
no momento de sua apresentação. Logo abaixo
da esquerda para direita: Dra. Márcia, Dra.
Andréia, Gisele, Dra. Maria Marta, Dra.
Maria José, Dra. Conceição e Dra. Maria
Sirlene.

PPGCL

Autoria e
escrita de si
(07/07/2016)
“Autoria e escrita de si” foi o título da
conferência da professora Dra. Maria José
Coracini, da Universidade Estadual de
Campinas, nesta última quinta-feira (7), às
14 horas, na Sala de Treinamento do Campus
Sul da Universidade do Sul de Santa
Catarina.
Perspectiva discursivo-desconstrutivista
O objetivo da
conferência de Coracini foi o de
problematizar as noções de autoria,
efeito-sujeito e escrit(ur)a apoiando-se nos
trabalhos de Foucault, Derrida e Lacan numa
perspectiva filosófica que ela denomina de
discursivo-desconstrutivista.
A autora
apresentou e discutiu quatro perspectivas
para a escrit(ur)a: como algo que deriva do
ato de escrever, da escritura visível,
grafada em alguma superfície, que está
imbricada e se (con)funde na palavra;
conforme Derrida, como ideia de escrita
psíquica ou da escrita do e no inconsciente;
conforme Lacan, como aquilo que remete à
letra, à traço, que, por sua vez, remete ao
Real, retornando ao inconsciente; e como
escrita de si, como forma de se dizer,
talvez a única maneira, como diria Lacan, de
nos construir como sujeito.
Maria Jose
Rodrigues Faria Coracini é bolsista de
Produtividade em Pesquisa do CNPq. Graduada
em Letras: Francês-Português pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie (1972),
é mestre em Letras (Língua Francesa) pela
Universidade de São Paulo (1981) e doutora
em Ciência: Linguística Aplicada pela
Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (1988). Livre Docente (2000) e
professora titular (2007) em Linguística
Aplicada na Área de Ensino/Aprendizagem de
Língua Estrangeira pela Unicamp (2000),
Coracini tem pós-doutorado junto ao Centre
Inter-Universitaire en Analyse du Discours
et Sociocritique des Textes (Ciadest) e ao
grupo de pesquisa Marges (Marginalisation et
Marginalité dans les discours), em Montréal,
Canadá (1992-3); junto à Université de Paris
3 (Sorbonne Nouvelle), Sylled (abril-junho
2006); e junto à Universidade de Lisboa
(Faculdade de Ciências da Psicologia e
Educação). A autora é especialista em
linguística aplicada, com ênfase em
ensino-aprendizagem (LM e LE), discurso
de/sobre novas tecnologias,discurso de/sobre
a pobreza, discurso científico, discurso
pedagógico, tradução, identidade, leitura,
escrita e subjetividade.
“Do ponto de
vista teórico, trabalho no espaço movediço e
escorregadio das fronteiras opacas e difusas
entre discurso, psicanálise e desconstrução,
na tentativa de compreender sempre mais as
subjetividades em travessia: entre
línguas-culturas, entre si e o outro - o
outro de si...”, diz a autora em seu
currículo Lattes.
Nesta mesma
quinta-feira, Coracini participou da defesa
da tese de doutorado de Giseli Fuchter Fuchs,
intitulada “O funcionamento da autoria na
escrita coletiva de estudantes de Ensino
Médio Inovador: espaço de negociação”.
PPGCL

Dissertação analisa o cinema surdo.
(07/07/2016) Orientada pela Profa. Dra.
Ramayana Lira de Sousa, a estudante Fabiana
Paula Bubniak, defendeu sua dissertação
intitulada “Cinema surdo: uma poética
pós-fonocêntrica”, na tarde desta
quinta-feira (7), Sala 212, Bloco B, do
Campus Grande Florianópolis da Universidade
do Sul de Santa Catarina.
O estudo aborda a manifestação
estético-cultural do surdo através do cinema
com ênfase na linguagem não-verbal
(cinematográfica) e também sua relação com a
linguagem verbal (sinalizada). Visualiza-se
assim, a comunicação surda como uma minoria
linguística que pode utilizar o cinema como
um meio de ação política.
“Meu objetivo foi relacionar o
conceito de fonocentrismo criado pelo
filósofo Jacques Derrida com a noção e
audismo combatida pelos estudos surdos”,
explica a aluna.
Fabiana ressaltou em seu trabalho, a
importância do cinema surdo no campo dos
estudos surdos, para conseguir analisar os
mecanismos de descentramento da voz no
cinema, utilizou-se os conceitos de Michel
Chion que relacionam o som e a imagem como:
valor agregado, percepção transsensorial e
relativização da fala.
Fabiana foi aprovada por banca formada pelas
professoras Dra. Ramayana Lira de Sousa -
UNISUL (orientadora), Dra. Amaranta Emília
Cesar dos Santos – UFRB (avaliadora) e Dra.
Dilma Beatriz Rocha Juliano – UNISUL
(avaliadora).

PPGCL

XXXI Enanpoll conta com participação do
PPGCL
(05/07/2016) Docentes do PPGCL participam de
grupos de trabalho e de atividades do XXXI
Encontro da Associação Nacional de Programas
de Pós-graduação em Letras e Linguística,
realizado nos dias 29 e 30 de junho e 1º de
julho de 2016 na Unicamp em Campinas, SP.
Evento acadêmico e político
Os encontros da Associação Nacional de
Programas de Pós-graduação em Letras e
Linguística têm um caráter acadêmico e
científico. Em todos os anos, cerca de 150
coordenadores de pós-graduação se encontram
para discutir os rumos da pesquisa e da
formação da área e bianualmente, há um
encontro de 45 Grupos de Trabalho da
Entidade.
O professor Fábio Rauen, coordenador do
PPGCL, participou de ambas as atividades.
“Na qualidade de coordenadores, nós
discutimos aspectos relevantes para a
consolidação da qualidade da pós-graduação
brasileira”, comenta. “Na qualidade de
pesquisador, apresentei trabalho e
participei de reunião administrativa do
Grupo de Trabalho de Linguística e
Cognição", completa.
As professoras Solange Gallo, Nádia Neckel e
Giovanna Flores também participaram do
evento no Grupo de Trabalho em Análise do
Discurso. Nádia foi eleita como vice
coordenadora do GT para os próximos dois
anos.
Os próximos encontros da Entidade estão
marcados para 2017 e 2018 no estado do Mato
Grosso.
Nas fotos, flagrantes da participação das
professoras no evento.

PPGCL

Pesquisa analisa A Lei do Desejo, de
Pedro Almodóvar
(04/07/2016) Na manhã desta segunda-feira
(4), a dissertação intitulada “Da
invisibilidade à representação: Uma análise
das desconstruções do gênero em A Lei do
Desejo, de Pedro Almodóvar”, foi defendida
pela estudante Marta Brod no campus Pedra
Branca.
Estudos de gênero e Teoria Queer
Sob a orientação do prof. Antonio Carlos dos
Santos, o objetivo da dissertação foi
analisar o filme A Lei do Desejo, do diretor
espanhol Pedro Almodóvar, pela perspectiva
dos estudos de gênero e as relações de
desconstrução binária.
“Selecionamos cinco cenas que representam as
personagens do filme convivendo com a sua
sexualidade e identidade de gênero
escolhida. A análise foi realizada a partir
das discussões dos estudos de gênero e da
teoria queer”, explica Marta.
O trabalho traz, ainda, uma introdução
histórica do new queer cinema e o surgimento
de personagens LGBT no que diz respeito ao
cinema americano e europeu.
Marta Brod teve sua dissertação aprovada por
banca formada pelos professores Dr. Antonio
Carlos dos Santos – UNISUL (orientador), Dr.
Jair Zandoná – UFSC (avaliador), e Dra.
Ramayana Lira de Sousa – UNISUL
(avaliadora).
Na foto principal um flagrante da mestranda
no momento de sua apresentação. Logo abaixo
da esquerda para direita: Dra. Ramayana, Dr.
Antônio Carlos e Dr. Jair Zandoná.

PPGCL

Diversidade é tema de tese
(28/06/2016) Orientada pelo professor
Antonio Carlos dos Santos, a estudante
Suzana Raquel Bisognin Zanon, defendeu a
tese intitulada “Poliamor: da transgressão
da lei à transgressão como lei” na manhã
desta segunda-feira (28) no campus Pedra
Branca.
A doutoranda Suzana Raquel Bisognin Zanon,
em sua Defesa Pública de Tese, colocou em
debate várias questões: diversidade,
preconceito e domínio de um sexo sobre o
outro como forma de institucionalização de
papeis.
“Observamos uma infinidade de tipos de
arranjos familiares que se constroem
naturalmente e rejeitam a tradição, como é o
caso do fenômeno que se abriga na
poliafetividade e sintomatiza uma nova forma
de amor: o poliamor”, explica a estudante.
Tendo em vista que o patriarcado é o sistema
cultural que elege a heteronormatividade
como padrão único de relacionamento
conjugal, é seu estado também fragilizado
pelas novas manifestações culturais que se
evidenciam na contemporaneidade.
A pesquisa reside na afirmação de que o
poliamor é sintoma do enfraquecimento da lei
simbólica, o Nome-do-Pai, sendo a finalidade
de entender as relações poliamorosas como
uma nova forma de gozo que rejeita a
tradição e sintomatiza o declínio do
patriarcado no Ocidente.
Suzana foi aprovada por banca composta pelos
professores Dr. Antonio Carlos dos Santos –
UNISUL (orientador), Dr. André Mitidieri -
UESC (avaliador), Dr. Maurício Eugênio
Maliska – UNISUL (avaliador), Dra. Ana
Carolina Cernicchiaro – UNISUL (avaliadora)
e Dr. Artur de Vargas Giorgi – UNISUL
(avaliador).
PPGCL

Dissertação aborda cultura, identidade e
patrimônio e a inserção na cultura escolar
(24/06/16) Realizada na tarde desta
sexta-feira (24), no campus de Tubarão, a
defesa pública da dissertação da estudante
Ketilin Keli da Silva abordou o tema
“Cultura, identidade e patrimônio material e
imaterial e sua inserção na cultura escolar
do Ensino Médio Inovador da Rede Pública de
Laguna – SC”.
Orientada pela professora Dra. Deisi
Scunderlick Eloy de Farias – UNISUL, Ketilin
buscou identificar de que forma a cultura, a
identidade e o patrimônio material estão
inseridos na cultura das escolas de Ensino
Médio Inovador Saul Ulysséa e a Almirante
Lamego, de Laguna - SC. Para alcançar seus
objetivos, a estudante realizou uma pesquisa
quali-quantitativa, bibliográfica e
documental. A metodologia de inventário
cultural envolveu saídas de campo a fim de
avaliar o patrimônio do município, contato
direto com as escolas investigadas onde
foram avaliados os documentos pedagógicos e
como eles inseriam os elementos da cultura
local na sua prática pedagógica. “Entendemos
a escola como uma instituição de ensino que
se dedica a dar subsídios aos alunos na
construção de conhecimento durante sua
formação escolar e cidadã. Ela interage com
os elementos essenciais, que compõem
determinada cultura e estão inseridos em
todas as relações humanas, como, por
exemplo, linguagem, relações sociais e
religiosidade”, reflete Ketilin.
Assim, a pesquisa realizada pela estudante
trata desta relação entre escola e cultura
local, que culmina com a formação de uma
cultura escolar única e diversa. Ambas as
escolas pesquisadas adotaram em 2011 o
Programa Ensino Médio Inovador (ProEmi). Os
resultados obtidos indicaram que cultura,
identidade e patrimônio material e imaterial
estão inseridos na cultura escolar das
escolas pesquisadas conforme os planos
curriculares e os projetos
interdisciplinares analisados.
Ketilin Keli da Silva foi aprovada com
distinção por banca composta pelos
professores Dra. Deisi Scunderlick Eloy de
Farias – UNISUL (orientadora), Dra. Márcia
Fernandes Rosa Neu – UFPR (avaliadora), Dra.
Heloisa Juncklaus Preis Moraes – UNISUL
(avaliadora) e Dra. Jussara Bittencourt de
Sá – UNISUL (suplente).

Tatiani Longo Mazon
(PPGCL)

Programa seleciona novos estudantes
(20/06/2014) 26 novos estudantes foram
selecionados nesta última semana (13-15)
para compor as turmas de mestrado e de
doutorado em ciências da Linguagem da Unisul.
Editais saíram nesta segunda (20).
Maratona
Verdadeira maratona, a seleção de novos
estudantes de mestrado e de doutorado
incluem análise de currículo, análise de
projeto, exame escrito e entrevista. "Muito
tempo antes da seleção presencial
propriamente dita, os candidatos se empenham
por aprimorar sua trajetória acadêmica e por
elabora um bom anteprojeto", explica o
professor Fábio José Rauen, coordenador do
Curso.
Nesta última segunda (13), os
candidatos participaram de um exame escrito
sobre obras selecionadas das linhas de
pesquisa linguagem e cultura e texto e
discurso e, durante a tarde, o Programa
oportunizou exame de proficiência em inglês,
espanhos e francês.
"Tradicionalmente, o PPGCL aproveita as
tardes do primeiro dia de seleçao para os
candidatos fazerem exame de proficiência",
comentou a professora Dilma Juliano,
vice-coordenadora. Enquanto isso, os
professores já estão empenhados em corrigir
os exames escritos", complementa.
Na terça-feira (14), todos os candidatos que
tiveram suas inscrições homologadas foram
entrevistados. "Cada candidato teve
oportunidade de falar sobre sua trajetória
acadêmica e defender seu anteprojeto perante
uma banca formada pelos professores da linha
de pesquisa e do campus de sua escolha",
disse Patrícia Amorim, secretária do
programa. "Ao todo, foram organizadas quatro
bancas para esse fim", complementa.
Na quarta-feira (15), por fim, os docentes
do Programa se reuniram para deliberar sobre
a aprovação e classificação dos candidatos.
Este ano foram selecionados 10 estudantes de
mestrado e 16 estudantes de doutorado. Para
conhecer os candidatos aprovados é só clicar
aqui.
A reunião de quarta-feira também foi marcada
pela integração de dois novos professores do
Programa. Alexandre Linck Vargas e Artur de
Vargas Giorgi foram aprovados em Processo
Seletivo realizado entre 8 e 9 de junho
último e passam a integrar a Linha de
Pesquisa Linguagem e Cultura no Campus de
Tubarão.
PPGCL

Novos professores compõem equipe do PPGCL
(20/06/2016) Os doutores Artur de
Vargas Giorgi e Alexandre Linck Vargas
passam a integrar a equipe do docentes da
Linha de Pesquisa Linguagem e Cultura no
Campus de Tubarão. Os professores foram
aprovados em Processo Seletivo realizado
entre 8 e 9 de junho.
Seleção Concorrida
O processo seletivo de novos docentes da
Linha de Cultura foi bem concorrido.
Participaram da seleção 18 candidatos de
várias partes do Brasil. O processo seletivo
constou de análise de currículo, aula
prática e entrevista com banca formada pelos
professores Fábio José Rauen, Jussara
Bittencourt de Sá e Heloisa Juncklaus Preis
Moraes.
Artur de Vargas Giorgi (foto acima) é
bacharel em Comunicação Social (Publicidade
e Propaganda) pela UNAERP/SP. É
licenciado em Letras - Língua Portuguesa e
Literatura (UFSC), mestre em Teoria
Literária (UFSC/CNPq) e Doutor em Literatura
(UFSC/CNPq). Tem experiência na área de
Letras, com ênfase em Teoria Literária.
Entre os temas de seu interesse estão a
teoria literária, a literatura brasileira, a
literatura latino-americana, as vanguardas e
as neovanguardas, a crítica cultural e as
artes visuais. Atualmente, vinha
desenvolvendo pesquisa de pós-doutorado
junto ao Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Linguagem da Universidade do Sul
de Santa Catarina, com bolsa CAPES (PNPD).
Alexandre (foto abaixo) é graduado em
Comunicação Social (Cinema e Vídeo) pela
Universidade do Sul de Santa Catarina. Tem
experiência na área de Artes, com ênfase em
Cinema, Audiovisual e Histórias em
Quadrinhos. Entre seus temas de pesquisa,
destacam-se as teorias da imagem, a crítica
cultural, a filosofia da arte, a estética, o
roteiro, a direção e a montagem de cinema e
artes visuais em geral. É mestre em Ciências
da Linguagem, defendendo a dissertação "A
morte do homem no morcego". Em 2010,
ingressou no Doutorado em Literatura pela
Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC), concluindo em 2015 com a tese "A
invenção dos quadrinhos: teoria e crítica da
sarjeta". Foi professor dos cursos de
Publicidade e Propaganda e Fotografia da
Facvest - Faculdades Integradas de Lages -,
do curso de Publicidade e Propaganda da
Faculdade Estácio de Sá - SC, do curso de
Jornalismo da SATC (onde também orientou
estética, roteiro, direção e montagem de
documentários e grandes reportagens), e do
curso de Cinema da UFSC (na área de
linguagem e roteiro cinematográfico).
Atualmente é professor do curso de Cinema e
Audiovisual da Unisul nas áreas de roteiro,
narrativa e teoria da arte. Alexandre é
sócio da SOCINE (Sociedade Brasileira de
Estudos de Cinema e Audiovisual). Como
cineasta, destacam-se os curtas-metragens:
Oculto (2003), Religare (2005) e Deuses de
Mentira e o site de críticas sobre histórias
em quadrinhos e afins, Quadrinhos na Sarjeta
(2011-atual) .

PPGCL

Dissertação analisa o funcionamento
discursivo de boatos
Aconteceu nesta sexta-feira (17) a banca
de defesa pública de dissertação do
estudante Israel Vieira Pereira. Israel
foi orientado pela profa. Silvânia
Siebert e defendeu o trabalho intitulado
“Análise do funcionamento discursivo do
boato: um gênero (im)possível?” no
campus de Tubarão.
O discurso do boato
A pesquisa de Vieira analisa o
funcionamento discursivo de boatos para
encontrar suas principais regularidades
e, assim, estabelecer se é possível
pensá-los enquanto gênero do discurso.
Acreditamos que todo enunciado é
passível de uma categorização mínima com
base em seus efeitos e estruturas
predominantes. Para que pudéssemos
encontrar regularidades, decidimos, em
nosso trabalho analítico prévio de
construção de corpus, estabelecer uma
comparação entre duas materialidades
inseridas em condições de produção
relativamente díspares para refletir
sobre quais sentidos ressoam entre
elas”, explica o estudante.
Para nortear a fundamentação teórica,
Vieira utilizou Orlandi (2012a, 2012b,
2013, 2014), para estabelecer relações
entre boato e linguagem como proposta
pela Análise do Discurso e Serrani
(2012) que localiza as recorrências dos
boatos e ainda propõe que os sentidos
são construídos com base na repetição de
certos índices.
“Observamos, na pesquisa, que o boato
estereotipa o sujeito e desambiguiza as
relações entre o homem e o mundo através
de uma estrutura contraditoriamente
ambígua. Concluindo que o boato pode ser
identificado como um gênero não tópico
do discurso, pois suas características
não são socialmente consagradas, devendo
ser predeterminadas pelo pesquisador em
seu movimento de análise”, finaliza
Israel.
Israel foi aprovada com distinção por
banca composta pelos professores Dra.
Silvânia Siebert – UNISUL (orientadora),
Dra. Silvana Mabel Serrani – UNICAMP
(avaliadora), Dra. Maria Marta
Furlanetto – UNISUL (avaliadora) e Dr.
Fábio José Rauen – UNISUL (suplente).

PPGCL

Silvana
Serrani ministra seminário sobre cultura e
literatura no ensino de língua
(17/06/2016)
Referência nos estudos de ensino da língua
estrangeira e língua materna, a professora
Silvana Mabel Serrani, da Unicamp
ministrou seminário no Campus Sul da
Universidade do Sul de Santa Catarina na
tarde desta sexta-feira (17). O tema
abordado foi “O sociocultural e o literário
no ensino de língua(s): mídias e discurso”.
Em sua
apresentação, Silvana defendeu a importância
da cultura no ensino de língua(s) com base
em suas pesquisas recentes. “A cultura na
sala de aula não é um ornamento, um enfeite.
É fundamental que o professor conheça o
sistema, mas ser somente conhecedor das
regras não produz sentidos”.
Segundo a
autora de diversos livros que abordam a
questão, a noção de cultura acaba sendo
banalizada, principalmente nas aulas de
língua estrangeira. Com o objetivo de
auxiliar os estudos nesta área, Silvana
organizou, “como se fosse uma bússola”, a
proposta multidimensional-Discursiva (MD)
que norteia seu trabalho. “Essa proposta
seria um caminho possível para resolver
dificuldades, preconceitos e inércias, em
relação aos fatores socioculturais e a
ampliação de gêneros discursivos no
ensino-aprendizagem de língua(s”, enfatiza.
Uma das
questões que a proposta busca responder é
como fazer para que o sociocultural e o
repertório literário, na prática, não
fiquem, como costuma acontecer
frequentemente, em lugares secundários ou
mesmo inexistentes nos cursos de línguas.
Entre as respostas encontradas pela
pesquisadora, ela propõe utilizar o material
didático, que nem sempre apresenta questões
atuais e interessantes, a favor do
professor. “O material tem que estar a
serviço do professor e a aula é somente a
posta do iceberg. Fatores como linguagem,
sociedade, subjetividade e aprendizagem
interferem e o que influi no processo de
aprendizagem são processos metafóricos e
metonímicos de relações e sentidos”.
Silvana faz
uma crítica à forma como alguns livros
didáticos de língua estrangeira utilizam
imagens e expressões que não valorizam
questões culturais e fortalecem clichês e
estereótipos de maneira negativa. “Os
professores e os alunos precisam ser os
protagonistas. Precisam buscar dados e
informações para desconstruir estes
estereótipos”, ressalta Silvana.
A palestra
contou com a presença de professores e
alunos do Programa de Pós-graduação em
Ciências da Linguagem.
Tatiani Longo Mazon
(PPGCL)

Pesquisa virtual é objeto de tese
(25/05/2016) A doutoranda Kátia Cristina
Schuhmann Zílio defendeu nesta quarta-feira
(25) sua tese intitulada: “O processo
busca/pesquisa na internet: gestos de
leitura e condições de produção da autoria
na escola”, na Sala 212, Bloco B do Campus
Grande Florianópolis da Universidade do Sul
de Santa Catarina.
Gestos de leitura e produção de autoria na
escola
O estudo analisa discursivamente o processo
de pesquisa, bem como questionar como se faz
pesquisa e de que forma ela se instala na
escola e na academia. O objetivo é
apresentar procedimentos de busca do sujeito
aluno, por meio de uma análise discursiva,
visando à qualificação dessa prática. A
investigação se deu com alunos matriculados
em duas escolas de ensino básico no quinto
ano escolar. As escolas fazem parte do
Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID).
“Pesquisar e refletir como se dá a pesquisa,
a circulação da informação e como ela se
transforma em conhecimento é importante para
uma sociedade que, cada vez mais, acolhe
informações”, afirma Kátia. “O processo de
identificação da informação e os
procedimentos de pesquisa que atuam para a
construção do conhecimento são relevantes
para formação da autonomia do aluno
leitor-autor”, finaliza.
Kátia foi aprovada por banca composta pelos
professores Dra. Solange Maria Leda Gallo –
UNISUL (orientadora), Dra. Solange Mittmann
- UFRGS (avaliadora), Dra. Gesualda de
Lourdes dos Santos Rasia – UFP (avaliadora),
Dra. Nadia Regia Maffi Neckel – UNISUL
(avaliadora) e Dra. Andréia da Silva Daltoé
– UNISUL (avaliadora).

PPGCL

PPGCL participa do II Congresso
Ibero-americano de Humanidades, Ciências e
Educação
Integrantes do Núcleo de Estudos do
Imaginário e Cotidiano, do Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem,
participaram do GT Imaginário e Cotidiano,
coordenado pela Prof. Heloisa Juncklaus
Preis Moraes, no II Congresso
Ibero-americano de Humanidades, Ciências e
Educação promovido pela Unesc entre 18 e 20
de maio.
Trabalhos apresentados
"A materialização da sustentabilidade na
moda" foi a comunicação apresentada pela
doutoranda Graziela Kauling.
Marília Koenig, integrante do Núcleo de
Estudos, em co-autoria com Cláudia Nandi
Formentin, ambas doutoras em Ciências da
Linguagem pela Unisul, apresentou o trabalho
"O papa é pop: a abordagem mítica de
Francisco na multimídia, uma análise por
meio dos estudos do imaginário e do mito".
"Imaginário virtualizado: espetáculo e
visibilidade da morte em rede social" foi a
discussão proposta em comunicação oral pelas
doutoras Edla Maria Silveira Luz e Heloisa
Juncklaus Preis Moraes.
Leidiane Coelho Jorge, em co-autoria com a
Prof. Heloisa Juncklaus P. Moraes,
apresentou, no GT Imaginário e Cotidiano, o
trabalho "Os dispositivos simbólicos
utilizados para a reafirmação da condição
indígena: uma análise sob a ótica do Regime
Noturno da Imagem".
O doutorando Willian Corrêa Máximo
apresentou a comunicação oral da pesquisa "
O dilúvio mítico e o mito da grande enxhente
de Tubarão (1974): recorrências e
convergências no imaginário, no GT
Imaginário e Cotidiano, em co-autoria com a
Prof. Heloisa Juncklaus Preis Moraes.
"O imaginário religioso na obra 'Operários
de Primeira Hora' de Valdemar Mazzurana sob
a perspectiva do Regime Noturno da imagem"
foi a comunicação oral apresentada por Luiza
Liene Bressan e Heloisa Juncklaus Preis
Moraes.
Núcleo de Estudos do Imaginário e Cotidiano
(adaptado)

Curso de Letras promove aula magna
(17/05/2016) Palestra sobre Gestão
Profissional foi o tema da aula magna do
curso de letras ministrada pelo professor
José Antonio Matiolla, diretor do Colegio
Dehon. O evento, realizado nesta segunda
(16) no Salão Nobre da Unisul de Tubarão
contou com a participação do Professor
Sebastião Salésio Herdt, reitor da
Universidade.
Aula especial
Os alunos de letras foram brindados com
excelente aula magna ministrada pelo
professor José Antonio Matiolla. Matiolla,
que é mestre em Ciências da Linguagem pela
Unisul, falou sobre a importância da gestão
da carreira profissional. Para ele, a
qualidade do futuro profissional já se mede
pela qualidade que o estudante atribui à sua
formação na universidade.
A noite começou bem. Estudantes e
professores foram recebidos pela
coordenadora do curso, professora Jussara
Bittencourt de Sá, pelo coordenador do
Programa de Pós-Graduação em Ciências da
Linguagem, professor Fábio José Rauen, e
pelo Diretor do Campus, professor Heitor
Wensing Júnior. Em seguida, alunos do curso
abriram as atividades apresentando dois
números musicais.
Mais à frente, o professor Sebastião Salésio
Herdt, reitor da Universidade, dirigiu
palavras de incentivo aos estudantes,
destacando que sua formação em Letras foi
fundamental para o que ele considera
essencial na administração acadêmica: a
gestão de pessoas.
Para a professora Jussara Bittencourt de Sá,
coordenadora do curso, eventos como este são
fundamentais para a revitalização da
graduação em letras e das licenciaturas em
geral. “É muito bom ver o salão nobre
repleto de estudantes de letras”, comemora
entusiasmada.
Ao final da aula, os alunos foram
recepcionados com um coquetel.
Na foto principal, flagrante da
apresentação do professor Matiolla. Na foto
abaixo, apresentação do professor Salésio.

PPGCL

Reunião administrativa encerra o 4º
Encontro da Rede Sul Letras
(16/05/2016) Reunião com coordenadores
encerra atividades do 4º Encontro da Rede
Sul Letras. Realizado no Campus da Pedra
Branca da Unisul em Palhoça (SC) nos dias
11, 12 e 13 de maio, o evento contou com
participantes de toda a região Sul do país.
Formação de redes de pesquisa
O 4 Encontro da Rede Sul Letras contou com
mais de 300 trabalhos submetidos, entre
professores e estudantes de doutorado,
mestrado e ainda alunos da iniciação
científica na graduação. Segundo o
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Linguagem, Fábio José Rauen, “o
objetivo do Encontro foi oferecer aos grupos
de pesquisa formalizados ou em formalização
no CNPq espaço para a discussão de pesquisas
concluídas ou em andamento e para a formação
de redes de parceria a partir de
perspectivas comuns”.
A mestranda Gabriela Niero apresentou, no
eixo Estudos da Língua e Linguagem, o estudo
“Influência do gabarito de respostas de um
exercício de interpretação e correção que
alunos do Ensino Médio fazem de suas
próprias interpretações: Análise com base na
Teoria da Relevância”. A estudante considera
que o evento possibilita à UNISUL ampliar as
pesquisas em linguagem: “Temos a
possibilidade de divulgar trabalhos
produzidos, além de receber trabalhos de
outras instituições como forma de ampliar as
redes de pesquisa”.
A 4ª edição do encontro contou com 12 eixos
temáticos divididos para melhor organização
dos trabalhos de duas grandes áreas:
Linguística e literatura. As discussões em
cada eixo temático foram realizadas em oito
sessões na forma de simpósios temáticos
distribuídos nos dois primeiros dias do
evento.
O terceiro dia do evento foi dedicado à
reunião político-administrativa de
Coordenadores dos Programas de Pós-Graduação
em Letras e Linguística com a Coordenação de
Área na Capes, bem como à Reunião de
Avaliação do Evento. Para o Prof. Dr.
Dermeval da Hora Oliveira, coordenador da
Área de Letras e Linguística da CAPES, a
importância do evento está na comunicação
que ele proporciona entre os Programas de
Pós-Graduação: “Programas de vários níveis
de avaliação que estão aqui para apresentar
o resultado das suas pesquisas e é sempre
bom saber o que os colegas próximos estão
fazendo”, diz.
A 5ª Edição
O V Encontro Rede Sul Letras já tem local
definido. Será na Universidade de Caxias do
Sul - Programa de Pós-graduação em Letras,
Cultura e Regionalidade e Programa de
Doutorado em Letras - Associação Ampla UCS/UNIRITTER.

PPGCL

Primeiro dia do 4º Encontro da Rede Sul
Letras
(11/05/2016) Na manhã dessa quarta-feira
(11), teve início no Campus Pedra Branca o
4º Encontro da Rede Sul Letras, com o tema
“Formação de Redes de Pesquisa”. Foram mais
de 300 trabalhos submetidos, entre
professores e estudantes de doutorado,
mestrado e ainda alunos da iniciação
científica na graduação.
Início dos trabalhos
Segundo o Coordenador do Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem,
Fábio José Rauen, “o objetivo do Encontro é
oferecer aos grupos de pesquisa formalizados
ou em formalização no CNPq espaço para a
discussão de pesquisas concluídas ou em
andamento e para a formação de redes de
parceria a partir de perspectivas comuns.”
O credenciamento dos inscritos começou às
8h, e aos poucos pesquisadores de toda a
região sul do país chegavam para o início
dos trabalhos.
Às 9h, teve início a conferência “O papel
dos estudantes na Consolidação de Programas
de Pós-graduação em Letras e Linguística”,
proferida pelo prof. Dermeval da Hora
Oliveira, coordenador da Área de Letras e
Linguística da CAPES. Na palestra, prof.
Demerval estimulou a conscientização quanto
à necessidade da divulgação dos resultados
das pesquisas, além de explicar os métodos
de avaliação da CAPES.
A presente edição do Rede Sul Letras conta
com doze eixos temáticos divididos para
melhor organização de trabalhos, entre eles
o eixo Estudos da Língua e Linguagem, no
qual a mestranda Gabriela Niero apresentou o
estudo “Influência do gabarito de respostas
de um exercício de interpretação e correção
que alunos do Ensino Médio fazem de suas
próprias interpretações: Análise com base na
Teoria da Relevância”. A estudante considera
que o evento possibilita à UNISUL ampliar as
pesquisas em linguagem: “Temos a
possibilidade de divulgar trabalhos
produzidos, além de receber trabalhos de
outras instituições como forma de ampliar as
redes de pesquisa.”
O 4º Encontro Rede Sul Letras terá
continuidade nessa quinta-feira (12) e vai
até sexta-feira (13). O terceiro dia do
evento será dedicado à reunião
político-administrativa de Coordenadores dos
Programas de Pós-Graduação em Letras e
Lingüística com a Coordenação de Área na
Capes, bem como à Reunião de Avaliação do
Evento.




PPGCL

PPGCL participa do evento “Escutando Imagens:
Psicanálise e Cinema”
(29/04/2016) No dia 29 de abril de 2016
ocorreu, no Cinema do CIC, a Atividade
“Escutando Imagens: Psicanálise e Cinema”,
promovida pela Maiêutica Florianópolis –
Instituição Psicanalítica em parceria com o
Curso de Cinema e Audiovisual da Unisul e o
Cinema do CIC.
Debate
Após a exibição do filme “Um corpo que caí”,
de Alfred Hitchcock, houve um debate
aquecido pela participação da Profa. Ana
Carolina Cernicchiaro (professora do Curso
de Cinema e Audiovisual e do Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da
Unisul) e da psicanalista Tânia Nothen
Mascarello (da Maiêutica). O evento
inaugurou uma nova fase da atividade
Escutando imagens...” e contou com a
coordenação do psicanalista e prof. Maurício
Maliska (professor do Curso de Psicologia e
do Programa de Pós-Graduação em Ciências da
Linguagem da Unisul).
PPGCL

XI Semana dos Povos Indígenas movimenta
escolas da região
(19/04/2016) A XI Semana dos Povos indígenas
está movimentando escolas da região com
oficinas acerca da cultura indígena e do
trabalho do arqueólogo. O evento ocorre
entre 18 e 20 de abril no Grupep-Arqueologia,
na Unisul, em Tubarão, e entre 25 e 27 de
abril no Parque Ambiental da Tractebel, em
Capivari de Baixo.
Resgatando a memória indígena
As atividades desenvolvidas buscam
oportunizar aos estudantes e à comunidade
geral o contato com a cultura dos povos que
habitaram nossa região. “É uma semana que é
reservada para dar visibilidade às
atividades desenvolvidas pelos indígenas,
para trabalhar histórias orais através de
lendas e para apresentar a rotina dos
arqueólogos”, afirma Anne Karoline, bolsista
de na área de Educação Patrimonial no
Grupep-Arqueologia.
A edição deste ano tem como tema a
alimentação indígena, desde o período
pré-histórico até o tempo atual. Tipos de
alimentos, mitos relacionados, tabus
alimentares e formas de plantio de algumas
das principais espécies utilizadas serão o
foco de atividades educativas, palestras e
oficinas lúdico-pedagógicas que levam os
participantes a entrar em contato com a
cultura dos diversos grupos que habitaram
Santa Catarina.
A XI Semana dos Povos Indígenas, voltada ao
público do ensino infantil, fundamental e
médio, é uma realização do
Grupep-Arqueologia/Unisul e este ano conta
com o apoio da Tractebel Energia e do
Ministério da Cultura. Os organizadores
esperam mobilizar em torno de três mil
crianças e jovens de instituições de ensino
de Tubarão e região.
As oficinas ofertadas são: roda rítmica
indígena e pinturas nativas; arte rupestre
brasileira; ceramistas de Santa Catarina;
escavação arqueológica simulada; dança
circular; filtro dos sonhos; oficina de
alimentos indígenas – Ekos Maloca; contação
de história e espaço infantil; oficina de
Maraca.
Seguem abaixo fotos do evento

Grupep-Arquelogia (adaptado)

PPGCL participa da II Semana Marcas da
Memória
(18/04/2016) De 8 a 14 de abril, aconteceu
a II Semana Marcas da Memória: Direitos
Humanos, Justiça de Transição e Anistia, que
teve como objetivo ser um espaço para a
Universidade e para a comunidade em geral
participarem de uma reflexão crítica sobre
os regimes de exceção vividos na América do
Sul, em especial no Brasil, bem como suas
ressonâncias no presente.
Direitos Humanos, Justiça de Transição e
Anistia
O projeto nasce a partir de pesquisas que
professores e alunos vem desenvolvendo nesta
temática e, agora na sua segunda edição,
contou com a parceria da Comissão de
Anistia/Ministério da Justiça; do Coletivo
Memória, Verdade e Justiça de SC; do
Programa de Pós-Graduação em Ciências da
Linguagem; dos Programas do Governo Federal
PARFOR e PIBID; e dos Cursos de graduação em
Relações Internacionais, Direito,
Jornalismo, Publicidade e Propaganda,
Psicologia e Licenciaturas.
Conforme a Professora Camila Tribess
(Comissão de Anistia/MJ), que ministrou
oficinas pedagógicas “o evento vem se
consolidando como um espaço democrático de
debate e discussão acadêmica é de essencial
importância para trazermos a questão da
ditadura, tão pouco discutida nos currículos
escolares, para dentro do ambiente
acadêmico.”
Na segunda-feira (11), o debate se
desenvolveu em torno do documentário
curta-metragem "Labirinto de Papel",
produzido com o apoio da Comissão de Anistia
e que retrata as dificuldades de pesquisa
sobre o tema da ditadura no contexto do
Tocantins. “A presença de estudantes de
diversas áreas, de graduação e
pós-graduação, também trouxe profundidade
para o debate, que correu com respeito e
democraticamente”, ressalta Camila.
A coordenação do evento esteve a cargo da
Profa. Andréia S. Daltoé e do Prof. Fábio J.
Rauen, ambos do PPGCL, e da Profa. Carla
Marinho Borba, Coordenadora do Curso de
Relações Internacionais, contando com a
colaboração dos palestrantes: Derlei
Catarina de Luca e Marilena Deschamps
Silveira, na mesa Testemunho e Memória;
Camila Tribess, nas oficinas pedagógicas;
Raquel Felau Guisoni e Rogério Santos da
Costa, na mesa Marcas da ditadura: Ontem e
Hoje; Fábio Fernandes Maia e Andréia da
Silva Daltoé, na mesa Comissão da Verdade e
Justiça de Transição; Prudente José Silveira
Melo, na palestra de encerramento: “As
greves contra a Ditadura e o direito à
memória, verdade, justiça e reparação pelos
trabalhadores”.
Para o pesquisador do Grupep Geovan Martins
Guimarães, a participação dos acadêmicos da
Unisul foi importante para o debate. “O
momento é ímpar em nossa história, pois
percebemos jovens reproduzindo esse discurso
pró-regime militar. Trazer esse debate para
meio acadêmico é reafirmar o compromisso da
Universidade em educar para garantir a
consolidação de nossa Democracia.”
A aluna de História Paula Felipe observou:
“na minha própria casa, temos o costume de
dizer: "Não posso esquecer a identidade,
pois não quero morrer como indigente". Isso
percebemos ser muito comum na época da
ditadura, pois se você não tinha um
documento de identidade consigo, você não
era alguém, ou se não tivesse carteira de
trabalho assinada você era um "vagabundo", e
estando na rua poderia estar “tramando”
algo. Hoje em dia se você morrer no meio da
rua, você não é enterrado numa vala comum,
mas isso ainda mostra o medo, que ainda é
presente. Nas manifestações de 2013, que
minha mãe também falou que gostaria de ir,
disse: "Não vou porque não quero levar tiro
de bala de borracha". Percebemos ainda esse
medo das autoridades, medo de policiais, que
por vezes não são preparados para movimentos
sociais, o que causa esse medo intrínseco
que ainda vive conosco”.
Ainda para o aluno Murilo Medeiros,
acadêmico do 9º semestre de Relações
Internacionais, “Cada reflexão lá levantada
vale cada segundo das noites do evento. Isto
porque rememorar nosso passado histórico é
sempre relevante, principalmente quando
tantas variáveis dele parecem se repetir no
presente. Estamos em outro contexto
histórico muito diferente de 1964 - é certo.
Entretanto, a precaução com aquilo que pode
suprimir nossos direitos e colocar em cheque
nossa liberdade deve ser perene. Assim, os
apontamentos levantados no evento tornam-se
imprescindíveis tanto do ponto de vista do
conhecimento da construção de nossa
sociedade e país, quanto das reflexões que
nos garantem como verdadeiros cidadãos de um
Estado Democrático de Direito. Espero que a
Unisul e as outras universidades promovam
mais atividades como esta, afinal, qual
outro papel da Universidade é mais
importante que este, o da promoção da
dúvida, da reflexão e do pensamento crítico
acerca de nossa vida e sociedade?”.
Na foto
principal, os professores Fábio Maia e
Profa. Andréia da Silva Daltoé sentados e
professora Carla Borba em pé ao lado. Nas
fotos abaixo, da esquerda para a direita,
professores Raquel Felau Guisoni e Rogério
Santos da Costa; Prof. Prudente José
Silveira Mello, professoras Camila Tribess e
Carla Borba; e nas últimas duas fotos o
público prestigiando o evento.


PPGCL

Mafalda é objeto de tese
(12/04/2016) A doutoranda Silvana Colares
Lúcio de Souza defendeu nesta segunda-feira
(11) sua tese intitulada: “Os efeitos de
sentido da ironia e do humor: uma análise do
discurso contestatório nas histórias em
quadrinhos da Mafalda”, na Sala 212, Bloco B
do Campus Grande Florianópolis da
Universidade do Sul de Santa Catarina.
Os efeitos de sentido da ironia e do humor
O estudo teve como objetivo analisar os
processos discursivos de produção dos
sentidos de ironia e do humor no discurso
contestatório, a partir de pressupostos
teóricos da Análise do Discurso de linha
francesa.
Para a pesquisa foram utilizadas amostras
das histórias em quadrinhos da Mafalda de
Joaquim Salvador Lavado, Quino. Segundo
Silvana, “Nas tirinhas o autor, através dos
personagens, beneficiou-se da ironia e do
humor para exibir diversas questões
polêmicas, retratar problemas políticos,
sociais e culturais da época, o que produziu
discurso contestatório.”
Silvana foi aprovada por banca composta
pelos professores Dr. Maurício Eugênio
Maliska – UNISUL (orientador); Dra.
Mariângela Peccioli Galli Joanilho – UEL
(avaliadora); Dr. Sandro Braga – UFSC
(avaliador); Dra. Maria Marta Furlanetto –
UNISUL (avaliadora); Dra. Silvânia Siebert –
UNISUL (avaliadora); Dra. Giovanna Gertrudes
Benedetto Flores – UNISUL (suplente).

PPGCL

Unisul promove II Semana Marcas da Memória
(01/04/2016) A II Semana Marcas da Memória é
um projeto produzido pela comissão de
Anistia do Ministério da Justiça dedicado a
memória e os reflexos no presente dos
regimes de exceção, vividos na América do
sul.
Direitos Humanos, Anistia e Justiça de
Transição
O evento está sendo realizado pela Comissão
da Anistia/Ministério da Justiça juntamente
com Coletivo Memória, Verdade e Justiça de
SC, Parfor, Pibid, Programa de Pós-Graduação
em Ciências da Linguagem e Cursos de
Graduação: Direito, Relações Internacionais,
Jornalismo, Publicidade e Propaganda,
Psicologia e Licenciaturas.
O público alvo do evento é de alunos e
professores do Programa de Pós-graduação em
Ciências da Linguagem e alunos e professores
dos cursos de graduação envolvidos. Entre os
palestrantes estará Marilena Deschamps
Silveira, psicanalista, membro efetivo da
Sogmund Freud Associação Psicanalítica,
coordenadora do Clínicas do Testemunho
Núcleo SC / Instituto APPOA e SIG.
PPGCL

Grupo de Pesquisa em Pragmática Cognitiva
inicia atividades
(23/03/2016) O Grupo de Pesquisa em
Pragmática Cognitiva, liderado pelo
professor Fábio José Rauen, iniciou suas
atividades nesta última quarta (23) no
prédio da pós-graduação em Tubarão. Na
pauta, a apresentação da tese de Andreia da
Silva Bez sobre teoria de conciliação de
metas e reestruturação cognitiva de crenças
intermediárias.
Breve histórico do grupo
A implantação do “Grupo de Pesquisa em
Pragmática Cognitiva” (GPPC) decorre das
atividades sistemáticas do “Grupo de Estudos
em Teoria da Relevância” desde 2011, como
parte das atividades do Grupo de Pesquisa
“Análise do Discurso: Pesquisa e Ensino” (GADIPE)
do Programa de Pós-graduação em Ciências da
Linguagem da Unisul.
Neste período, o grupo contou com a
participação de docentes e estudantes do
programa interessados no desenvolvimento de
questões ligadas à pragmática cognitiva,
especialmente aquelas vinculadas à teoria da
relevância. A partir de 2013, as discussões
do Grupo de Pesquisa foram responsáveis pela
proposição da “teoria de conciliação de
metas” (RAUEN, 2013, 2014) e, desde então,
vem sendo responsável pelo desenvolvimento
dessa abordagem. A proposição do Grupo
decorre do amadurecimento e da qualificação
das pesquisas vinculadas.
“Trata-se de Grupo interinstitucional (Unisul,
IFSC, IFC, Unibave) com vistas ao
desenvolvimento de pesquisas qualificadas na
área de pragmática cognitiva comprometidas
direta ou indiretamente com o
desenvolvimento da teoria de conciliação de
metas”, esclarece Rauen. “Vamos desenvolver
pesquisas em duas linhas, denominadas
Pragmática Cognitiva e Ensino de Matemática
e Pragmática Cognitiva e Processos
Interacionais”, complementa.
Filiação
O Grupo de Pesquisa em Pragmática Cognitiva
(GPPC) está afiliado à linha de pesquisa
Texto e Discurso do Programa de
Pós-graduação em Ciências da Linguagem da
Unisul. O Grupo estará vinculado ao Programa
de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da
Unisul e à UnA “Educação, Humanidades e
Artes” do Campus de Tubarão da Unisul. Do
ponto de vista de sua vinculação externa, o
Grupo estará associado à Rede de Pesquisa
“Processos interativos: aspectos lógicos,
cognitivos e comunicacionais” (PROINT)
formada pela PUCRS, UCS, Unisul, UFPR e UEPG,
e à Associação Brasileira de Pragmática (ABRAP).
Integram a equipe os seguintes
pesquisadores: Fábio José Rauen (Unisul),
Andreia da Silva Bez (IFC), Bazilício de
Andrade Filho (IFSC), Fátima Hassan
Caldeira (Unisul); Gabriela Niero (Unisul),
Leila Minatti Andrade (IFSC); Manuela Matias
(Unisul), Marleide Coan Cardoso (IFSC);
Sandra Vieira (IFC), Suelen Franez Machado
Luciano (Unisul/Senac) e Vanessa Cataneo (Unibave).
PPGCL

Reunião do Colegiado planeja ano letivo
(10/03/2016) Docentes e colaboradores do
Programa de Pós-graduação em Ciências da
Linguagem reuniram-se na última quarta-feira
(9) para traçar o planejamento das
atividades de 2016. Na pauta, entre outros
assuntos, coleta de dados da Capes e o
processo seletivo de estudantes de mestrado
e doutorado.
Encontro produtivo
A primeira reunião do Colegiado de 2016, que
ocorreu no Campus da Pedra Branca em
Palhoça, teve como pauta principal o
Relatório 2015 da Capes. Na oportunidade foi
possível planejar melhorias e estabelecer
metas para o programa.
Além disso, o colegiado discutiu casos
pontuais sobre o evento Sul Letras e definiu
os detalhes do processo seletivo de ingresso
de novos estudantes de mestrado e de
doutorado.
Seleção 2016
Inscrições para o processo seletivo de novos
estudantes abriram no dia 7 de março e vão
até o dia 29 de abril. A seleção ocorre
entre os dias 13 e 15 de junho. As aulas
começarão no início de agosto em ambos os
campi, Tubarão e Palhoça.
Nas fotos, flagrantes da reunião.

PPGCL
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PROGRAMA